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2011/07/22

Tanto livro para ler!...


No último dia que passámos em V.N. de Milfontes abriu lá a "X Feira do Livro de Verão", na Rua Sarmento Rodrigues, na zona histórica.


Fomos visitar esta Feira com a ideia de dar uma vista de olhos. Comprámos quatro carradas de livros: Zaida, eu, a Mafalda e a Carolina.
A foto mostra só a minha carrada.
Esta amostra junta aos muitos livros que tenho por ler na biblioteca cá em casa, pode significar o quê?
Que ando a comprar livros de mais? Que ando a ler pouco?


Estou a ficar preocupado. E ainda mais preocupado fiquei quando li o Prefácio que António Lobo Antunes escreveu no livro "A Consciência de Zeno" de Italo Svevo, integrado na «Biblioteca António Lobo Antunes», edição D. Quixote.


Resmunga ele:
...
Continua a ser espantosa a frescura técnica desta obra, cheia de descobertas formais e de soluções de escrita que ainda hoje se encontram longe de haverem sido exploradas. Talvez o sejam no dia em que aqueles que batem palavras no computador aprenderem a ler - que é coisa que duvido.


Fiquei a remoer, um tanto pretensiosamente, talvez:
Será piada para mim?


E com esta me vou, por ora, mas a cogitar seriamente no tempo que me resta para ler tantos livros que gostava mesmo de ler...
@as-nunes
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2011/07/18

V. N. de Milfontes - Adeus...



Ainda em V. N. de Milfontes - fotos da Mafalda. Eu só apareço em cena porque alguém havia de a fotografar a ela própria.


Muitas mais fotografias temos para mostrar. Talvez numa próxima exposição, quem sabe?
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2011/07/16

V. N. Milfontes - Barbas, história e lazer

Decidi-me, desde Segunda-Feira passada, experimentar a sensação de andar com a barba por fazer. Os meus netos e a Zaida bem me andam a olhar de lado, a mandarem-me "bocas", que até pareço mais velho, que a barba não me fica nada bem, etc. Já prometi (com os dedos cruzados atrás das costas) que era só esta semana. Estou a dar comigo a começar a dar-lhe um jeito, afinando o limite superior, a ver no que é que vai dar esta "aventura".
Hoje, logo pela manhã, em pleno centro histórico de V.N. de Milfontes, encontrei o amigo Augusto Silva, começámos a falar sobre a vila. Acabámos por ficar na palheta durante quase uma hora, ali mesmo, no Largo  da Junta de Freguesia. Já o tinha visto por aí, uma ou duas vezes. O snr. Augusto surpreendeu-me completamente. Denotou muita facilidade de diálogo, conhecimentos muito interessantes sobre a história desta vila, trocámos impressões gerais sobre as nossas próprias vidas. Condescendeu em que lhe tirasse a foto de cima, barba de 8 meses, segundo me informou. Pelo que me apercebi, a sua vida, já na era dos 74 anos, daria para escrever um romance. É reformado da Marinha (chegou a Sargento-Chefe), tendo participado, embarcado, nas campanhas militares que desenvolvemos nos anos 60 e 70, em Angola e Guiné.
Vista panorâmica do imenso estuário do rio Mira, com as suas praias muito frequentadas nesta altura do ano.
Daqui partiram Gago Coutinho e Sacadura Cabral para a sua extraordinária aventura da primeira travessia aérea do Atlântico Sul, rumo ao Brasil.
Capela de S. Sebastião. O Snr. Augusto disse-me que, actualmente, está remetida a pouco mais que velórios (normalmente da gente mais humilde, que a de mais posses ou pertencente às classes sociais mais favorecidas e reconhecidas da vila, vão para a nova Igreja em devoção a N. Sra. de Fátima, na parte mais moderna da vila). Há uma outra Igreja na vila, na zona histórica, perto da margem direita do rio Mira, dedicada a N. Sra. da Graça (em honra de quem se realiza, anualmente, a 15 de Agosto, uma festa religiosa e que terá uma ligação íntima à época em que V. N. de Milfontes foi fundada por D. João II; mais precisamente em 1496). Esta Igreja era dotada de uma decoração interior recheada de belos arabescos e altares em talha dourada. Segundo me apercebi no decorrer da amena conversa que tive com o Snr. Augusto, fiquei a saber que todo esse conjunto decorativo em talha dourada desapareceu há uns anos atrás, por alturas dumas obras de recuperação do telhado. Que foi uma pena, disse, acrescentando que, nessa época não estava presente na vila, mostrando-se muito surpreendido por ninguém - decididamente - ter levantado a hipótese de se indagar do destino dado a essas talhas. Terão sido desencaminhadas para local incógnito? Hoje em dia aquela igreja tem o seu interior reduzido às paredes nuas e pouco mais.
@as-nunes
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2011/07/15

Alentejo abandonado

Café abandonado à borda da estrada. Não, não tem nada a ver com a zona de Leiria e do seu rio Lis (também há quem escreva Liz)
Nas Estradas Nacionais, fora do IC1, do IP1 e/ou da A2, sentido Norte-Sul, a caminho de Vila Nova de Milfontes, perto do Cercal, Santiago do Cacém, um panorama de abandono, até parece que estamos num cenário de pós-guerra, de retirada estratégica face ao avanço das vias de comunicação que encurtam as distâncias entre os grandes centros populacionais, e os fazem inchar, inchar, até rebentar como balões espetados por alfinetes.
Terras e terras a perder de vista, solos difíceis mas que já foram o "celeiro de Portugal"!...


Ficam as saudades dos velhos tempos em que as ligações do Centro/Norte de Portugal com o Algarve, por motivo de férias, nos obrigavam a preparativos de véspera, a partir de madrugada, ver o nascer do Sol a meio do Alentejo, parar para o pequeno-almoço, alcançar o local escolhido no Algarve, Lagos, Albufeira, Quarteira, Monte Gordo, sei lá. E não havia auto-estrada.
Acampar, alugar casa ao mês, fazer caravanismo, anos 60 e 70.


Eram assim aqueles tempos!...


E agora, Alentejo?
Que projectos têm sido congeminados para te rentabilizar, numa época em que tanto se fala de crise, de necessidade imperiosa de promover o Desenvolvimento, fomentar a Economia portuguesa?
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2011/07/12

Vila Nova de Milfontes



Fotos de Mafalda Nunes de Moura - Julho de 2011
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A pedido de várias famílias venho, neste ensejo, falar um pouco da Mafalda. Frequenta o 11º ano, Curso Profissional Técnico de Multimédia, no CEF, em Fátima. Parece-me a mim que se trata de um caso em que uma adolescente opta por um curso vocacionado para a actividade que ela projecta vir a desenvolver profissionalmente. Quem sabe, até numa actividade de free-lancer? Espero bem que venha a ter muito sucesso nesse seu objectivo. 
Tanto mais que é minha neta!...
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