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2011/10/07

Mangualde - Terras de Azurara


Reprodução de duas páginas de um livro com descrições histórico/geográficas, edição já antiga mas muito elucidativa da história social e geográfica de Portugal, da responsabilidade da Fundação Calouste  Gulbenkian, que contém apontamentos de extraordinário interesse. Fiquei com vontade de adquirir esta obra, em dois ou três volumes, se bem percebi. Li este, que aborda a zona centro, nas instalações do Solar dos Condes Costa Cabral, uma insígnia muito simbólica destas terras de Azurara. 

Não fossem estes sinais inequívocos de Outono, quem diria que, nesta altura do ano, em plena zona centro/área da influência natural da Serra da Estrela, com 32 graus de temperatura ambiente, não estaríamos, pelo calendário, em plena estação das castanhas, bem bonitas que elas se apresentam neste jardim do solar dos Azurara, no centro da cidade de Mangualde? 
Uma pequena cidade do centro de Portugal, é certo, mas bem recheada de património (solares, igrejas, casas senhoriais, quintas muradas com vários ha em pleno centro, árvores centenárias... e aqueles pasteis de feijão(*) fabricados e vendidos na pastelaria do Centro Paroquial...são, de facto, uma delícia divinal).



No horizonte próximo, a silhueta da Serra da Estrela, num dia de Outono estival.
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(*) BlueShell, foi mesmo de passagem...
@as-nunes
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2011/08/25

Lourais - caixa de correio e os castanheiros do Abílio...ah a tropa também vem à baila


Já aqui vivo há uma data de anos!
Só agora é que reparei na originalidade desta caixa do correio! 
E - coisas que acontecem mesmo aos mais atentos - só dei por esta singularidade, ao ver a fotografia no Picasa!

Passei por aqui porque fui fotografar uns castanheiros que costumo observar da varanda. Andava, há que tempos, para os fotografar mais ao pé.

clique para ver melhor
Não tarda nada aí temos, novamente, as castanhas assadas e a água- pé!...

Estes castanheiros são do meu vizinho Abílio. Estivemos, na mesma altura, de 1969 a 1971, na tropa. Encontrámo-nos, por acaso, no Hospital Militar em Nampula, onde eu fui parar na sequência de um acidente de automóvel, do qual resultou eu ter ficado inconsciente durante quase um dia. O Abílio era enfermeiro. 
Já em Leiria, volta e meia, encontrávamo-nos por aí. 
Descobrimos, há dias, que somos vizinhos! Sinais dos tempos modernos! Olhámos um para o outro num estabelecimento de materiais para a agricultura, aqui nas redondezas, e reconhecêmo-nos.
- Ena, ena, não me reconheces?
- Ena pá, como estamos velhos!...
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Eu, por exemplo, era assim quando andava na fase de treino militar para a Guerra que travávamos nas ex-colónias do Ultramar.


Éramos cerca de 24. Constituíamos o 2º pelotão da Companhia, que ia começar os três meses de especialidade militar, depois de termos passado o Verão (Julho a Setembro de 1968) na EPI - Escola Prática de Infantaria, no Convento e tapada de Mafra (era quase tudo nosso). A nossa especialidade era Administração Militar. Parece que a bandalheira naquela área da tropa era por demais. De modo que os que estavam a ser seleccionados, naquele momento, era só malta com formação académica nas áreas da Economia e de Finanças. Acabámos todos por ser mobilizados para Moçambique. Também lá foi parar o nosso muito "querido e adorado" cap. Valério.
A foto que agora vos mostro tem a sua história. É assim:
Na secretaria da EPAM (Escola Prática de Administração Militar, ao Lumiar, na altura) dizem-nos, assim à última da hora, que temos que entregar com urgência, duas fotos tipo passe, fardados com a farda de cadetes (nós, que éramos milicianos, lá tínhamos essa farda!?). Vai daí aparece, já nem me lembro de onde, uma camisa branca, um casaco da ordem e do estilo e um boné a condizer.
Magros ou gordos, todos lá conseguimos tirar a foto enfiados naquela medida de roupa. 
Foi um desassossego!...  
@as-nunes


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2009/08/29

Lamego - Sol e Sol


Nestes últimos três dias fiz um périplo por terras da Beira Alta, com base em Viseu. Estas fotos vêm das terras de Lamego. Enquanto uns trabalham de Sol a Sol outros passeiam-se ao Sol da descontracção.

Lamego estava em Festa. A hora era de almoço num Restaurante simples mas de bom comer e vinho do lavrador. Do Douro, digo eu. Da janela observei o que a objectiva captou para encaixilhar neste blogue. A Sé de Lamego em fundo, os enfeites na Avenida que vai dar à Sra. dos Remédios.

Há quantos anos não vinha eu a Lamego! Vivi aqui menos de meio ano e estávamos nos anos 50 do séc. passado. Não me lembro de cá ter voltado desde então! As minhas memórias só conseguiram acompanhar a escadaria da Sra. dos Remédios e de duas árvores que já nessa altura me assombraram: dois castanheiros enormes. Do maior já só restam dois metros de tronco, aí com 10 metros de perímetro!

(clic para melhor ler)

O outro ainda lá está, já muito velhinho mas ainda a dar castanhas. Há-de ter para aí uns 300 anos ou mais, contas feitas por mim e pelo jardineiro que por ali andava. Este cuja foto aqui deixo a ilustrar a bela poesia que alguém pregou no tronco do seu companheiro já morto mas de pé.


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