2015/01/31
Decoração duma cozinha em Leiria - 2015
Em Janeiro de 2015 produzi um vídeo em que mostro a decoração da cozinha cá de casa.
Era uma pena não ficar aqui esse registo.
A decoradora não podia deixar de ser senão a Zaida, claro.
O fundo musical é constituído pela canção "La Boheme", cantada e acompanhada ao piano por Dulce Pontes.
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2015/01/26
RUI PATO e Francisco Fanhais em Leiria vs problemas de Censura na atualidade...
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(Vídeo produzido pelo autor do presente Post no dia 24 de Janeiro de 2015, no decorrer da Tertúlia no MiMO em Leiria)
Estive presente na Tertúlia no MiMO, junto ao Castelo de Leiria, em que esteve presente RUI PATO numa altura em que a Administração do «Facebook» fechou a sua conta, por motivos desconhecidos.
Pode-se acompanhar uma página de apoio a Rui Pato aqui https://www.facebook.com/pages/APOIO-A-RUI-PATO/380708555437003?pnref=story
"... em 1962, já só a guitarra acústica de Rui Pato se ouvia ao lado da voz de José Afonso, e assim continuaria a ser até 1968. ..." p. 19 do livro de João Carlos Callixto «CANTA, AMIGO, CANTA - NOVA CANÇÃO PORTUGUESA (1960-1974) . Ed. Âncora - 2014 . Por alturas da CENSURA do Facebook de RUI PATO...
-Pode-se acompanhar uma página de apoio a Rui Pato aqui https://www.facebook.com/pages/APOIO-A-RUI-PATO/380708555437003?pnref=story
"... em 1962, já só a guitarra acústica de Rui Pato se ouvia ao lado da voz de José Afonso, e assim continuaria a ser até 1968. ..." p. 19 do livro de João Carlos Callixto «CANTA, AMIGO, CANTA - NOVA CANÇÃO PORTUGUESA (1960-1974) . Ed. Âncora - 2014 . Por alturas da CENSURA do Facebook de RUI PATO...
Também gravei mais este vídeo. A qualidade de produção e do operador de câmara é a de um amador. Mas penso que vale a pena divulgar...
Francisco Fanhais a cantar "Canção de Embalar" (José Afonso). Rui Pato à guitarra.
João Callixto é o autor do livro acima referido.
em edição... ainda (27jan2015)
Gosto · Responder · 9 · 24/1 às 1:10
Jose Leitao Pesquisando....Blogues..... Antes de tudo e
de mais, o Rui Pato foi meu companheiro de brincadeiras de infância no Bairro
S. José, em Coimbra, futuro Bairro Marechal Carmona, actual Bairro Norton de
Matos, no Calhabé.
Por causa dele, cheguei a partir a cabeça do meu irmão
mais velho à pedrada.
Rui de Melo Rocha Pato nasceu em Coimbra, no dia 04 de
Junho de 1946, filho do jornalista-fotógrafo Rocha Pato, chefe da delegação de
Coimbra de "O Primeiro de Janeiro" e, mais tarde, do "Diário
Popular".
Pertence à "geração de viragem" da "canção
de Coimbra", tendo sido o acompanhante à viola de José Afonso, por escolha
deste, na primeira fase da sua carreira na balada, de 1962 a 1969.
Rui Pato tinha apenas 16 anos quando acompanhou José
Afonso em "Menino de Oiro", "Tenho Barcos, Tenho Remos",
"No Lago Do Breu" e "Senhor Poeta", em 1962.
A dupla com José Afonso foi interrompida pela PIDE em
1970 quando a polícia política impediu que Rui Pato seguisse para Londres para
gravar "Traz Outro Amigo Também", na sequência da crise académica de
69.
(Em vão o esperei em Março desse ano em Londres. Em sua
substituição foi oBóris, Carlos Correia - nota do signatário).
Rui Pato conheceu José Afonso através do Pai, que era
amigo de Zeca. Rocha Pato doou a sua correspondência com Zeca ao Centro de
Documentação 25 de Abril, da Universidade de Coimbra.
Numa ida a Coimbra, no início da década de 60, José
Afonso mostrou aos amigos um outro tipo de música, sem o "espartilho da
guitarra de Coimbra".
Tratava-se de uma grande liberdade rítmica, que
necessitava apenas de uns leves acordes de viola para sublinhar o poema que era
o mais importante da canção. Coube a Rui Pato executar esses leves acordes de
viola.
Mas Rui Pato não se limitou, exclusivamente, a acompanhar
José Afonso. Entre 1960 e 1971 foi também um dos principais acompanhantes de
Adriano Correia de Oliveira.
Reputado pneumologista, Rui Pato é hoje presidente do
conselho de administração do Centro Hospitalar de Coimbra, EPE.
Este ano, surpreendeu os amigos em confraternização na
Praia de Miracom uma vibrante interpretação à viola de "Apache", um clássico
dos Shadows.
Foi-lhe então perguntado se, à margem de José Afonso,
alguma vez espreitou o ié-ié e a guitarra eléctrica, ao que respondeu que
chegou a fazer parte de um conjunto, os Beatnicks, que fazia o tradicional
percurso dos bailes de estudantes.
Mais recentemente, Rui Pato confessou que já não tem
guitarras eléctricas:
Embora já tenha passado na adolescência por outros tipos
de guitarras, actualmente não tenho nenhuma eléctrica, nem tão pouco uma
acústica. Só tenho guitarras clássicas. Aqui convém esclarecer que a guitarra
de Coimbra, a de fado, assim como a guitarra de Lisboa, não têm nada a ver com
a guitarra de que estamos a falar.
Estamos a falar de "violas", ou seja, guitarras
clássicas. Neste aspecto, uma guitarra clássica só tem alguma categoria se fôr
fabricada por especialistas (lutiers), com madeiras raras que estiveram em
estufa a secar mais de uma dezena de anos .
Os grandes mestres da sua fabricação são espanhóis
(Ramirez, Rubio, etc) , mas existem alguns grandes fabricantes na América do
Sul, incluindo o Brasil, onde há fabricantes excepcionais (Di Giorgio).
Claro que existem fabricantes industriais de boas
guitarras feitas em série, muito mais baratas, mas... não têm nada a ver...
Tenho actualmente três guitarras (violas): uma Odemira,
da fábrica Luso-Espanhola, fabricada em 1967, uma do Luís Filipe Roxo,
fabricada em 1980, e uma (a melhor de todas), de um fabricante de Braga , o
Jorge Ulisses, feita em 1999.
Quando fôr rico, quero ter uma Ramirez, do modelo topo de
gama!
PS - Há precisamente 10 anos - 29 de Setembro de 1998 -
recebi uma missiva de Rui Pato, onde referia a nossa amizade de calções nas
praças da nossa infância.
Colaboração de Luís Pinheiro de Almeida
2015/01/22
Samuel Maia em referência noutros blogues
via seu Facebook https://www.facebook.com/joseaugusto.costapereira?fref=ufi
por aquimetem, em 22.01.15
Sempre que se mexe com o arquivo memorial, o seu conteúdo liberta-se da muita
ou pouca poeira que com o tempo se vai acumulando sobre as pastas onde são
depositadas as memórias vividas ou presenciadas por cada ser humano. Notei isso
quando após concluir o post anterior me veio à mete um desejo, já com alguns
anos, de consagrar um post ao 1º comentador das Mestas. O tempo foi-se
passando, e só agora ao dar uma vista de olhos pelo corpo desse blog, tomei a
decisão de não retardar mais. Trata-se de um conterrâneo do escritor Samuel
Maia e assim sendo é natural da freguesia de Ribafeita, concelho de Viseu, e muito
próxima de São Pedro do Sul. Esta é a conclusão a que cheguei, e não estou
enganado, mediante o seu comentário no meu post, quando diz: “…ando
precisamente a preparar um post sobre uma zona da Baira Alta a que um escritor
Samuel Maia (da minha terra natal), no princípio do séc. passado, se refere a
umas "poldras" através das quais faziam a travessia do Rio Vouga”.
Através deste amigo virtual, que muito gostava de conhecer pessoalmente, fiquei
também a conhecer mais um escritor beirão que por pouco divulgado me era
alheio. Um médico que formado pela Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, se
consagrou como escritor com o romance “Sexo Forte” e com a novela “Língua de
Prata”, além de muitas outras obras que lhe conferiram o prémio Ricardo
Malheiros da Academia de Ciências.
As terras valem o que valem os seus filhos, e se Ribafeita os tem ao nível de
Samuel Maia, o Profº António Nunes emparceira com eles, os mais ilustres e
generosos, mediante uma dedicação apaixonante pela história local e sua
divulgação, como pode ser visto e acompanhado no site DISPERSAMENTE… Curioso é
este beirão ter Leiria como sua segunda terra muito amada e eu que também a
tenho por muito querida, foi na capela de NS da Encarnação que casei, e
visito com muita frequência, só agora disso me aperceber.
(Sítio
onde existiu a casa onde Torga morou, e hoje impera o Hotel Eurosol, mas uma
placa colocada pela CM, em 2010, assinala o facto).
Mais ainda por através do seu site ficar a saber que também Miguel Torga
residiu na princesa do Lis, como recorda em post de 2014/01/18. Realçando o que
Miguel
Torga escrevia, no seu Diário, em Leiria,
20 de Novembro de 1980:
"(...)
Esta terra foi a grande encruzilhada do meu destino. Aqui identifiquei escolhi
os caminhos da poesia, da liberdade e do amor, sem dar ouvidos às vozes
avisadas da prudência, que pressagiavam o pior. Aqui, portanto, arrisquei tudo
por tudo, fazendo das fraquezas forças, das dúvidas certezas, do desespero
esperança. Aqui era justo, pois, que, passados muitos anos e muitos trabalhos,
eu viesse verificar com alegria que valeu a pena desafiar a sorte, que tive sempre
uma mão-cheia de almas fraternas e solidárias a torcer por mim, e que as
cicatrizes das feridas de ontem são os nossos brasões de hoje."
Tags:
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viseu
publicado às 20:35
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Muito obrigado pela lembrança, caro amigo.
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Muito obrigado pela lembrança, caro amigo.
2015/01/19
Roberto Chichorro inaugura Exposição na Biblioteca Municipal de Alcanena
https://www.facebook.com/orelhavoadora/media_set?set=a.10200169597759637.1073741960.1742211899&type=1
Também se pode ver o vídeo que eu próprio produzi, imagens recolhidas na sessão que teve lugar na Biblioteca Municipal de Alcanena:
2015/01/17
Miguel Torga morreu há 20 anos.
Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, (São Martinho de Anta, 12 de Agosto de 1907 — Coimbra, 17 de Janeiro de 1995)
Faz já 20 anos que morreu Miguel Torga. Parece que estou a ouvir a notícia na antiga Emissora Nacional, então designada por RDP.
Com data de 10 de Dezembro de 1993 já o Grande Torga escrevia, antecipando-se ao próprio calendário, o poema:
.
REQUIEM POR MIM
...
Tive a subida honra de participar nas ações de homenagem ao Grande Torga por alturas do Centenário do seu Nascimento.
Ver também http://dispersamente.blogspot.pt/search/label/Miguel%20Torga%20em%20Leiria
e
http://dispersamente.blogspot.pt/search/label/miguel%20torga
Faz já 20 anos que morreu Miguel Torga. Parece que estou a ouvir a notícia na antiga Emissora Nacional, então designada por RDP.
Com data de 10 de Dezembro de 1993 já o Grande Torga escrevia, antecipando-se ao próprio calendário, o poema:
.
REQUIEM POR MIM
...
Tive a subida honra de participar nas ações de homenagem ao Grande Torga por alturas do Centenário do seu Nascimento.
Ver também http://dispersamente.blogspot.pt/search/label/Miguel%20Torga%20em%20Leiria
e
http://dispersamente.blogspot.pt/search/label/miguel%20torga
2015/01/03
Imagine de John Lennon - VIVER em PAZ e com Dignidade.
Imagine
Imagine there's no heavenIt's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today
Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace
You may say
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will be as one
Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world
You may say
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will live as one
conforme http://letras.mus.br/john-lennon/90/traducao.html ver vídeo em https://www.facebook.com/video.php?v=10200107581009257
Imagine
Imagine que não há paraísoÉ fácil se você tentar
Nenhum inferno abaixo de nós
Acima de nós apenas o céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje
Imagine não existir países
Não é difícil de fazer
Nada pelo que matar ou morrer
E nenhuma religião também
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz
Você pode dizer
Que sou um sonhador
Mas não sou o único
Tenho a esperança de que um dia
Você se juntará a nós
E o mundo será como um só
Imagine não existir posses
Me pergunto se você consegue
Sem necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade do Homem
Imagine todas as pessoas
Compartilhando todo o mundo
Você pode dizer
Que sou um sonhador
Mas não sou o único
Tenho a esperança de que um dia
Você se juntará a nós
E o mundo viverá como um só
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