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2013/11/22

Desculpa lá ó Eça ...



A cidade está fria, despovoada, pacata até de mais. 

Vem-me à memória Eça de Queiroz e as suas maledicências em relação a Leiria, ao seu "rasteiro" estilo de vida à época... 

A verdade, porém, é que foi graças à sua estada em Leiria que ele escreveu o livro que o alcandoraria aos píncaros da fama como escritor: "O Crime do Padre Amaro".

Quem sabe se hoje não seria mais um escritor da língua Lusófona como tantos outros se não tivesse escrito, talvez o primeiro romance realista português com o sucesso que lhe foi reconhecido?! ...

(Este texto saiu assim, num improviso, caseiro, digo eu que poético, algo lírico, mas sentido ... Por isso repito: desculpa lá, ó Eça!)



Junto à placa informativa: árvore do gelo

liquidambar ... é outono, a cor das suas folhas não o desmentem, já estão a cair, uma a uma ...

Recantos de encantar ... na zona do Jardim e do marachão do rio Lis ..
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(fotos tiradas de telemóvel - Sony smartPhone XPERIA 2013)

2012/11/23

Perdido e Achados

Rotunda dos Peregrinos/Fátima - S. Mamede, uma vista celestial, o liquidâmbar cor de outono a sobressair
A descer do cume da Sra. do Monte, o vale da zona das Fontes/Cortes, uma vista idílica
A alameda interior do acesso ao solar com capela privativa da Quinta de S. Venâncio, Vale de Lobos/Cortes, plátanos centenários e monumentais...
À entrada principal da Qta. de S. Venâncio, dois cedros, belos, simbólicos e de grande porte, ao fundo vislumbra-se, para quem conhece a zona, o viaduto aéreo do IC36 (liga A8, A17, A19, IC2 à A1...), sobrevoando o vale do liz em toda a sua largura, naquela zona vital, do ponto de vista de aproveitamento agrícola e ambiental em geral (rio Lis e sua fauna piscícola - barbos, bogas, ruivos, enguias - as suas bucólicas margens bordejadas de salgueiros, choupos, ulmeiros, freixos, a extensa variedade de aves que lá vivem e nidificam:  melros, patos, cotovias, canários, garças, verdelhões, estorninhos, piscos e tantas mais...)
 Placas e mais placas de sinalização, úteis, sem dúvida, para quem circula de automóvel, mas extremamente poluidoras do ambiente visual...

Há dias assim
Momentos distraídos
Pensamentos em turbilhão
Caminhos deslaçados
Viagem de automóvel
Trajeto curto
Semanal
Habitual
Leiria Pousos
Variante norte
A bezerra morreu?!
Embiquei no corte para a A1
Alerta erro vital
Sem hipótese de ressalva
Viagem alongada
Direção Fátima obrigatória
Regresso via S. Mamede
Sra. do Monte a encurtar caminho
Alô Pousos, há algo
Muito importante?
Que não, esta semana não
Regresso a Leiria
Sigo pela N 356-2
Já a referi aqui
Olha que cores fabulosas!
Quinta de S. Venâncio
Plátanos majestosos
E cedros
Uns e outros centenários
Rotunda de serviço
Acessos rodoviários
Caríssimos, desnecessários
Sumptuosos, perdulários

Pensamentos em correria
Tensão em demasia
Valha-me a fotografia
E a poesia …

2012/11/11

Pela enésima vez...


O castelo de Leiria, perspetiva da margem direita do rio Lis, quem estaciona junto à frente do antigo Hospital D. Manuel de Aguiar.
Ontem passei por aquela rua, ia apressado, mais ou menos à mesma hora em que hoje, com mais vagar, parei para captar esta imagem, só possível nesta altura do ano. 
Pela enésima vez, talvez até já se estejam  a aborrecer comigo, cá deixo este registo, de qualquer modo na melhor das minhas intenções, que só quero aproveitar este ensejo para mostrar este recanto de puro encanto, nesta cidade de Leiria que me habituei a admirar, agora num misto de amor e de nostalgia. 
Cada vez frequento menos a cidade, por motivos vários, e isso provoca-me dor e um sentimento de enorme ingratidão para com a terra que me chamou em 1966... por telegrama...
E eu, jovem de 20 anos, meti-me a caminho, diretamente de Viseu, na carreira dos Claras, numa viagem de 7 horas, o meu pai lá me emprestou o seu relógio, para eu aparecer na Escola Industrial e Comercial de Leiria, dentro do horário combinado com o diretor para me apresentar ao serviço...

Sou capaz de estar a contar esta minha aventura pela enésima vez neste blogue...

Mas o tempo dá, quando menos se espera, um salto para trás.
Este filme é muito antigo e as suas imagens são devolvidas à realidade em momentos mágicos e hipnóticos como este...
-
E a chanceler Merkel que aí vem fazer revista aos seus súbditos...e o que mais dói, é que dela estamos cada vez mais dependentes.
Que é feito do teu orgulho, da tua história, da tua antiga glória, Portugal? 

E não me venham dizer que é só lamúrias! Que fazer mais, senão renegociar a nossa colossal Dívida Externa? Rapidamente e com competência e sagacidade, onde estão os nossos governantes, não podem servir só para nos atolar em impostos e mais impostos?! ...
@ as-nunes

2012/11/06

Harmonia da natureza em dias de demasiada turbulência em Portugal


Liquidâmbar e piricanta
Posted by Picasa

Entretanto, Pedro Passos Coelho, aprendiz de feiticeiro como primeiro ministro, cá continua com os seus falsos avanços e recuos, sem saber como balancear as contas deste país.

Tão bem que ele falou ao coração dos portugueses, que tinha chegado a hora do salvador da pátria, afinal o que temos pela frente é austeridade sobre austeridade até à pobreza total (para alguns milhões)!...

É tempo de renegociar a Dívida Pública. 
                                                                        Já!
@ as-nunes

2012/10/17

Antes que seja tarde


Há dias, a meio da semana passada, talvez, 
(o tempo está a passar tão depressa, as perspetivas deste país são uma miséria, bem à vista de todos,  mas nós a querermos que tudo isto não passe dum sonho, um pesadelo que nos está a atormentar mas que ainda temos esperança que, de repente, acordamos, estrebuchamos, acendemos a luz, afinal era mesmo só um pesadelo),
pensei que seria uma boa altura para tirar uma fotografias das flores do meu jardim/quintal.

Ei-las, algumas, não fotografei a parte do quintal, que agora está em pousio, umas couves e alfaces numa estufazita pequenina, aí uns 12 metros quadrados. 
A foto do canto inferior direito mostra as folhas do meu liquidâmbar, aquele que já aqui apresentei em tempos (talvez ainda aqui deixe o link(*), vou consultar o índice temático deste blogue), com o típico mudar de cor das folhas, que irão ficar avermelhadas neste Outono, agora aí em pleno, já não era sem tempo.

Entretanto, a rádio, a minha companhia quando estou sozinho, que ouço  normalmente e por romantismo, a Antena Um, a anunciar aquilo que já estamos a ficar fartos de perceber. Os partidos da coligação governamental de candeias às avessas, estarão mesmo, não será só mais uma fita? para iludir os seus eleitores? raio de partidos que só servem para pensar nos votos que podem perder ou ganhar com as posições que assumem, importa lá o interesse do país, dos portugueses?

Se não quisessem ter de enfrentar a situação atual, assumindo-se com coragem e inteligência, tinham-se demarcado em devido tempo, impondo como condição uma investigação exaustiva ao estado calamitoso em que as contas Públicas estavam e o extremo grau de endividamento externo a que o nosso país tinha chegado. 
E que continua a aumentar, cada dia que passa, sem que se vislumbre a dose de esperança que seria indispensável para nós, os eternos pagantes, acreditarmos que vale a pena mais este descomunal sacrifício que nos está a ser imposto pela atual proposta de orçamento do Estado.

Que fadário o nosso! ...

(*) Esse liquidâmbar foi uma prenda da Junta de freguesia da Barreira por ter escrito um livro (um ensaio, que a mais não consegui chegar) sobre a freguesia.
@as-nunes

2011/09/22

Extrema ocidental da Europa: o Outono à porta...

Vale a pena ver o vídeo em écran panorâmico. As imagens podem parar-se segurando o cursor com o rato.
Informação por defeito.


.....................................................
....................................................PAIXÃO


....................................Folhas caídas
....................................Caídas dos ramos
....................................Folhas caídas
....................................Caídas no chão
....................................Folhas que voam
....................................Folhas que bailam
....................................Num doce bailar
....................................E o vento d´outono
....................................É delas o par
...........................................
....................................E dançam  e dançam
....................................O vento e as folhas
...........................................
....................................Vermelhas  que lindas!
...........................................
....................................Será da estação?
...........................................
....................................Ou estarão coradinhas
....................................De pura paixão?
...........................................
...........................................      Zaida Paiva Nunes
Precisamente há um ano atrás coloquei neste meu blogue o seguinte post:
Outono com Fernando Pessoa
Até é uma vergonha. Este blogue com um cabeçalho a apelar à inspiração de Fernando Pessoa, tão pouco se lhe tem dedicado!... Falta imperdoável!...

@as-nunes

2010/11/07

Leiria - Um recanto de encanto em dias de desencanto!...

Não me canso de acompanhar este recanto do Jardim Luís de Camões - Leiria: acer falso plátano; faia púrpura; liquidâmbar; melia azedarach.
Pormenor das folhas do liquidâmbar no Outono. Esta é uma das árvores que mais me emocionam com as cambiantes com que nos brinda durante as várias estações do ano.
Pormenor da copa da faia que faz parte deste conjunto encantado. Muito perto, o Largo Alexandre Herculano (leia-se uma carta que escreveu do seu retiro na Quinta de Vale Lobos, em que se refere às suas três amadas faias, cuja sombra protectora dizia ser preferível a visitar museus e viajar. Já desiludido da vida mundana e da política)

Entretanto, as rádios, televisões, jornais, só nos mostram o símbolo do Euro (furado), falam-nos de Orçamento do Estado, Déficit, Dívida Pública (Talvez que a China nos ajude... com contrapartidas, claro está), Cavaco Silva a falar de mudanças de sistema económico (que mudanças? Porquê agora? precisamente nesta altura? porque não quando foi 1º Ministro?).

Apetece ficar pasmado a olhar para a beleza e sossego encantado deste recanto, junto ao rio Lis, murmurar versos dos poetas que o têm cantado ao longo dos tempos, que aqui encontraram as suas musas inspiradoras!...

E esquecer a vida atribulada que levamos. E o Futuro incerto, carregado com cores de drama, que aí se avizinha!?...
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2009/09/10

Sobe e desce eleitoral

Haja dinheiro para gastar! Poleiro à vista!...   (clic para ampliar)
Entretanto a vida do país real continua...
Alguns de nós já começam a rezar...
E os liquidâmbares a mostrarem-se nas suas cores vermelhas, alaranjadas, amarelas...
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2008/11/09

Escrever um livro, plantar um liquidâmbar



Em Maio do corrente ano , no dia da freguesia da Barreira - Leiria, este liquidâmbar foi-me oferecido como sinal de reconhecimento pelo livro que eu escrevi e foi editado em 2005, sob o título: "Caminhos entrelaçados na freguesia da Barreira - Leiria". Vários outros autores também foram agraciados com árvores envasadas, pelo mesmo motivo: terem escrito sobre a freguesia da Barreira. Com esse simbólico acto foram distribuídas umas dez árvores, Liquidâmbares e Grevílleas robustas. Que melhor "prenda" me podiam ter oferecido!? Plantei-a no meu jardim, uns metros quadrados à volta de casa.(aqui)
Hoje, o Outono a esvair-se em nostalgias, reparei melhor naquela árvore, recordei-me de como ela estava só com tronco e ramos e era mais pequenina quando me foi entregue a meu cargo. Um palmo, talvez.
Estes meses passados e antes que as folhas caissem todas, fotografei-a. Vejam como as suas folhas são encantadoras, apesar de haver muitos liquidâmbares (a maior parte) que nesta época do ano se preparam para o Inverno sob a cor vermelha característica.
Comecei a escrever o livro em referência nos Lourais-Barreira-Leiria, aos 13 de Junho de 2004, ainda eu mal tinha ouvido falar de blogues. Quase sem dar por isso comecei a escrever, a partir de 23 de Setembro desse mesmo ano, os passos do meu dia-a-dia, os que mais me ligavam à terra que adoptei desde 1993. Quase in extremis lembrei-me de introduzir um capítulo no livro com fragmentos desse meu Diário na Barreira. Lá ficou para sempre. Talvez uma premonição do que viria a acontecer anos depois. Deixar algumas ocorrências da minha vida e do que se ia passando ao meu redor, escritas e publicadas.
Mal eu imaginava que dois anos depois haveria de me entusiasmar pelos blogues, como é o caso presente.
E cá continuo!... Há três anos!...Até quando?...
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2008/09/25

Aí estão as Camélias! E o Outono!

Da esquerda para a direita: acer pseudo-plátanus (padreiro), faia púrpura (havia outra a poucos metros mas secou/secaram-na este ano), liquidâmbar nos seus tons outonais, melia azedarach. Foto tirada quem sobe do Jardim Luís de Camões para a alameda do Marachão. Este é um dos recantos mais encantados (para mim, pelo menos) das zonas verdes e ajardinadas da cidade de Leiria.
Cameleira Winter SnowDown. A primeira camélia do meu jardim e a primeira que observei nesta altura do ano. A beleza desta camélia está bem à vista, foto tirada hoje de manhãzinha (local: Barreira, Leiria, Centro Oeste de Portugal). Posted by Picasa

2008/04/16

Olhar Leiria: Rossio

Jardim Luís de Camões. Porque razão aqueles bancos hão-de ter sido pintados a cor de laranja?!...
Acaba-se de subir as escadas da fonte antiga do Jardim L.C. e pode apreciar-se o espectáculo único dum conjunto de árvores diferentes, já com uns bons anos. A primeira, liquidâmbar, foi ela das que primeiro me seduziram a apreciar o extraordinário ciclo das árvores nos coloridos das suas folhas e no perfil dos seus hábitos. Outras árvores sediadas neste maravilhos recanto de Leiria: ácer falso plátanus (padreiro), do lado esquerdo; uma faia, já a enfeitar-se com o seu vestido gracioso, cor púrpura; liquidâmbar a começar a sua faina de se cobrir de folhas que, ao longo do ano, vão assumindo várias cores, verde tímido, passando pelo vermelho outonal e acabando num amarelo esplendoroso apesar de moribundo; a espreitar por debaixo do padreiro e da faia, pode vislumbrar-se uma acer negundo; retorcida pelo tempo e pela incúria dos homens, mesmo assim apresentando-se em jeito escultórico, aprecie-se a original melia azedarach, neste momento, mostrando as suas belas flores violeta, pequeninas mas em tufos, ao mesmo tempo que ainda nos deixa ver os frutos da época passada (bastante tóxicos quando trincados ou comidos pelo homem; quer-me parecer também que não haverá muitas aves que se atrevam a comê-los, dado que eles lá estão pendurados até cairem. Ver pormenor das folhas, flores e frutos aqui).
Do mesmo local da tomada das fotos anteriores, no Marachão, junto ao liquidâmbar, mesmo ao lado o rio Lis, observe-se a nova estátua do Papa Paulo VI, enquadrada num modernaço visual de zona pedonal e jardim. Em primeiro plano, uma tília. Ao fundo uma silhueta escondida das obras de requalificação do antigo edifício "Garage". nota: tenho várias fotografias destes ângulos. Vou passar a colocar neste blogue, esta mesma sequência, ao longo do ano. Comecemos então a numerar esta sequência como sendo a nº 1/2008-rossio
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