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2013/11/10

As árvores do centro de Leiria neste outono

Tília no canto Norte do Jardim Luís de Camões  

As Melia Azedarach do Largo 5 de Outubro de 1910, já enformadas e a darem nas vistas...
 O Pastor Peregrino de Francisco Rodrigues Lobo (Estou a tentar acompanhar o trabalho académico "Itinerário Poético de Rodrigues Lobo de Maria de Lourdes Belchor, INCM 1985...). Andavam a arranjar a estrada ali ao pé do Largo Goa, Damão e Diu... creio que o chão anda a abater um pouco...
 O Castelo de Leiria a espreitar por uma nesga entre as folhas duma tília e dum bordo negundo
 Uma melia azedarach entre duas ameixoeiras de jardim
 Um liquidambar ( o do recanto da Alameda do marachão, mesmo ao pé do rio Lis que acompanha o Jardim Luís de Camões
 A tal tília no canto norte do Jardim, um cedro (a árvore mais alta) e um dos raros ulmeiros que susbsistem no centro da cidade
Uma perspetiva do Jardim Luís de Camões, ao fundo um painel publicitário não sei bem de quê, com um X garrido, demasiado contrastante com o ambiente do lugar. Coisas do marketing...

Fotos tiradas no decorrer dum passeio inesperado de máquina fotográfica em punho...

@as-nunes

2012/10/18

E agora, povo?! ...



E agora, povo?!

Esta melia em tom dulcíssono
Postada ali mesmo em frente
Está bonita cores de outono
Com seu ar cândido e dolente

Que bom seria vivermos
Esse teu contentamento
E o nosso rumo invertermos
Neste lamentável momento

Há aqueles que se  amofinam
Por agora atentarmos em ti
Presunçosos mas não atinam
Estás muito bem assim, aí

Este Orçamento está péssimo
Sem qualquer margem de dúvida
Precisamos desse empréstimo
Mais uma tranche para a Dívida

-

Se o povo é quem mais ordena
Porque é que deixámos que os “novos senhores”
Tenham feito o que quiseram
E ainda lhes cresceu tempo
Para se porem ao fresco?

E agora, povo?! …
@as-nunes

2011/10/20

Leiria: O Fim da Melia

Perguntei à alameda por onde passo
se sabia da razão deste fim
ela já muda de cansaço
só me disse: a vida é assim



E assim acabou esta bela, sinuosa,
velhinha, Melia Azedarach...
que tantas vezes,
ao longo de muitos anos,
com ela troquei olhares
e murmúrios
e recortes de encantar.
.
.

Há árvores que só deviam morrer de pé!...
.

nb:
a árvore em causa é a do lado direito da 2ª foto de baixo, na montagem. (clicar para melhor admirar);
era companheira do liquidâmbar (na 1ª foto de cima com as folhas vermelhas, do Outono), duma faia púrpura, de dois padreiros e de uma tília e namorada de sempre, do Rio Lis e dos seus barbos e bogas e ...
minha paixão arrebatada, como se pode ver aqui e aqui
@as-nunes
Posted by Picasa

2008/09/25

Aí estão as Camélias! E o Outono!

Da esquerda para a direita: acer pseudo-plátanus (padreiro), faia púrpura (havia outra a poucos metros mas secou/secaram-na este ano), liquidâmbar nos seus tons outonais, melia azedarach. Foto tirada quem sobe do Jardim Luís de Camões para a alameda do Marachão. Este é um dos recantos mais encantados (para mim, pelo menos) das zonas verdes e ajardinadas da cidade de Leiria.
Cameleira Winter SnowDown. A primeira camélia do meu jardim e a primeira que observei nesta altura do ano. A beleza desta camélia está bem à vista, foto tirada hoje de manhãzinha (local: Barreira, Leiria, Centro Oeste de Portugal). Posted by Picasa

2008/08/17

Por favor, tratem bem das árvores


Que futuro vai o destino reservar a estas duas árvores, nascidas precisamente na Primavera deste ano de 2008?
Da esquerda para a direita:
1) Carvalho, Quercus Robur, fotografado um dia destes numa manhã de orvalho. recolhida numa valeta da Rua Ramalho Ortigão(*);acabadinha de nascer, ainda vinha com a bolota mãe.
2) Acer Negundo(*), colhido num recanto da Praça 5 de Outubro de 1910, nascido ao acaso, sob a protecção do lancil dum dos canteiros públicos. Ainda se conseguem aproveitar outros espécimes, se se observar com alguma atenção aquela área pedonal. Pelos vistos, as sementes germinam com facilidade. Só não consegui observar o nascimento de nenhuma Melia Azedarach, a árvore que lá foi plantada com abundância. Diria mesmo, com exagero e que preferia que lá tivessem sido plantadas árvores autóctones. Árvores mais frondosas no Verão, que aquela área é grande e muito desprotegida da força do Sol. Porque não Carvalhos e Pinheiros mansos? Não crescem com a rapidez suficiente para apresentar serviço imediato? Pois.Se os nossos antepassados tivessem pensado da mesma forma, o que seria de nós, dos nossos monumentos, árvores e infra-estruturas antigas mas operacionais, de que nós nos servimos ainda hoje? Por exemplo, o Mosteiro dos Jerónimos e toda a imensa variedade de árvores de grande porte e de crescimento lento, de que hoje usufruímos. Nalguns casos, abatidas só na ganância do lucro fácil, como é o caso de certos cortes de árvores, por exemplo.
.
Estas árvores estão sob a minha protecção pessoal numa maternidade botânica caseira, na Barreira - Leiria. Tenho 61 anos e gostaria de ainda as ver, pelo menos da minha altura, eu que meço 1,78m. (Peso, 87 Kg, só para completar os meus dados físicos básicos. Já agora que aqui cheguei!...).
Se me acontecer alguma coisa, entretanto, por favor, tratem bem delas!
(*)nota: Estamos em Leiria.
Posted by Picasa

2008/05/10

Árvores de Leiria - Esclarecimento que se impõe

Na entrada anterior permiti-me questionar a ausência do site com o brilhante trabalho, "Atlas das Árvores de Leiria", referenciado com muita frequência em variadíssimas oportunidades nos blogues particularmente dedicados à ecologia, botânica em particular.

A observação que então anotei não teve qualquer intenção de criticar negativamente o facto da ausência inesperada daquele sítio na internet. É, de facto, uma pena.


Sei, entretanto - aliás basta consultar o endereço da Associação "Vertigem" - que aquele documento extraordinário e duma utilidade inquestionável, está em actualização. Boa notícia.

Pelo que depreendo, a "Vertigem" é uma associação de jovens e especialmente voltada para jovens. Óptimo! Eu sou um, como se diz na gíria - até me parece mentira mas é a verdade nua e crua - sexagenário. Só que, gosto de intervir com o meu quinhão, no sentido da preservação do ambiente, de colaborar com a organização das comunidades de interesse social, que nos envolvem e nas quais nós, todos nós, nos devemos envolver.

Por isso, caros amigos da "Vertigem", podem contar comigo para o que for preciso. E como eu, pressinto que anda por aí, na blogosfera nomeadamente, muito boa gente, com a mesma disposição.

Não se esqueçam, por favor, de fazer as devidas referências às árvores do Adro e do Largo da Sé de Leiria. Que me lembre e julgue saber: tília tormentosa e jacarandá, ambas estas árvores de porte monumental (O jacarandá da foto a começar a florir, no seu expectante azul lilás), padreiros logo a seguir (saudades minhas e de outros dos "acer pseudo-plátanus" que emolduravam, até, o Largo da Sé e albergavam centenas de pássaros, que nos alegravam a vida com o seu chilrear do amanhecer e do anoitecer...abatidos sem explicação pública), olaias, robíneas pseudo-acácia, melia azedarach.

A foto é de há momentos. Fui à janela, fazendo um intervalo no trabalho... Tirei a foto e, mais uma vez, tive ocasião de observar a incrível desarrumação e balbúrdia que vai aqui pelo Largo da Sé. E os bandos descontrolados, de pombos, anafadíssimos, ainda agora super-alimentados por uma senhora que vai propositadamente a uma loja de rações, aqui perto, comprar às sacadas de milho. Todos os dias. Ninguém põe ordem nisto?