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2012/11/22

Eis Aqui o Agiota

Com as minhas desculpas ao pombo, que estava a fazer pela vida, depois de escorraçar a concorrência.
Quer ele lá saber das teorias de Keynes? Tal como o Agiota, mas este sabe perfeitamente que a sua vida de nababo consegue-a à custa da infelicidade de milhões de seres humanos...

Eis aqui o agiota
Eis ali a agiotagem
De novo mergulho na luz do astro da música
A minha cabeça
De novo a procura daquela
Melodia que teima
Em nascer às avessas
Se ribomba no contrapasso e se já cruza o ciberespaço
Então
Cuida de ti usurário
Na zona escura do erário
E da folia financeira
Do teu corpo fundo
E mais anónimo
A volta do mundo
Atravessando fronteiras
Esvoaçam
À tua volta esvoaçam
Taxas de juros e cambios
De cambistas e banqueiros
Títulos e dívidas
Contraseguros
Visões garridas
Malabaristas
E oníricas
Do dinheiro
A minha guitarra não toca para ti
A minha guitarra rosna
Obeso e rebarbativo alardeando
A engorda
O teu figurino
Obesa a corruptela que mais
Disfarça e transforma
Selvagens capitalismos
Em brandos neoliberalismos
O mais doce dos eufemismos
E então
Tu provas na perfeição
Que geres com o teu cifrão
A infelicidade dos outros
Reduzes um drama
O do maior desemprego
A centigramas
A percentagem de uns poucos
Encurralados
Os mais jovens encurralados
Em becos rasos de seringas
Contrafeitos mercadores
Em praças e ruas
Ruelas e avenidas
Envergonhadas
E mais anuladas
As mãos estendidas
De arrumadores
Morreu a proletária ditadura
A ditadura do mercado já nasceu
Se cada vez menos produzem
Mais para a maior minoria
Toda a riqueza
Se cada vez menos para a imensa maioria sobram
Sobras que te caem da mesa
Da guerrilha dos capitais
Em doces paraísos fiscais
Então
Cuida de ti argentário
O que retrata este sudário
E a maior parte do mundo
Que sobrevive na penumbra
De olhos postos em ti
Moribundo
Mas que te olha já defunto
E enches a boca
De direitos humanos
Enches a boca
De fala
Do pensamento
Mas o do trabalho nunca
E porque será
Que esse direito
No esquecimento fica
Se crucifica
Mais
Se abdica
Mas fica a pergunta
Keynes
Ao pé de ti
E arrumado a um canto
É a alegoria
Ou o retrato de um santo
Fausto

2012/10/13

O snr. Presidente anda mesmo às aranhas


A paisagem está negra, de qualquer modo as aranhas não estão invisíveis!...

Durante a reunião anual do FMI, em Tokyo, a Srª Lagarde, Directora-Geral da instituição, e o seu economista chefe, Sr. Blanchard, a propósito dos processos de consolidação orçamental na zona Euro enunciaram uma orientação que ontem fez notícia na imprensa internacional e que, vindo de quem vem, esperemos que chegue aos ouvidos dos políticos europeus dos chamados países credores e de outras organizações internacionais. Trata-se de um ensinamento elementar da política de estabilização, que eu próprio várias vezes tenho referido, e que, em linguagem simples, se pode traduzir do seguinte modo: nas presentes circunstâncias, não é correto exigir a um país sujeito a um processo de ajustamento orçamental que cumpra a todo o custo um objetivo de défice público fixado em termos nominais.
Devem ser definidas políticas que garantam a sustentabilidade das finanças públicas a médio prazo e deixar funcionar os estabilizadores automáticos. Se o crescimento da economia se revelar menor do que o esperado, o défice nominal será maior do que o objetivo inicialmente fixado, porque a receita dos impostos é inferior ao previsto e as despesas de apoio ao desemprego superiores. Assim, Blanchard conclui que"nem por isso se deve impor a adoção de medidas orçamentais adicionais, o que tornaria a situação ainda pior".



-
O snr. Presidente Aníbal Cavaco Silva foi para o "Facebook" escrever este "recado"...

Só agora, snr. Presidente?
Foi preciso estudar o discurso do próprio FMI para vir agora - tarde e a más horas - tentar sacudir a água do capote?


Apesar de tudo, pode ser que esta aranha que acabei de fotografar, ao fim da tarde, aqui no Centro Oeste do extremo ocidental da Europa, o oriente no aconselhamento ao Primeiro Ministro nesta hora decisiva para Portugal e para a própria Europa no seu conjunto! ...
@as-nunes

2011/06/14

PP - Passos e Portas no II Governo de Gestão de Portugal da era FMI2011


in Correio da Manhã, de hoje.
clic para melhor se apreciar as expressões faciais dos nossos pf chefes...mas pouco!


- 15 JUN 2011 -


http://clubedospensadores.blogspot.com/2011/06/novo-governo.html

Espero bem que estes sorrisos sejam o reflexo optimista do que vai ser a actuação do próximo Governo!
Bem precisados estamos!... de começar a sorrir para o Futuro!

@as-nunes
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2011/05/21

Portugal a preto e branco

Não fora a serenidade e concentração do Ivo...

Portugal não vive apenas uma única crise. Estamos a viver uma sucessão de crises: económica, financeira, orçamental, social, política...
E temos ainda uma tremenda crise cultural que se define claramente pela incapacidade dos sucessivos governos em conseguirem definir um novo modelo de desenvolvimento e crescimento.
...
O capitalismo pode sobreviver?


(...)


Introdução

Portugal
E agora?
Que fazer?
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2011/05/04

Lourais: registo de nascimento de mais uma ninhada de gatos. Um deles já tem nome: "FMI"

A ninhada recém-nascida...o mais novo nasceu cerca das 8 horas da manhã.
A primeira carícia da Carolina.
A Riscas não gosta muito de ser fotografada!...
Registo de nascimento duma ninhada de gatos num jardim, algures nos Lourais, na freguesia de Barreira, Leiria.
Quatro gatos, presumivelmente 3 gatos e uma gata, filhos da Riscas. Aqui foi abandonada, bebé, há uns meses, sempre muito desconfiada, fugidia. Aqui foi crescendo, e agora eis que nos "presenteia" com quatro filhotes, nascidos na madrugada de hoje, dia 4. Como podem ver são bem desenxovalhados!
O nome da mãe foi-lhe dado pela Carolina, minha neta, 4 anos de idade.


Mais 4 bocas a sustentar. Precisa-se de ajuda! 
Daqui a 3 meses, estarão aptos a serem adoptados. 
Assim apareçam voluntários, que bastante jeito nos davam!
O contacto pode ser via e-mail.
Vou dando notícias...
-
A propósito, o gato da 2ª foto já tem nome. Chama-se "FMI"!...
@as-nunes 
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2011/04/19

Oitenta e nove mil metros quadrados. E um país por achar neste país.



O LONGO SONO

Depois da tempestade
o longo sono.
Os tributos. A fome.
E o estrangeiro por dono
deste país que já não tem no nome
a independência da palavra liberdade.

in 
o CANTO 
e as ARMAS

Manuel Alegre,1970

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2011/04/13

Nós por cá não queríamos o fmi

 Ao cair da tarde. Lourais, na parte da Barreira - Leiria, uma pequena tira ao longo da rua. É que os Lourais dividem-se nos favores de pertencerem ou à Barreira ou às Cortes. Para nascente, as Cortes, Sra. do Monte, Serra da Maúnça, o vale do rio Lis, de permeio. 
Da rua, que separa as duas  freguesias, num pequeno lanço, tiro umas quantas fotografias, antes de entrar em casa...
-
 - rosa encarnada...ou grená?, as duas cores, fiquemos assim 
- uma figueira de figos escuros, já a fazerem-se e a mostrarem-se. Temporãos... 
-estevas de flor pequena branca
- o céu para lá da chaminé de casa (já dentro de portas) e da Lua em quarto-crescente 





Lá fora, ooooooo EfffffMiiii ...


2011/04/12

O FMI e as nossas Estevas

(vale a pena ampliar)
Na Rua do Barreiro, Pousos, descendo à Rua da Lapa, logo a seguir a Ribeira do Sirol, ao lado a variante Olhalvas, Pousos/A1
-
O FMI anda por aí 


As estevas estão aqui, 
à nossa beirinha, 
como sempre, 
todos os anos. 


Prazerosas, 
vistosas; 
são nossas, 
estão viçosas. 


Assim estivessem as nossas Finanças!...


@as-nunes

2011/04/10

Rádio Batalha: Conversas e Ideias (algumas, 11-04-2011- 17h30/17h50)

na Rádio Batalha, programa "Conversas e Ideias" de Soares Duarte. 
-


Caros amigos
Caro Soares Duarte, particular amigo


Desculpe lá, Soares Duarte, estar a antecipar-me ao programa em rádio. Mas que raio de originalidade, há-de estar a pensar para com os seus botões!...
Pode ficar descansado que não lhe tiro a audiência. O que se segue é só um guião e o tema é incontornável na rubrica em causa. Além disso, os ouvintes do programa sei eu que serão em número muito superior aos leitores deste modesto e disperso blogue (na mente do seu autor e na própria blogosfera).




Aqui vai o que me ocorre agora escrever. Pode ser que me possa servir de guião... (11-04-2011- 17h30/17h50 aqui ou 104.8 Mhz)
(guião... nunca se sabe as voltas que um programa de rádio em directo possa dar. Basta haver um telefonema ou uma notícia de última hora para as coisas terem de levar um rumo diferente. Aí virá ao de cima a experiência e saber de Soares Duarte. Sem «stress»... )


A questão é que há sempre muito que conversar e o tempo de antena é limitado. Face à actualidade do nosso país, que não nos faltem ideias, as mais apropriadas para levarmos as nossas vidas a bom porto. 
O mar está alteroso! Perspectivas de Maremoto?!  
Haja Fé, por São Jorge, por Portugal, que estamos na Batalha e o espírito de D. Nuno Álvares Pereira ainda nos há-de guiar a bom caminho!... A Fé nos há-de salvar, assim nós ganhemos juízo, os nossos políticos que acertem o passo, que a batalha que aí vem vai ser dura.
Temos que a ganhar!... Temos que voltar a juntarmo-nos num quadrado (ou num rectângulo) e usar a táctica da "União faz a Força!".


O momento actual que se vive em Portugal e na Europa (aliás, em todo o Mundo) é de muita perturbação, perplexidades e muita ansiedade. 


Temos aí à porta o FMI, uma sua delegação já está previsto aterrar em Lisboa, para se instalar no nosso Ministério das Finanças, na próxima Terça-Feira. 
Essa delegação é composta:
pelo FMI, 
pelo Banco Central Europeu 
e pela Comissão Europeia. 
Ou seja, cá estamos nós a entregarmos o arrumar da casa aos estrangeiros! Esta UE tem que ser reformulada com urgência. Só vejo uma saída. Passarmos a Federação de Estados, em que a Solidariedade entre países ricos e pobres não seja uma palavra vã.

Estive a ouvir na SIC o Telejornal das 20 horas, o tal do horário dito nobre.


Fernando Nobre aceitou o convite para ser cabeça de lista pelo PSD para a próxima campanha eleitoral. Fiquei surpreso. Francamente. E pela negativa. Fernando Nobre está a ser, para mim e creio que para muitos dos que se habituaram a ver nele, um carismático paladino por campanhas de solidariedade internacional, através da AMI, uma grande decepção. Quem não conhecia esta sigla? Será que a AMI tem os seus dias contados?
Será por isso que Fernando Nobre se virou, nos últimos anos, para a política activa?
 Independente?!
Percurso muito sinuoso, confuso, incompreensível, talvez algo incongruente: mandatário por Mário Soares à Presidência,  pelo BE, Independente às últimas Presidenciais (fica a ideia de que para dispersar os votos de Manuel Alegre). Algo de muito nubloso, parece-me a mim.
Aparece agora como número um pelo PSD, Lisboa, com a promessa de assumir a Presidência da Assembleia da República, caso este partido ganhe as eleições e tenha capacidade para eleger na AR o Presidente.
Já repararam que um candidato às últimas Presidenciais, derrotado pelo actual, pode, em caso extremo, ocupar o cargo de Presidente da República? Se o PSD ganhar as próximas eleições, claro. E com margem folgada. O que não é, ainda líquido, diga-se.
NB.: Do Facebook também comungo deste veemente protesto de indignação!... 
-
Há umas horas atrás deixei escrito, em comentário a uma nota publicada no blogue do Clube dos Pensadores, o seguinte, acerca do Discurso de Sócrates no encerramento do Congresso do Partido Socialista:


Gostei do discurso de José Sócrates. Foi decidido, incisivo, será que tem quem o acompanhe na Oposição, na cruzada do apoio externo, que aí está à porta, já à espera que ela seja aberta?

Aquela parte em que declara, peremptoriamente, que o seu Governo de Gestão vai liderar as conversações com a UE em vista o Auxílio Financeiro, deixou-me em suspenso. Pela forma como foi feito este anúncio.

Porém, não percebi muito bem como é que o Governo (de gestão) vai gerir as medidas a serem tomadas no âmbito do pedido de Auxílio à União Europeia e, consequentemente, ao FMI, e depois informa a oposição. Não ouvi Sócrates a dizer, taxativamente, que vai contar com o acordo prévio do Presidente da República.
Claro, já estamos em campanha eleitoral, mesmo assim Sócrates parece que já está em campo de caça, que acaba por não se perceber muito bem, se é a presa ou se é o caçador.

Sinceramente, estou a ficar preocupado porque não se antevê nenhuma disponibilidade imediata para o Indispensável Diálogo entre o Governo, a Oposição (toda) e o Presidente da República.

Quer dizer, será que o ainda PM demissionário, terá que avançar sozinho e com todas as precauções a olhar para o que aparecerá por detrás dos arbustos/moitas?!

Como é que o Snr. Presidente da República vai gerir esta situação crítica que os partidos lhe estão a colocar? 

Temos PR ou só retórica e fogachos?

É que se vão levantar múltiplas questões, que terão de ser ultrapassadas com rapidez.

Vai ter de haver muita frieza e sentido de Estado por parte das Direcções de todos os partidos, pelo menos da parte dos que melhor (em teoria pelo menos) se posicionam para virem a assumir-se como Governo pós eleições.

Teremos PR e Partidos à altura das circunstâncias deste momento decisivo para o futuro dos portugueses?

-
A verdade é que, chegados a este momento crucial em que temos de começar a discutir a forma que vai assumir a ajuda do FMI (ainda que através do FEEF) os partidos parece que nem sequer têm tempo para pensar na gravidade extrema da situação com que Portugal está confrontado.


Muito se disse, a começar pelo Presidente da República, que os partidos da Oposição têm de se juntar em esforços ao Governo de Gestão para se assentar urgentemente até onde é que estamos na disposição de ir em termos de imposição de medidas de austeridade aos portugueses. Parece que a Comissão de Resgate (chamemos-lhe assim) já vem, como ponto de partida, com as medidas preconizadas pelo chamado PEC IV, que foi chumbado liminarmente pela Assembleia da República e que determinou a demissão do Governo. Assim sendo, neste momento temos um Governo de Gestão, que é o mesmo de antes daquele chumbo na AR. Ou seja, como é que se vão processar as negociações?


A Oposição liderada pelo PSD, que discordou em absoluto com o PEC IV, vai agora aceitar essas medidas e outras mais gravosas que serão impostas pelo FMI?
Se sim, porquê a pressa em derrubar o Governo num momento tão complicado?
Se não, como vai o País sair da embrulhada da Dívida Pública em que estamos metidos?
É que em Junho, teremos que reembolsar aos credores internacionais, pelos menos 5.000 Milhões de Euros.


Pelas contas que têm transparecido para a opinião pública não temos qualquer possibilidade de honrar esse compromisso, sem ajuda externa. O FMI (ainda que o PR tenha feito uma grande questão em frisar que não se trata do FMI mas sim do FEEF(*)), já nós próprios sabemos - pela experiência de 77 e de 82 - , não  brinca em serviço.
Vão-nos impor as suas regras. Ponto final.


O que é que podíamos fazer, em contraposição?
Só podíamos fazer uma coisa. Dizer aos credores. Não pagamos. Não temos dinheiro. 


O que é que poderia resultar dessa atitude? 
Aquilo a que se chama BANCARROTA. 
Quer dizer, não pagávamos o que devemos ao estrangeiro e teríamos que nos governar sozinhos, sem dinheiro para comprar bens essenciais sequer, porque a nossa economia está de pantanas, como já se devem ter apercebido. 


No limite o que é que nos aconteceria?
Iríamos passar muitas necessidades, talvez mesmo fome, muitos de nós, a maioria esmagadora dos portugueses, com toda a certeza. E teríamos que reformular toda a nossa maneira de viver, aquela para a qual nunca tivemos condições, mesmo quando entraram milhões na altura do processo de adesão à CEE. (Que é feito de uma grande fatia desse bolo? Foi esbanjado, mal gerido, quiçá desviado para fins menos lícitos). 


Bem podemos argumentar que nos têm andado a enganar!
 Que nunca estivemos bem de Finanças!
E a verdade é essa. Temos vivido nestes últimos 30 anos, sempre em situação de Déficits Orçamentais. Que fomos gerindo com dinheiro emprestado pelo exterior. E os Déficits sempre a acumular. Ano após ano.


Perguntar-se-á. 
Então porque é que não se tomaram medidas há mais tempo, antes de chegarmos a este extremo?
A resposta é simples.
Nós.
Todos os portugueses, convencemo-nos que as coisas estavam sob controlo, que podíamos gastar à tripa forra. Ele foi comprar casas com piscina, qual delas mais valiosa ( o banco emprestava a juros baixos e a perder de vista), carros vistosos e potentes ( o banco e os leasings estavam sempre à mão, não havia problema), viagens de férias para países exóticos (os bancos emprestavam), cartões de crédito aos montes (era um fartar vilanagem)
O Estado.
Obras públicas megalómanas, tachos, acessores, secretárias, motoristas às ordens, carros de luxo, festas, viagens por conta do orçamento, aumentos de despesas do Estado sem controlo (ordenados, ajudas de custo, gratificações, despesas supérfluas, muitas sumptuárias, etc etc). Fundações, Parcerias, sei lá!...
E não é só de agora. Tem sido um acumular de mandatos desregrados, como se o OE fosse um poço sem fundo!


O que fazer agora, então?


Se calhar, assim no imediato, haverá que: 
Rezar 
Rezar para que os nossos políticos ganhem juízo, se entendam entre eles e com o FMI de maneira a que os portugueses em geral não sejam obrigados a viver abaixo do que é de considerar decente em termos Europeus,  assumam um compromisso formal de que não vão gastar, na próxima campanha eleitoral, senão o basicamente essencial, o Estado não dê um cêntimo aos partidos, os candidatos que se amanhem, que arranjem o dinheiro que necessitarem para as suas campanhas.
Exigir
Que tão logo as coisas estejam encaminhadas se faça uma Auditoria ao que se tem andado a fazer aos dinheiros públicos, tão mal gastos eles hão-de ter sido e se atribuam as devidas responsabilidades.
-
(*) FEEF - Fundo Europeu de Estabilização Financeira

@as-nunes

2011/04/05

Passos Coelho no Clube dos Pensadores


foto do blogue do Clube dos Pensadores (siga o link)
Joaquim Jorge, um jovem e dinâmico professor e Biólogo, por nós - os membros e simpatizantes do Clube dos Pensadores (Tertúlia de intervenção cívica) - carinhosamente apelidado de JJ, com Passos Coelho, num debate ontem, no auditório do Hotel Gaia. 
Tive muita pena de não poder estar presente. 
Lamenta-se a falta de cobertura em directo, parcial que fosse, de canais de Rádio e de Televisão. No mínimo, a RTP tinha esse dever indeclinável, na medida em que se previa do extremo interesse em ouvir em directo o putativo próximo Primeiro Ministro de Portugal, ainda que, provavelmente de um Governo Minoritário. Mesmo assim - partindo do pressuposto que se poderão consumar as sondagens feitas ultimamente para as próximas eleições antecipadas - esse Governo teria que ser apoiado por uma maioria Parlamentar e ser da iniciativa Presidencial. 
Não estou a antever a hipótese de o novo Parlamento conseguir gerar um Governo maioritário só com o PSD e o CDS. Como se irá gerir este país, no caso de ser imperioso formar um novo "Bloco Central" em que teriam de participar PS, PSD e CDS?!
Vi o debate com muitas deficiências de transmissão, através dum canal privado/streaming da internet. Praticamente só ouvi muitas palmas, que o som era quase ininteligível. 
Claro que já há reportagens na imprensa e a rádio e televisão já estão, agora, a fazer uma maior referência ao que foi dito ontem, no debate.


Ao mesmo tempo, pelos vistos, José Sócrates também esteve na RTP 1. Sinceramente nem sabia que haveria essa entrevista na Televisão!... 
Pelo que já ouvi e vi hoje, o discurso de Sócrates já está congeminado para durar até às eleições. 
A não ser que as forças de pressão dos mercados financeiros sobre o nosso país continuem de baterias assestadas na direcção deste fragilizado flanco da Europa, como a Moody´s e outras agências de rating parecem apostadas em usar como estratégia a favor dos seus accionistas, mesmo que nos dêem - aos portugueses e à UE - ainda mais cabo da vida do que até agora. Como é mais que expectável!
Argumentos não é coisa que nós próprios não lhes entreguemos, todos os dias, de mão-beijada!


Ou seja.
Os juros da Dívida Pública a chegarem aos impensáveis e incomportáveis 10% e nós, cá no burgo, com os dois candidatos a próximo PM a gastarem energias a esfalfarem-se a ver quem vai ganhar as eleições antecipadas. Que nunca, numa altura como a que vivemos, deviam ter lugar. O Presidente da República e os partidos ditos de Governo deviam em tempo, isso sim, ter conseguido chegar a um acordo para se ultrapassar esta fase extremamente crítica que Portugal vive.


Impunha-se um Governo de Salvação Nacional!
Senão, veja-se a grande confusão que passou a reinar - muito mais intensa e dramática, agora - no mercado de capitais da Europa, na economia portuguesa e na sociedade portuguesa em geral! 
Que mais nos irá acontecer?...
-

Entretanto
estas flores
de cerejeira
continuam
impávidas 
e serenas
cada dia
mais lindas


Cá ficamos
ansiosamente
aguardando 
as suas saborosas
e vermelhinhas
cerejas!...


em Lourais, Barreira, Leiria

@as-nunes

2011/04/02

Antes um pintassilgo a fugir da Ema que Portugal às ordens do FMI

clic para ampliar e gozar o espectáculo. Parece que o FMI ainda não pensou  em cobrar uma comissão especial para estes shows!

No more coments!..  
Sorry «Finantial Times».
@as-nunes

2011/01/10

Haverá Santos que nos acudam?!...


O artigo escrito por Pedro Sousa Carvalho e colocado on line aqui reporta-se a um tema que assusta.

Basta ler o seu título:

O FMI, o assalto ao poder e a Nossa Senhora de Fátima

Fica-se com uma sensação terrível do estado a que estarão a chegar as contas do Estado Português!

O que se passa afinal?
Andam a brincar com os Portugueses?


Como foi possível deixar que as contas resvalassem a tal ponto?!...



                      ADITAMENTO (11-dez-2011)                                 

 Eu (o autor do artigo em refª) sugiro que comecemos a rezar por:

Santa Edwiges, padroeira dos endividados;
São Lourenço, protector dos pobres;
Santo Expedito, o santo das causas urgentes e das questões financeiras;
Santo Onofre que nos ajude a arranjar dinheiro;
São Judas Tadeu, o tal das causas perdidas;
Santa Rita de Cássia, a padroeira da causas impossíveis. 
E já agora, e por que não, pela Santa Dinfna, a padroeira dos loucos. 

Esta vida de informação em tempo real, nós a sermos massacrados ao centésimo de segundo, emocionalmente e nos bolsos, incógnitas atrás de incógnitas acerca do Futuro!...

Será que o Inferno mudou de sítio?!...

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2010/11/10

Regresso às origens?

Nos arredores de Leiria


Ontem, 9 de Novembro de 2010,
uns dias antes da chegada do FMI?
que - há quem diga - não é nenhum papão...
Mas eu, não sei, não!...
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