2012/11/30

Os dias que correm e Fernando Pessoa


Em 18.1.1985 Al Berto escrevia no seu Diário:
[...]
(uma das maneiras possíveis de compreender este país é reler Pessoa. Atentamente. Devotadamente. Todos os dias. Alguma luz se fará, por entre a teia magnífica dos heterónimos. Por vezes, penso que este país é o heterónimo dum outro país que sobreviveu ao seu próprio criador. Assim, já não possuindo o motor que o faz pensar, criar, imaginar, mover-se, acabou por se afundar no orgulho do seu próprio esterco.)

Hoje escreveria da mesma forma, com toda a certeza!
Onde está a tão apregoada mudança do rumo deste país?!
(para bem dos portugueses em geral ... e não, só das elites.)
@as-nunes

2 comentários:

Kalinka disse...

Amigo António
se quiser espreitar
tenho mais um artigo
sobre Leiria.
Tenho muito gosto que o
Amigo António veja
e me dê a sua opinião.

Beijinho da Tulipa Moçambicana.

É uma das “glórias”
de Leiria referidas por Afonso Lopes Vieira, e um dos locais sempre revisitados
por Acácio de Paiva nas suas vistas a Leiria, celebrado igualmente nos seus poemas.

Monumento Nacional
e ex-libris da cidade por excelência, é um dos locais “obrigatórios”
de visita para quem quer conhecer a história e a alma de Leiria.

O morro onde se situa
o Castelo de Leiria, bem como o seu território, foi conquistado aos muçulmanos,
no segundo quartel do século XII, por D. Afonso Henriques. Assim, a História de Leiria
propriamente dita teve início em 1135.

Erguido sobre um penhasco dolerítico,
o castelo concentrou funções militares defensivas, de administração religiosa e de núcleo habitacional.

a d´almeida nunes disse...

Olá Kalinka, as tulipas ainda estão atrasadas, mas hão-de vir a seu tempo.

Moçambique, esta semana lembrei-me muito de Moçambique, de Nampula, da Ilha de Moçambique, do nascimento da minha filha Inês (1969 em Nampula), comprei um livro de Francisco José Viegas, Lourenço Marques, tanto que ele fala também de Nampula e da Ilha, desse tempo...
Que saudades... quanta nostalgia das idas à Ilha, ter lá ficado quase uma semana, já a conhecíamos de cor e salteado, e das idas e voltas no mesmo dia à praia da Choca, ali para os lados de Nacala (mais 10 menos 100 Km); faziam-se quase 800 km, partia-se antes do nascer do sol e regressava-se com o sol no horizonte crepuscular.

Vou lá ver, sim sra., aliás já tive ocasião de observar e comentar um registo sobre a zona do gato preto...

Um abraço