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2009/05/22

Dia de Leiria (Município)


(foto "controlKedições")
Hoje comemora-se o Dia do Município de Leiria
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LEIRIA
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A minha terra...Basta ser a tua
Para que mais nenhuma assim me agrade,
Na parte velha, a nossa mocidade
(A cegueira dos anos...) continua.
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Ora me demorei vendo uma rua;
Talvez a mais antiga da cidade...
Conserva-te menina: ingenuidade,
Comedimento, a não ver Sol nem Lua.
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Há bairros novos, casas de cimento,
Reparos brancos em ruínas, feira
mudada, restaurantes, movimento,
.
Outras línguas - política, suponho,
Recolhamos, afável companheira,
À capelinha rósea de meu sonho!
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Acácio de Paiva
(1863-1944)
In Acácio de Paiva - Um Crésus perdulário
Américo Cortez Pinto - 1968
O autor deste blogue está a compor esta entrada, pressionado pela gestão do seu tempo disponível tendo em conta a época do ano e a necessidade premente de cumprir prazos implacáveis no âmbito da sua actividade profissional.
Pela janela do meu escritório de trabalho, vejo a Sé Catedral de Leiria com o seu Adro e o respectivo Largo. Do interior do templo ouvem-se, vagamente, os cantos de Grupos Corais. À esquerda, olhando mais para o alto, o Castelo de Leiria, a Torre Sineira, a rua empedrada que sobe até à Igreja de S. Pedro, ao Antigo Paço Episcopal e ao próprio Castelo, a figura mais emblemática da cidade de Leiria, a par do seu rio Lis, talvez dos rios mais escritos e cantados por poetas, músicos e prosadores.
Na casa onde me encontro, nasceu há 145 anos, o poeta autor deste belo soneto dedicado a Leiria. Aqui vivi e trabalho desde 1968. Aqui nasceu a Zaida (Paiva e... Nunes), também ela com uma veia poética, quantas vezes espontânea..., o meu filho Bruno (Paiva e Nunes)... Aqui continua viva a alma da família Paiva. Aqui pairam, a silhueta grandiosa de Eça de Queirós e ondas sublimes de inspiração do seu celebérrimo romance "O Crime do Padre Amaro".
Muito gostaria de, neste ensejo, escrever, escrever até que as mãos me doessem de tanto bater no teclado do computador, sobre o lídimo escritor, prosador e poeta, bucólico, humorista, dramaturgo, um dos mais crésus perdulários, com a sua extensíssima obra espalhada por todos os jornais e revistas da sua época. Acácio de Paiva(*). Muito gostaria de vos transcrever, aqui, agora, mais poemas de Acácio de Paiva. A falar, infatigavelmente, da sua amada Leiria, dos rios Lis e Lena, da Sra. da Encarnação, das Olhalvas e das suas ervinhas, da Sra. do Monte, da Rainha D. Isabel e dos seus ciúmes de amor provocados pelos muitos amores de D. Dinis, o semeador do Pinhal de Leiria, de S. pedro de Moel e do seu grande amigo, Afonso Lopes Vieira, da variada correspondência que trocavam entre si.
Sem esquecer a sua amada terra das Olivais (Ourém), onde faleceu na sua Casa das Conchas, e dos seus verdes prados, do arvoredo cheio de aves, quais diáfanas inspirações para muitos dos seus poemas bucólicos e de saudades múltiplas!...
- (*) Está em curso a organização de vários eventos em sua homenagem, durante o corrente ano, promovida sob a coordenação da AOD - Associação Oscilação Dinâmica, sedeada no Largo do Gato Preto, em Leiria (ver entrada recente).
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2008/05/22

Feriado Nacional e Municipal

Painel, banco público, Largo da Sé de Leiria. Observe-se também aqui (20-4-2007). É só para perguntar para quando a retirada deste painel do "FEDER"? Veja-se o tamanho do jacarandá da direita e imagine-se há quantos anos é que este painel está ali, daquele jeito desajeitado, pena "O Gato Fedorento" não pegar neste assunto.
Carvalhinha/Lourais/Barreira/Leiria. Ao descer a Rua 1º de Maio, de terra batida, recentemente alargada. Amplie-se a foto e vejam-se as antenas da estação de radioamador do CT1CIR (Lembrei-me de tirar esta fotografia depois de ter lido aquele belíssimo post da Ana Ramon a propósito do grande amigo e radioamador/cientista/escritor CT1DP, o Mário Portugal). Ora digam lá que a perspectiva não é bonita, as Cortes ali mesmo ao lado. Chuviscava...estamos já em fins de Maio e a chuva tem sido a nossa companhia, há que meses!...Dava jeito um bocadinho de Sol entremeado com a chuva!
Painel, banco público, Largo da Sé de Leiria. Da janela da família, "Pharmácia Paiva", ilustres e vetustas memórias, frontaria de azulejos "viuva Lamego", mais precisamente do meu escritório profissional. São para aí umas 2 horas da tarde. Mais qualquer coisita. Lá está aquela malfadada placa a fazer não sei o quê, a conspurcar o Largo da Sé com toda a certeza, como se já não bastassem os pombos aos bandos cerrados, materiais para uma obra, cadeiras vermelhas amarradas a um poste de iluminação pública com um cadeado.
Para não falar só de desgraças, também lá estão sentados no banco, velhos amigos, vizinhos de longa data. Depois da tomada da foto saí e fui ter com eles. Mostrei-lhes o boneco, um deles até nem se admira muito, que é pintor, tem uns quadros belíssimos, principalmente em aguarela. É o , quem não o conhece?
Ah. E já me esquecia. Hoje, feriado nacional, também se comemora o dia da Cidade de Leiria. Já temos programa para logo à noite no Jardim Luís de Camões. Vamos ver a actuar um Grupo de Bailado sob a orientação da prof. Cláudia. Vão estrear "Xaile".
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