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2013/12/26

Figueiró dos Vinhos - 12 Dezembro 2013: Apresentação do livro de Arménio Vasconcelos "Contos de reis, reais, d´amores"


Fragmentos da capa e contracapa do livro "Contos de reis, reais, d´amores"

A montagem-vídeo que se seque pretende constituir-se num documento/reportagem da sessão de apresentação do último livro e Arménio Vasconcelos. A sessão teve lugar na Casa da Cultura em Figueiró dos Vinhos, no dia 12 de Dezembro de 2013.



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Também pode ter interesse em observar aqui
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Tive oportunidade de fotografar o snr. Artur Santos Mateus,  a que o autor se refere no conto "Cinco tostões para cinco réis de gente - ainda está gravado na lembrança..."; 




aprecie-se a exposição emocionada de Arménio Vasconcelos, que se pode ouvir no vídeo supra, a partir dos 6,25 minutos. Este conto tem como personagens centrais o grande pintor José Malhoa 



(tão intensamente ligado a Figueiró dos Vinhos) e Artur Santos, que foi quem acabou por colaborar com as suas lembranças para que este conto memorial e biográfico (pp135 a 141) ficasse registado a letras de forma escritas neste livro.
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Tanto que se poderia escrever sobre este livro, apresentado com extrema clareza e entusiasmo pela Dra. Celeste Alves (ver vídeo na primeira parte)! 
Vou deixar aqui dois ou três aspetos basilares:
1- Edição conjunta da "Academia de Letras e Artes Lusófonas - ACLAL" de que me orgulho de fazer parte, sendo seu membro fundador;
e dos Museus Maria da Fontinha e de Almofala (Além do Rio, Castro Daire - Portugal);
2- Pode ler-se sobre estes museus e a ACLAL seguindo os links:
ACLAL
Museu Maria da Fontinha
Museu de Almofala 

nota: prometi enviar a fotografia ao snr. Artur. A ver se não me esqueço de lha mandar; claro, terei que a imprimir em papel e mandar-lha para a direção que me deu (um cartão em que ainda se apresentava como colaborador do "círculo de leitores"). Também fiquei a simpatizar com ele, Arménio. Tenho pena de não ter visto os tais cinco tostões...

@as-nunes

2013/12/07

Grupo Coral Cantábilis no lançamento do livro de Arménio Vasconcelos em 23 de Novembro de 2013, na Biblioteca Afonso Lopes Vieira - LEIRIA


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No decorrer da sessão de lançamento do livro de Arménio Vasconcelos, "Contos de reis, reais, d´amores", no dia 23 de Novembro de 2013, na Biblioteca Afonso Lopes Vieira - Leiria.
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Mais detalhes:
(Fotos no registo anterior)
e 

Para além da forma excecional como a Dra. Celeste Alves apresentou o autor, o seu livro e a sua obra, nunca é demais recordar o sítio na internet onde se pode encontrar uma biografia mais pormenorizada de Arménio Vasconcelos: http://armenio-vasconcelos.blogspot.com/

2010/12/18

Boas Festas - Da Batalha para todo o Mundo, via rádio


Estúdios da rádio Batalha. 11h45. Hoje, programa de Soares Duarte coadjuvado por Zaida Nunes (visíveis na foto-montagem). Tema central: receitas culinárias de Natal, mensagens dos ouvintes, conversas a propósito da época Natalícia que estamos a viver.

A Zaida, para além de participar no programa radiofónico, foi quem confeccionou as filhós acima. Uma delícia, podemos - os que as apreciámos no local - afiançar. Simplesmente uma delícia. E podem crer que não é por ser eu - alegado suspeito de não ser imparcial - a afirmá-lo, aqui e agora. A Zaida tem um dom incontestável para a culinária. A receita penso que é mais ou menso consensual. O segredo está na categoria do/a artista. Os preparativos só posso dizer que são demorados e requerem muita paciência, devoção e muito jeito. Para ficarem com aquele gosto e aspecto, claro está!

Também participei de viva voz na emissão desta Rádio, que transmite desde a bela, histórica e muito carismática cidade da Batalha, para saudar os ouvintes, aproveitar para lhes desejar um Feliz Natal e falar-lhes da minha vivência de Natais passados em Viseu, na minha infância, onde se comia, para além das batatas com bacalhau, arroz de polvo. Uma tradição que se perde na bruma dos tempos.

Muito interessantes, duas histórias relacionadas com esta época:

1- Soares Duarte lembrou (muitos de nós aprendemos) que já Gil Vicente falava das filhós. É do "Auto dos 5 Pastores" que se podem recolher os seguintes versos (a ortografia está actualizada, como é bom de ver):

Comprei farinha de trigo
amassei o meu filhó
e ainda não estava feito
papava-mo a minha avó.


Fiz umas papas de abóboras
por sinal bem meladas.
Lobrigou-mas minha mãe
e foram logo papadas.
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Fiz uma rápida consulta na Internet. Encontrei esta referência:
Os filhos e as filhós
Eu não sei qual a origem das filhós, como doce. Mas já assim se chamavam no século XVI, pois já Gil Vicente escreveu sobre elas:
mando-vos eu sospirar pola padeira d’Aveiro que haveis de chegar à venda e entam ali desalbardar e albardar o vendeiro senam tever que nos venda vinho a seis, cabra a três pão de calo, filhós de manteiga moça fermosa, lençóis de veludo casa juncada, noite longa chuva com pedra, telhado novo a candea morta e a gaita à porta. Apre zambro empeçarás olha tu nam te ponha eu o colos na rabadilha e verás.
Quanto à etimologia, filhós vem do latim filiola, que significava filha pequena.
Agora, respondendo à pergunta: filhós é tão bom, que todos gostam de comer e ninguém se farta, na noite da consoada, e no dia seguinte.   Por isso é tanto masculino, como feminino, tanto singular, como plural.    Comem todos: o filhós, a filhós, os filhós, as filhós.Há quem use no singular filhó, mas parece-me que está errado.   Nos séculos XIV e XV usava-se filhó por filho, e talvez por detrás desse uso se esconda a origem do bolo.  Não sei! E há também quem use no plural filhoses e também filhozes.   Este plural já entrou no costume, e portanto,segundo os dicionários,  não é errado.
Nos Açores chamam-lhes“malassadas”.   

2- Zaida Nunes falou do conto " O Quebra Nozes e o Rei dos Ratos", de E.T.A. Hoffman. Aliás, esta ideia de se falar da história referida num conto tão célebre, tem a ver, naturalmente, com o conto referido, mas também com o facto de ainda estar em palco em Portugal, o bailado "Quebra Nozes", Música de Pyotr IlYich Thaikovsky, por uma companhia itinerante constituída por solistas dos principais teatros da ex-União Soviética.
Este conto pode ser lido, seguindo este link (aqui).
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2010/09/09

MANUEL ALEGRE - A caminho de 2011


 Sou um leitor inveterado de Manuel Alegre, o eterno poeta, pensador de intervenção
(a tentar passar-nos uma mensagem de vida que deve ser interiorizada e pensada, não só arquitectada)

Eis que o poeta, escritor-poeta, político militante, irrequieto, insubmisso muitas vezes, filho pródigo...
se vai confrontar e nos vai desafiar
a sufragá-lo ou não
para Presidente da República Portuguesa.
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Tenho para mim que Portugal não precisa de
Quem tenha a pretensão de raramente se enganar
Que julga ter a certeza do que quer
Que gosta de tabus, por omissão na acção
E na palavra...
O oposto do que pensa Manuel Alegre...
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foto cedida gentilmente pelo Clube dos Pensadores
Em 2006, num debate em Gaia promovido pelo Clube dos Pensadores.
Manuel Alegre no Clube dos Pensadores...ainda este mês. 

.........UMA SÓ PALAVRA

Agora tenho de escrever o poema
porque nada está escrito. E o que se acaba não acaba
e os temas todos são o mesmo tema
e todas as palavras uma só palavra.

Qual ela seja ao certo ninguém sabe
mas algures estamos nela e ela em nós.
E nela cabe a vida e nela cabe
o que depois da vida não tem voz.

Entre Lisboa e Foz do Arelho, 3-6-2006
Manuel Alegre
In «Doze Naus»

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Nota: 
Durão Barroso, no primeiro discurso do "Estado da União", disse que "Ou nos salvamos a todos ou morreremos afogados um a um", referindo-se à União Europeia. Fica-se assim um tanto apreensivo!...
- Edição revista em 10-09-2010 (22h00)
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