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2009/08/06

Árvore que já foi de Leiria - Eucalipto-de-flor-vermelha



Seguindo-se este link deparamo-nos com uma das árvores mais bonitas e carismáticas que havia em Leiria: O Eucalipto-de-Flor-Vermelha.

Há dias fui surpreendido com o seu desaparecimento. Ainda não consegui indagar se terá sido transplantada, mas não me parece. Um dia destes vou perguntar do destino que terão dado àquela árvore!...Receando que ela tenha sido, pura e simplesmente, derrubada. Deus queira que esteja enganado!
(Infelizmente confirmei hoje, 7/8/2009, que esta árvore foi abatida. Impiedosamente. Não era uma árvore velha, doente, carcomida pelo tempo. Era duma beleza extraordinária. A Câmara de Leiria invocou que não tinha meios para proceder à sua transplantação!?... Há árvores que deviam morrer de pé. Esta era uma delas!) (*)
Posso informar os leitores deste blogue que o post acima linkado tem sido o que mais curiosidade tem suscitado aos bloguistas de quase todo o Mundo. As pessoas não se cansavam de admirar aquelas belas flores e os frutos típicos e muito originais em forma de pipo, de tamanho razoável, bem visível e agradável de observar. Chegaram a pedir-me para tentar enviar-lhes sementes pelo correio.

Já não é a primeira vez que envio sementes de árvores que tenho mostrado neste blogue, principalmente para o Brasil. O Freixo é uma outra árvore cujas sementes também já me solicitaram.

É muito provável que as obras em curso nesta Escola sejam consideradas inadiáveis e imprescindíveis para o bom desempenho deste excelente estabelecimento de Ensino. De qualquer modo, espero que, no mínimo, tenham poupado aquele belo e espectacular espécime de "Eucalipto-de-flor-vermelha", que é bastante raro em todo o Mundo. Em Portugal tive conhecimento que haveria poucas dezenas destes espécimes espalhados pelo País fora. Posso dizer que já vi outros, mas nada que se compare com a maravilha que era este que agora foi derrubado.

Uma pena, se não o aproveitaram.

Vou indagar se alguém teve a sensibilidade suficiente para poupar aquela bela árvore!... (*)

Lamento profundamente que este Eucalipto possa ter sido derrubado, como tudo indicia.

O local é a Escola Secundária Domingues Sequeira, em Leiria. Observei obras de vulto e em grande ritmo. A aproveitar o período de férias, com toda a certeza.

2008/01/12

Olhando Leiria através das suas árvores

Desde a margem direita do rio Lis - perto da Ponte Sá Carneiro, olhar filtrado pelos troncos de plátanos, um ou outro choupo e um salgueiro; folhas caídas pelo chão a colorir o declive da margem. Em segundo plano divisa-se parte do antigo convento de S. Francisco, depois "Companhia Leiriense de Moagem", hoje ocupado por um Banco. Paredes meias com a Igreja de S. Francisco.

Eucaliptos encantados: repare-se nas cores branca e vermelha das flores destes dois tipos de eucaliptos
No jardim quase incógnito, diria mesmo, desamparado, do Vale Sepal/Rua Paulo VI (talvez a mais comprida rua de Leiria; mais de 3 km, já que vai desde a rotunda da "Total"/Bombeiros até entroncar no IC2).

Uma visão de 80% do jardim atrás citado. Repare-se no tipo particular de eucalipto em 1º plano. Ainda não consegui apurar o seu nome científico. Mas hei-de conseguir!...

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2007/07/14

Eucaliptos em Leiria


Vale sepal - esquina Rua da Escola/Av. Paulo VI - Leiria (1), 12 janeiro 2007
Jardim Escola Secundária Domingos Sequeira - Leiria, (2), meados de junho 2007 (já referenciado aqui)
Junto à portaria da Escola Secundária Domingos Sequeira - Leiria (2a), Junho 2007
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Estava a dar uma vista de olhos nas fotos armazenadas (por ordem cronológica) no meu computador quando dei com o eucalipto (1). Ao ampliar a foto reparei nos pormenores daquela árvore e fiquei na dúvida se será também um Corymbia ficifolia(*), como penso que não haverá dúvidas quanto à classificação do eucalipto-de-flor-vermelha (2). É que o (1) também tem flores vermelhas e os frutos são muito semelhantes, só que já estava em flor em Janeiro de 2007 enquanto que o (2) só entrou em inflorescência em Junho de 2007 e apresenta-se, à minha observação de leigo, com hábito e raminhos de flores diferentes.
A minha interrogação: Como classificar as árvores (1) e (2a)?
Quem me pode ajudar?
- (2a) A minha sugestão (de leigo na matéria, a tentar não dizer muitas asneiras) é que se tratará dum Eucaliptus gracilis. Já tem muitos anos (mais de 20, seguramente) e não cresceu mais que 8 metros.
- ACTUALIZAÇÃO em 19/7/2007: Ver foto do eucalipto (2a) tirada nesta data
- Nova actualização em 24/8/2007: segundo o "Atlas das Árvores de Leiria" este será o "Eucalyptus canaldulensis"; mantenho a minha dúvida tendo em conta as minhas próprias observações.
- (*) 24/8/2007 - opinião coincidente com o "Atlas das Árvores de Leiria". Na altura ainda não tinha dado muito uso a este Atlas. Vou passar a dar mais atenção a este Atlas. Não se refere a muitas das actuais árvores de Leiria, mas +e um instrumento precioso. Assim vamos aprendendo a consultar a informação já disponível.
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2007/07/06

Eucalipto-de-flor-vermelha


Eucalipto-de-flor-vermelha, Corymbia ficifolia

Espécime existente no jardim da Escola Secundária Domingos Sequeira, em Leiria, é o mais espectacular de todos os eucaliptos floridos.
Produz grandes feixes de flores escarlates a alaranjadas, no fim da Primavera e no Verão. Os frutos que se seguem são de tamanho assinalável e assumem a forma de um barril incompleto. Pode-se observar este pormenor por ampliação da foto da esquerda ou a do post anterior e já referido.
As folhas são muito parecidas com as do eucalipto propriamente dito. De realçar que, durante muito tempo, esta árvore era cientificamente classificada na família dos eucaliptos, razão porque mantém o nome vernacular por que ainda é conhecida popularmente. Não existem muitos exemplares desta árvore em Portugal, talvez menos de 100.
Cresce até 9 metros.
Há uns meses atrás fotografei-a, ainda não estava em flor.
Fui professor nesta escola de 1966 a 1968 e não me lembro de, nesse tempo, ter dado por esta árvore. É provável que não me tivesse apercebido da sua beleza, dado que, nesse tempo, íamos de férias em princípios de Julho e só retomávamos o serviço em Outubro. Entretanto, não posso precisar qual a sua idade. É que já passaram 40 anos!
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2007/05/18

Nostalgia matinal



Legenda, de cima para baixo:
A) Hoje, logo pela manhã, veio-me a nostalgia do passado. Nesta Escola, a Domingos Sequeira, em Leiria, sob o olhar histórico do Castelo, comecei eu a dar aulas, 6º grupo de então (Economia, Direito Civil e Comercial, Contabilidade, Cálculo, Aritmética e Geometria, Noções de Comércio, etc.), estávamos em 1966. Lá trabalhei de 1966 a 1968, ano em que me obrigaram a ir para a tropa. Mais tarde, em 1985/6, voltei para dar umas aulas de informática à rapaziada do 12º ano. Só no final do ano lectivo é que chegaram os primeiros PC´s. Estávamos todos a aprender...
B) A Snra. da portaria (tenho que lhe voltar a perguntar do nome mas fiquei a saber que é pessoa muito dinâmica e compenetrada do seu ofício) veio logo perguntar-me o que é que estava a fofografar, eu quase que me irritava, afinal démo-nos muito bem. Identifiquei-me e, depois de pedir autorização ao Snr. Engº Director da Escola, entrei e tirei umas fotos a algumas das árvores plantadas no interior das instalações. Esta senhora pareceu-me ser muito conhecedora das espécies arbóreas da Escola. Só para aguçar a curiosidade apresento-vos um pormenor dum eucalipto (atenção que não é o da foto A)), de espécie rara (tenho que indagar qual é a sua classificação). Outras árvores que fotografei: Um Piruliteiro (?), amoreiras com amoras prontas a comer e tudo e outras.
C1) Com a conversa e o entusiasmo esqueci-me completamente que tinha o carro mal estacionado. Resultado: acabei na esquadra da polícia, ali a 200m, a caminho do Castelo, a pagar uma multa. Nem piei!...
C2) Do alto do parque da esquadra, instalada nas antigas instalações do RAL4, mesmo ao lado da Igreja de S. Pedro, a dois passos da entrada do Castelo de Leiria tirei esta foto. Representa a zona do Largo da Sé, vendo-se, para além da Sé catedral de Leiria, outros edifícios envolventes do Largo da Sé, alguns em ruínas, a requerer intervenção urgente. A casa com frontaria de azulejos azuis é da minha família (há várias opiniões classificando-os como "viúva lamego", corroboradas pelo actual (2004) administrador da empresa, com sede em Lisboa junto ao Carmo, em conversa então havida comigo próprio na altura dos trabalhos tendo em vista a publicação do livro, "José Teles de Almeida Paiva-Uma Vida, uma Época, Uma Cidade", que me garantiu que eram muitas as probabilidades de assim ser).
D) O arco anexo à Torre Sineira da Sé (afastada da própria Sé, coisa não comum) que dá acesso à porta de entrada no Castelo, um pouco mais acima. Vinha eu já de regresso da esquadra depois de pagar a antedita multa.
(Esta foto não coube neste post. De modo que para a ver pode-se consultar o post anterior).
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