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2014/09/21

ACLAL - Academia de Letras e Artes Lusófonas (Assembleia Geral)





ACADEMIA DE LETRAS E ARTES LUSÓFONAS – ACLAL

CONVOCATÓRIA

Convocam-se todos os membros da ACADEMIA DE LETRAS E ARTES LUSÓFONAS – ACLAL, associação cultural, com sede administrativa no Museu Maria da Fontinha, em Além do Rio, Gafanhão, para comparecerem pelas 18 horas, de sábado, dia 11 de outubro de 2014, no auditório do CLUBE FIGUEIROENSE, em FIGUEIRÓ DOS VINHOS, PORTUGAL, para em ASSEMBLEIA GERAL debater e decidir acerca dos seguintes pontos da ORDEM de TRABALHOS:

1. Apresentação de documentos, discussão, aprovação e ratificação das contas referentes aos  exercícios anteriores, isto é, de 2009 a 2013, inclusive;

2. Mudança da sede social para o local supra indicado como o da Assembleia Geral. Motivos para tal.;

3. Apresentação de LISTAS, PROGRAMAS e ORÇAMENTOS, para eleição dos Órgãos Sociais para o triénio 2014-2017.;

4. Tomada de posse dos Órgãos Sociais eleitos.;

5. Completação das composições dos Quadros dos Patronos. Eventuais alterações. Eleição dos respectivos representantes.;

6. Referência aos muitos membros entretanto falecidos. Propostas de honrarias.
Idem, quanto a terceiros, figuras marcantes da Lusofonia.;

7. Discussão e definitiva aprovação do valor da quota de cinco euros/ano e de zero euros para Instituições, Câmaras, Associações, Academias e similares.;

8. Aprovação definitiva dos membros fundadores e dos efectivos, de acordo com a efectivação das competentes contribuições.;

9. Apresentação do diploma a emitir a todos e a cada um daqueles membros acabados de referir.;

10. Discussão e eventual alteração da alínea c) do Artigo 11.o e das seções 1a e 5a do Artigo 2.o.;

11. Outros assuntos de interesse para a Academia.


Só terão legitimidade para estarem presentes e ou representados os membros que provem ter

procedido ao pagamento das suas quotas (2014, incluída); bastando, todavia esta, no valor de

5,00 (cinco euros ou 7 dólares e ou 10 reais) entrados na conta bancária da ACLAL, até ao dia 5

de outubro, inclusive.

NIB 003502310002819683065

IBAN PT50003502310002819683065


O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Prates Miguel

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2010/06/04

LEIRIA, a Galp e os choupos

(clic para ampliar)
O avisador de que o combustível do meu carro estava nas lonas soou. Pelas minha contas dá para mais 100 km, à velocidade média a que circulo. Conduzo com muito mais calma, agora que entrei nos sessenta e tal. De modo que quando ouço esse fatídico sinal para as minhas finanças pessoais - apesar de tudo - não entro em transe à procura do primeiro posto de abastecimento que apareça.
Como tinha um talão de desconto que me foi entregue a troco de mais uma boa maquia que ficou no hipermercado - que só pode ser usado em estações da Galp aderentes - acabei por parar nesta, a da foto acima. Entra-se e sai-se pela Av. das Comunidades em Leiria. Pode-se dizer que esta Avenida está a fazer o serviço que, em breve, irá ser feito pelo IC36, isto é, ligar a A8 à A1, aqui nesta cidade. Dá muito jeito para encarreirar os automobilistas a seguirem para a A1.

Ironia do destino. A BP lá anda com problemas bicudos para estancar a colossal maré de petróleo que está a ser derramado aos milhões de litros diários para o Atlântico e a afectar com gravíssimas consequências o Golfo do México e, principalmente, toda a costa da Louisiana e, muito provavelmente, a da Flórida. Ouvi nas notícias que Obama está muito zangado com a BP e já a mandou multar em 69 milhões de dólares. 
Coitadinhos. 69 milhões! Estão feitos!?...E as acções a caírem 30 e tal por cento! Ou muito me engano ou daqui a algum tempo é que vai ser ganhar dinheiro em Mais-Valias!

Nessa estação plantaram-se estes choupos, todos numa fila(*) muito alinhadinha. Por acaso estão muito bonitos nesta altura do ano.
E veja-se a oportunidade da colocação do logotipo da GALP, precisamente a apelar para o seu empenhamento no verde.
Do lado de lá da Avenida, entrevêm-se mais umas árvores. É verdade. É uma zona de terrenos agrícolas, de razoável dimensão, que pertence à Prisão Escola de Leiria. Até quando é que aquela zona ficará preservada como zona agrícola?
Com os projectos grandiosos que se antevêm - e já estão alguns em curso (Shopping Leiria de Belmiro de Azevedo e todas as estruturas rodoviárias em redor, um novo Centro Comercial tipo Fórum, ali perto, o próprio IC 36 que vai encurralar esta zona verde, etc. etc.) - está-se mesmo a ver o que vai ser de toda a zona agrícola e florestal que se situa entre esta Av. das Comunidades e a Mourã (lá se vai a Quinta da Mourã, auguro eu) na freguesia da Barreira. E o problema mais sério é que é precisamente nesta área que corre o Rio Lena, que mais abaixo, casa com o Rio Lis e lá seguem os dois muito unidos num só, até desaguarem de mansinho no Atlântico, na Praia da Vieira.
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Ainda a propósito de choupos em Leiria. Alguém poderá informar a população porque é que se abateu o majestoso choupo que estava, até há dois dias, a dar o vistoso ar da sua graça no Largo do Tribunal em Leiria? Era um belo espécime de populus nigra.
(*) renque, lembrou-me a "deep". Obrigado, que bem andei à procura da palavra e não me ocorreu na altura. Passei à frente...
Posted by Picasa

2006/12/03

Fortes razões.

Há muitos anos que ouço falar dos Açores, sempre com sentimentos de nostalgia.
Em Agosto do ano que corre rapidamente para o seu términus, tive ocasião de ficar a conhecer razoavelmente a Terceira. Durante essa estadia tirei a fotografia que agora coloco, em jeito de logotipo, na ombreira desta porta que se abre para o mundo e que tem por nome "dispersamente". As razões que justificam esta escolha serão muitas e dispersas...tão dispersas!
Ocorreu-me sem qualquer pretensão, simplesmente ao ritmo do voo incerto, disperso, dos pássaros, do tempo, da terra/mar/céu/nuvens, ligar este símbolo a Fernando Pessoa.
Fernando Pessoa tinha origens açorianas. A sua mãe era filha de uma ilustre família da Terceira.
A frase que legenda a foto, reparei nela, muito recentemente, agora que me estou a dar ao privilégio de tentar perceber melhor a vida e a obra fantástica de Fernando Pessoa. Porquê só agora, quase seis décadas de vida são passadas?
Os tempos estão em permanente mudança, rumam para a inevitável globalização?...mas não podemos dispersarmo-nos a ponto de perdermos de vista os sítios das âncoras da nossa cultura!
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QUANDO ELA PASSA
(Aos 13 anos)
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Quando eu me sento à janela
P´los vidros que a neve embaça
Vejo a doce imagem dela
Quando passa...passa...passa...
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Lançou-me a mágoa seu véu: -
Menos um ser neste mundo
E mais um anjo no céu.
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Quando eu me sento à janela,
P´los vidros que a neve embaça
Julgo ver a imagem dela
Que já não passa...não passa...
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5-5-1902
(Escrito na Ilha Terceira, em memória duma sua meia-irmã, que um ano antes tinha morrido ainda antes de ter completado 3 anos. Terá sido o seu primeiro poema em português.)