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2015/10/14

Capa da "Amparo" do romance de Eça de Queiroz: "O Crime do Padre Amaro"


"Capa de D. Leopoldina Amélia Carolina Telles, esposa do proprietário da Farmácia Paiva, situada no Largo da Sé, n.° 7, contemporânea de Eça de Queiroz, à data da sua estada em Leiria.
Foi esta senhora que inspirou a personagem de Amparo da Farmácia, referida na obra de Eça de Queiroz: "O Crime do Padre Amaro".
Oferta de D. Zaida Manuela Esteves Telles e Paiva Santos Nunes, bisneta de D. Leopoldina e sobrinha-neta do poeta leiriense Acácio de Paiva.
A Sempraudaz-Associação Cultural agradece desvanecida e sente-se muito honrada com o inestimável presente. 
Bem-haja, Zaida." (texto escrito no Facebook de Isabel Santos aqui)
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Resposta de Zaida Paiva Nunes:
É muito recompensador a partilha de algo que pode ser de muito significado para esta cidade e, particularmente, para uma Instituição como a SemprAudaz. Eu é que agradeço toda a atenção que, de certo, vai ser prestada a esta peça indumentária tão representativa duma época de Leiria que para sempre ficará ligada à obra literária de Eça de Queiroz. ass.: Zaida Paiva Nunes
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3 páginas do livro "Falando de Acácio de Paiva" de António Almeida Santos Nunes, 2013. (*)
Algumas notas explicativas da provável (não restam muitas dúvidas) ligação entre personagens reais que viveram em Leiria à época em que Eça de Queirós escreveu o seu romance "O Crime do Padre Amaro".
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(*) Para quem tiver interesse em ter de sua posse este livro pode contactar-me por e-mail (nunes.geral@gmail.com)

2013/07/07

De volta a "O Crime do Padre Amaro"

Quem sobe para o castelo de Leiria, desde o Largo da Sé, pela Rua Cónego Sebastião da Costa Brites...

Ocorreu-me deixar aqui uma passagem do grande romance de "Eça de Queiroz", «O Crime do Padre Amaro».


Por inspiração cá dumas coisas em que ando metido (não são saias) estou a reler com um entusiasmo que já não esperava, este romance do Eça, por alguns considerado o romance mais realista do século XIX. É que é mesmo. As ligações a personagens reais e que me são chegadas (por parentesco) são tantas que é um regalo esta releitura.

Demais, este romance é, realmente, uma obra-prima da literatura mundial!...

Então:

(...)
"Durante toda esta manhã de domingo, o padre Amaro, à volta da Sé, estivera ocupado em compor laboriosamente uma carta a Amélia. Impaciente, como ele dizia, «com aquelas relações que não andavam nem desandavam, que era olhar e apertos de mão e dali não passava» - tinha-lhe dado uma noite, à mesa do quino, um bilhetinho onde escrevera com boa letra, a tinta azul: - Desejo encontrá-la só, porque tenho muito que lhe falar. Onde pode ser sem inconveniente? Deus proteja o nosso afecto. Ela não respondera:
(...)

Pode continuar a ler... aqui ia eu na página 198 da edição de 1964 da Lello & Irmãos- Editores, Porto...
O livro que estou a reler, ele próprio, tem uma história impensável para os dias de hoje! ...
@as-nunes