Mostrar mensagens com a etiqueta eu. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta eu. Mostrar todas as mensagens

2024/02/03

Capas de Facebook de Carlos Lopes

Os amigos são uma bênção cósmica. De Deus... 

Tenho o privilégio de ser amigo (de coração, pode-se dizer) de Carlos Lopes Pires. Para além do mais fazemos parte dum grupo (quase ´maçónico`, "Os Santos Monges Có-Có) em que incluímos, para além de nós, Luís Vieira da Mota, Carlos Ramos, Manuel Frias Martins, João Clemente, sem esquecer os restantes que, ou estão longe ou afastados (mas que, ainda assim, são parte deste espírito de Irmandade).

Como se sabe (consultar na Google ou no seu FB ) Carlos Lopes Pires tem uma obra vastíssima na área da Poesia... que faz questão em separar de toda a sua actividade profissional.

Tanta coisa que eu poderia agora escrever sobre a obra de Carlos Pires, particularmente, no que diz respeito à Poesia e ao seu espírito consistentemente de homem de tertúlia...

... um dia... (não consigo abstrair-me da minha responsabilidade sócioprofissional; ainda estou activo. E do facto de que este mês é incrivelmente um período de muitas coisas para fazer...)

- Em abril de 2023 uma das suas capas de FB era como segue:


 tu

que desde
há muito

trilhas
em silêncio
o caminho do bem

essa árvore
tão alta

esse pássaro
tão imaculado
ao tocar-se
---
(fica-se tocado!...)

2019/02/17

Mais um treze de fevereiro






Mais um treze de fevereiro


parece-me estar
numa roleta russa
o pensamento flui
num rio incerto 
ora envolto em nevoeiro
ora serpenteando
ao sabor da orografia do terreno
inevitavelmente
com o mar na mira
mas nunca como alvo final
e o tempo vai e vem
com o pensamento
a tentar driblar a memória
sem sucesso
mais um 13 de fevereiro começa
e já são muitos muitos
mas podem vir mais
.............................

a DA
13Fev19

2018/09/26

Num banco público no Largo da Sé de Leiria: o tempo a passar



Hoje publiquei no meu Facebook esta foto e o seguinte texto:


Olá. 
( antes de mais. Isto é uma selfy ou auto-retrato?!)

No meu blogue "dispersamente" criei um verbete para registar as memórias do banco público do Largo da Sé, em Leiria. Esta foto tem poucos dias (23 set 2018)

A sequência destes registos revela-nos, muitos anos passados, posso dizer, desde 2000, pelo menos, a vida a correr à volta daquele Largo de que eu tenho tantas memórias! ........
A minha ideia de guardar memórias. A verdade é que estes registos se estão a transformar num verdadeiro auxiliar da minha própria memória....



2017/08/18

João Luís Barreto Guimarâes - "São essas coisas Poesia no seu estado mais puro"

Coisas que tenho vindo a publicar no "Facebook" mas que quero guardar no meu blogue:


Já tinha ouvido falar
João Luís Barreto Guimarães
Quetzal poesia a saldo
Como é possível, questiono eu?
Um transformador da realidade em poesia
Disponível para olhar e falar das coisas que vê
Conseguir que nós o leiamos enquanto vive
Os instantes que acontecem a cada momento
Conseguir reter as coisas que olhamos
Que sentimos
Com as palavras que nos ocorrem
No momento
´São essas coisas
Poesia
no seu estado mais puro`
as-nunes
15 de agosto 2016

2017/02/01

Eu como reflexo do meu avô materno




Há dias,
Fátima, Santuário
Paz, aparente ou não, Paz
Amém
...
A minha mãe olha-me e diz
como és parecido com o teu avô
não diz expressamente - o meu pai -
eu já sei que é a ele que se refere
não tenho nenhuma foto desse meu avô
pelos vistos não será preciso
a minha serve...
olho-me nesta foto
como estou a ficar parecido
com a minha mãe
os sinais na cara são os dela
os olhos não, esses são do
meu avô...
Gostava de te ter conhecido avô
só me lembro do ambiente
soturno e melancólico
do dia em que tu morreste...
mais nada ...

fev2016
as-nunes

--------
nota:
O meu avô materno chamava-se Aurélio Gonçalves, segundo está a deixar escrito o meu pai.


4

ps.: (05-04-2021)
Ontem fomos a sepultar a minha mãe, Maria da Encarnação de Almeida. A sua urna ficou enterrada na campa de família, mesmo ao lado da da sua mãe Maria de Jesus Almeida, da sua irmã Aurélia Gonçalves e do meu pai, também falecido dias antes, 06-04-2021).
Decorridos os próximos 3 anos, o corpo da minha mãe deverá ser trasladado para a campa da minha avó Caria (mais propriamente Maria de Jesus Almeida).



2016/09/11

Culinária Medieval: sobremesa com Almojávenas



Serões Literários das Cortes, encontro do dia 10 de setembro de 2016. 
A Zaida foi a "estrela" de serviço apresentando o tema "Culinária Medieval" em que nos presenteou com vários acepipes tendo em conta a forma como se comia em momentos de banquete. Algumas entradas e a sobremesa. Esta era constituída por "Almojávenas".
Na foto também se pode ver o casal Vieira da Mota. A propósito, Luis Vieira da Mota  leu um texto ao seu estilo peculiar e de qualidade excecional, que ainda vou ver se consigo transcrever neste espaço.
Desnecessário seria dizer, mas é de justiça acrescentar que, como sempre, o jornalista/Investigador/Editor Carlos Fernandes, coordenador-mor destes Serões Literários, teve intervenções interessantíssimas.
.

Segue-se a receita para as almojávenas:


--- Mais fotos: de Clara Marques ---
in Facebook de Carlos Fernandes 




2016/09/10

Antologia 1921-26 SEARA NOVA 1971


Hoje, o Facebook lembrou-me o que lá publiquei em 2014:

Os mais velhos lembram-se; o momento mágico de se chegar a casa, pegar no livro acabado de comprar, tomar-lhe o cheiro a recém impresso, e cortar as folhas que vinham juntas em cadernos, como que em conjuntos de folhas A4 dobradas, simplesmente... Hoje mesmo acabadinhos de chegar dum alfarrabista...
Quanto ao cheirinho... só mesmo a mofo (Antologia 1921-26 SEARA NOVA 1971)

2016/08/26

No Largo da Sé em Leiria.


No dia 24 de Agosto de 2016 andei pelo meu Largo da Sé, em Leiria.
Fui ver como estava a nossa casa da fachada de azulejos.Um pretexto emocionante para sentir a emoção que é recordar os 50 anos da minha vida aqui nesta bela e romântica cidade.

Publiquei um álbum de fotos desses momentos no FB.
Não podia deixar de registar aqui, neste meu blogue, um desses momentos...
Mais uma foto para a etiqueta "banco público do largo da sé de leiria"

--- em tempo: 7 set 2016:
Saiu no Diário de Leiria de 5 de segunda-feira uma crónica minha, na página 8, em que escrevo sobre as minhas recordações do Largo da Sé de Leiria, desde que cheguei a Leiria, há 50 anos, em 12 de Outubro de 1966.


2016/04/04

A minha Rua



I
a minha rua parece um rio
a chuva impõe a sua presença
persistentemente
abundantemente
com mensagens enigmáticas
insinua até que já não há sol
que a primavera mudou de endereço
que o correio se despistou há uns meses
ao seu fundo ao pé do rio Lis
que não se sabe dele
que talvez se tenha afogado
que os CTT agora já não são o que eram
que já não querem saber se há primavera
querem é que se saiba que são um banco...
II
a minha rua está uma lástima
os serviços de obras públicas
escavacaram as valetas
tão bem feitinhas que elas estavam
pedras cortadas em formas irregulares
à moda dos paralelepípedos dantes
mas as águas da chuva escorriam
lindamente a toda a brida
direitinhas ao rio Lis
logo ali em baixo ao fundo da rua
por debaixo da estrada das Cortes
lá seguiam todas apressadas
agora é aquilo que se vê...

António

4abr2016

2016/01/26

David Teles - conversa de café na Trestúlias - Leiria




Realizou-se no dia 23 de Janeiro, pelas 15h15m no Museu Leiria –Convento de Santo Agostinho (Rua Tenente Valadim, junto à Cruz Vermelha) - mais uma sessão de “Café com Livros”
Desta vez damos lugar a “gente da nossa terra” e estaremos à conversa com David Teles.  Este nosso conterrâneo  divide-se entre a escrita e o teatro: tem vestido várias personagens, ensaiado várias escritas, tem dado voz a muitos poetas e escrito a sua própria poesia. David Teles irá certamente enriquecer este nosso espaço de encontro, de conversa, de livros, de poesia e de outras surpresas sempre improváveis… J Não percam!
Agradecemos desde já  que gostem da página e partilharem a informação. 



https://www.facebook.com/Trestulias



Muito obrigada.



Cumprimentos Trestulianos



Trêstúlias com(vida)
        Cristina Barbosa, Lídia Delgado e Rosa Neves
-
Estivemos (eu e a Zaida), presentes. A Zaida participou, como protagonista, na sessão de conversa e homenagem (O David não gostou que eu lhe chamasse assim) mas esta é a verdade, A pretexto duma conversa de café, esta Tertúlia prestou-lhe uma merecida homenagem, que eu, amadoristicamente mas com o meu melhor empenho, aqui deixo,em vídeo.

FOTOS:
 Eu a dizer umas coisas... Florbela Ferreira ao meu lado. Uma boa amiga.

 A minha prima Lurdes (Leiria origem do pai Sr Sousa (padaria Sousa na Rua da Graça, há já muitos anos...), eu e o Dr. Augusto Mota (fomos colegas nos anos 60 na Escola Ind. Com. de Leiria).


A Zaida a dizer um poema do David Teles.

Ver mais fotos em https://www.facebook.com/joaquim.cordeiro.pereira?fref=photo
e a seguir:








2015/10/25

LUIS PASTOR - Óbidos - Portugal 24out15

           
La Mariposa de Noviembre
Dedicada a Zeca Afonso? e a Saramago?
Até 1m19 fala de Zeca Afonso, Saramago e da desejada mudança do sistema político em Espanha.
Que o PP não gosta dele e faz a apologia da Bandeira Republicana para Espanha.
A canção "La Mariposa de Noviembre"  começa aos 1m20s.



Um grande poema Manifesto Libertário de sua autoria.



Na rua Direita em Óbidos.


 Fiquei encantado por "haber encontrado" LUIS PASTOR. O encantamento com que disse e cantou SARAMAGO"! O seu jovem e entusiástico espírito de revolicionário/Libertário, poeta e cantor!|  Uma voz estupenda, Trouxe dois dos seus discos, um dos quais com poemas de Saramago.

Extraordinário sábado em Óbidos

FOLIO - FESTIVAL LITERÁRIO INTERNACIONAL DE ÓBIDOS

Gastronomia, Literatura, Música, Teatro... 

um sábado em cheio.


Parabéns Óbidos! (vimos por lá Mia Couto, o "Governo Sombra", Maria Rueff num extraordinário monólogo de 1h10m a partir de uma obra de António Lobos Antunes, Mário Laginha Trio e Cristina Branco a cantar Chico Buarque, Luis Pastor a apresentar o seu livro em português/espanhol/CD "Nesta esquina do tempo"; também disse e cantou poemas de Saramago e um extraordinário manifesto Libertário.......)

-
Fomos a Óbidos, este sábado, 24 out 2015. Eu, a Zaida e a Maria.
Fizemos a viagem pela manhã e chegámos cerca das 11 horas. Passeámos pela rua Direita, cheia de movimento e fomos almoçar ao restaurante "Pretensioso" perto da igreja de Santa Maria. Uma cozinha excelente: comemos bife de novilho e arroz de pato. Bebemos duas garrafinhas de vinho e uma sobremesa muito saborosa. Tudo com uma apresentação e qualidade que se pode classificar excelente. Ficámos amigos dos donos do restaurante. Compraram a casa onde está o restaurante depois de terem trabalhado 20 e tal anos no Bar do Lagar. 
Acabámos a tirar uma fotografia com a D. Adélia Belo, a cozinheira chefe. E que chefe!





(Aproveitar enquanto é tempo...)
...



---------

2015/06/11

ESPAÇO-MEMÓRIA da NOVA-HÉLADE - primeira Parte - Almofala de Cima-Leiria

A entrada da primeira Parte do "ESPAÇO-MEMÓRIA  da "NOVA-HÉLADE" - Almofala de Cima - Leiria, criação do Dr. Arménio Vasconcelos.
INAUGURAÇÃO no dia 10 de Junho de 2015.




Deu-se o caso de a Zaida se ter lembrado do chapéu que comprei em Creta em 2004, quando lá fomos de visita e férias, em 2004.

Dr. Arménio Vasconcelos a saudar os visitantes para a inauguração da "Nova-Hélade"

Arménio Vasconcelos com uma adorável senhora da Confraria da Geropiga"













Arménio Vasconcelos a dizer da sua felicidade de poder homenagear, nesta oportunidade, as suas três netas, reservando-lhes um local próprio neste mágico "ESPAÇO-MEMÓRIA da NOVA-HÉLADE"












Zaida Paiva Nunes a dizer um poema de Florbela Espanca...
Adélio Amaro no uso da palavra: aproveitou para propor a instauração dum Panteon da Palavra; porque não?  Foi muito aplaudida esta ideia.









...no fim, saboreie os sumos de uva moscatel dourado e carmim, a
jeropiga, o MUSKAT da Casa Agrícola  R V, de 2011...






















Aqui chegados, o anfitrião apresentou e deu a palavra a António Nunes (autor deste blogue) para que falasse da sua inolvidável experiência que foi, em 2004, ano dos Jogos Olímpicos de Atenas, ter visitado, demoradamente, CRETA. E falou da sua ida a Knossos e ao Planalto de Lassíti onde nasceu Zeus, o deus dos deuses, de várias outras referências da Mitologia Grega e da forma como Zeus criou a Ilha de DIA (que também visitou), a 10 km a Norte de Creta...














Em breve: apontamentos descritivos sobre o que é e o que pretende vir a ser o "Primeira parte do Espaço-Memória da Neo-Hélade", criado por Dr. Arménio Vasconcelos, em Almofala de Cima, no distrito de Leiria, na zona de Avelar/Ansião.
nb.: Eu estive lá. Espero ainda aqui colocar mais algumas fotos; assim elas me cheguem às mãos.
montagem vídeo com um vigoroso manifesto anti ditadura financista da UE, particularmente contra a Grécia neste momento.
---
Estatística: 771 visitas a este ´post´ até 15jun2015
------------- 811 às 02h00 do dia 18-06-2015
------------- 901 às 14:25 do dia 18-06-2015
---------- 1.012 às 21h00 do dia 19-06-2015

in CONVITE:

Dê-me a honra da sua presença, pelas 16 horas do próximo dia 10 de
Junho (Dia de Portugal), a fim de assistir à apresentação da “Primeira
parte do Espaço-Memória da Neo-Hélade”.

O local: Lagoa Joanina em Almofala de Cima, Aguda, Figueiró dos
Vinhos, à distância de um estádio (stadium) do Museu de Almofala.
  – Chegada de clássicos e antigos;
  – Passeio-leitura de mensagens, mitologia e figuras dos deuses e
heróis da Hélade: trono de Zeus; Safo; Penélope; Odysseus; Dioniso;
Hera; Athena; Dodonia; Delphi; Hades; as Três Graças; os cisnes de
Apolo e de Dirce; as coroas dos vencedores “ólea europeae” em Olympia;
“laurus nobilis”, em Delphi; “pinus pínia”...; Ytaca; Creta; Calypso;
as videiras de Dioniso...

CULTURA, ARTE e CULTO DO BELO.

...no fim, saboreie os sumos de uva moscatel dourado e carmim, a
jeropiga, o MUSKAT da Casa Agrícola  R V, de 2011...;

... e voltará um dia para conhecer a Segunda Parte do Espaço-Memória
da Neo-Hélade.

Nota: Durante vinte minutos serão referidos (vendidos a 5 euros, cada
exemplar) os livros: “Zélia Gattai, a bem-amada”, de Aurora Simões de
Matos e “Rimas Perdidas, Ensaio sobre Florbela Espanca”, de Claire
Leron; no âmbito da actividade da Academia de Letras e Artes
Lusófonas.
Serão lidos poemas...
Serão ouvidas vozes de rouxinóis...

---
Assim aconteceu, de facto.