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2011/08/06

Mário Zambujal em palestra no Centro Cultural da Nazaré


Mário Zambujal em conversa animada pelo jornalista Mário Galego

clique para ouvir Mário Zambujal - olhe que vale a pena!...

Mário Zambujal é uma daquelas pessoas - mediáticas, pode e deve-se dizê-lo - de quem é impossível não gostar.
Ontem à noite tive o privilégio de estar presente e participar numa conversa animada pelo jornalista Mário Galego, a pretexto do seu penúltimo  livro "Uma Noite Não São Dias(2009-ed. Clube do Autor). Já no final da sessão, entrei para uma fotografia ao seu lado. Lá me sentei na cadeira do Mário Galego enquanto Mário Zambujal se mantinha activo a escrever os seus inúmeros autógrafos em dedicatórias personalizadas aos seus leitores e admiradores.
Ofereci-me para lhe mandar a foto por mail, ao que ele me respondeu com um sorriso irónico e brincalhão bem ao seu estilo despretensioso mas experiente e humano. É que um dos temas que o Mário (assim o tratámos, como não podia deixar de ser) focou com particular ênfase, foi a sua aversão às máquinas e às sofisticadas tecnologias que estão cada dia que passa, a desumanizar mais e mais a vida das pessoas.
Gravei um pequeno excerto das suas palavras em que se pode avaliar da sua posição relativamente aos efeitos socialmente nefastos do uso indiscriminado das novas tecnologias e objectivamente na mira do lucro fácil. O bem estar psicológico do homem em geral - que é, naturalmente, o centro da vida em sociedade - é relegado para segundo plano na lista das prioridades. Está a perder-se a verdadeira noção de Felicidade.


Afinal a Felicidade não é o objectivo prioritário da vida?
@as-nunes
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2009/09/01

Blogues e Novas Tecnologias de Informação e Comunicação na Rádio Batalha



Amanhã, dia 2 de Setembro de 2009, na Rádio Batalha, 104.8 FM, , das 15 às 17 horas, estarei em rádio à conversa com Soares Duarte, amigo e competente profissional de rádio, diz que até já reformado, mas o bichinho da rádio, lá lhe ficou e parece não haver nada a fazer. Parece que enquanto tiver vida e saúde, disposição não lhe falta.
A sua carreira já aqui foi relatada. De qualquer modo pode sempre voltar a consultar-se o post "Rádio Batalha - Soares Duarte à conversa com..." .

Tenho andado muito atarefado, de modo que nem sei como vai sair a conversa, cujo tema é falar de blogues e das novas tecnologias da informação em geral. Não serei a pessoa mais indicada e até informada sobre estas questões tão actuais e em constante evolução e até revoluções fracturantes. Mas como este querido amigo teve a amabilidade de engraçar com o que eu tenho andado a fazer nesta área, nomeadamente nos blogues, nas páginas Web tradicionais, na informática em geral (às vezes com a ajuda do meu filho Bruno, Engº Informático) e até na própria rádio, dado ser radioamador desde 1980, aqui estou eu, também a matar saudades dos tempos em que passava horas a fio a comunicar pela voz e através de sistemas digitais, nas bandas de Amador.
Mas cá me hei-de desenrascar.
Aliás, com um Mestre da rádio a falar comigo, a usar de toda a sua inteligência e experiência de vida da rádio e de outras acções de âmbito cultural, até parecia mal não nos sairmos airosamente desta conversa.

Apesar do fenómeno dos blogues ter poucos anos e de, entretanto, terem surgido outras plataformas de comunicação na internet (MSN, HI5, Twitter, Facebook, etc.), aqueles têm conhecido uma difusão extremamente rápida no emaranhado de informação que se tem vindo a armazenar na Rede. Além disso, os blogues têm uma capacidade interactiva on-line a não menosprezar permitindo que aquilo que o autor coloca no seu blogue imediatamente comece a ser objecto de análise e de discussão. Coisa que não acontece com os meios de comunicação tradicional, na sua esmagadora maioria. Poderemos abrir uma honrosa excepção à rádio, que, em muitos dos seus programas, permitem e estimulam a participação activa dos seus leitores.

O ideal seria até que, dos ouvintes, surgissem questões relacionadas com a visão que cada um tem ou pode vir a ter do papel das novas tecnologias na sociedade num futuro que já começa no presente.

Esta actuação pode ser via www.radiobatalha.com ou, muito simplesmente, através dum contacto telefónico para aquela estação emissora (tel. 244 769720).
A zona de comentários deste post estará on-line no decorrer do programa de rádio. Todas as questões lá colocadas serão respondidas em tempo-real.

2009/03/22

NOVA ORDEM MUNDIAL


Está na ordem do dia. A crise geral que a sociedade dos homens atravessa, motivou-me a compra deste livro. O próprio autor também contribuiu e muito para essa decisão. Claro, depois de dar uma vista de olhos pelas suas páginas. O tema é actual e, temos que convir, nem todos nós nos preocupamos o suficiente para podermos perceber o que se passa à nossa volta e a melhor forma de cada um fazer a sua parte no sentido de se resolver esta grave crise global que vivemos.

A propósito. Sabe que António Almeida Santos nasceu em 1925? E que já foi Presidente da Assembleia da República durante 6 anos?

Neste livro, o autor declara-se optimista ao prever e desejar uma Nova Ordem Planetária de que o Mundo carece urgentemente.

E justifica essa necessidade enumerando uma série de perigosas tendências da sociedade actual:

1) Contínua explosão demográfica, a reforçar irresponsavelmente o número de desempregados e de pobres;

2) A insustentabilidade das agressões à Natureza, aos seus equilíbrios, e aos seus limites, pondo em risco a própria garantia da continuidade da vida sobre a Terra;

3) A explosão e globalização do número de pobres, tendo em contraponto a concentração do número de ricos;

4) A até agora incontrolada multiplicação do número de desempregados, alimentada pelo não controlado aumento da procura e pela cada vez mais incontrolável redução da oferta de postos de trabalho;

5) A globalização e crescente sofisticação da violência e dos tráficos ilícitos que a financiam e dela se servem, perante a ineficácia das velhas ordem militar, policial e judiciária;

6) A apavorante nihilização ética que alastra como uma praga sem vacina;

7) O incomportável encarecimento das fontes energéticas tradicionais;

8) A imperativa necessidade de um novo modelo económico que dê mais atenção a uma nova partilha da riqueza, mais equitativa e mais justa, ou seja à necessidade de uma nova síntese entre a liberdade e a igualdade.

RESUMINDO: "Há que mudar de sociedade e não só a sociedade". Essa tem de ser a opção inadiável e urgente. Esse tem de ser o nosso caminho…


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2008/11/07

Falta de diálogo familiar

Realizou-se recentemente em Leiria uma conferência subordinada ao tema: “Educação na era digital”.
Não tive oportunidade de estar presente, como gostaria, mas suscitou-me muito interesse e alguma preocupação o alerta lançado pelo psicólogo Leiriense, João Lázaro, ao concluir que apesar de mais informação, as famílias falam cada vez menos. Até podem comunicar regularmente utilizando a tecnologia, cada vez mais sofisticada, que temos à nossa disposição, mas a verdade é que usam as palavras de viva voz, face a face, cada vez menos.
No âmbito deste tema fundamental, João Lázaro apelou a que não se confunda o acesso à inteligência artificial com o saber trabalhar com a informação daí retirada. E esta constatação está bem à vista, particularmente no meio juvenil e nos adolescentes que, no seu vocabulário estão a utilizar cada vez menos palavras, quantas vezes meras abreviaturas em código que os mais velhos nem conseguem entender. A língua portuguesa tem cerca de 65.000 palavras e o que se constata no dia a dia? Os canais de televisão não usam senão 2.000 palavras e as pessoas comuns, no relacionamento entre si, utilizam um vocabulário que não excede as 700 palavras.
Uma pessoa só consegue pensar se tiver palavras e se, face a um sentimento mau, não conseguir verbalizar, o mais certo é o pensamento passar a um mau acto”.
Há que regressarmos urgentemente ao humanismo, a começar no relacionamento familiar.
Estamos a correr o risco sério de perdermos a noção de território familiar, o que não vai contribuir em nada para uma vida mais social e feliz, com toda a certeza. Os exemplos negativos resultantes desta perda da noção de comunidade (originada em muito pela deslocação de pessoas para as periferias das cidades) são bem visíveis. Veja-se o que se está a passar com as chamadas urbanizações que nascem como cogumelos nos meios rurais adjacentes às cidades. Os resultados da falta de integração numa comunidade com afinidades criadas por laços familiares e de vivência comum são assustadores.
O papel dos avós na boa harmonia duma família, particularmente na fase em que há filhos de tenra idade, não pode ser relegado para um terceiro plano, como está a acontecer, apesar de já se estar a provar a necessidade da sua participação activa.
Se não arrepiarmos caminho rapidamente as novas tecnologias podem agravar as já, demasiadas vezes, tensas relações na base da pirâmide social: as famílias.
Não podemos olvidar que o “Homem é um ser eminentemente social”…