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2016/01/19

António de Almeida Santos e a velha máxima de Lacordaire: "entre o forte e o fraco, é a liberdade que oprime e a lei que liberta".




António de Almeida Santos (15-2-1926 – 18-1-2016)


Morreu um grande estadista, um escritor de causas concretas,  defensor de "Uma Nova Ordem Mundial", «simultaneamente política, económica e, por extensão social, fiscal e militar.» Na sua obra teve sempre presente a velha máxima de ´Lacordaire`: "entre o forte e o fraco, é a liberdade que oprime e a lei que liberta".
Tive oportunidade de viver ao seu lado momentos de luta política aquando da sua candidatura à Presidência da República e com ele ter trocado algumas palavras a propósito dos nossos nomes. 
Que um dia o seu pensamento e a sua forma de viver possam ser melhor compreendidos por alguns dos seus detratores...

2009/03/22

NOVA ORDEM MUNDIAL


Está na ordem do dia. A crise geral que a sociedade dos homens atravessa, motivou-me a compra deste livro. O próprio autor também contribuiu e muito para essa decisão. Claro, depois de dar uma vista de olhos pelas suas páginas. O tema é actual e, temos que convir, nem todos nós nos preocupamos o suficiente para podermos perceber o que se passa à nossa volta e a melhor forma de cada um fazer a sua parte no sentido de se resolver esta grave crise global que vivemos.

A propósito. Sabe que António Almeida Santos nasceu em 1925? E que já foi Presidente da Assembleia da República durante 6 anos?

Neste livro, o autor declara-se optimista ao prever e desejar uma Nova Ordem Planetária de que o Mundo carece urgentemente.

E justifica essa necessidade enumerando uma série de perigosas tendências da sociedade actual:

1) Contínua explosão demográfica, a reforçar irresponsavelmente o número de desempregados e de pobres;

2) A insustentabilidade das agressões à Natureza, aos seus equilíbrios, e aos seus limites, pondo em risco a própria garantia da continuidade da vida sobre a Terra;

3) A explosão e globalização do número de pobres, tendo em contraponto a concentração do número de ricos;

4) A até agora incontrolada multiplicação do número de desempregados, alimentada pelo não controlado aumento da procura e pela cada vez mais incontrolável redução da oferta de postos de trabalho;

5) A globalização e crescente sofisticação da violência e dos tráficos ilícitos que a financiam e dela se servem, perante a ineficácia das velhas ordem militar, policial e judiciária;

6) A apavorante nihilização ética que alastra como uma praga sem vacina;

7) O incomportável encarecimento das fontes energéticas tradicionais;

8) A imperativa necessidade de um novo modelo económico que dê mais atenção a uma nova partilha da riqueza, mais equitativa e mais justa, ou seja à necessidade de uma nova síntese entre a liberdade e a igualdade.

RESUMINDO: "Há que mudar de sociedade e não só a sociedade". Essa tem de ser a opção inadiável e urgente. Esse tem de ser o nosso caminho…


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