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2013/10/11

Buarcos: recantos e ruelas







No fim-de-semana do 5 de Outubro de 2013. O tempo estava fabuloso, temperatura amena, o mar de Buarcos sereno... Tínhamos ido visitar o Museu do Mar (Núcleo Museológico do Mar), exposição de fotografia de Joel Santos.

@as-nunes

2012/10/05

Dever patriótico, por assim dizer.

Dever patriótico
(convém ler a crónica abaixo para contextualizar este título)

Em Alcanena é assim. Bandeiras da República Portuguesa por todo o lado. Terra de grandes tradições republicanas, sem dúvida.
Lá estarei, hoje, 102 anos depois da Implantação da República!
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Andamos todos num sobressalto, aqui d´el Rei
(ainda que só para o ano é que os monárquicos possam cantar vitória, temporária, simbólica somente e assim será para sempre)
quem nos acode, isto é um assalto, o Governo está a perder as estribeiras, nós os portugueses
(parece que não todos, os detentores do Capital têm que ser acarinhados, não vão eles amuar e então ainda era pior, que o dinheiro de que tanto precisamos fugia mais  e mais depressa, sabe-se lá para onde)
é que estamos tramados, etc etc, a verdade é que estamos mesmo, mas porque é que chegámos a este estado de coisas, etc etc ?

Já aqui escrevi em várias oportunidades sobre este tema, da Dívida Pública Externa, do Défice Orçamental, maldita desorganização do nosso sistema político e administrativo, que permite que tenhamos andado todos a gastar mais do que seria racional, claro uns mais que outros, quiçá alguns nem disso se tenham apercebido ou são tão desinteressados e/ou poupadinhos, que está tudo bem para eles. 
E é claro, não podemos branquear os desvios colossais nos défices consecutivos dos Orçamentos dos vários anos provocados por má gestão dos sucessivos governos e, em casos que só falta a justiça "provar", por gestão deliberadamente danosa.
Enfim, o coro de protestos é mais que muito, quase unânime a condenar esta estratégia assumida pelo Governo de Gestão da crise medonha em que estamos enterrados até ao pescoço.

Vem isto tudo ao caso para dizer que achei muito interessante uma crónica da autoria de António José Laranjeira,  que acabei de ler no semanário “Região  de Leiria” desta data.

Vou reproduzir abaixo essa crónica porque a considero muito oportuna, tendo em conta a necessidade imperiosa de não nos deixarmos embalar pelos muitos oportunismos que pululam por aí à sombra da nossa desgraça!

O que não quer dizer, de forma alguma, que tenha passado a gostar (por artes da mágica desta opinião) da forma como o Governo e os partidos que o apoiam estão a defender, contra tudo e contra todos, dramatizando até ao limite do tolerável, a busca de soluções para fazer face ao atual Estado negro da Nação Portuguesa.

Senão vejamos:
 @as-nunes

2011/10/07

Viseu e Casal de Ribafeita

Estávamos a chegar à cidade de Viseu, na Beira Alta - Portugal. Preciso estas referências porque no Pará - Brasil, também existe uma cidade bem bonita chamada precisamente Viseu. Viva o Pará, não se deixem dividir!...
Quer dizer, entramos pela zona do Campo, entroncamento de vias como a A24, que vem do IC3, que liga também à A25 (ex-IC5), que liga Aveiro a Vilarformoso. Estávamos a descer a Av. da Europa...
Fomos almoçar e passar parte do dia com os meus pais, Daniel e Encarnação, 86 anos, na minha aldeia Natal, Casal, freguesia de Ribafeita, em Viseu. O aspecto que se observa na foto, retrata a rua principal, como ela é hoje. Ainda me lembro de esta rua ser de terra batida, só nela passarem carros de bois e não haver energia eléctrica. Andávamos com candeias a petróleo ou os chamados "petromax". Os serões eram passados na zona da lareira, que também era cozinha e, às vezes, sala de estar.
Gravações feitas na parede da casa ao lado da dos meus pais, junto à fonte (cuja água, no presente, é imprópria para consumo, mas que era a principal via abastecedora de água para cozinhar e beber, transportada em canecos de barro, normalmente pelas mulheres). Segundo me chegou a informar o habitante dessa casa (já me esqueci do nome...), pretendeu perpetuar a memória de dois acontecimentos históricos que se terão passado ali, naquele sítio: um é o local onde fez ricochete uma bala disparada pelas tropas francesas aquando das invasões peninsulares; o outro tinha a ver com um outro disparo relacionado com uma briga que metia um judeu e já não sei que mais (pode ser que alguém mais informado ainda aqui possa vir a explicar melhor os factos que aqui deixo aflorados).

Tive que regressar à aldeia, passadas umas horas, que me tinha esquecido da carteira dos documentos.
Na direcção da serra da Gardunha, o Sol estava a escapulir-se, não sem antes reclamar contra o facto de os fios  condutores de electricidade e telefones continuarem pendurados nos postes, como se não fosse mais que tempo de os passar através das tubagens que já há, mas que são mal aproveitadas.
Posted by Picasa