2011/07/30

À coca duma distracção do espantalho

(clic para ampliar)

Ai os meus ricos figos!...
Um meu vizinho usa este espantalho, no seu quintal, em variadas situações e épocas do ano, há já uns tempos, enquanto resultar, julgo eu! 
Dada a actual conjuntura, lembrei-me de tomar esta fotografia a pensar na necessidade evidente e premente que o nosso país teria de se dotar de precauções parecidas. 
É que andam por aí uns passarões!...
Os da foto parecem uns passarinhos que mal depenicarão os figos, mas, nunca fiando!...


(texto ainda não segundo as normas do novo acordo ortográfico)
@as-nunes
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2011/07/28

Aprender a usar a nova ortografia

Fragmento da capa do livro "Saber usar a nova ortografia" de Edite Estrela, Maria Almira Soares e Maria José Leitão, da Ed. Objectiva - julho 2011

Finalmente decidi-me a estudar com algum método e rigor o Novo acordo ortográfico. Até porque vai mesmo entrar em vigor, em documentos oficiais. Penso que no Diário da República, a redacção usada a partir de Janeiro de 2012 já será a que resulta deste acordo. 
Vai daí, comprámos, cá em casa, dois livros que nos possam ajudar a aprender, duma forma prática, mas rigorosa, a correcta grafia da língua portuguesa, como resultado da aplicação do Acordo de 1990.

Para começar:


A base de legitimação do trabalho de Edite Estrela (Saber usar a nova ortografia) é o VOP, Vocabulário Ortográfico do Português, do Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), considerado pelas instâncias competentes como vocabulário oficial da língua portuguesa.


As nossas dúvidas são mais que muitas. Nesta fase, em  que alguns de nós, escritores publicados inclusive, já garantiram a pés juntos que não vão usar o novo acordo, torna-se imperioso fazer uma opção. Ou usamos o dito Acordo ou não. No entanto, se concordamos em que o devemos usar nas variadas circunstâncias da vida quotidiana então teremos que conhecer com a maior precisão possível quais são as normas que encorpam esse novo acordo ortográfico.

Por mim, depois de muitas hesitações, já fiz a minha opção. Vou usar (tentar) a norma ortográfica resultante da aplicação do acordo de 1990. E, com isto tudo, já estamos em meados de 2011.

Penso que seja de toda a vantagem começar a inserir-se uma nota a referir que se usa o novo acordo ortográfico, no final ou no início de cada texto, particularmente os que os vamos tornando públicos, por qualquer via, nomeadamente por esta nossa via dos blogues.
E na nossa correspondência, como fazer?

É que me parece que vai demorar bastante tempo até que a maior parte de nós faça uma opção definitiva. O que venho observando é que já há quem o faça. A imprensa por exemplo, melhor dizendo, alguns colaboradores dos jornais e revistas.

Não vai ser tarefa fácil, esta da mudança da norma ortográfica da língua portuguesa!...

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2011/07/26

A Carolina, futura artista plástica?

(clic para ampliar - vale a pena)

Tem a quem sair.


O pai (o Bruno, meu filho) tinha muita imaginação que revelava, em criança, através do desenho, hoje em dia, através da programação de jogos de computador.


A mãe (Ana Catarina Dâmaso) , excelente pintora (exageradamente recatada, talvez), ao mesmo tempo designer de cerâmica de reconhecida qualidade.
-
Ah, já me passava da ideia referir-me ao contexto em que este desenho aqui veio parar:


Estávamos os dois, eu e a Carolina, agora que está de férias do infantário, no meu escritório, em secretárias separadas.

- Toma lá, é p´ra ti!

E lá foi espairecer um bocado, a brincar com os gatos..a Ema e o Ivo.



@as-nunes
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2011/07/24

Leiria, terra de encantos...tantos!

Uma semana fora do ambiente de Leiria...imagens sobrepostas, desfocadas pela minha memória...
O Castelo de Leiria... visto do lado Norte. Tinha chegado no dia anterior...

Ao chegar a casa... as antenas da minha estação de rádio amador, CT1CIR, a espreitarem, por cima da copa da figueira do meu vizinho.
Fui à varanda, virada para Nascente, vale do rio Lis, Cortes, Senhora do Monte, Serra da Maúnça...
Da janela do meu quarto. Quantas fotografias já eu não tirei deste ângulo? E quantas outras (nas mais variadas épocas do ano) já não publiquei aqui, nesta teia de emoções que é este meu "Dispersamente..."?

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2011/07/23

Agora que me lembro


canon pc 1560; vel.obt.: 9,31; df: 311 mm; f/5; iso 125
(clic para ampliar)

Há FOGO na Sra. do Monte!

Nesse terrível Agosto de 2005
O fogo bravo, lavrava

À varanda, deste lado
Incandescente, bramava
O malvado
A rir das angústias
Do Povo, 
Cansado, 
Arrasado...


E rugia 
Qual rufia

A paisagem, 
De verde e fantasia
Em fumo e cinzas
Jazia, 
Vazia...


Queria voltar a Olhar
E ver, do lado de cá, da Barreira
Aquele Céu e aquela Terra
A sorrir daquela forma altaneira
Que tanto me faziam sonhar
E amar
A Natureza, a Vida, Deus!


Até outro Tempo, Sra. do Monte!
Que seja p´ra melhor
P´ra pior já basta assim...


António S. Nunes
Março de 2006

2011/07/22

Tanto livro para ler!...


No último dia que passámos em V.N. de Milfontes abriu lá a "X Feira do Livro de Verão", na Rua Sarmento Rodrigues, na zona histórica.


Fomos visitar esta Feira com a ideia de dar uma vista de olhos. Comprámos quatro carradas de livros: Zaida, eu, a Mafalda e a Carolina.
A foto mostra só a minha carrada.
Esta amostra junta aos muitos livros que tenho por ler na biblioteca cá em casa, pode significar o quê?
Que ando a comprar livros de mais? Que ando a ler pouco?


Estou a ficar preocupado. E ainda mais preocupado fiquei quando li o Prefácio que António Lobo Antunes escreveu no livro "A Consciência de Zeno" de Italo Svevo, integrado na «Biblioteca António Lobo Antunes», edição D. Quixote.


Resmunga ele:
...
Continua a ser espantosa a frescura técnica desta obra, cheia de descobertas formais e de soluções de escrita que ainda hoje se encontram longe de haverem sido exploradas. Talvez o sejam no dia em que aqueles que batem palavras no computador aprenderem a ler - que é coisa que duvido.


Fiquei a remoer, um tanto pretensiosamente, talvez:
Será piada para mim?


E com esta me vou, por ora, mas a cogitar seriamente no tempo que me resta para ler tantos livros que gostava mesmo de ler...
@as-nunes
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2011/07/19

De regresso a Leiria, paragem certeira em Grândola





De regresso a Leiria
(vindos de V.N. de Milfontes)
, seguimos pela EN 120, passando por Cercal, Santiago do Cacém (onde parámos para meter combustível, que tinha subido de preço naquele dia, e para ver o estado dos pneus, que eu vinha desconfiado que a pressão não estava boa) e parámos, para almoçar em Grândola
Há muitos anos que não parava em Grândola, a vila está bonita, tem um Jardim central de grandes dimensões e acolhedor. Notei que o Lódão, árvore que eu bastante aprecio, faz parte representativa do conjunto arbóreo deste jardim e não só.
Almoçámos num dos restaurantes, situados no largo fronteiro a uma capela, que é um Museu, mas que estava fechado. É um aspecto que se estranha - e não é só aqui, em todo o país - dado que os museus, igrejas e outros monumentos deviam ter horários mais flexíveis, de modo a que quem pode fazer turismo, os possa visitar sem que para isso tenha de marcar dia e hora. 
Interessante foi o facto de termos sido abordados por um jovem/adulto a vender livros de poesia de sua autoria. Como, quer eu quer a Zaida, gostamos imenso de livros, logo ali demos uma olhadela nos temas tratados e na forma como a palavra estava trabalhada. Comprámos dois livros de poesia. Claro, aproveitei logo para trocar umas impressões com o autor, que disse chamar-se Pedro Águas, e que me autorizou a fotografar o momento.
Chegados a casa, constatámos que Pedro Águas tem um curriculum invejável na área das letras, jornalismo e fotografia. Consulte-se, por exemplo, aqui e aqui .


Estávamos a acabar o almoço, chegava um grupo de motards, talvez vindo de Faro, não perguntei. 
As motas deram logo nas vistas. Pelas suas características sui generis, cores garridas e tripulantes trajados a rigor de motard, barbas, lenços no pescoço, chapéus, roupas ao estilo.  Matrículas estrangeiras, uma das bandeiras parecia-me da Croácia.
Não resisti à tentação de as fotografar.


Prosseguimos a viagem, seguindo para Alcácer do Sal, continuando na EN120. Aqui passámos para a A2, depois cortámos para a A13, que liga a Santarém e daqui passámos para a A1.


Os netos, entretanto, aproveitaram para tirar uma soneca.


E cá estamos de novo em Leiria.
Ah, para que conste: cortei a barba!... Não aguentei a pressão psicológica!
@as-nunes

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2011/07/18

V. N. de Milfontes - Adeus...



Ainda em V. N. de Milfontes - fotos da Mafalda. Eu só apareço em cena porque alguém havia de a fotografar a ela própria.


Muitas mais fotografias temos para mostrar. Talvez numa próxima exposição, quem sabe?
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2011/07/16

V. N. Milfontes - Barbas, história e lazer

Decidi-me, desde Segunda-Feira passada, experimentar a sensação de andar com a barba por fazer. Os meus netos e a Zaida bem me andam a olhar de lado, a mandarem-me "bocas", que até pareço mais velho, que a barba não me fica nada bem, etc. Já prometi (com os dedos cruzados atrás das costas) que era só esta semana. Estou a dar comigo a começar a dar-lhe um jeito, afinando o limite superior, a ver no que é que vai dar esta "aventura".
Hoje, logo pela manhã, em pleno centro histórico de V.N. de Milfontes, encontrei o amigo Augusto Silva, começámos a falar sobre a vila. Acabámos por ficar na palheta durante quase uma hora, ali mesmo, no Largo  da Junta de Freguesia. Já o tinha visto por aí, uma ou duas vezes. O snr. Augusto surpreendeu-me completamente. Denotou muita facilidade de diálogo, conhecimentos muito interessantes sobre a história desta vila, trocámos impressões gerais sobre as nossas próprias vidas. Condescendeu em que lhe tirasse a foto de cima, barba de 8 meses, segundo me informou. Pelo que me apercebi, a sua vida, já na era dos 74 anos, daria para escrever um romance. É reformado da Marinha (chegou a Sargento-Chefe), tendo participado, embarcado, nas campanhas militares que desenvolvemos nos anos 60 e 70, em Angola e Guiné.
Vista panorâmica do imenso estuário do rio Mira, com as suas praias muito frequentadas nesta altura do ano.
Daqui partiram Gago Coutinho e Sacadura Cabral para a sua extraordinária aventura da primeira travessia aérea do Atlântico Sul, rumo ao Brasil.
Capela de S. Sebastião. O Snr. Augusto disse-me que, actualmente, está remetida a pouco mais que velórios (normalmente da gente mais humilde, que a de mais posses ou pertencente às classes sociais mais favorecidas e reconhecidas da vila, vão para a nova Igreja em devoção a N. Sra. de Fátima, na parte mais moderna da vila). Há uma outra Igreja na vila, na zona histórica, perto da margem direita do rio Mira, dedicada a N. Sra. da Graça (em honra de quem se realiza, anualmente, a 15 de Agosto, uma festa religiosa e que terá uma ligação íntima à época em que V. N. de Milfontes foi fundada por D. João II; mais precisamente em 1496). Esta Igreja era dotada de uma decoração interior recheada de belos arabescos e altares em talha dourada. Segundo me apercebi no decorrer da amena conversa que tive com o Snr. Augusto, fiquei a saber que todo esse conjunto decorativo em talha dourada desapareceu há uns anos atrás, por alturas dumas obras de recuperação do telhado. Que foi uma pena, disse, acrescentando que, nessa época não estava presente na vila, mostrando-se muito surpreendido por ninguém - decididamente - ter levantado a hipótese de se indagar do destino dado a essas talhas. Terão sido desencaminhadas para local incógnito? Hoje em dia aquela igreja tem o seu interior reduzido às paredes nuas e pouco mais.
@as-nunes
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2011/07/15

Alentejo abandonado

Café abandonado à borda da estrada. Não, não tem nada a ver com a zona de Leiria e do seu rio Lis (também há quem escreva Liz)
Nas Estradas Nacionais, fora do IC1, do IP1 e/ou da A2, sentido Norte-Sul, a caminho de Vila Nova de Milfontes, perto do Cercal, Santiago do Cacém, um panorama de abandono, até parece que estamos num cenário de pós-guerra, de retirada estratégica face ao avanço das vias de comunicação que encurtam as distâncias entre os grandes centros populacionais, e os fazem inchar, inchar, até rebentar como balões espetados por alfinetes.
Terras e terras a perder de vista, solos difíceis mas que já foram o "celeiro de Portugal"!...


Ficam as saudades dos velhos tempos em que as ligações do Centro/Norte de Portugal com o Algarve, por motivo de férias, nos obrigavam a preparativos de véspera, a partir de madrugada, ver o nascer do Sol a meio do Alentejo, parar para o pequeno-almoço, alcançar o local escolhido no Algarve, Lagos, Albufeira, Quarteira, Monte Gordo, sei lá. E não havia auto-estrada.
Acampar, alugar casa ao mês, fazer caravanismo, anos 60 e 70.


Eram assim aqueles tempos!...


E agora, Alentejo?
Que projectos têm sido congeminados para te rentabilizar, numa época em que tanto se fala de crise, de necessidade imperiosa de promover o Desenvolvimento, fomentar a Economia portuguesa?
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2011/07/14

Sudoeste Alentejano

Praia de Odeceixe.

A pensar na vida!...no areal da Praia de Odeceixe...
Junto às falésia, íngremes, 100 metros de altura, em Zambujeira do Mar...

Capela junto às falésias sobre o Atlântico, em Zambujeira do Mar...
O Sudoeste Alentejano mais parece um deserto cheio de oásis... lindos, portugueses, muito frequentados pelos nossos "irmãos"... da União Europeia.
-
Por acaso e coincidência: hoje, a páginas 25 do "Correio da Manhã" vem a notícia de que está em curso uma campanha publicitária "Conquiste el Alentejo", lançada pela "Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo (ARPTA) para cativar turistas espanhóis. Nos cartazes espalhados pelas regiões de Madrid, Catalunha, Galiza e País Basco e no site «www.conquistalentejo.com» vê-se uma bandeira espanhola hasteada em vários locais turísticos da região alentejana.


Corre uma petição na internet que exige a retirada desta campanha, que custou 200.000 Euros.


@as-nunes
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2011/07/12

Vila Nova de Milfontes



Fotos de Mafalda Nunes de Moura - Julho de 2011
-
A pedido de várias famílias venho, neste ensejo, falar um pouco da Mafalda. Frequenta o 11º ano, Curso Profissional Técnico de Multimédia, no CEF, em Fátima. Parece-me a mim que se trata de um caso em que uma adolescente opta por um curso vocacionado para a actividade que ela projecta vir a desenvolver profissionalmente. Quem sabe, até numa actividade de free-lancer? Espero bem que venha a ter muito sucesso nesse seu objectivo. 
Tanto mais que é minha neta!...
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2011/07/09

PORTUGAL, SIM! Cartazes eleitorais fora de tempo, não!

Jardim Luís de Camões em Leiria. Um mês e uns dias depois das eleições a que este cartaz aludia ainda lá está especado a entaipar o jardim da cidade.
Não há gente disponível (com tanto desempregado?!...) para se retirar este cartaz?
Tudo bem, que temos que dizer e fazer: "PORTUGAL, SIM". No entanto, estou em crer que se a Câmara Municipal de Leiria fosse dominada por um partido diferente, que não o PS, já este painel teria sido removido, muito provavelmente.
Já que os "serviços de campanha" do PS não tomaram a iniciativa de o fazer, como deveria ser a sua obrigação contratual (sim, que só pode ter sido colocado naquele local com autorização específica da autarquia), nesse caso a Câmara (ou a Junta?) deviam retirá-los e apresentar a conta ao Partido. 
Bem me lembro dos tempos áureos das Campanhas Eleitorais nas quais eu cheguei a participar (Ah força e entusiasmo da Juventude!) em que, volta e meia andávamos às turras com a Câmara que os mandava arrancar. Nós, logo a seguir, a colocá-los de novo, muitas vezes no mesmo sítio. Ou seja, uma Câmara ou Junta de Freguesia, têm a obrigação inalienável de zelar pelo Património público da sua jurisdição. Se é só para despachar expediente ou tratar  de assuntos que dão penacho, então teremos que ponderar sobre o interesse em se estar a despender tanto dinheiro público na sua manutenção orgânica!
Cá por mim, penso que nenhuma autarquia deveria autorizar a colocação de cartazes, independentemente do tamanho e finalidade, em locais públicos como o deste caso. Por exemplo, os "placardes" que, frequentemente, são colocados na Praça da República, mesmo nas barbas da Câmara e do Tribunal Judicial, não me parece que sejam locais apropriados para serem instalados. Aí, pelos vistos, é o BE e o PCP, que detêm o direito de superfície. 

Haja decoro e um pouquinho de sensibilidade para o básico, ao menos!


@as-nunes

2011/07/08

Aqui é PORTUGAL! Não somos lixo!...

PORTUGAL NÃO É LIXO. 
Podemos ser uns tesos mas não podemos tolerar que nos tratem como lixo!

Leiria - Portugal
Nós não somos lixo!
Lixo são os tipos da Moody ´s e outros quejandos! 

O dinheiro não pode ser tudo! Mesmo os detentores do capital são dependentes da Ordem civilizacional, não é no Caos que vão rentabilizar o seu dinheiro! 

Somos uma Nação milenar, não merecemos ser tratados desta maneira, como lixo?!
Não nos venham com as lérias do costume! Que os mercados financeiros externos é que mandam, que só temos que ouvir e calar.
Já é tempo de a Europa em peso se unir contra estes fantoches das agências de notação internacional!
Afinal estamos integrados numa União para quê? Não é a União que faz a força?

Porque é que estamos na dependência destas agências ao serviço dos Estados Unidos da América do Norte? Porque é que se estão a virar encarniçadamente contra nós? Porque somos um dos elos fracos da Zona Euro?

A Europa não pode tolerar mais esta arrogância dos Americanos! E andamos nós a fazer o jogo dos USA nas suas guerras pelo mundo, a ajudá-los a defender o Dólar!

Será que a nossa sina vai ser termos que entrar como peões neste jogo sujo e surdo do Dólar contra o Euro?

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2011/07/05

Cortes - Leiria, à noite...


Da varanda, máquina montada no tripé, 3 segundos de exposição... uma visão mágica!


Uma noite destas, a Sra. do Monte com o fino recorte da sua silhueta, nítida, a Igreja das Cortes com a sua luz etérea em destaque.
Observação registada desde a encosta do lado de cá do Rio Lis, uma pequena franja dos Lourais, localizada na linha limite destas duas freguesias, a minha - Barreira e a de lá, as Cortes.
-



A minha aldeia natal, lá tão longe, no tempo e no espaço físico..., a minha infância, o rio Vouga onde aprendi a nadar, a capela dedicada ao SS Salvador (o mesmo da Barreira, vejam lá!...), os meus pais, o prado, a portela com aquela figueira privilegiada na minha memória e a vista da Serra de S. Macário, lá ao fundo, a água límpida e cantante, a descer da serra,  ali abaixo Gumiei, a minha tia Céu, um ninho de carriça no muro do caminho de carros de bois, a minha avó Neves a caminho da Igreja da freguesia, isolada, a N. Sra. das Neves... 
E aquela neve dos frígidos dias de Inverno do interior da Beira-Alta, Viseu ali perto, a Cava de Viriato, nós a brincar aos espadachins?!...
(...)
@as-nunes
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2011/07/02

Quintas do Sirol - Sta. Eufémia - Leiria - Junho 2011

Ao fundo, os prados viçosos das Quintas do Sirol...
Bem perguntei pelo freixo. Já ninguém se lembrava dele. Porque sim, tem que haver um freixo na origem do nome desta rua. É que ainda há pessoas que não sabem que um freixo é uma árvore. Dá para entender?!...
Fui levar o meu neto, o Guilherme, ao treino de Futebol na Academia do União Desportiva de Leiria. Ao cair da tarde, Santa Eufémia, ou melhor "Quintas do Sirol", zona de prados com ribeiras, apta a quase toda a espécie de culturas agrícolas: Todo o tipo de produtos hortícolas, batata, milheirais a perder de vista
(Esperemos que o Ministério da Agricultura olhe com olhos de ver para estas áreas agrícolas por excelência. Que não deixe que fiquem ao abandono nem que as cubram de betão ou alcatrão).


No regresso passo por esta zona e não me canso de espraiar o meu olhar por estes sítios, recantos de encantos vários.
Hoje, registo estes três momentos, na objectiva da minha inseparável máquina fotográfica:


1- Ao aproximar-me do cruzamento com a estrada que liga os Andrinos a Santa Eufémia, sede de freguesia, deparamo-nos com esta bela perspectiva;
2- Tinha estacionado e fui dar uma vista de olhos pelas ruas de "Quintas do Sirol". Esta localidade é uma das que fazem parte da freguesia de Santa Eufémia.  De qualquer modo ouve-se e escreve-se, com frequência, o topónimo "Quintas do Sirol" como sendo toda a zona assim designada, que vai dos Andrinos, desce pelas margens da Ribeira do Sirol e vai até Santa Eufémia, propriamente dita.
Que havia imensas quintas nesta zona, pertencentes a várias famílias, isso sei eu.
Por acaso, perto da Rua da Ribeira e do "Casal da Azeiteira" podem ainda ver-se os escombros dum conjunto habitacional, como se nota na fotografia. Se se ampliar, pode ler-se
QUINTAS
6-7-1938
G.O.CAZEIRO


Uma coisa posso assegurar. Sem grandes consultas do que já haverá escrito em livros e nos arquivos de Leiria, as quintas instaladas nesta área são muitas e quase todas com muita história. Algumas ainda vão sendo preservadas, outras, como esta, é o que se vê.
Espero ter tempo para vir aqui contar mais sobre o que for aprendendo sobre esta zona das "Quintas do Sirol".


@as-nunes
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