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2017/04/02

António Almeida Santos Nunes apresenta o livro de Pedro Moniz «Ai! JOAQUINITA - Crime à beira de água»


Cabe-me a subida honra de ser o apresentador da obra e da vida literária do meu jovem amigo Pedro Moniz conforme cartaz acima.
Para além de me caber falar de Pedro Moniz, a quem me ligam laços de amizade e convívio de há largos anos, terei também o prazer de ter a companhia do Grupo Musical AdesbaCapella e de outro grande amigo e recente fráter, Pedro Jordão(*)  do Movimento Independentista Literário d´AQVS, que, muito brevemente virá à liça pública para defender as suas linhas mestras de orientação.
Vou fazer o meu melhor para não deslustrar a obra que, tão entusiasticamente, Pedro Moniz vai apresentar ao público no dia 22 deste mês: «Ai, Joaquinita - Crime à beira de água», edição da Textiverso.
Obrigado Pedro Moniz pela confiança e amizade depositados.
(*)
Pedro Jordão é um músico de longa experiência e de créditos firmados. Lançou recentemente o seu livro "textos cínicos de amargura variável", Editora Textiverso, 2016.
Participou na edição dum duplo CD "era tão azul", Poemas de Carlos Pires e Música de Pedro Jordão, que foi lançado em 2017, no Auditório do Museu do Papel em Leiria. 

2015/12/02

"Abraçar uma Estrela" - Apresentação do livro de poemas de Adélio Amaro



Apresentação feita em 30 de Novembro de 2015
Fundação da Caixa de Crédito Agrícola de Leiria







Um momento a recordar...

Uma oportunidade única proporcionada por Adélio Amaro, na excecional sessão cultural que nos proporcionou quando da apresentação do seu livro de poemas "Agarrar uma Estrela" no passado domingo, 30/11/2015, na Fundação Caixa Agrícola de Leiria.

Por acaso (quer dizer, raramente saio de casa sem uma máquina fotográfica/vídeo) consegui fazer esta gravação com a minha Nikon D3200 com filtro UV. Estou espantado com a quantidade de visualizações já contabilizadas em 2 dias. Claro que o facto de ter sido publicado no FB do Adélio lhe está a dar muita visibilidade, o que, aliado ao facto de se tratar de ver e ouvir o Carlos Moisés da Quinta do Bill, acompanhado ao piano por Inês João, seria inevitável. Estou a tratar de preparar uma montagem especial para publicar no YouTube, na minha conta. Justifica-se plenamente. 


2013/11/18

ZÉ OLIVEIRA, Bordalo e Zé Povinho


Este vídeo está complementado com uma reportagem fotográfica e outras imagens (cartoons, reproduções...) na minha conta do Facebook.
Seguindo este link aqui  e aqui e aqui.

No passado sábado lá estivemos, na sede do Rancho Folclórico da Região de Leiria  e eu não podia deixar de passar este evento em claro. Aqui fica a minha visão do modo como o meu amigo "Zé Oliveira", de várias lides, nos blogues, no Elos Clube de Leiria (entretanto, inativo...), cartoonista de créditos firmados em jornais, revistas, nas Academias, particularmente na de Coimbra.

Mais se pode ler seguindo estas indicações, entre outras:


    (Uma entrevista a Zé Oliveira. Está cá o essencial da carreira e da maneira de estar de José Oliveira, Cartoonista)

Obrigado, Zé Oliveira, pela excelente oportunidade que nos proporcionou para o ficarmos a conhecer melhor. O seu trabalho fala por si. Aqui mais à mão, tivemos ocasião de o apreciar semanalmente, durante vários anos, no semanário "Região de Leiria".

Também tenho algumas referências à sua atividade nomeadamente neste link deste mesmo blogue aqui .

E muito mais haveria para dizer sobre Zé Oliveira, enquanto cartoonista, e um grande lutador pelas causas sociais e humanista...
-
Nesta data foi-me oferecido pela Junta de Leiria, Pousos, Barreira, Cortes, o livro LEIRIcaturas - Caricaturistas Leirienses, ed. de 2000, onde se dá relevo ao trabalho de ZÉ OLIVEIRA.
Como se pode ver seguindo este link aqui.
-
O atual Presidente da Câmara Municipal era caricaturado, ao tempo da edição daquele livro, como segue:

- e tantas outras referências que podiam para aqui ser chamadas, se houvesse espaço e tempo ...
@as-nunes

2013/09/15

Acácio de Paiva nos Serões Literários de Cortes - Leiria

No decorrer da sessão, vários livros, entre os quais, se deu realce ao "Falando de Acácio de Paiva", que o seu autor se incumbiu de apresentar.


Antes, 20 horas, no recinto das Tasquinhas das Cortes, instalações modelares, depois de um repasto à base de bacalhau à lis e ensopado de borrego dei uma vista de olhos à Lua em quarto-crescente, com um telescópio ali montado e à disposição dos populares. Muito interessante...

 Os enfeites luminosos com a Lua, no alto, em missão de observação sobre a Terra...
 No decorrer do serão...
Luís Vieira da Mota, depois de nos ter mostrado todo o seu entusiasmo pelo cariz sarcástico de um soneto a Sotto Mayor banqueiro (na época dos anos 10 do séc. XX) escrito por Acácio de Paiva na coluna ""Em Foco" do suplemento "O Século Cómico". 

O próximo serão terá lugar no dia 12 de Outubro.


2013/09/07

Acácio de Paiva: lançamento do livro "Falando de Acácio de Paiva"

Para já é a reportagem possível. Graças ao meu amigo Rui Pascoal.

Na mesa, da esquerda para a direita:
Adélio Amaro (Ed. Folheto), Orlando Cardoso (apresentação do livro), Laura Esperança (responsável pela edição enquanto Presidente da Junta de Freguesia de Leiria), António Nunes (autor) e Arménio Vasconcelos (escreveu o Prefácio e contou-nos um conto que se estava a passar na realidade... cena surreal de momentos inolvidáveis da vida).
(foto de Rui Pascoal)
Arménio Vasconcelos no uso da palavra
foto de Rui Pascoal
Parte da assistência. Vê-se Joaquim Vieira, Alda Sales, Zaida Paiva Nunes...  
(Foto cedida gentilmente por Carlos Fernandes)

Zaida Paiva Nunes a dizer um poema de Acácio de Paiva
foto de Rui Pascoal


O autor a escrever uma dedicatória a Isabel Soares. 
Esta foto, penso que foi tirada pela Odília Cardoso...
(esta foto também é de Rui Pascoal)

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 Isabel Soares a declamar
foto de Rui Pascoal
 José Vaz a declamar
foto de Rui Pascoal

Paulo Costa, à direita, e o seus amigos num momento musical muito apreciado...

(Fotos de Rui Pascoal e retiradas do Facebook de Isabel Soares)
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Ler poema dito em jeito de saudação à neta de Acácio de Paiva, Constança, presente na sessão de lançamento do livro:
http://dentrodetioleiria.blogspot.pt/2013/09/falando-de-acacio-de-paiva-lancamento.html
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Palavras proferidas pelo autor, no decorrer da sessão de apresentação do livro 
https://docs.google.com/file/d/0BxQSPO7qWKkbclNDRHZZR0l1alk/edit?usp=sharing

2012/12/10

O lançamento sui generis dum livro, ...


O livro e o manuscrito que lhe serviu de suporte, dentro duma vitrina. Em exposição no m|i|mo, em Leiria.

A ver se amanhã consigo encontrar o livro que foi lançado no sábado passado no m|i|mo.
Um lançamento sui generis
Sem que o livro fosse colocado à disposição dos presentes na respetiva sessão de apresentação…

Como já narrei no registo anterior. 
(11.12.2012- ver notas complementares nos comentário e aqui)



 A noite, ao serão, passou-se melhor assim...
Vale, também, que consigo usar alguma lenha proveniente das podas das árvores...
-
m|i|mo - museu da imagem em movimento
Largo de São Pedro (cerca do castelo)
Leiria
@as-nunes

2012/10/17

Antes que seja tarde


Há dias, a meio da semana passada, talvez, 
(o tempo está a passar tão depressa, as perspetivas deste país são uma miséria, bem à vista de todos,  mas nós a querermos que tudo isto não passe dum sonho, um pesadelo que nos está a atormentar mas que ainda temos esperança que, de repente, acordamos, estrebuchamos, acendemos a luz, afinal era mesmo só um pesadelo),
pensei que seria uma boa altura para tirar uma fotografias das flores do meu jardim/quintal.

Ei-las, algumas, não fotografei a parte do quintal, que agora está em pousio, umas couves e alfaces numa estufazita pequenina, aí uns 12 metros quadrados. 
A foto do canto inferior direito mostra as folhas do meu liquidâmbar, aquele que já aqui apresentei em tempos (talvez ainda aqui deixe o link(*), vou consultar o índice temático deste blogue), com o típico mudar de cor das folhas, que irão ficar avermelhadas neste Outono, agora aí em pleno, já não era sem tempo.

Entretanto, a rádio, a minha companhia quando estou sozinho, que ouço  normalmente e por romantismo, a Antena Um, a anunciar aquilo que já estamos a ficar fartos de perceber. Os partidos da coligação governamental de candeias às avessas, estarão mesmo, não será só mais uma fita? para iludir os seus eleitores? raio de partidos que só servem para pensar nos votos que podem perder ou ganhar com as posições que assumem, importa lá o interesse do país, dos portugueses?

Se não quisessem ter de enfrentar a situação atual, assumindo-se com coragem e inteligência, tinham-se demarcado em devido tempo, impondo como condição uma investigação exaustiva ao estado calamitoso em que as contas Públicas estavam e o extremo grau de endividamento externo a que o nosso país tinha chegado. 
E que continua a aumentar, cada dia que passa, sem que se vislumbre a dose de esperança que seria indispensável para nós, os eternos pagantes, acreditarmos que vale a pena mais este descomunal sacrifício que nos está a ser imposto pela atual proposta de orçamento do Estado.

Que fadário o nosso! ...

(*) Esse liquidâmbar foi uma prenda da Junta de freguesia da Barreira por ter escrito um livro (um ensaio, que a mais não consegui chegar) sobre a freguesia.
@as-nunes

2012/05/16

Acácio de Paiva e a sua veia de contador de fábulas e historietas, sempre em verso


 Acácio de Paiva, insigne poeta Leiriense, o maior humorista dos poetas da época, nasceu no Largo da Sé, em Leiria, na casa de frontaria de ajulejos «viúva lamego» (dados a revelar confirmam esta tese), bem visível, talvez dos edifícios típicos da cidade de Leiria mais fotografados pelos visitantes da cidade.


Nesta casa nasceram os Paivas que deram grande projeção à cidade de Leiria, Acácio de Paiva, Adolfo de Paiva, José Teles de Almeida Paiva e os seus filhos José e Zaida Manuela Teles e Paiva.

Insisto nestas notas sobre Acácio de Paiva porque me tenho dedicado a esta missão de não o deixar esquecer, com todo o meu empenho, de há muitos anos a esta parte, por motivos de relacionamento familiar é certo, mas também pela admiração pelo seu labor, que se tem vindo a incrementar à medida que mais e melhor o vou conhecendo .
A foto ao lado é uma reprodução de um trabalho monográfico e de levantamento da árvora genealógica de os Paivas e os Teles, superiormente elaborado pelo seu bisneto, Luis Maria de Sampaio e Paiva Camilo Alves (espero não estar a cometer nenhuma inconfidência grosseira), a quem agradeço toda a sua simpatia, amizade e colaboração.


Os «LUSÍADAS»

………..O professor Barradas
Percorreu com os olhos pequeninos
………..As diversas bancadas
Onde estavam sentados os meninos
E ao  número quarenta (que teria
………..Treze anos, talvez,
………..E era quem mais sabia)
Preguntou, animando-se: - “Quem fêz
«Os Lusíadas»? Diga-me de-pressa!”
Levantou-se o pequeno, atrapalhado,
Pôs-se a coçar na frente da cabeça,
………..A fitar o sobrado
………..E, por fim, respondeu,
Tremendo como ao vento a folha e o vime
Ou como se o culpassem de algum crime:
………..- «Não fui eu! Não fui eu!»
Ficou mestre Barradas furioso!
Saíu da aula, quando deu a hora,
…………E, encontrando o Pedroso
Que era pessoa muito sabedora,
Contou-lhe aquele caso miserando:
………- «Desgraçado país!
«Ora imagina tu que , preguntando,
…………«Há pouco a um petiz,
…………«Aluno do Liceu,
«Quem fizera os Lusíadas, a bêsta
………..«Pôs-se a coçar a testa
………..«E disse: Não fui eu!»
………………- «E então?
Ponderou o Pedroso com voz doce.
»Quem sabe se o pequeno tem razão?
………..«Pode ser que não fôsse…»

Acácio de Paiva
In “FÁBULAS E HISTORIETAS
Ilustrações de Vasco Lopes de Mendonça
Pp 213/214
Ed. INP – Diário de Notícias  - 1929

Mais se pode consultar neste blogue e também no "Leiria", que muito tem publicado no que concerne à intensa atividade literária de Acácio de Paiva no Século Illustrado dos princípios do séc. passado.
NOTA:
Dia 31 próximo, às 21horas, conversa no átrio do Mercado de Sant´Ana, em Leiria que vai girar à volta de  uma encenação teatral tendo como ponto de partida  uma carta na qual se alude ao grande poeta leiriense. Pretende-se  homenagear o Leiriense, poeta e embaixador de Leiria, duma forma não convencional nem ortodoxa. O mais amena possível, uma conversa à mesa do café. (ver aqui). 
@as-nunes  
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2011/12/11

DISPERSAMENTE: Índice analítico (Anotações) - Demolição da Capela das Chãs

http://dispersamente.blogspot.com/2010/06/capela-das-chas-regueira-de-pontes.html (c)
http://dentrodetioleiria.blogspot.com/2010/07/chas-capela-propriamente-dita-e-um.html

Estou a consultar a edição desta data do livro "Couseiro"(b)
Numa vista rápida encontrei, inesperadamente, referências à capela das Chãs. E veio-me à lembrança a actualidade deste tema, que, aliás, já aqui tenho abordado noutras oportunidades (*). De modo que achei por bem aqui deixar este memorando (a).
Seguindo o link (c) acima e outros relacionados pode ficar-se com alguma informação sobre esta questão tão candente como é o da demolição da capela das Chãs - Regueira de Pontes - Leiria.

foto incluída na entrada com link (*)

Entretanto, acrescentei na entrada correspondente, neste blogue, uma nota (a), em jeito de comentário, agora que temos mais à mão as memórias do Bispado de Leiria, ou seja, as memórias dos principais acontecimentos e da situação vigente à altura do manuscrito "O Couzeiro", que terá sido escrito no séc. XVII(b) :
-

(b) Foi editado, recentemente (A sessão de lançamento no passado Sábado, no Arquivo Distrital de Leiria, constituiu uma autêntica lição de sapiência proferida pelo Padre Dr. Luciano Cristino) o livro, cuja capa se reproduz ao lado, que publica o conteúdo do manuscrito mais notável da bibliografia de Leiria, COUSEIRO, e que é, na sua essência, a transcrição da 2ª edição, de 1898. Temporalmente, o Couseiro original, cobre principalmente os finais do século XVI até à primeira parte do século XVII.

Tenho a honra de ser um dos 200 subscritores desta edição.

Será natural que volte a referir pormenores deste evento e do conteúdo desta bem vinda edição.

------
(a) e (c)
as-nunes disse...


Caro amigo TV
Por acaso vim aqui recapitular este tema e deparei com esta sua nota.


É sempre mais uma achega.

De qualquer modo, pode ler-se no "COUSEIRO", ed. da textiverso - 2011, a pp 174 a nota (26) em que se pode inferir que já em 1712 existia ali uma capela, ultimamente conhecida por a Capela de N. Senhora das Necessidades...

Enfim, um caso de lesa-património, mas que, pelos vistos, em tempo, não houve vontade nem engenho de resolver com um projecto em que não fosse necessário destruir o legado dos nossos avós, no que à preservação da nossa história diz respeito.

António Nunes

2011/03/04

LEIRIA a arder...evocação dos 200 anos da 3ª Invasão Francesa



Uma conclusão e um repto lançados por Carlos Fernandes:                                  


Há, pois, um tempo antes e um tempo depois de 5 de Março de 1811. Leiria renasceu paulatinamente das cinzas de há 200 anos para cá.                             


Há que promover o debate inadiável sobre um Plano de Desenvolvimento de toda a região de Leiria.                                                    São já notórios os sinais de revitalização deste pólo fundamental para o necessário e urgente relançamento do Portugal de hoje! 

-
"O soldado Wheeler recordou os numerosos corpos estendidos nas ruas das vilas e aldeias pelas quais passavam, cujas casas eram muitas vezes incendiadas para embaraçar o avanço dos Aliados. Foi o que aconteceu em Leiria:
A vila ardera em diversos pontos, as casas estavam completamente abarrotadas [sic], portas, janelas, gelosias, e em muitos locais os soalhos tinham sido arrancados para servirem de combustível [...] as igrejas não escaparam, os túmulos estavam abertos e os mortos tinham sido arrastados para fora.
Marchando no trilho do exército francês, os britânicos viram muitas cenas terríveis. Grattan recordou a destruição de belas vilas como Leiria e Pombal e as brutalidades e crimes cometidos contra os seus habitantes."(*)


Convento de Sant´Ana, à data em que foi incendiado pelos franceses, em 5 de Março de 1811, aquando da III Invasão Francesa. A Igreja que se vê do lado esquerdo é a Igreja do Espírito Santo, junto à Rotunda do Sinaleiro, em Leiria.



(clic para ampliar)
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clic para ampliar.
 Com a esperada concordância do "Diário de Leiria"
in "Diário de Leiria" de 3 de Março de 2011
-
(*) p. 181, Wellington contra Massena - A terceira Invasão de Portugal - 1810-1811
David Buttery
Ed. Gradiva, 2008

2011/01/19

Leiria: Solar dos Ataídes - 1929 e 2010


in "União Nacional" de 1 de Maio de 1929


Um extraordinário tratado sobre as origens históricas das principais famílias de Leiria, com base nas famílias ligadas à "Casa do Terreiro" ou "Solar dos Ataídes".

Ler mais em http://dispersamente.blogspot.com/2011/01/leiria-casa-do-terreiro.html
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2011/01/14

Leiria - A Casa do Terreiro

(clic para ampliar - fotos da actualidade)

A família Silva Ataíde da Costa ( Athaydesdeixou-nos o principal solar setecentista de Leiria e ainda um terreiro, o qual viria a polarizar as casas de elite da cidade.




fragmentos da capa do livro abaixo referenciado

1º de 3 volumes sobre a Casa do Terreiro, com o qual se pretende explicar quando, como e porquê surge a família Ataíde na região de Leiria e qual o seu papel social na cidade ao longo dos séculos XVI e XVII.

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in "A Casa do Terreiro - História da Família Ataíde em Leiria - Das Origens ao Século XVI"
Francisco Queiroz
Ed. Jorlis - 2010
Apoio à Edição: Fundação Caixa Agrícola de Leiria

- registo biblioteca aqui.

2011/01/12

Joaquim Jorge e o Clube dos Pensadores

In "Diário de Notícias" de 10 de Janeiro de 2011 -              2º Livro de Joaquim Jorge  Ed. Papiro - 2011

Salvo a publicidade em causa própria...
De certo que já repararam na visibilidade que o CdP - Clube dos Pensadores, fundado por Joaquim Jorge, Biólogo, com base operacional em Gaia, tem vindo a assumir no exercício da cidadania através do debate das ideias e de propostas em concreto, face à realidade do nosso País, que muito se tem vindo a deteriorar nos últimos anos.



Precisamente ontem, dia 11 de Janeiro de 2011, estava programado o lançamento em Gaia do seu segundo livro (na foto podemos ver a capa do 1º, lançado em 2009) e a sua apresentação estaria a cargo do Presidente do Governo Regional da Madeira, Dr. Alberto João Jardim. Tal não se consumou pelos motivos sobejamente conhecidos através dos meios de comunicação social. Na TVI, no passado Domingo, Marcelo Rebelo de Sousa também referiu esta apresentação (por acaso pode-se ver um vídeo-clip desse momento, aqui). 



A minha ligação a este clube e ao seu fundador já remonta a 2008, sou seu membro activo e comento, sempre que assim me ocorre, os artigos de opinião e para debate que estão diariamente a ser lançados à discussão no blogue "Clube dos Pensadores".
Sinto-me, assim, como que a percorrer um caminho entrelaçado, em muitos aspectos, com o percurso seguido por este inconformado mas democrático Clube.


Tendo em vista dar a melhor conhecer, por entre os ouvintes da Rádio Batalha, será Joaquim Jorge, o principal convidado do programa de Soares Duarte, "Ideias e Conversas", que estará no ar, amanhã, dia 13 de Janeiro, entre as 15 e as 18 horas, em 104.8 mhz ou via internet em www.radiobatalha.com . Joaquim Jorge será convocado a partir das 16 horas, de qualquer modo a apresentação do Clube dos Pensadores começará a ser feita, desde o início do programa radiofónico. Também estarei presente em estúdio no decorrer desta acção de divulgação de ideias e de conversas sobre a actualidade.


Esperamos a melhor participação de todos os ouvintes.
É chegada a hora de todos nos mobilizarmos para o debate, para dar a nossa opinião no sentido da resolução dos problemas de Portugal.


Todos, sim, que é o Futuro colectivo que está em causa!...
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2010/12/03

Leiria: A Judiaria em reconversão


o













(clic)(**)Um excerto do "Mapa de Leiria no século XV, assinalando-se a área da Judiaria (Segundo Atlas de Cidades Medievais Portuguesas - 1990)" .
A zona limitada pelo traço mais negro e forte é a do morro do Castelo de Leiria. O Norte geográfico corresponde à linha vertical deste mapa.
A Praça de S. Martinho corresponde à actual Praça Rodrigues Lobo.


O Centro Histórico de Leiria tem vindo a ser restaurado. Paulatinamente, as iniciativas de diversa origem já estão a começar a mostrar resultados.
Agora são as ruínas de uma edificação classificada, na zona da antiga Judiaria(**), que estão a ser reconvertidas.
O edifício, cuja construção se iniciou, vai ser implantado, precisamente, na zona da antiga Judiaria(v.mapa acima, ampliado por clic), local onde terá funcionado genesim, onde os judeus se dedicavam exclusivamente ao estudo bíblico e também Beth Hamidrashonde as crianças aprenderiam a ler e escrever a Lei de Moisés.
Acabou por não se optar pelo aproveitamento da estrutura base do edifício que aqui estava localizado. Vai ser contruído, neste local, à Rua Direita, entre a Travessa da Tipografia e a Rua Manuel António Rodrigues, um edifício de raiz a que se lhe vai dar o uso de Centro Cívico.
Para começar as intenções, analisando-as do ponto de vista meramente pragmático, são boas, digamos mesmo, excelentes(*). Que não nos falte o engenho financeiro e, de acordo com o projecto, teremos ali um pólo de excepcional utilidade tendo em vista a revitalização desta carismática zona de Leiria.


Pelo que me parece, da observação do projecto, acabou por prevalecer a tese de se construir segundo as linhas arquitectónicas modernas em desprimor da preservação dum modelo mais consentâneo com a história daquele local.
Será a melhor opção?...
-
(*) Siga-se este link do site da Câmara Municipal de Leiria.
(**) Ver, ampliando-se por clic, o local exacto, no excerto do "Mapa de Leiria no século XV, assinalando-se a área da Judiaria (Segundo Atlas de Cidades Medievais Portuguesas - 1990)
-
Nota: Leia-se "A Comuna Judaica de Leiria, das Origens à Expulsão",  ed. Campo da Comunicação, 2010, vol. 2 da Série monográfica «Alberto Benveniste» , Saul António Gomes. (ver aqui)

2010/07/31

Leiria: Quinta do Amparo e o Visconde do Amparo



Uma vista panorâmica desde uma das casas da Quinta do Amparo (junto ao Jardim interior) sobre a cidade de Leiria, em destaque o seu Castelo.
Alguns aspectos da actualidade, que correspondem ao que, na Rua do Amparo, aos Marrazes - Leiria, é conhecido por Quinta do Amparo. Hoje, o local está ocupado pela Escola Superior de Acção Social e pelo Restaurante o "Cardápio do Visconde".
Acerca desta Quinta e dos seus senhores, tenho vindo a colher alguma informação sobre a sua história mas a tarefa tem-se-me mostrado um tanto indefinida.
Na entrada que aqui publiquei em 2008 mostrei fotos da capela dedicada a Nª Sra. do Amparo e que se encontra edificada no conjunto das edificações desta quinta. Por e-mail recebi a informação de que a fonte que se vê perto do jardim desta antiga quinta foi construída em devoção ao local onde terá aparecido a Sra. do Amparo. Nessa fonte está um painel de azulejos azuis com a imagem de Sto. António com um púcaro na mão.
A ligação dum Visconde a esta quinta ainda me traz alguma perplexidade, na medida em que já li referências a um Visconde de Fonte Arcada e noutro trecho fala-se no Visconde do Amparo.
Pode ler-se nos Anais do Município de Leiria, de João Cabral, vol. II, pp 276, o seguinte:
"NOTAS SOLTAS. Na reunião de 31.5.1838 foram indicados para senadores o Visconde de Fonte Arcada, Gonçalo Barba Alardo de Lencastre e Barros, da Quinta do Amparo e José de Faria Gomes de Oliveira, de Leiria."
Consultadas as árvores genealógicas dos Viscondes de Fonte Arcada e do Amparo, não consegui concluir se efectivamente João Cabral queria falar do Visconde de Fonte Arcada como estando ligado a esta quinta.





   Rodrigo Barba Alardo de Lencastre e Barros,
  1º visconde do Amparo
* Lisboa, São Mamede 16.09.1810 + 24.04.1865

Era filho de Gonçalo Barba Alardo de Lencastre e Barros, por conseguinte, muito dificilmente, este poderia ser Visconde do Amparo. Terá sido ele o Visconde de Fonte Arcada a que João Cabral se refere nos Anais de Leiria? Também me parece um tanto inverosímil esta dedução, que, aliás, também não é partilhada pelo actual Presidente da Junta de Freguesia de Fonte Arcada, segundo informação que me prestou por e-mail.






---- POST SCRIPTUM
(NOTA 1)
Sou amigo de Adélio Amaro, editor e estudioso das coisas de Leiria e dos Açores.
Eis senão quando me lembro duma conversa que tivemos há uns tempos atrás em que tomei conhecimento dum estudo que ele fez precisamente sobre o brasão do Visconde do Amparo. (dá-se o caso de que até tirei uma foto dum brasão que foi improvisado para colocar na parede exterior do supra-dito restaurante. É nítida, nesta resenha, a intenção meramente promocional do Restaurante. O 3º quarto do brasão, o prato e o talher, não têm nada a ver com o brasão da família dos Alardos ou até mesmo desta depois das ligações posteriores aos Barros).
Já passava das 3 da madrugada quando, antes de adormecer, me lembrei de vir consultar,  com mais cuidado, os meus apontamentos. E lá está. O Adélio Amaro editou, recentemente um livro.
Teremos, assim, esta questão do Visconde do Amparo resolvido. Penso eu que sim.
Aqui vos deixo o link onde é feita a apresentação daquele livro.
Repare-se na barbaridade cometida com o aproveitamento comercial (na foto da esquerda) do brasão dos Alardos (à direita, em conformidade com o que vem transcrito a pp 215 do livro referido na nota 2).

Adélio Amaro - Brasão do Visconde do Amparo :: ParaVenda.net

Adélio Amaro - Brasão do Visconde do Amparo :: ParaVenda.net

-
(NOTA 2)
Em 1997, Joaquim de Oliveira da Silva Bernardes escreveu "A Freguesia de Santiago dos Marrazes - Apontamentos, notas e documentos para a sua história", Edição da Junta de Freguesia de Marrazes. Neste livro, pp 212 e seguintes, pode-se aprender quase tudo o que de relevante se sabe acerca das famílias ligadas ao Visconde do Amparo e aos proprietários da Quinta acima referida.
(NOTA 3)
Na nota 206 a pp 293 do livro "William Charters - um oficial inglês em Leiria no século XIX", Ricardo Chartes d´Azevedo, ed. textiverso. 2013, pode ler-se:
1º visconde do Amparo por decreto de 30 de Agosto de 1853 de D. Maria II.
Ver, neste livro, a relação dos Presidentes e os vereadores da Câmara Municipal de Leiria durante a centúria de Oitocentos. Nesta lista  consta o nome de Rodrigo Barba Alardo de Lencastre e Barros, que foi vereador nos anos 1850-51,1852-1983, 1854-1855. A este nome está associada a nota atrás (206).

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