Mostrar mensagens com a etiqueta diario do meu jardim. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta diario do meu jardim. Mostrar todas as mensagens

2013/06/30

Hoje ao cair da tarde... sossego desassossegado!

                    jarro e alfazema                                                                         hibisco

Olhar a natureza
ver o sossego
sentir o mundo
em desassossego

@as-nunes

2013/06/25

As hortênsias


E por aqui perto, uma toupeira...

E a esvoaçar rápido, um gaio, com uma cereja vermelhinha no bico...

...


2013/06/22

Apresento-vos a D. Herzília Magalhães

Hoje à tardinha...no meu jardim...


Esta camélia 
já devia ter sido aqui apresentada, 
aí em meados de Fevereiro 
o mais tardar.

Este ano, porém,
o tempo tem bulhado demais 
com os seus pergaminhos...

Só hoje é que dei por ela
meio disfarçada 
por entre a folhagem
como que a procurar 
entender
o que se passa...

Ouvi um olá 
envergonhado
sussurrante
ondulante.

Eis a D. Herzília de Magalhães.

Não a podia deixar 
assim 
abandonada
desamparada.

Já a morrer
ainda agora acabada de nascer
fora de tempo...

É sempre bem vinda, D. Herzília! ...

@as-nunes

2013/05/23

Enquanto houver Sol ...



Fundo musical: Pedro Osório, Cantos da Babilónia, Chants from Babylon, SPA, 
As mãos que cantam, Singing hands, Tailândia, Thailand

O dia estava suave, 
o jardim mostrava-se
em todo o seu esplendor
e romantismo... 
Preciso/precisamos de desanuviar, 
na medida do possível, 
enquanto é possível...

É possível?!...

@as-nunes

2013/04/13

ACÁCIO de PAIVA: Poeta de versos atirados aos ventos...


Estas flores, o lírio azul e a rosa branca, colhi-as eu, hoje, no meu jardim, com a minha máquina fotográfica.

Acácio de Paiva, já o conhecem certamente, nem que seja por o terem lido citado aqui, neste blogue, nasceu em 14 de Abril de 1863. Ainda ontem aqui o referi.
Faz, portanto, amanhã, 150 anos que nasceu, em Leiria, no edifício "Pharmácia Paiva"...

Estive ontem, no Arquivo Distrital de Leiria, a rever documentos, muitos manuscritos, com muita poesia ao seu modo: repentista, lírica, bucólica, quantas vezes irónica e satírica...

Nalguns casos, consegue-se ler, com dificuldade, os seus múltiplos poemas, muitos no estado original e virgem, sem mais revisões, tal como saíram na altura.

Um desses poemas, em excerto, versa assim:

Versos de Tânger

Abril chuvoso em flor...de rosa e branco
Vestem agora todos os pomares.
Selo o cavalo, monto a trote franco
Corro Bubãna, atalhos e aduares.

Lírios azuis - os últimos - a graça,
A glória d´estes campos e planuras
Florescem d´entre a erva verde escassa,
Rosa, que todo o inverno foi securas.
...
Como é saudoso este morrer do dia,
E como é triste a voz do muezim,
Que saudade e que pranto que desfia
Como me atrista e me comove a mim!
(...)

( Escrito em Tânger
Provavelmente quando fez parte duma Legação de Portugal (talvez ligado às Alfândegas, que não consegui clarificar).

Corria a segunda década do século XX...
@as-nunes

2013/02/13

13 de Fevereiro 2013

Um companheiro de muitos anos ...
No decorrer de uma sessão de fotografia, à volta de minha casa, o "rapazito" vinha a subir as escadas do jardim, no topo nascente, e aqui ficou retratado, a olhar-me, na varanda, de máquina em punho.
Já está a ficar velhote, o "rapazito" ... 

Hoje é 13 de Fevereiro! Uma data que me diz muito, sobre a qual já aqui deixei algumas referências ...


Claro que me vêem à memória, infalivelmente, as imagens indeléveis do meu pai Daniel e da minha mãe Encarnação, ainda vivos. Espero que por mais uns bons anos ...

Ocorre-me recitar Ruy Belo, num fragmento do seu poema "Meditação Anciã":

[...]
Já hoje quando passo se não abre nenhum espaço
e não cai quente nada cai cansaço
e se é muito o que faço afinal só envelheço
...

E aqui temos este homem que envelhece ao sol de outono num jardim
que dissimula a idade entre representantes da diversa juventude
que ingenuamente oculta as rugas junto de futuras faces
que olha para s folhas dúbias dos vizinhos plátanos e sabe
que amarelece e cai antes talvez que todas elas
homem que só talvez disponha desse espaço de um domingo para envelhecer
coisa não tão terrível como possa parecer
homem de olhos molhados homem
que até na morte busca uma forma de viver
[...]


E muitas mais fotos das flores e árvores do meu jardim aqui deveria mostrar, ainda que já tantas vezes as tenha exposto, eu e elas também não queremos meter-nos à força pelos vossos olhos adentro, fica para uma próxima vez...
Mas há uma que ela própria lamenta não se poder oferecer: uma camélia carmesim, duma beleza sem fim, a D. Herzília Magalhães, com a sua presença tal como ainda espero que possa ser vista este ano (pode-se apreciá-la neste sítio ).

E afinal
hoje ainda
por aí anda
o Carnaval

Atento, Venerador e muito Obrigado pela vossa simpatia ...
e paciência ...
@as-nunes

2012/11/06

Harmonia da natureza em dias de demasiada turbulência em Portugal


Liquidâmbar e piricanta
Posted by Picasa

Entretanto, Pedro Passos Coelho, aprendiz de feiticeiro como primeiro ministro, cá continua com os seus falsos avanços e recuos, sem saber como balancear as contas deste país.

Tão bem que ele falou ao coração dos portugueses, que tinha chegado a hora do salvador da pátria, afinal o que temos pela frente é austeridade sobre austeridade até à pobreza total (para alguns milhões)!...

É tempo de renegociar a Dívida Pública. 
                                                                        Já!
@ as-nunes

2012/10/17

Antes que seja tarde


Há dias, a meio da semana passada, talvez, 
(o tempo está a passar tão depressa, as perspetivas deste país são uma miséria, bem à vista de todos,  mas nós a querermos que tudo isto não passe dum sonho, um pesadelo que nos está a atormentar mas que ainda temos esperança que, de repente, acordamos, estrebuchamos, acendemos a luz, afinal era mesmo só um pesadelo),
pensei que seria uma boa altura para tirar uma fotografias das flores do meu jardim/quintal.

Ei-las, algumas, não fotografei a parte do quintal, que agora está em pousio, umas couves e alfaces numa estufazita pequenina, aí uns 12 metros quadrados. 
A foto do canto inferior direito mostra as folhas do meu liquidâmbar, aquele que já aqui apresentei em tempos (talvez ainda aqui deixe o link(*), vou consultar o índice temático deste blogue), com o típico mudar de cor das folhas, que irão ficar avermelhadas neste Outono, agora aí em pleno, já não era sem tempo.

Entretanto, a rádio, a minha companhia quando estou sozinho, que ouço  normalmente e por romantismo, a Antena Um, a anunciar aquilo que já estamos a ficar fartos de perceber. Os partidos da coligação governamental de candeias às avessas, estarão mesmo, não será só mais uma fita? para iludir os seus eleitores? raio de partidos que só servem para pensar nos votos que podem perder ou ganhar com as posições que assumem, importa lá o interesse do país, dos portugueses?

Se não quisessem ter de enfrentar a situação atual, assumindo-se com coragem e inteligência, tinham-se demarcado em devido tempo, impondo como condição uma investigação exaustiva ao estado calamitoso em que as contas Públicas estavam e o extremo grau de endividamento externo a que o nosso país tinha chegado. 
E que continua a aumentar, cada dia que passa, sem que se vislumbre a dose de esperança que seria indispensável para nós, os eternos pagantes, acreditarmos que vale a pena mais este descomunal sacrifício que nos está a ser imposto pela atual proposta de orçamento do Estado.

Que fadário o nosso! ...

(*) Esse liquidâmbar foi uma prenda da Junta de freguesia da Barreira por ter escrito um livro (um ensaio, que a mais não consegui chegar) sobre a freguesia.
@as-nunes

2012/08/18

Os figos de pingo de mel, ei-los, Luís!...


Na 5ª feira passada encontrámo-nos, eu e o Luís, num «chat» no Facebook, logo pela madrugada, estava o sol a raiar.

Em determinada altura o Luís perguntou-me se eu sabia o que se passava com os figos, este ano. Que aqueles, meio acastanhados, que normalmente já se comem em Junho, este ano não havia maneira de amadurecerem como deve ser. Isto é, como acontece em anos normais. 
Cresciam, parecia que estavam a ficar bons para comer e caíam verdes. Também reparei nesse pormenor ao observar a figueira dum vizinho, com algumas braças sobre a rua. Os figos têm estado a cair no passeio e parecem verdes, de facto.
O que se passará? Falta de água, provavelmente.

E, de repente, fiquei a pensar nos figos de pingo de mel da minha figueira no quintal. Também não tinha dado por eles, este ano. 

Eu fiquei de lhe dizer se sabia novidades dos figos deste ano. 

Ei-los, Luís. 
Afinal aí estão eles!
Nem me tinha apercebido da sua presença naquela bendita figueira. Os primeiros já estavam a ser comidos pelos pássaros!

Devem ter amadurecido entre ontem e hoje!

Já os provei. Estão uma delícia!...
@as-nunes

2012/07/12

O meu jardim, esta noite...ou o Fantasma do Simplex






Num momento de alguma descompressão...
fui tirar algumas fotografias ao jardim, agora mesmo, noite cerrada.

Nas últimas semanas tem sido um desassossego cá por estas bandas. Por múltiplos e variados motivos.
Mas o que releva sobremaneira é o stress infernal que tenho vindo a suportar por causa dum fantasma louco que anda por aí, que até tem nome e tudo, é conhecido por IES, só os TOC é que são assombrados por ele e o entendem.
Há também uns tipos que trabalham para a ATA, que estão convencidos que são capazes de o enfrentar sozinhos, mas não estão a conseguir fazê-lo. Parece que já pediram ajuda ao bastonário da OTOC para que se forme uma comissão para se estudar este mistério soturno, que eles, este ano, só fizeram asneiras na tática a adotar para o levar de vencida, de modo que a coisa tem corrido para o torto. Diz-se, inclusive, que já ouviram este fantasma a manifestar-se com umas risadas cínicas e sinistras, altas horas da madrugada, quando os TOC estão de volta dos computadores, às dezenas de milhar, a queimar pestanas, que diz que é uma arma eficaz para derrotar este e outros fantasmas do género.

O problema é que o prazo para derrotar o malvado fantasma IES está a acabar, é já no próximo dia 15 e os TOC já não têm tempo para arranjar pestanas queimadas em quantidade suficiente para usar na mezinha que até tem que ir ao caldeirão, com temperaturas altas. 
E também estão a confrontar-se com outro problema. 
Como não têm tido tempo para descansar
(é só bicas, tabaco e falta de sono)
estão a ficar em estado de fraqueza geral, alguns até já em depressão, o que lhes está a tirar a força que é necessária para derrubar tão imponente fantasma.

Por isso mesmo é que, finalmente, o chefe dos da ATA já mandou dizer à Lusa, pelo bastonário, que talvez,  o dito fantasma da IES se distraia e nós o possamos apanhar até 31 de Julho. Também há os que dizem que só se o distrairmos até 30 de Setembro é que se poderá ter êxito nesta missão perigosa e difícil.

De modo que aqui estamos neste impasse...

Nota importante:
Lamentavelmente, este texto, mais vírgula menos vírgula, foi censurado, assim como todos os subsequentes comentários, dum Fórum duma instituição particular de interesse público, de que eu sou associado.


Legenda:
IES - Informação Empresarial Simplificada
ATA - Autoridade Fiscal e Aduaneira ( a sigla oficial é AT)
TOC - Técnico Oficial de Contas
OTOC - Ordem dos Técnicos Oficais de Contas
@as-nunes

2012/06/05

Tempo de rosas...

Carolina
Mafalda
Inês
Zaida
Encarnação, Eva, anos e anos de rosas...


ROSAS ENCANTADAS

Rosas de todas as cores
Florescem no meu jardim
Uma dádiva seus odores
Parece que chamam por mim

Não me canso de as olhar
À compita com o jasmim
Presença etérea e singular
Beldades ao pé de mim

Hábitos antigos e atuais
Rosadas, amarelas, carmesim
Como que soltam sinais
Mensagens dirigidas a mim

Rosas, rosas, rosas…

Airosas
Viçosas

Vistosas, sedosas, amorosas  
                                       Olá..Cláudia         


junho 2012

2012/05/20

Dia após dia, sem me cansar...de a olhar




Dia de paz
Poesia em fragrâncias
Cores em delírio
Milagre da senhora
Que no monte
É um farol

Tanta terra
Tanto mar

Alto majestoso
Diogo Gil
No mar proceloso
Tormentas mil

Promessa cumprida
Em horas de aflição
N. Sra. naquela ermida
Pelo milagre em devoção


Sra. do monte
Saúdo-te por
Poder  admirar
Esse lugar

Serenamente…

Tanta  luz
No meu olhar
Dia a dia

Sempre!…
  
Maio de 2012
-
Quer conhecer a lenda da sra. do monte - Leiria? (v. aqui, por exemplo)

2012/05/19

Uma «caneleira» que não dá canela ...



http://diariodumjardim.blogspot.pt/2008/05/caneleira.html
Neste endereço poder-se-á perceber melhor essa singela estória duma caneleira, que não dá canela, nem tão pouco é uma caneleira...

Caneleira que não dá canela nem tem essa designação científica...

Mas que dá uma flor lindíssima, lá isso dá!
E ainda agora a procissão vai no adro!
-
Afinal choveu mesmo, esta noite, e a potes! Mas nem dei por ela! Dormi a sono solto, será porque não tenho nada que me pese na consciência? 
É meio-dia e a Natureza está a dar um espetáculo ao ar livre, divinal!...
-
(continuará...assim o tempo me dê uma mãozinha!)
@as-nunes 

2012/05/05

Depois das chuvas de Abril...



Hoje ao final a tarde, a oriente, começaram a notar-se umas abertas no céu. O próprio arco-íris surgiu, timidamente embora, mas foi o suficiente para dar um sinal de que, para agora, já caiu chuva quanto baste.

Este ano decidimo-nos a fazer um pequeno investimento em depósitos de água, que nos permita recolhê-la diretamente das caleiras do telhado. Ao todo devemos ter conseguido armazenar talvez uns 1.200 litros. Já poderá servir para aguentar as regas do horto e do jardim, durante algum tempo, em caso de ausência mais ou menos prolongada de água da chuva ,o que, segundo os meteorologistas, poderá vir a acontecer a partir da próxima semana. 
Fala-se em temperaturas máximas que poderão chegar aos 30 graus. 

Vamos lá  a ver...
@as-nunes 

2012/03/24

Cacharolete de primavera


Protea
Groselheira
Frésias brancas
Frésias (Freesia refracta), brancas e amarelas
Malmequeres; Margaridas
couve lombarda
Jarro
Flor de cera
Forsítia (Forsythia x intermedia) também conhecida por sino dourado
Túlipa (Tulipa) - floração de março até junho
Jacinto (Hyacinthus orientalis); floração de abril até maio, pois!
Loureiro em flor
Cerejeira em flor
Sra. do monte - Cortes-S.Mamede
rebentos de pinheiro manso
Cheguei a casa, já ao cair da tarde, lembrei-me que a primavera já tinha começado e que seria um bom ensejo para começar a fazer o inventário anual das plantas e flores do meu jardim, naquele preciso momento.

Aqui fica, então, a nota fotográfica do que foi inventariado.
Mais logo, talvez, venha acabar esta peça, já que lhe falta a indicação dos nomes das flores e plantas e o local exato onde se encontram.
Se alguém se quiser dar ao trabalho de ir ajudando nessas anotações pois então seria uma boa ajuda. Ando um bocado desmemoriado e evitava ter de me socorrer dos meus apontamentos e enciclopédias.
Também aqui posso deixar nota dum blogue onde tenho publicado, para memória futura (pelo menos a minha), vários apontamentos acerca deste meu jardim:
http://diariodumjardim.blogspot.com/

@as-nunes  

2012/01/25

Uma rosa no inverno e a poesia de Cecília Meireles

Esta rosa pouco durou no meu jardim. O frio desfê-la rapidamente...
É mais uma das flores que nascem todos os anos no mesmo sítio, com a mesma disposição, meio desconfiada, escondida junto a um socalco em pedra...

SE EU FOSSE APENAS...

Se eu fosse apenas uma rosa,
com que prazer me desfolhava,
já que a vida é tão dolorosa
e não te sei dizer mais nada!

Se eu fosse apenas água ou vento,
com que prazer me desfaria,
como em teu próprio pensamento
vais desfazendo a minha vida!

Perdoa-me causar-te a mágoa
desta humana, amarga demora!
- de ser menos breve do que a água,
mais durável que o vento e a rosa...

Cecília Meireles




Nascida no Rio de Janeiro, em 1901, Cecília Meireles passou grande parte da sua vida em Portugal.
Em 1938 recebeu com Viagem , o prémio da Academia Brasileira de Letras, pela primeira vez concedida a uma mulher.
Em Agosto de 1949, Vitorino Nemésio dizia que os livros que publicara  até aí, faziam dela «um dos maiores líricos da língua portuguesa». E concluía: «grande poeta, em verdade, esta mulher brasileira, da linhagem de Camões, de Fr. Agostinho e António Nobre».
Faleceu em 1964. (mais)
-
Cecília Meireles será a próxima poeta a ser evocada no I Encontro de Poetas 2012 (próximo sábado), na Biblioteca Municipal de Alcanena, nos quais tenho vindo a participar, particularmente pela mão de minha mulher, Zaida Paiva Nunes (ela, sim, autêntica poetisa) e do grande poeta e declamador Soares Duarte. Temos ido, todos os meses, há já uns quantos anos, religiosamente, partindo de Leiria.
@as-nunes 

2012/01/24

Um jarro ou o tempo em espírito?


Inesperadamente
Um jarro no jardim
Singelamente
Uma alvura sem fim


Mais uma flor que faz o diário do meu jardim...o tempo a passar, todos os anos este jarro evolui no mesmo local.

Será sempre o mesmo?
Será o espírito do tempo?
.
O contraste da brancura do jarro com o fundo preto...
Não sei o que aconteceu a esta fotografia...
Declaro solenemente que não usei de nenhum truque.
Será mesmo o espírito do tempo? 
A preto e branco, 
com uma interrogação amarela?


@as-nunes