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2012/08/24

Mapa térmico, efeito digital em fotografia


Estamos na reta final do mês de Agosto de 2012. Olhar para poente.

A que horas terá sido tirada esta fotografia, tratada digitalmente pelo "Picasa" da Google? 
Como estaria o tempo meteorológico?
(efeito "mapa térmico")
@as-nunes

2012/05/13

Maio das papoilas, da Vida!...


Nos campos do lis, já na freguesia da Barosa - Leiria, há dias, as papoilas a pintalgarem a paisagem...
-
Estou a ler um livro "António Nobre (Seu génio e sua obra)" ed. de 21 de dezembro de 1923, da autoria do Visconde de Villa-Mourã, comprado hoje mesmo (ontem) na feira das velharias em Leiria.
Gosto de me embrenhar em alfarrábios, aparentemente votados ao ostracismo, à espera que alguém repare neles e se interesse em lhes dar guarida condigna.
A páginas 83 li e retive:

"É um erro suppor que nós amamos a Vida. A Vida é que nos ama. Como é ella que nos attrae pelo muito que nos quer. Ai daqueles a quem a Vida desampara!"

Pois, e então?, o que é que a fotografia transformada em tela tem a ver com o que acabei por aqui deixar escrito? Tudo!, a Vida! 
-
A minha ideia original era falar de Manuel Alegre e do meu neto Guilherme: ambos fizeram anos ontem, dia 12 de Maio.
Parabéns, Guilherme, são 14 anos de Vida! Que faças muitos mais, com alegria de viver, isso será bastante, de certeza absoluta.

Quanto a Manuel Alegre aconselho vivamente a leitura dos poemas "Nada está escrito", ed.2012, D. Quixote. 
Como este, por exemplo:

Aquele que se perdeu
aquele que se perdeu guiado por uma estrela
que se perdeu no seu caminho
ou dentro de si mesmo
aquele que se perdeu em busca da palavra
ou talvez do destino e do sentido
ou apenas
do reflexo mágico do ritmo e da revelação
aquele que se perdeu e já não sabe como recuperar
a pulsação e o instinto
não mais que o breve instante de um lampejo
algo como a visão de uma visão
imagem reflectida sobre a s águas
ou talvez sobre a página
por onde agora vai
aquele que se perdeu.

ps.: já repararam nas diferentes ortografias do português conforme a época?

3h55m - talvez possa ser a razão...


-
13h45
Voltei aos livros de alfarrabista: "O paiz das uvas", Fialho d´Almeida, Liv. Clássica, 1936 - 8ª Edição:
pp 8 encontrei uma referência curiosa ao arbusto pilriteiro.
Escreve Fialho d´Almeida:


Conhecem talvez o pilriteiro? É um arbusto dos valados, peculiar ás regiões montanhosas do Alemtejo, que se defende com os espinhos de que se arma, e não gosta de habitar jardins. Transplantado, não produz flôr. Tem uma folhagem pequena, curta, verde retincto, mui recortada nos bordos, e agora na primavera, esbracejando sobre as barreiras, tolda os pégos com caramancheis d´uma vaporidade incomparável. A sua flôr é o que ha de mais mimoso, mais pequenino, mais aereo: uma joiasinha coquette , que antes dirieis insecto, pela vivacidade e esbelteza da figura. Qualquer ramito conta por milhares as florações, e dá em pleno paiz do sol a fresca sensação d´uma neve cahida em flocos, sobre cada proeminencia de haste.
(...)
... eu pensei n´esta esquecida floração do pilriteiro, que não figura nos albuns, nem inspira os desenhistas, e todavia resume na sua pureza, o que de mais bello possa haver, como motivo ornamental, para a illustração de livros e jornaes!"


nb.: encontra várias referências neste blogue ao "pilriteiro", neste link (aqui) e (aqui)http://dispersamente.blogspot.pt/search/label/pilriteiro

@as-nunes 

2012/03/28

Cores do sentir estes tempos que correm...


Da minha varanda sobre a Sra. do Monte...

Cores do sentir
Estes tempos
Que correm
Desgarrados
Desatentos
Ao que as pessoas
Sentem
Os malfadados
Vidas à toa
A insinuar desistir!...

Mas não
Algo mais se vê
Sem ser o chão
Duro e seco da terra
Que se adivinha
No meio da escuridão…

Amanhã
Cá estaremos
Melhores serão
Os dias próximos
Quem sabe choverá
E o campo florescerá…


2012/02/07

O Tempo às avessas



O PÃO DO TEMPO

Diziam-me que amanhã seria o primeiro dia
depois de amanhã em que não seria preciso
pensar no que há para fazer, nem em fazer
o que há para pensar. Deixei correr o tempo; e
as coisas avançaram sem que amanhã chegasse,
e sem que depois de amanhã me pudesse
lembrar que tinha de pensar no que havia
para fazer. Juntei todas as coisas no alguidar
do poema, onde a massa dos instantes
fermentava. O que eu tinha de fazer
era metê-la no forno da eternidade,
depois de bem amassada; mas esqueci-me,
e quando voltei ao poema
a eternidade estava cheia de um musgo feito
das horas e minutos que eu perdera a pensar
noutras coisas. Ainda espreitei o forno:
mas a lenha ardera até se transformar em
cinza, e em fumo efémero dissipava-se
no céu estranho desta memória de amanhã.

Nuno Júdice
p. 76 – A matéria do poema
Ed. Dom Quixote - 2008

Tratamento digital sobre fotografia
à Lua em quarto crescente, madrugada gélida 
de Fevereiro de 2012, Chainça - Fátima, 
através do tronco e ramos dum Lódão

A ansiedade do momento na Grécia, 
em Portugal e...
é muita. 
Como calar esta nossa expectativa?
Deixem-nos, ao menos,
desabafar!

2012/01/13

Leiria, num dia 13, Sexta-Feira

 Altas horas da madrugada. Dia aziago, por acaso 13 de Janeiro de 2012, Sexta-Feira. Não estava nada bem, não conseguia dormir. Fui à varanda, meio às escuras, programei a máquina para uns dois segundos de exposição, sem tripé. O resultado foi este, agora até lhe acho alguma piada. Ao menos eu!...
Será que alguém, dos meus amigos que por aqui passam com mais frequência, pelo menos, descortina qual o alvo desta fotografia?


Apesar de não ter dormido quase nada neste famigerado dia 13, mesmo assim fui ao centro da cidade de Leiria. Num momento de possível descontração disparei a objectiva da minha canon SX 30S, estava eu no Largo Cónego Maia. Se ampliarem a foto pode ler-se um poste com referência a uma hipotética ilha ecológica. Nunca percebi muito bem qual a razão deste nome para designar uma zona de recolha de lixos em reservatórios subterrâneos. Uma ilha 
subterrânea?!... 
Para já não falar da confusão que por ali vai, na perspectiva desta foto, claro!

O carro que aqui vêem estacionado é o meu 
(espero que não se tope a matrícula). 
Se ampliarem a foto verificarão que tinha acabado de passar um Polícia (de trânsito). Sorte a minha que ele já devia ir a pensar no almoço. Aquele sítio não é para estacionar, ainda que tenha lá uma escapatória, muito discutível e que tem dado azo a n multas. 
Afinal este dia 13, Sexta-feira, acabou por não me correr assim tão mal como isso!

Bem, boa noite, caros leitores e amigos.
Vou dormir, que o meu mal é sono!...

2012/01/12

LEIRIA da Bela vista



Em jeito de registo do que foi o meu dia, hoje.
Sou toc, o que significa técnico oficial de contas. Por este facto, para além de lidar com o tratamento da informação contabilística e consultoria de gestão de empresas, também posso ser nomeado pelos Tribunais para participar em peritagens que requeiram conhecimentos específicos tendo em vista o completo esclarecimento de factos em julgamento, nas áreas da fiscalidade, da economia e de outras matérias no âmbito da administração das unidades económicas.


Precisamente nestes últimos 50 dias tenho andado envolvido numa dessas peritagens, o que me tem obrigado a uma grande concentração e acréscimo de trabalho, motivos que talvez justifiquem que me tenha abstido de grandes sortidas pela blogosfera, para além dos limites mínimos de modo a não perder o contacto com esta faceta da minha actividade intelectual, lúdica e cultural, que considero absolutamente imprescindível ao bom equilíbrio da minha psique e da minha capacidade de intervenção cívica a que me obriguei desde que me conheço.


Por isso mesmo, hoje, por sinal o dia 12-1-2012, deixo-vos aqui estas duas fotos, tirei-as vinha eu em viagem entre os Pousos e os Lourais/Carvalhinha, em regresso duma missão de trabalho.


O Castelo de Leiria e a zona envolvente ao morro onde o alcandoraram - os Mouros e D. Afonso Henriques e os seus sucessores, muitas peripécias à mistura -, foi fotografado ao cimo da Rua da Belavista, quem desce em S. Romão em direcção ao rio Lis. A verdade é que a vista que se observa daquele local é duma grandiosidade a toda a prova, mítica mesmo, arriscaria. 


Pena é que não se tenha tido a preocupação de naquele preciso local ter sido reservado um miradouro, que o ângulo de visão bem o justificaria!...
@asnunes

2012/01/05

Zambujo - Leiria em fotografia

 A vista panorâmica de baixo tratada digitalmente pelo "PICASA" da Google, em formato Poster.
Da minha varanda virada para Nascente tenho o privilégio de registar momentos como este. A tarde a cair num destes primeiros dias de 2012...
@asnunes 

2011/09/12

Fotografar em Leiria

Também estou a experimentar dar a volta à colocação automática de fotos, directamente do Picasa, servindo-me da plataforma da Blogger. Usei um pequeno truque no código html.

Desde há vários anos que uso a plataforma "Picasa" para descarregar fotografias digitais, tratá-las duma forma normalizada, sem grandes possibilidades de fazer alterações mais "artísticas", digamos assim.


Hoje lembrei-me de me iniciar no uso do "Picnik" como programa de tratamento digital da fotografia, associado ao Picasa da Google.
Aqui está o resultado duma primeira experiência, só para tentar perceber até onde é que se pode usar este programa duma forma gratuita.
A conclusão que retiro desta experiência é que não há programa que chegue aos calcanhares do Photoshop.



Já agora: 
Alguém consegue localizar o sítio onde esta fotografia foi tirada recentemente? 
Posso dar uma ajuda: foi em Leiria, no Largo..., ao fundo, na linha do horizonte, a Serra da Maúnça e da Sra. do Monte. Eram para aí umas 9 horas da manhã dum dia de Sol...há uma semana, talvez.
-
(12/9/2011-18h00)
Então, aqui deixo a informação que falta:
É uma travessa sem saída 
(há-de ter um dia, que vai dar continuidade à rua que vem da Av. Marquês de Pombal e segue paralela à Av. N. Sra. de Fátima)
 já muito perto do entroncamento da Rua Luís Braille com o acesso à Praça Rotária (mais conhecida pela Rotunda do Mc Donnalds).
@as-nunes
Posted by Picasa

2010/07/17

Onde estamos?



(clic para ampliar)
Esta tomada de imagem reporta-se aos primeiros dias do corrente mês.
Vista panorâmica desde a encosta da Barreira - Leiria, virada a Nascente.

Onde estamos?


(...)


São, neste preciso momento passado(...), 11h20 Gmt. Vou tirar a mesma fotografia, com outra luz e com objectiva 70-300mm FA4-5.6 APO DG MACRO da Sigma, 58mm de diâmetro. O dia de calendário é o seguinte ao da primeira parte deste post. Mas está um dia luminoso, o tempo a aquecer, deve chegar aos 32º C...
A paisagem, apesar de a observar diariamente, é um assombro. Faz-nos pensar na complexidade da vida, ao mesmo tempo como ela é bela, como o horizonte de montanha, a sobrepor-se ao vale do Rio Lis e à encosta que vai até à Sra. do Monte e à Serra da  Maúnça, nos prende o olhar e como que nos obriga a filosofar e a transformar em poesia tudo o que a vista alcança.


Deveria ser bom viver 
Direito de todo o ser
Não deveria ser obrigatório ter
Bastaria olhar, pasmar e beber
a doce esperança de manter
uma vida cheia de prazer...


Já venho...
12h45m
(clic para ampliar)

Desculpem lá. A foto não ficou como a paisagem visada o justificava.
Falta de luz. A encosta está a nascente. A luz solar não é a ideal...
Voltarei...
-
17h15 tmg
O dia continua lindo. Entretanto, fizemos, em família, uma sardinhada ao ar livre. O relógio não para, os seus ponteiros não conseguem fixar o presente. Impossível. Ou já marcaram um determinado momento passado ou estão em mudança contínua para o Futuro.
A foto que mostro a seguir, representa a mesma vista panorâmica, mas sob a luz do entardecer...deste cálido dia de Verão leiriense.








01h15 tmg
19jul2010
Após a leitura de um dos comentários a este post, parece-me ser pertinente falar-se da questão da imensa poluição visual que está a invadir tudo o que nossa vista alcança. As maravilhosas paisagens, particularmente as de montanha e até de floresta, estão a ser feridas de morte. 
São os cabos de alta tensão, cada vez de maiores dimensões, as Torres repetidoras das companhias de comunicação via telemóvel, as cada vez mais abundantes Torres eólicas no cimo de todos os montes.
Teremos mesmo que enveredar por estes processos?
Não há alternativas?
O Homem não tem direito a sentir-se equilibradamente integrado na Natureza?
Posted by Picasa