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2006/04/16

Eça de Queiroz em Leiria - Post 7.n

No primeiro andar do prédio da fotografia, datada de hoje, dia 16 de Abril de 2006, foi onde Eça de Queiroz tinha o seu gabinete de trabalho, enquanto Administrador do Concelho de Leiria.
Esta foto foi tirada desde a porta de entrada do prédio "Pharmácia Paiva", em cujo rés-do-chão funcionava a "Botica do Carlos" referida por Eça n´"O Crime do Padre Amaro".
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asn Posted by Picasa

2006/04/14

EÇA de QUEIROZ em Leiria - post 6.n

Posted by Picasa
Neste local ainda se encontram as ruínas da antiga Judiaria de Leiria, na actual Rua Barão de Viamonte, ancestral e sempre, a velha "Rua Direita". Como se pode observar, aqui vai nascer não sei que empreendimento (Edifício-Praça??!!). O incontornável nome de Eça de Queiroz como referência, talvez porque naquela área viveu Eça enquanto esteve em Leiria.
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asn

2006/04/13

EÇA de QUEIROZ em Leiria - post 5.n



Eça foi nomeado para Administrador do Concelho de Leiria por despacho publicado no «Diário do Governo» de 21 de Julho de 1870, tomando posse desse lugar em 30 de Julho seguinte.

Instalou-se na Travessa da Tipografia, nº 13, tendo o seu quarto no 1º andar, que lhe serviu de modelo para a casa da S. Joaneira:«Duas varandas de ferro, de aspecto antigo, faziam saliência com os seus arbustos de alecrim...».

Era onde hoje se vê uma lápide com a efígie de Eça pelo Mestre Narciso Costa, com os dizeres:

«EÇA DE QUEIROZ - Viveu nesta casa e nela escreveu parte da sua obra - 1870-1871». Homenagem do Rotary Clube de Leiria - 1970.

Na fotografia tirada hoje, a casa a que nos estamos a referir é aquela que tem as varandas de ferro, tal como Eça as descreveu no seu romance "O Crime do Padre Amaro". Ao fundo, ao pé do automóvel, vislumbra-se uma esquina da Igreja da Misericórdia.

A Administração do Concelho estava instalada no 1º andar do nº 5 do Largo da Sé* e o gabinete de Eça era o da sacada, na esquina, tendo uma segunda janela de guilhotina para a Rua da Vitória. Precisamente por baixo, ainda hoje funciona a Tipografia "Carlos Silva", antiga "Imprensa Comercial", a comemorar um centenário de existência.

* Renova-se a informação de que estes dados têm como fonte o "Cadernos Culturais" 4 da Câmara Municipal de Leiria já referenciado no post anterior 3.n ainda que reforçados por conversas havidas com pessoas de família e amigos que têm estes conhecimentos por transmissão oral desde os tempos dos seus avós.

2006/04/12

EÇA de QUEIROZ em Leiria - post 4.n





















Este livrinho, de 56 páginas, constitui uma das páginas da vida do Município de Leiria, é um dos primeiros livros a serem registados na biblioteca dum jovem casal, à data, por sinal a Zaida é sobrinha-neta de Acácio de Paiva a seguir referido...
Américo Cortez Pinto, nasceu em Leiria a 14 de Março de 1896, foi médico, professor, conferencista e escritor de reconhecido mérito. De entre as várias dezenas de obras publicadas permito-me realçar - por motivos de maior intimidade com a sua memória - "Acácio de Paiva - Um Crésus Pedulário", evocação do Poeta Leiriense (que nasceu, nela tendo uma lápide em sua homenagem, na casa do "Boticário Carlos", ao Largo da Sé, propriedade actual dos herdeiros daquele que está romanceado no livro de Eça como o já dito Carlos).
A dado passo do livro/conferência de Américo Cortez Pinto pode ler-se:
..."E a descrição da casa da S. Joaneira, (a casa onde ele próprio habitou) com ligeiras mas evocativas pinceladas, da «rua estreita esmagada pelas altas paredes da Misericórdia, com um lampeão lúgubre ao fundo».
Dessa casa, reproduzida neste livro/conferência através duma aguarela de Lino António - 1928* e duma fotografia de 1970, provavelmente, apresentar-vos-ei proximamente uma fotografia da actualidade.
A este propósito, escrevia ainda Américo Cortez Pinto: "...a fisionomia da velha casa seiscentista é ainda a mesma, e pouco diverge a sua divisão interior em que, no primeiro andar, se mantém o apartamento que no romance teria sido habitado pelo Pe. Amaro, mas que na realidade foi habitado pelo próprio Eça que ali recebeu frequentes visitas de Ramalho Ortigão(1).
... (1) Há pelo menos três visitas historiadas por Júlio de Sousa e Costa no seu interessante livro«Eça de Queiroz (Memórias da sua estada em Leiria, 1870-1871)»."
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* Podem ser observadas várias aguarelas deste ilustre pintor Leiriense em http://leiria.no.sapo.pt
asn

2006/04/03

EÇA de QUEIROZ em Leiria - post 3.n


O diploma de José de Paiva Cardoso, presumivelmente o Boticário Carlos, referido no livro de Eça de Queirós, "O Crime do Padre Amaro".


asn

2006/03/26

EÇA de QUEIROZ em Leiria - post 2.n

EÇA de QUEIROZ em Leiria - post 1.n

Nos tempos de estudante do Secundário "obrigavam-nos" a ler alguns livros de Eça de Queiroz, como "Os Maias", "O Primo Basílio", uma chatice, pensávamos nós, naquela idade em que bom bom era ler os livros do Emílio Salgari e outros que tais, de aventuras e de romance. Entretanto, por ser praticamente proibido para a nossa idade, era certo e sabido que uma boa parte da malta, lá ia descobrindo "O Crime do Padre Amaro", que este era muito "pesado" para a nossa idade segundo nos ia chegando aos ouvidos...
Os anos vão passando e, pelos muitos acasos da vida, acabei por ficar indelevelmente ligado ao grande Eça, pretensão a minha, está claro. Nos finais dos anos 6o acabei por casar com a Zaida que vivia numa casa no Largo da Sé, em Leiria, referida, a casa e alguns dos seus habitantes e proprietários, naquele livro.
Muito recentemente, em 2004, eu e minha mulher, metemos ombros à tarefa de escrever um livro em que fazíamos questão de repor algumas verdades acerca de aguns factos relacionados com o nome de seu pai, José Teles de Almeida Paiva, entretanto falecido.
No decorrer dos trabalhos de preparação desse livro "José Teles de Almeida Paiva - 1917-1994 - Uma Vida, Uma Época, Uma Cidade", Editora Folheto de Leiria, tive o ensejo de melhor conhecer os pormenores relacionados com a casa da família, "Pharmácia de Leonardo da Guarda e Paiva", hoje ocupada por um bar, "Pharmácia Bar". Toda a casa ainda é propriedade da família Paiva.
Não me parece que possam restar quaisquer dúvidas quanto à ligação desta casa e da antiga "pharmácia" com o boticário Carlos (seria o avô de José Paiva), descrito por Eça de Queiroz no seu célebre romance "O Crime do Padre Amaro".
Nesta perspectiva, proponho-me, hoje, a iniciar a colocação neste blog, de Post´s, sempre que disponha de novos elementos coligidos. Talvez só mais um contributo, talvez até algumas repetições do que já possa haver sido investigado e publicado...talvez irrelevantes, talvez até inovadoras mesmo para os estudiosos da vida e obra de Eça de Queiroz, quem sabe?).
Continuará...talvez...
asn