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2012/12/23

E hoje amanheceu assim...


Esta imagem fantástica
do dia a começar
bem merece um poema
que a possa cantar

Tantos e tão bons poemas ... escolher qual?!...
-
Os meus pais, Daniel e Encarnação, quase 90 anos, ele a conduzir, estão a chegar de Viseu...
há pouco já estavam em Pombal...
Ah, valente pai Daniel... e querias tu, Vitor, vires de propósito, de Viseu a Leiria, para os trazeres?!
E queria eu, António, ir buscá-los a Viseu?!...
Não senhores, ainda estou em condições de guiar por aí... 
Há dias teve que renovar a carta e o médico a sugerir-lhe que ficasse com uma limitação na velocidade, aí os 90 km/hora. Qual quê? Acha que é preciso, Doutor?! 
Ou seja, o médico concordou que está no pleno uso das suas faculdades para conduzir normalmente...
Boa malha, pai!...
...

2012/12/19

É Natal?!...


(...)


Doze signos do céu o Sol percorre,
E, renovando o curso, nasce e morre
Nos horizontes do que contemplamos.
Tudo em nós é o ponto de onde estamos.

Ficções da nossa mesma consciência,
Jazemos o instinto e a ciência.
E o sol parado nunca percorreu
Os doze signos que não há no céu.

Fernando Pessoa
Glosas, in “Cancioneiro”, 14-8-1925
@as-nunes

2012/08/17

Porque será que o sol quando nasce não é para todos?! ...


Porquê?
O sol nasce
e não é para todos?!
Como é possível?! ...

Porquê?! 
Será uma inevitabilidade?!
Teremos que nos conformar?!
Não há mesmo nada a fazer?! 

Porquê?
O homem cria riqueza
e não há forma de a distribuir
duma forma mais equitativa?

Porquê?
Será que estamos condenados
a viver sob constante domínio
dos senhores do mundo?

Porquê?
Quem nomeou esses senhores do mundo?
Que princípios inquestionáveis
regem a natureza, o homem?

Porquê? ...
Porquê assim e não duma forma 
mais justa e solidária?

Porquê? 
Porquê?
Porquê? ...


Pois. 
Entretanto, enquanto alguns de nós andam a pensar na resposta a esta  interrogação la palissiana, os senhores do mundo aumentam os seus pecúlios exponencialmente, cada segundo que passa.

E na mesma proporção mas negativamente os pobres de todo o mundo são mais e mais pobres...

Porquê?! ...
@as-nunes

2012/04/01

O nascer do sol de hoje, visto daqui, do lado de cá.


Um chip que o Engº Cósmico introduziu no meu corpo, à nascença, parece     que determinou que com os anos, à medida que vão avançando no tempo da minha vida, eu teria que, precisamente hoje, às 5 horas da matina, ser despertado por um alerta.                                                                                                                                           
Terá sido justificado este alerta já que assim me vi forçado a sair da cama tendo acabado por andar a vaguear, durante algum tempo, pela casa a indagar da ocorrência que me atormentava, felizmente nada de especialmente grave – penso eu – após o que, antes de regressar, já refeito, ao vale dos lençóis, tirei esta fotografia, o dia a amanhecer (umas 7 horas), do lado de cá, duma janela da minha casa. Obviamente virada a nascente.      
                                                                                                                                       
Precisamente o mesmo ângulo de abordagem da fotografia anterior, efeitos visíveis do pôr do sol no horizonte oriental.                                                          

E pronto, é assim a vida!... 


@as-nunes 

2012/02/21

Sol poente a nascer



Poeta, eu sou
mesmo sem saber
usar as palavras
mais apropriadas
dando a ideia
daquilo que não quero ser
nem sequer parecer

Por isso
quero declarar
que não estou a dizer
aquilo que na fotografia
deixei transparecer

Quero continuar
a lutar
a viver
sem desfalecer

Quero...
Veremos se consigo!

António S Nunes 
@as-nunes

2012/02/03

O raiar poético de uma sexta feira gélida


Olá, Bom Dia… Boa Tarde… ou Boa Noite…
Salve, quem quer que seja, onde quer que esteja!
Paz e Solidariedade.



Hoje levantei-me ao nascer do Sol... a vida é bela, não demos cabo dela!

AMANHECER BRANCO

Adivinho esta construção: uma cúpula
que abriga o mundo. E o mundo roda sobre
si próprio, fechando o círculo dos instantes
no centro da eternidade.

Ponho esta cúpula no cume
de um monte. O dia nasce, derramando na esfera
de vidro o líquido luminoso da madrugada,
com o brilho puro de um seio.

E bebo esta luz, num desejo ébrio
de nascente, ouvindo os primeiros pássaros
soltarem-se da noite com o canto côncavo
com que acordam o dia.

Nuno Júdice
In “A matéria do poema”
Ed. Dom Quixote - 2008

@as-nunes  

2007/11/30

Outono no campo...

O começo do dia visto da janela do meu quarto. Na direcção poente mas com o Sol a nascer. São 7 horas da manhã. Se se ampliar a foto ainda se vêm corvos, no terreno, na sua faina matinal. Logo a seguir pisgam-se para o refúgio dum pinhal/eucaliptal, ali perto.

Se, por acaso, não conseguiram identificar, nas pontas dos ramos em primeiro plano, estão figos. Verdes, fora de época, já não prestam. As folhas da figueira também já se foram...

Posted by Picasa