2006/02/12

Viver Portugal - N/NW da Serra da Estrela


Acabei de chegar dum fim-de-semana em família, quartel-general na Aldeia do Sabugueiro (a mais alta de Portugal), duas idas à zona de neve que ainda persiste, apesar do tempo, entretanto, ter mudado, sol a rodos, a temperatura extremamente amena para a época do ano, mesmo em plena Serra do Estrela. O dia, hoje, esteve muito límpido, céu azulíssimo, a contrastar com o branco da neve como que a querer fazer pirraça aos Benfiquistas, ainda para cúmulo, numa época em que os resultados da equipa principal de futebol, com Simões, Moretos e companhia, estão a ser sucessivamente negativos (duas vezes 3-1, uma derrota com o Sporting e outra, logo na semana seguinte com o União de Leiria).
Chegámos ao Sabugueiro ao fim do dia, na Sexta-Feira, cansados, não nos esqueçamos que foi dia de trabalho profissional e que acabámos de fazer a
viagem de Leiria até àquele local.
No dia seguinte, logo pela manhã, mesmo assim não muito cedo, lá seguimos até um pouco abaixo da Torre. Como havia crianças de idade no grupo, não nos foi complicado, aos adultos, aproveitarmos o facto para brincarmos também um bocadinho. A verdade é que esses momentos foram muito agradáveis.
Ao fim do primeiro dia, depois duma ida ao cimo da Estrela, tirei uma fotgrafia à fachada da Igreja do Sabugueiro, o relógio, que estava certo, marcava, 5 minutos para as 5 da tarde. Por cima da ombreira da porta principal está inscrito o ano de 1908.
Um outro pormenor de muito interesse é a existência, mesmo no Largo lateral à igreja, dum cruzeiro que contém várias inscrições e refere o facto de ter sido mudado para aquele local vindo de "Terras de Santa Maria", comemorando o III centenário da Restauração da Independência de Portugal.
No regresso, enquanto o Bruno e a Ana seguiam à frente, por um caminho mais rápido, o resto do grupo seguiu, cortando à esquerda, ao descer para o Sabugueiro, por uma estrada dita secundária, que nos levou até à zona de S. Romão, um recanto paradisíaco, um rio (pequeno), de águas limpas, cristalinas, vindas do alto da Serra, árvores de grande porte, outro avoredo, lado a lado com variadíssimas capelas, que, no conjunto, se enquadram no âmbito de actuação duma Confraria que fiquei a saber se chama "Confraria de N. Sra. do Desterro", conforme um placard no hall de entrada dum bar-café, de aspecto recentemente remodelado e com óptimo serviço, ali em funcionamento.
O ano inscrito na placa colocada sobre a ombreira duma entrada lateral da capela se N. Senhora do Desterro (ainda terei que confirmar se é esse o nome desta capela, provavelmente irei contactar a supra-dita Confraria, já que não me ocorreu, no local ter obtido essa informação in loco -
a verdade é que, algumas das capelas não estão identificadas aos visitantes não documentados)
é o de 1803.

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