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2013/01/03

Em maré de balanço dos nossos animais de estimação

 O Ivo
 A Mia
 A Tina
 A Mia, em cima da chaminé, e o gato dum vizinho
 O Rapazito (o gato branco, já entradote) e a cadela "Teckel mini", de nome Tina
 A Ema
A Riscas

Os animais de estimação que convivem cá em casa. Quer dizer são nossos convivas, com direito a cama, comida e roupa lavada. E, com exceção da cadelita “Tina”, têm liberdade plena para entrar e sair de casa. Com uma norma: há hora de recolher. Se não entrarem dentro de casa enquanto estivermos a pé, ficam no alpendre. Pelo sim pelo não têm forma de se acomodarem confortavelmente, mesmo quando ficam fora da habitação.

A “riscas”, só por si, já tem um curriculum que proporciona motivos para uma narrativa mais ou menos longa.
Vamos, então, contar uma sinopse do que tem sido o seu relacionamento connosco cá em casa.

Dealbar do ano de 2011. Esta gata vinda sabe-se lá donde, escolheu a nossa casa como ponto de apoio. Ao fim de pouco tempo percebemos porquê. Estava prenha e em fim de prazo.
Era (e continua a ser) muito desconfiada e comporta-se com a máxima independência.
Nasceram vários filhotes, cujos nomes e imagens aqui se divulgaram em devido tempo.
Uma das várias peripécias ocorridas com esta gata teve a ver com o fato de ela, durante um temporal medonho, ter levado os filhotes para local desconhecido, o que nos causou alguma apreensão.  Dias depois descobrimos que se tinha escondido num recanto abrigado mas escondido do jardim.
Lá a conseguimos convencer a que o melhor local para criar a sua prole era a que tínhamos preparado para o efeito.
Tempos passados, já bem criados e anafados, um a um, levaram o seu próprio rumo, por adopção, tendo ficado só uma gatita, a mais doentita, quase sem voz, que ainda hoje está connosco: a “Mia”.

A própria “Riscas”, há coisa de seis meses, desapareceu e já estávamos mentalizados, que definitivamente.

Para nossa surpresa, regressou à base há duas semanas atrás. Só a Zaida é que a consegue convencer a aproximar-se para comer. Já conseguiu dar-lhe a “pílula”. Vamos a ver se não vem por aí mais nenhuma ninhada.

A fotografia que se mostra neste registo foi a possível. Mesmo assim só o consegui fazer através dos vidros da janela da cozinha.

Pode-se acompanhar a história da "riscas" e da sua ninhada, aqui.

E ainda aqui falta o nosso cão "pequinês", um bom cão de guarda, o Tico. Também vai ter direito a foto, claro. Fica para amanhã, que já são quase 4 horas da manhã e, coitado, também tem direito a dormir uma noite descansada, a não ser que se aperceba de algum movimento suspeito. É pequeno mas feroz e valente para estranhos.
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nb.: podia disfarçar e deixar a imagem de quem tem uma memória prodigiosa e não troca as datas e os factos quando menos se dá por ela. É certo que já eram 4 horas da manhã quando acabei de escrever a narrativa acima.
Só que, pelos vistos, confundi a história da "riscas" com a história da "cinzenta" (outra bela e dramática história com gatos).
A Zaida veio em meu socorro e esclarece tudo, para bem da verdade dos factos, no comentário 3.

@as-nunes

2011/05/17

Luta pela sobrevivência

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Vou ser breve, que estou a registar esta entrada no blogue e a pensar em como a vida tem momentos em que nos põe a pensar no grande mistério que ela própria encerra...


Há dias deixei aqui a certidão de registo de nascimento duma ninhada de gatos. Filhos da "Riscas". Nasceram quatro. Já só estão vivos dois.


1 - A "Riscas" decidiu, numa noite, que era altura de mudar de casa com os seus filhotes. Instalou-se, subrepticiamente, num recanto do jardim, no meio duns cactos, à sombra. Era num daqueles dias de muito Sol e algum calor; 
(sem sabermos bem porquê, dois dias depois, mudou de sítio, foi para o fundo do jardim, noutro recanto escondido);


2 - No dia seguinte voltou a fazê-lo, instalou-se num canteiro, tentando dissimular-se no meio duns arbustos, atrás dos restos duma pá, que estava por ali a resguardar a saída de água;


3 - Começou a chover e ela voltou a mudar de sítio. Foi para uma arrecadação onde temos as botijas de gás. Colocou os seus filhotes num cantinho, por trás duma dessas botijas. Ficaram abrigados da chuva e estariam resguardados, pensávamos nós. A "Riscas" continuava muito independente e fazia tudo para nos despistar. Continua muito fugidia.


4 - Qual não foi o nosso espanto, quando, hoje, ao sairmos da cozinha para irmos ao exterior, nas traseiras da casa, deparámos com dois gatinhos, em cima do tapete da entrada. A "Riscas" também lá estava. Quando abrimos a porta, ela afastou-se, mas ficou por ali a observar.
Tinha acabado de cair um aguaceiro tremendo, nesta zona, com relâmpagos, trovoada, chuva e vento intensos.


Acabámos por arranjar uma cama de emergência para os gatitos sobreviventes da ninhada. É que andávamos a tentar conciliar a independência da gata com o nosso interesse em colaborar com a Natureza.


Ficámos comovidos com o facto de a gata, apesar de todo o seu feitio estranho, ter discernido que estaria em segurança se nos pedisse ajuda.


Assim estamos a fazer. A ver vamos o que nos reserva o dia de amanhã...


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Entretanto, também estamos preocupadíssimos com a nossa neta Mafalda. Apareceu a queixar-se de uns inchaços nos pés, já foi ao médico de serviço no Centro de Saúde da nossa zona, também já foi vista por uma médica da família. Temos estado em contacto com a nossa filha, ela também sem saber bem o que fazer. Os médicos parece que não conseguem decidir da origem daquele inchaço.
Antibiótico para começar?!...
É que, entretanto, parece que, recentemente, houve um outro caso muito semelhante (que durou 8 dias, mas já está quase boa) com uma pessoa das relações muito directas da Mafalda.


Estamos preocupados...
Mas temos esperança que amanhã seja um dia mais ameno e animoso!...
@as-nunes
Posted by Picasa