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2012/02/17

Leiria - Fátima pela EN 356; o IC9, mimosas, Reguengo do Fetal, cruzeiro

 Ao entrar na povoação de Reguengo do Fetal, abrandei e captei esta perspectiva estonteante, uma acácia mimosa em todo o seu esplendor, ao fundo uma das muitas torres eólicas plantadas no cimo do montes sobranceiros à povoação, integrantes do conjunto da Serra d´Aire e Candeeiros.
 O viaduto do IC9 a sobrevoar o Vale do Freixo, pouco antes de se chegar a Reguengo do Fetal. Perspectiva desde a subida íngreme, encosta acima, até se chegar à Cruz Quebrada. Olha-se para poente, a vista é de uma amplidão de 180 graus, simplesmente celestial.
 Do mesmo local da foto anterior pode admirar-se o casario entrelaçado no verde dos campos e da floresta, do Reguengo do Fetal. 
Este cruzeiro, ao cimo da EN 356 sobranceira à freguesia do Reguengo, lá ao fundo do vale, foi mandado construir pelos habitantes desta autarquia, há muito tempo atrás, há-de ter sido depois das primeiras aparições de Fátima.
Ao longo da maior parte das estradas secundárias de acesso ao Santuário de Fátima vêem-se muitos cruzeiros evocativos a N. Sra. de Fátima, mais recentes e com menos arrebiques artísticos, assinalando que se vai pelo caminho certo para o sítio onde se venera com muito fervor a aparição da Virgem Maria, um dos pilares míticos da religião católica.

Este é um dos percursos que faço com alguma frequência, o da ligação de Leiria a Fátima, pela Estrada Nacional 356, mais precisamente, passando pelo Alqueidão das Cortes, Amoreiras,Vale do Freixo (Aqui um viaduto do IC9 atravessa a estrada), Reguengo do Fetal, Vale da Seta, Vale de Ourém, S. Mamede (rotunda de Vale de Ourém), Fátima.

Este percurso, como a maior parte dos que decorrem nas antigas estradas nacionais, é duma beleza sem par, povoações antigas com muita história, paisagens rurais lindíssimas, vistas panorâmicas fabulosas.

Toda esta zona é dotada de uma beleza muito intensa, diria mesmo, mística até, daí não ser de espantar que tenha sido escolhida para que vários factores esotéricos se tenham conjugado de forma a que Nª. Senhora. tenha aparecido aos "pastorinhos" e, através deles, se tenha revelado às multidões que, a partir de então, começaram a afluir à zona onde ainda hoje  se pode observar a azinheira sagrada no Santuário de Fátima.
@as-nunes

2012/02/11

Mimosas à vista!


O tempo está esquisito. Parece que as estatísticas garantem que há mais de 80 anos que não havia um mês de Janeiro tão seco como o que decorre no presente ano de 2012. 
Já se aventa a necessidade de recorrer a Bruxelas para pedir ajuda para socorrer os agricultores portugueses dependentes da parca produção que ainda se processa em Portugal. Aliás, em Espanha o problema também é o mesmo. Como se já não bastasse estarmos no mesmo barco da pré-falência financeira, eis que mais um problema sério atinge a Península Ibérica.

Apesar de tudo as acácias mimosas aí estão, no tempo certo, como que a querer demonstrar que os ciclos vitais da Natureza se renovam, independentemente da vontade do Homem.

Esta perspectiva fotográfica, de hoje, foi captada da Rua Ramalho Ortigão(*)
(novo traçado, ainda em terra batida, ao lado da rotunda de Vale de Lobos/N 356-2 Leiria-Cortes-Fátima e do acesso ao IC36, sentido Pousos-Alto Vieiro).
-
(*)
Nem de propósito: chegou-me às mãos o livro (1724-AZ-Biblioteca) "Portugal - a terra e o homem", antologia de textos de escritores dos séculos xix - xx , por Vitorino Nemésio, ed. da Fundação Calouste Gulbenkian, 1978, impresso na tip. Guerra - Viseu, em que a propósito de Ramalho Ortigão se escreve, a dado trecho:

"Ramalho prega a necessidade de o Português aceitar os seus limites, aprendendo «lá fora» o indispensável para uma técnica do «cá dentro». Não o preocupa, como a Oliveira Martins, definir o génio nacional incarnado na história, mas recensear as coisas pátrias e diagnosticar os pequenos e grandes males do homem que vive delas." (p. 63) foto da Net

Talvez nos possamos especializar a lavar e secar a roupa dos Alemães
(v. comentários)
@as-nunes 

2011/01/27

Leiria: Os tempos que correm...

Ontem, em Leiria, ao descer desde a Rua Natália Correia para a Estrada das Cortes, o hábito pré-primaveril e esplendoroso duma mimosa.
Outra perspectiva do mesmo local, focando o contraste de forte impacte ambiental dos pilares do enorme e monstruoso viaduto que vai sobrevoar o Vale do Rio Lis, entre a Quinta de Vale de Lobos, Quinta de S. Venâncio e Vidigal. Uma obra de vulto, sem dúvida, integrada no conjunto que vai constituit o IC36, a ligar a A8 à A1, entre Alto do Vieiro e os Pousos.


 
Hoje, dia de frio e de chuva. 
Uma perspectiva do Jardim Luís de Camões, em Leiria. 
As tílias, imagem de marca deste jardim, todas nuas... 
              Entretanto...                                      
1- Hoje, logo pela manhãzinha, os pais e alunos do Colégio Conciliar da Maria Imaculada (O Colégio da Cruz da Areia), aqui em Leiria, estão em luta contra o corte drástico no financiamento das Escolas Privadas no âmbito do acordo de cooperação existente com o Estado há mais de 30 anos.
É de referir que estes financiamentos se destinam a fazer face às despesas de funcionamento da Escola na prestação do serviço público de Ensino Obrigatório e gratuito aos alunos do 5º ao 9º anos.
2- Pelas 17h15, na Rádio Batalha, que pode ser ouvida na frequência 104,8 mhz ou via internet seguindo o link www.radiobatalha.com , o autor deste blogue fará uma pequena intervenção na rubrica "Destaque" integrada no programa de Soares Duarte, "Conversas e Ideias", entre as 15h e as 18horas Gmt. 
Participe, contactando pelo telefone 244 768440.

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2010/03/21

POESIA MIMOSA...

No Centro de Portugal, no lugar de Orgens, como resistir a fotografar este belo efeito? Uma Mimosa a recortar-se numa moradia pintada com cores em tom de amarelo, arredores de Viseu ainda campestres!...
...
Mimosa flor de poesia ramos de um sol perfumado
Dando inicio à primavera desabrocha toda em flor
Como rimas de um poema de um verso tão amado 

Daqueles que fazem chorar ninfas musas de amor
...
( Retirado daqui:  "Mural dos Escritores"; de que passarei a fazer parte a partir de hoje se for aprovada a minha candidatura. Talvez pretensão demasiada, a minha!)

Da janela do meu quarto...todos os dias observo as alterações que o Homem e a Natureza vão provocando nesta idílica paisagem rural...
Mesmo no limite da chamada zona urbana da cidade de Leiria, freguesia da Barreira.
No Adro da Sé de Leiria, num dos próximos passados maravilhosos dias de Sol...
Dá-se o caso singular de, precisamente hoje, a Carolina, ter comemorado 3 aninhos...
Quando esta foto foi tirada, não pensava usá-la num post deste blogue. Mas, vejam a coincidência, talvez algo telúrica: na casa com frontaria de azulejos azuis nasceu em 1863 o grande poeta Acácio de Paiva. Nesta foto podem ver-se a sua sobrinha-neta, Zaida (*), acompanhada de uma sua neta. 
 (clic nas fotos para ampliar)
"...Não.  O poeta procura dialogar com o seu leitor como se em verdadese encontrassem juntos num colóquio ou numa tertúlia de amigos:
... ... ... ... ... ...
Crede: - Leiria é digna de visita.
Não exibe a riqueza deslumbrante
Que cega e oprime, que entontece e grita,
E chega a amedrontar o viandante...
Mas é... como direi?... bem comparada...
         Uma Cidade-Flor!
         É pequenina:
- Mas tão airosa, amável, perfumada,
Como gentil grinalda de menina!
... "
Ler "ACÁCIO DE PAIVA - Um Crédulo Perdulário", de Américo Cortez Pinto, 1968 + Mais informação se pode obter usando no motor de busca deste próprio blogue :"Acácio de Paiva".
(*) Com poesia publicada e muita mais escrita. Talvez que a veia poética de seu tio-avô tenha chegado à sua própria veia, pelo éter, através do Tempo!...
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2008/01/11

Mimosas e/ou Acácias

A - Mimosa, Acacia dealbata (Fabaceae)

B - Acácia-de-folhas-longas, Acacia longifolia (Andrews) Willd. (Fabaceae)

Dada a classificação científica destas duas plantas invasoras do nosso país, bem bonitas por sinal, daí a confusão que se gera quando as observamos superficialmente.

Ainda há que aguardar mais um mês e tal para vermos as mimosas e as acácias em flor, cheirinhos perfumados a Primavera. Mas como os tempos já não são como os de antigamente, nunca se sabe. Quando menos se esperar aí estão elas a alegrar o nosso olhar e a fazer-nos pensar...

* Fotos da Net

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2008/01/09

Olhares de Leiria rumo ao Brasil

....................................................................Choupos em reflexão sobre o Rio Lis...
................Acácias-de-folha-longa(*) com a flor acabada de nascer. Mal se vê se não for com fotografia macro. Boa Vista - Leiria.

...........................Tojos em princípio de floração. Na zona da Boa Vista - Leiria. Ainda é cedo para as giestas...

Digamos que estas fotos são dedicadas a todos os meus amigos leitores, particularmente à minha prima Nevitas (Brasil), mais ou menos da minha idade. Lembro-me de ti, Nevitas, quando tínhamos quê, eu uns 7 anos e tu, um pouco mais nova, não é? Falaste-me da saudade das giestas em flor e das mimosas, tão abundantes na nossa terra, Casal de Ribafeita, concelho de Viseu. São uns 12 Km de distância da cidade. Nesse tempo era quase do outro lado do Planeta!...
E nós com a nossa avó Neves, velhota (quantos anos teria nessa altura? Estou a vê-la a cumprir escrupulosamente a sua ida à missa, a pé, aí uns 2 km ou mais, na Igreja paroquial, o cemitério ali mesmo ao lado, muitos dos nossos familiares ali sepultados), a nossa tia Céu a olhar por nós, coisa bastante complicada, se bem me lembro das nossas diabruras próprias da idade. Lembras-te das minhas incursões ao muro da entrada, eu a subir pela videira, disfarçar-me no meio da parreira que ela formava, a cantar a pedido de algum enamorado da Conceição (bem bonita que ela era!...de cântaro da água da fonte no "fundo do povo" ao ombro ou de ancas):

.......................................................................Na noite de Maio
......................................................................Toca o violão
......................................................................Ai que lindas pernas
......................................................................Tem a Conceição.

Como ela se danava com estas cantorias e com o cantor! Mas ela bem sabia que eu só emprestava a voz, ao sotaque do Porto, mais nada. Já não pertence ao mundo dos vivos, há bastantes anos, naturalmente...
Lembras-te, Nevitas? Já disseste das saudades desse tempo! Como é que não se pode recordar essa época, com imensa ternura, a imaginar a aldeia e a vida pacata e alegre que então se levava! Tão jovens que nós
éramos! Tantos anos se passaram! Da próxima vez que cá vieres temos que nos encontrar!...

(*) No texto original lia-se "mimosas". Mas há diferenças substanciais entre Mimosas (também conhecidas por acácias mimosas) e Acácias propriamente ditas. No post a seguir voltarei a falar das mimosas/acácias.

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