2011/09/26

Enredados numa teia de jardim

clic para ampliar...a não ser que tenha medo de aranhas!?... eheh

A teia que nos enreda
É obra, apresenta-se bem
Na Madeira só se embebeda
Quem no Alberto se detém

Com um aranhuço assim
Os buracos são inevitáveis
Pra se viver no jardim
Com contas tão insondáveis

Já é tempo de rever
O mando praqueles lados
Certas contas há que fazer
Já farta sermos fintados

Nós aqui no contenente
Não somos nenhuns papalvos
Precisamos urgentemente
Desta teia sermos salvos
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Olhem só prò que me deu!
Instantâneo no meu jardim
A mosca lá a comeu
Esta aranha num frenesim


Olhem só para o que me havia de dar!...
Escrever para aprender...a escrever...poesia...(mesmo que livre da métrica e/ou da rima).
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nota informativa sobre esta aranha:

@as-nunes

Posted by Picasa

6 comentários:

Graça Sampaio disse...

Ó António, tem de ir mais vezes ao jardim para se inspirar! Está de morte! Muito bem e com graça...

Beijinhos florais...

a d´almeida nunes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
a d´almeida nunes disse...

Carol amiga, estava eu a dar mais uns retoques (na escrita...) eis senão quando pousou, candidamente, este gratificantíssimo comentário, aqui neste "disperso" blogue, tão ou mais disperso que o próprio autor. Sim, que ele tem vida própria, tem sim senhora.

É que foi isso mesmo que aconteceu.
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A voz da Zaida, da cozinha, rés-do-chão, com janela para o jardim: António anda aqui ver; um espectáculo; traz a máquina fotográfica. Nem era precisa a recomendação, pela emoção que perpassava da sua voz vi logo que algo se passava que requeria o devido registo. Precisamente naquele momento, uma mosca das grandes tinha-se estampado contra a teia duma aranha. Esta, pela sua natureza, logo se pôs em acção.
Cheguei mesmo a tempo de fotografar uma sequência da operação em que ela se envolveu.
Ao sentir-se observada, escondeu-se junto ao solo, num tufo de plantas na base duma Yuca, disfarçada com umas folhas outonais.

A Natureza, no seu fulgor. Logo surgiu o pretexto para barafustar com o Alberto João, caramba!

Retribuo os beijinhos florais, como não podia deixar de ser, até porque bem vi e li os artigos maravilhosos lá de Sintra! Bem bonita que é Sintra!

O Puma disse...

É fartar vilanagem

BlueShell disse...

ahahahah...muito bom; também me deu para as "teias" neste último post!

Olha, se vie´res a Mangualde diz...que eu convido-te pata degiustar um (ou dois) pasteis de feijão. Já provaste? Feitos no Complexo paroquial...são bentos: não engordam (pouco).

Te abraço forte.

rosa-branca disse...

Caramba meu amigo meter o Alberto numa teia é um pouco difícil...sim porque a teia dele é outra. Tem aranhões mas ele safa-se sempre não fica preso. Adorei o poema e as fotos. Beijos com carinho