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2017/09/11

Artur Franco, um pintor de raça e harmonia. Um leiriense com luz para o mundo.

(In Diário de Leiria de 11 setembro 2017 p.8)

Em modo DISPERSO…  (XLIV)  
Artur Franco, um pintor de raça e harmonia. Um leiriense com luz para o mundo.

Costuma-se dizer que por detrás dum grande homem está normalmente uma grande mulher. No caso presente este aforismo popular confirma-se plenamente. Na última exposição de pintura de Artur Franco que teve lugar em Agosto no Atelier Municipal Mouzinho de Albuquerque, na Batalha, fomos recebidos (eu e a minha mulher) com a grande cordialidade que lhes é unanimemente reconhecida, pelo casal Artur e Lurdes Franco. Facilmente se constata que Lurdes Franco é quem organiza o trabalho administrativo e de decoração da Galeria, para além de ser um dos polos importantes que atuam na inspiração do artista duma forma determinante. Há tempos que tencionávamos ter de nossa posse um trabalho bem dimensionado, em aguarela, deste grande pintor leiriense e cuja fama já há muito transvasou a nossa região e até o nosso país. Entrámos na Galeria e após uma observação inicial estabeleceu-se  como que um amor à primeira vista com um quadro que podemos referenciar com o nome próprio de “ponte Monet”.
A propósito deste quadro, penso ser de interesse realçar alguns pormenores: trata-se duma versão em aguarela da célebre ponte japonesa localizada no jardim exótico da “Casa Claude Monet”, no Palácio de Argentier, na Normandia, e que o próprio Monet pintou várias vezes em todas as horas do dia variando a luz. Uma delícia de cores e de sensações em reflexos…


E falámos largamente sobre todos os quadros expostos, as estórias que os envolvem e as razões objetivas e subjetivas que decidem o artista a definir o tipo de trabalho a que dedica a sua atenção e empenho. Há momentos para tudo. E refere particularmente o trabalho como retratista, que é uma das suas facetas. Recebe com frequência encomendas para quadros que retratam famílias inteiras. Confidenciou-me que desafios desse tipo, constituem, normalmente, pretextos para estabelecer relações de muita intimidade com todas as pessoas retratadas, e que representam geralmente experiências de vida inigualáveis e irrepetíveis, pela vivência que lhe proporciona com ambientes sociais os mais diversos. Nessas alturas tem de vir ao de cima a  faculdade de conseguir aliar a sua arte pictórica à sua disponibilidade para a interação psicológica com as pessoas e a comunidade em que se inserem. Só assim se conseguem retratos autênticos, em que as cores, os olhares, os traços fisionómicos têm de ser transpostos para a tela com a fidelidade e fiabilidade imprescindíveis para que toda a família e amigos se sintam felizes ao se reverem. 
Passámos horas a conversar e um ponto muito interessante que devo realçar é o do seu “Livro de Honra”. É uma obra prima de dedicação da Lurdes já que ela consegue surpreender-nos não com um simples repositório de mensagens mais ou menos circunstanciais de quem visita as suas exposições, mas a que acrescenta uma infinidade de recortes da imprensa e outras notas que conseguem proporcionar-nos uma ideia mais precisa de variada e de grande brilho que tem sido a atividade artística do seu marido. São várias décadas de vida artística que ali estão expressas à vista de quem melhor quiser perceber a vida dum grande artista plástico e homem de princípios e ideias precisas.
Muito mais poderia agora biografar-se acerca de Artur Franco. O essencial, porém, está já mais que dito e escrito em tudo quanto é jornais e revistas de Leiria e outros, que reportam a sua atividade como pintor exímio quer na aguarela quer no óleo. Prefere, no entanto, a aguarela, segundo nos revela.
Artur Franco tem 67 anos de idade e a sua Galeria de Exposição Permanente e Atelier de trabalho é facilmente localizada na Av. Heróis de Angola, Leiria, em frente à Igreja de S. Francisco. Obrigado Artur, pela tua amizade e pelo vigor da tua Arte.

António Nunes

nunes.geral@gmail.com

2017/01/14

Pintura em Leiria: Mó Hingá expõe pinturas duma vida com temas alusivos a Leiria


Joaquim Santos que apresentou o ato inaugural, a sua neta que organizou a exposição, o sr. Adrião Hingá (pintor) e a D.São, proprietária das lojas São ópticas.

Adrião Hingá (Mó)




Adrião Rodrigues Franco Hingá (MÓ Hingá, como é conhecido entre os amigos), um leiriense que gosta de pintar Leiria.







Artur Franco (outro pintor de Leiria, aguarelista de renome) com Mó Hingá













Fotos retiradas do Facebook de Fernando Rodrigues


2011/06/04

Em tempos de reflexão

(Clic para ampliar)

Para ajudar a reflectir...


Nada melhor que estes recantos de encantar.
O Largo da Sé de Leiria, pintado em cores de Jacarandá e também de tília...para acalmar!...
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(em tempo: 26-09-2018 no meu FB)
e que tal este quadro de Artur Franco - Leiria?

A imagem pode conter: ar livre


Posted by Picasa

2009/02/08

Miguel Torga em Leiria - 2 de Fevereiro, todos os anos

Andrée "... a meu lado, uma companheira de viagem, dona também da sua personalidade e do seu destino..."
O Sexto Dia da Criação do Mundo, p. 484
In ROTEIRO CULTURAL "Miguel Torga em Leiria", Maria Lucília Vasconcelos (Elos Clube da Região de Leiria), ed. Região de Turismo de Leiria - 2008.
Óleo sobre madeira "Leiria e o seu castelo", imagem cedida à organização do II Colóquio, 7 de Fevereiro de 2009, por Artur Franco.
Índice:
Programa do colóquio.......................................................................... 6
Mensagem aos participantes - Clara Rocha..................................... 7
A encruzilhada do destino: um balanço do período leiriense de
Miguel Torga - Carlos Alberto Silva.................................................. 9
O processo-crime instruído a Miguel Torga, em 1939,
pela PVDE - Renato Nunes................................................................. 23
O Dia de Miguel Torga - José Cymbron............................................ 37
Sinto o medo do avesso: perscrutando a luz e sondando a sombra
em Miguel Torga - Celeste Alves....................................................... 39
Deambulação à volta da poética torguiana - Allix de Carvalho...... 51
-
Da intervenção de Celeste Alves permito-me transcrever a seguinte passagem, na altura como que prenunciando os dias de ansiedade que se vive em todo o Planeta:
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"4. O medo acarreta o pessimismo - Torga contrapõe-lhe a discernida esperança
...
"Basta, de resto, lermos o poema «Convite» para nos sentirmos, de forma vigorosa, interpelados e suscitados à conversão à alegria que, através ad esperança, vence toda a morte:
.
Vamos, ressuscitados, colher flores!
Flores de giesta e tojo, oiro sem preço...
Vamos àquele cabeço
Engrinaldar a esperança!
Temos a primavera na lembrança;
Temos calor no corpo entorpecido;
Vamos! Depressa!
A vida recomeça!
A seiva acorda, nada está perdido! "
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Os oradores participantes do II colóquio comemorativo do Dia de Miguel Torga em Leiria foram os seguintes:
Alix de Carvalho - E a vida venceu a morte em «O Senhor»
Suzana Couceiro Vieira Santos - Miguel Torga - Uma força da Natureza
Sandra Duarte - Viagem pela Leiria cultural que Miguel Torga conheceu (1939-1941)
Luis Martins Fernandes - Leiria torguiana: no rasto de Eça e de Rodrigues Lobo
José Cymbron - Miguel Torga e Fernando Pessoa (Do Diário aos Poemas Ibéricos)

2007/10/19

Reflexões várias, do dia...

(clic para ampliar)

Leiria. Ainda não são oito e meia. Depois de uma noite mal dormida. Aliás, quem pode dormir em sossego no Largo da Sé? Será que esta rebaldaria tem que se suportar e de cara alegre?!

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Entretanto (não tenho fotografia porque deixei esgotar-se a bateria da máquina), no Largo do Papa Paulo VI (integrante do extenso "Largo 5 de Outubro de 1910", ali mesmo junto ao Jardim Luís de Camões) elementos do Exército Português andavam azafamados a montar tendas e diverso outro material, tendo em vista as comemorações do Dia do Exército).
Consegui reter, escrito num painel em letras garrafais, um apelo ao alistamento voluntário de mancebos no Exército.

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Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.

Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;

Mas eu, que nunca principio nem acabo,

Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

(José Régio) - Afinal não é só de agora...que de poetas e loucos...(digo eu)


Não sei por onde vou,

Não sei para onde vou

- Sei que não vou por aí!

(José Régio) - Se não sabia por onde ia como podia saber que não ia por aí? (digo eu)

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ARTUR FRANCO - Exposição no Teatro José Lúcio da Silva - até 21 de Outubro (v. aqui)

"LIS - VIDA E COR"