2013/01/21

Noite de temporal com luz à moda antiga


Em Leiria, noite caseira, à luz das velas e da lanterna, o temporal à solta ...

ENGRENAGEM

O dia nasce limpo e luminoso
Mas não te iludas, homem!
A natureza já não é contigo.
Daqui a nada toca no quartel,
Apita a fábrica de meias,
Abre a mercearia,
E só então tu poderás saber
Se poderás viver,
E se chove,
E se neva,
E se o adeus da tua Eva
Te comove.


Miguel Torga
Cântico do Homem
Ed. autor - Coimbra, Janeiro de 1974

9 comentários:

a d´almeida nunes disse...

Relatório

Já resolvi o problema das telhas levantadas pela força do vento. Na falta de técnicos da especialidade, fui eu ao telhado, debaixo de água, e lá dei um jeito à coisa. Só tinha uma telha partida, apesar de todo o reboliço causado, telhas soltas, fora do lugar, chuva a cair livremente.

Claro, terei que pensar seriamente numa solução mais resistente à fúria dos elementos da natureza. O vento vinha de Noroeste, e como se fosse uma grua invisível levantou dois pontos nas extremas do telhado, como se fossem umas tábuas soltas.

Já temos luz desde meio da tarde. Mas há pouco falhou novamente por uns 5 minutos...

Que a semana que aí vem seja mais calma...

Rosa dos Ventos disse...

Que assim seja!
Só estive hora e meia sem luz mas a garagem inundou-se talvez por telhas levantadas.
Era impossível ir lá acima ver...
Só hoje se verá!
Mas por aqui ainda há gente sem luz e ou água!

Abraço

Anónimo disse...

Estou sem electricidade à 52 horas. Nunca imaginei que fosse possível. Água tenho, mas esta não tem pressão suficiente para chegar a muitas habitações em zonas mais elevadas.

Rogério G.V. Pereira disse...

De telha inteira, passa-nos a telha...

Deu a natureza que a falta de luz te desse a inspiração de fotografar coisas imprevistas...

Em tempos havia uma coisa que era nossa e que se chamava EDP. Pesava ao Estado, mas ia dando conta do recado... Perdeu o P, sem que ele deixasse de lá estar (só para armar)... e os accionistas não gostam que a eficiência e eficácia se faça... à custa dos dividendos.

Um dia a luz regressará!

greentea disse...

vivia-se de outro modo , qd não havia luz. Mas agora, sem ela nada se faz nem o telefone toca , nem o botão do gaz acende, o chamado inteligente.
Aqui não ficámos sem luz , tivémos água com fartura e vento nem falar. Mas as árvores é que pagaram as favas todas que o deus do vento achou que estavam a mais e toca a deitar abaixo...

Justine disse...

Também tive um jantar muito romântico:))))))

Lídia Borges disse...


Ontem como hoje. Até a Natureza ajuda.

Um beijo

Isabel Soares disse...

Face às fotos só não comento: "ainda bem que a luz faltou, ou não as teríamos para ver", porque acho que o António se zangaria comigo.
Foi mais uma situação má de que o António soube tirar o maior bem. Esteticamente as fotos estão ótimas. Como todas... mas estas eram absolutamente impensáveis para o comum dos mortais...
Parabéns.

Catarina disse...

Tirou belas fotos devido à falta de eletricidade! Tirou vantagem da situação e que belas fotos conseguiu! : )