2007/11/13

Hoje, em Leiria

De manhãzinha. As folhas dos choupos, que o Outono desorientado espalha pelo chão dum caminho pedonal (? e aquele carro lá em cima?), que nos leva ao longo do rio Lis, os patos a multiplicarem-se nas suas águas. Esperemos que saibam o que estão a fazer. Entre patos, cisnes e grous já se começa a notar uma população algo anormal para as características deste rio. Não vá acontecer o mesmo que se passa com os pombos que, aos bandos compactos, invadem muitos dos recantos mais típicos da cidade. Chegam a incomodar e não sei se não poderão vir a tornar-se um perigo para a saúde pública e do património da cidade.
Hoje, em Leiria...

Benavente-15112007 (Lusa) - Análises a patos importados do Reino Unido deram resultado negativo ao vírus H5N1 (Lusa)
As análises feitas aos patos importados do Reino Unido por uma exploração de Benavente deram resultado negativo ao vírus H5N1, informou hoje o Ministério da Agricultura, adiantando que a vigilância sanitária deverá ser levantada nas próximas horas.

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7 comentários:

Ana Ramon disse...

Ola Amigo. Estava a reparar no bando de patos sobre o rio e a pensar que nunca me lembrei de colocar a hipotese de sermos invadidos por patos, cisnes ou grous, tal como somos pelos pombos.
Talvez o clima mais ameno nao os tenha convencido a partir. Mas estah tudo tao incaracteristico que sabe-se lah se a grande invasao virah a acontecer.
Soh coisas para nos preocuparem.
Um abraco

Al Cardoso disse...

Faz bem o meu amigo em alertar para o facto da reproducao dos patos!
Sabe pela minha area de residencia comecam a ser uma praga, como se reproduzem mais dos que os que morrem, com os seus dejectos estam a contaminar os parques e os campos de golfe!!!
Sao efeitos dos tempos; ha gente de menos e comecam a haver animais de mais, quando o homem modifica a ordem natural das coisas e o que da!!!

Um abraco amigo do d'Algodres.

ManuelNeves disse...

Viva!

Antes de mais, quero-lhe agradecer humildemente o seu comentário no meu pobre Populus. O cansaço, o trabalho, os estudos académicos, a prioridade à família e também, em abono do rigor, uma certa preguiça, fizeram com que o pobre Populus estivesse todo este tempo ao abandono, quase me levando ao ponto de dele desistir. Um momento de lucidez fez-me ver que preciso mais do Populus que este de mim.

E deixe que lhe diga, caro amigo, a sua participação na blogosfera além de imprescindível é completamente obrigatória. A blogosfera sem os seus post's, e comentários com toda a certeza que ficaria muito mais pobre. Força! O seu lugar é aqui connosco.

Em relação ao patos e familiares, curiosamente também nunca tinha pensado, naquilo a que se poderia chamar: "a revolta dos patos". Se os bichos com gripe já fazem uma estragação grande, agora imaginar os patos em revolta: um ganso Presidente da câmara, um cisne governador do Banco de Portugal, a patada toda na Assembleia da Republica... tinha a sua piada.

Um Abraço Amigo

Maria Cristina Amorim disse...

Adoro animais, e faço o que posso para que não lhes façam mal, e os pombos, apesar de tudo continuo a gostar deles. No entanto tenho a conciensia de que a longo praso serão uma preocupaçãoa a nivel publico. São um sinal do que nós humanos, fazemos em nosso proveito e depois não sabemos resolver.
Talvês esteja na altura de começar a controlar a população de patos.
Quem sabe levá-los para quintas ou oferece-los a pessoas mais carensiadas que tenham quintais?...
Não quero influenciar ninguem , mas gosto muito de arroz de pato...
Beijos

a d´almeida nunes disse...

pandora
Bem, nem era preciso lembrar a ementa: arroz de pato, uma delícia. E como estes patos são do rio lis, ainda ficariam mais saborosos se tivermos em conta as bucólicas que ele tem inspirado desde os tempos de D. Dinis.
Bj
António

a d´almeida nunes disse...

ana ramon
Estes patos são sedentários, talvez mesmo a totalidade deles. Diz-se que a sra. Presidente da Junta , há uns anos atrás, se lembrou de colocar uns casais no rio e, de então para cá, é um ver se te avias. Parece também que, de vz em quando, também há quem os avie sem pagar. Claro que como os sobreviventes são em grande número, a sua reprodução está a seguir em ritmo assinalável.
Vamos a ver. Não deixa de ser giro apreciar o movimento dos bichos...rio abaixo, rio acima.
Esperemos que não cheguemos a ter necessidade de os comer todos, com arroz, como sugere a pandora.
António

Maria Cristina Amorim disse...

Todos não, eles são tão simpáticos.
Beijos.