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2019/05/12

O meu neto aos 21 anos




(O Guilherme e a mãe agora, em 2019, 12 de Maio)


Ao meu neto Guilherme

O tempo impávido
faz contas de somar
com que eu contabilista

tenho dificuldade em atinar

continuo atido a tempos vários

e o resultado das contas desses tempos
tudo somado
mostra-me um filme

e nesse filme
várias cenas

e o Guilherme nelas


com uma cabeleira farta
a brincar comigo à bola
e eu a empurrar o baloiço
e o quintal era relva

e era nessa relva
que balançávamos
entre o baloiço
e a bola de futebol

se calhar já estou
a misturar vários tempos

os tempos com memórias dos meus netos



É dia de aniversário do Guilherme



que o tempo te seja favorável
meu querido neto do coração! 


a d´almeida nunes
12maio2019

2011/08/16

Leiria: Academia de Futebol Juvenil e o Desporto Escolar


O Guilherme Moura, (31), meu neto, integrou a equipa A do escalão dos Juvenis do UDL-União Desportiva de Leiria, no passado Sábado, no jogo de futebol de onze, com o Massamá(*) (tem outro nome mas não o fixei; de qualquer modo tomei conhecimento que os rapazes vinham da freguesia de Massamá, em Lisboa). 
(*)Aditamento.

Foi só ir à Internet, pois que fiquei com a ideia de que no nome constava a palavra "Real". 
E lá está o historial deste clube Lisboeta.


O Real Sport Clube foi criado em 1 de Agosto de 1995, resultando da fusão dos clubes já existentes nas freguesias de Queluz e Massamá,  o Grupo Desportivo de Queluz e o Clube Desportivo e Recreativo de Massamá, fundados nos anos 50. 


Ganharam o Torneio organizado pelo União Desportiva de Leiria, com dois jogos e duas vitórias, ainda que arrancadas a ferros (isto é, a penalties). Também participou o Beira-Mar.

Interessante a coincidência de, tal como o União Desportiva de Leiria, ter resultado da fusão de dois clubes já existentes na zona.
Talvez seja de se voltar a pensar seriamente em fundir clubes desportivos para que eles melhor possam resistir às exigências brutais que a "crise" está a impôr à gestão financeira das associações. 
Além do mais, tudo indicia que os clubes poderão ter um papel cada vez mais interveniente na ocupação e orientação desportiva dos jovens. Repare-se nos cortes em termos de horário dedicado ao desporto escolar, que o actual Ministério da Educação está a levar a cabo. Pelo que percebi, para já, vai ser reduzida em uma hora semanal a actividade desportiva orientada pelos professores do Ensino Secundário. Esta situação não augura nada de bom para uma melhor integração e socialização dos jovens. 
Já ouvi uma professora de Matemática a dizer taxativamente que preferia que se tivesse retirado uma hora ao horário obrigatório da disciplina de Matemática em detrimento do aumento de mais tempo dedicado às actividades desportivas. Desta forma - argumentava a professora e eu concordo - poder-se-ia melhorar a capacidade de concentração dos alunos, o que seria benéfico para as disciplinas científicas.

O Guilherme jogou à experiência, já que ainda lhe falta um ano, para passar para aquele escalão.
Pelo que vi, no decorrer do Torneio que então se realizou, os "jogadores" daquele escalão têm 14 e 15 anos e já têm um traquejo digno de nota. Bom domínio de bola e boa preparação física.

Penso que é bom que estes adolescentes tenham a possibilidade de praticar o desporto que apreciam. No entanto, quer-me parecer que, a partir deste escalão etário, os dirigentes dos clubes que se responsabilizam pelo funcionamento destas Academias de Futebol, já começam a olhar para os rapazes como eventuais futuros "activos" que poderão ajudar ao equilíbrio das suas finanças, através de transferências para os "grandes", o Benfica, Porto, Sporting, etc.
Quero acreditar que os Clubes com estas Academias têm, no seu quadro técnico, psicólogos capazes de esclarecer os "miúdos" que uma carreira no mundo do Futebol, sendo possível, não é fácil nem é para todos.

Acredito nas potencialidades do Guilherme, por isso, sempre que posso gosto de estar presente e de o incentivar.
Força, Guilherme!
De qualquer modo, atenção, muita atenção aos estudos!...
@as-nunes


2011/05/15

Pombal num Sábado estival


Hoje tirei toda a manhã para acompanhar o meu neto ( a irmã também quis ir, para confraternizar...) e a equipa de Futebol da União Desportiva de Leiria, da classe dos rapazes que estão a passar para os treze anos. 
Aliás, o Guilherme e a sua mãe,  juntaram familiares e amigos, da parte da tarde, em sua casa, para apagar as 13 velas da praxe. Claro, não podia faltar um bolo com um campo de futebol e a equipa do FCP, oferta da avó Zaida!
Força Guilherme, a vida é uma luta permanente, temos que a enfrentar com determinação. Como tu és capaz, bem se vê!


Fomos a Pombal.
Há muito tempo que não ia para aquelas bandas, agora que o IC2 deixou de ser uma via que eu utilizei, durante décadas, diariamente.
Lá está a silhueta do Castelo de Pombal, cegonhas empoleiradas num dos sítios mais altos da cidade, fartei-me de lhes tirar fotografias, consegui observar as movimentações dos progenitores e dos filhotes, impávidos ao movimento da cidade e ao jogo que colocou em confronto futebolístico as equipas da União de Leiria e do Paulo Roma (Paulo?, acho que sim...).
Os rapazes da UDL lá ganharam 7 contra 3 golos dos das camisolas laranja.


Segundo julgo perceber andam a fazer uns jogos para apurar a classificação de várias equipas para um Torneio, já a cheirar a final de época.
Na foto, o 31 da UDL, o Guilherme ( tem andado hesitante, se Guilherme se Moura, para nome "artístico") numa jogada de médio-ala pela esquerda. Parece que tem jeito, o rapaz.
Até me ouvi a gritar para o campo, como se fosse treinador:
- vai, vai...chuta agora!
E então não é que até deu uma jogada de golo de belo efeito, para abrir o activo?


Estava cá uma brasa, o tempo, apesar de estarmos ali mesmo à beirinha do rio! 
Que até leva boa água, por sinal!...


@as-nunes
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2010/12/06

Porto de Mós: Um Sábado siberiano sob olhares diversos

Porto de Mós. Acompanhei a equipa de Futebol sub-13 da Academia da União Desportiva de Leiria. Ao chegar ao complexo desportivo, logo à entrada quem vem do IC2, deparámo-nos com este pato (pato bravo? que os há, nesta zona, vale do rio Lena, a caminho de Leiria), ar desconfiado...
Sem sair da zona do campo de futebol, relvado sintético, lá estava o altivo e histórico Castelo de Porto de Mós a desejar-nos "Boas Festas". Obrigadinho, Portomosenses, que bem precisados estamos todos, de apoio psicológico para enfrentarmos o monstro da "crise", sempre presente!...
Do mesmo local, tive o prazer de observar em voo e a pairar no meio de um vento gélido vindo de Sul, do lado da Serra dos Candeeiros (Casal Ventoso), um, entre vários, Milhafre. O que me valeu foi a objectiva que estava a usar, uma 50-500 mm. Registos fotográficos únicos!
O meu neto, o Guilherme, em plena acção, no decorrer do jogo Portomosense, 0 - UDL, 9 . Foi um jogo interessante e o Guilherme (o 31) marcou dois golos de fino recorte técnico.

Em Portugal fez-se sentir um frio cortante, no passado Sábado. No intervalo deste jogo, eu e os árbitros aproveitámos para dar uns toques na bola, junto a uma baliza, para aquecer. Ainda consegui reviver os momentos inesquecíveis dos meus tempos de jovem, a jogar futebol, sempre a Guarda-Redes. Não gosto de me gabar. Mas para quem ainda se lembra do futebol dos anos 60, cheguei a ser apelidado pelos meus colegas de turma, de Yashin. Lembram-se de quem foi Yashin?(ao lado, foto da Net) Lembram-se do célebre jogo do Mundial de 1966 em que o Eusébio lhe marcou, de «pénalty», o golo que nos alcandorou ao 3º lugar daquele mítico Campeonato do Mundo?

Que tempos aqueles!...
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2008/04/25

25 ABRIL 2008

(foto de Gui Nunes de Moura- 9 anos)

Há 34 anos cantávamos na rua,:

Uma gaivota voava, voava,

asas de vento,

coração de mar.

Como ela, somos livres,

somos livres de voar.

E as papoilas gritavam livremente os seus hinos de Solidariedade e LIBERDADE, na senda da luta travada ao longo de muitas décadas...
Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho num campo qualquer.
Como ela somos livres,
somos livres de crescer.

Uma criança dizia, dizia
"quando for grande não vou combater".
Como ela, somos livres,
somos livres de dizer.
.
Somos um povo que cerra fileiras,
parte à conquista do pão e da paz.
Somos livres, somos livres,
não voltaremos atrás.

Duas gerações pós 25 de Abril: a que nasceu no próprio ano da Revolução (Que revolução? Que resultados práticos para o povo?: a ilusão do voto, com o qual se perfilaram imediatamente fulgurantes carreiras políticas e, logo a seguir, económico/financeiras?!?); as gerações do pós revolução, algumas que já nem sabem o que é o 25 de Abril, a maioria que não estamos a conseguir sensibilizar para o interesse nacional que poderia advir da sua participação na próxima e necessária reestruturação do sistema político e administrativo do nosso país.

............................................(foto de Gui Nunes de Moura- 9 anos)

A geração dos jovens que fizeram a guerra colonial, arriscaram carreiras pessoais e profissionais a militarem no PS e outros partidos de esquerda, viveram, sofreram, porque acreditaram piamente nos ideais do 25 de Abril. Sempre na sagrada Esperança da melhoria das condições de vida dos Portugueses! Hoje, muitos de nós, andamos desanimados e o Balanço que fazemos destes 34 anos não é nada positivo! Quantos dos que apanharam o comboio em andamento não se serviram dos idealistas, para singrarem a todo o gás no assalto aos lugares de relevo político, económico e social! Lugares que deviam ocupar por tempo limitado aos seus mandatos populares e que se estão a eternizar, na Assembleia da República, nos cargos públicos ocupados pela força do seu partido quando no poder, nas Câmaras Municipais, nas Juntas de Freguesia, nos Governos regionais? Esta situação não é tolerável para quem, ao fim duma carreira profissional, dura, muito trabalho mal remunerado, olha para as suas reformas e conclui que só uns quantos privilegiados do sector público, recebem pensões 6, 7 e muito mais vezes superiores ao salário mínimo nacional. Muitos desses privilegiados com pouco mais de 50 e poucos anos de idade, enquanto que os do regime geral ( os das empresas privadas, algumas que não actualizam salários há meia dúzia de anos, uma vergonha!...) ou esperam pelos 65 anos, independentemente das suas condições físicas e psicológias, ou se querem fazer a opção de anteciparem a pensão a que têm direito porque já descontam há 40 e mais anos (e desgastaram a sua vida nas guerras coloniais, onde está a força das associações dos ex-combatentes?....) para a Segurança Social, esta tem vindo a ser, ano após ano, reduzida, pela aplicação de factores de redução, os mais variados e injustos, em muitos casos.

Viva o 25 de Abril! Não aos oportunismos do 25 de Abril!

27 Abr 2008: Dois dias depois: tenho que admitir que estava muito zangado com os que se infiltraram por dentro do verdadeiro espírito do 25 de Abril e o boicotaram, quase até à sua eliminação completa. Hoje em dia os trabalhadores continuam a ser explorados, salários de miséria e o sistema de solidariedade e segurança social já nem sei para que serve.

Sim, finalmente, temos a liberdade de votar em quem quisermos. Tem-nos valido de alguma coisa, com o rumo que o país tem levado? Onde estão os verdadeiros timoneiros capazes de guiar este povo a bom porto?

Não nos devíamos deixar governar por quem não demonstre ser capaz dum verdadeiro espírito de missão!...

...

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