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2010/08/11

S. Pedro do Sul, Verão infernal de 2010


(clic para ampliar e melhor apreciar a pintura)
Aldeia e serras, em S. Pedro do Sul
Nestas horas dramáticas que se vivem em Portugal, particularmente nas serras e aldeias da zona de S. Pedro do Sul, com o fogo a consumir toda a vegetação e haveres pessoais das populações serranas da Arada, Gralheira e limítrofes, socorro-me da pintura acima, da autoria de Ney Tecídio (*), "Aldeia e serras, em S. Pedro do Sul", para, de alguma forma, poder ajudar a confortar a alma dos que tanto amavam toda aquela bela e transcendente solidão dos penhascos e penedias emoldurando todo um cenário paradisíaco de deslumbrantes manchas florestais e dum verde de gala a acompanhar o serpentear dos Rios Paiva e Sul.

Do Proémio do livro "para além do rio" de Arménio Vasconcelos, edição da Casa-Museu (agora Museu) Maria da Fontinha, 2004:
"...
Só quem conheça o Monte de São Macário, as Serras da Gralheira, da Arada, da Freita, do Montemuro, os Vales da Paiva e do Sul, poderá melhor compreender o poeta e os temas preponderantes da sua poesia."...

Daqui quero endereçar toda a minha solidariedade e sentimento de pesar pela perda infinita que este pavoroso incêndio provocou às pessoas daqueles lugares e ao Dr. Arménio Vasconcelos em particular, dado o seu inequívoco amor que devota àquela região.
A foto do quadro acima representa uma cópia do quadro original incluído no acervo de obras do Museu Maria da Fontinha(aqui) de que o Dr. Arménio é o seu Fundador e Director, localizado precisamente naquela área. Das istalações do Museu e arredores podem avistar-se todas as serras já referidas, ao fundo o vale da Paiva, cujo rio lá segue, misterioso mas prazenteiro, tenho fé que não perca essa sua alma...

nb: a foto (excerto do original) que ilustra o ambiente do fogo florestal acima referido foi retirado da Net.
(*) Artista plástico de talento multifacetado. Nasceu em Brasília e vive no Meier, Rio de Janeiro (em 2000). Casado com a também pintora, Haidê Morani e irmão do falecido Óscar Tecídio. Conquistou Prémios e Honras, incluindo viagens pelo Brasil e à Europa, tendo passado por Portugal. Discípulo de Rodolfo Chambelland, Mário Machado Portella e Gerson Azeredo Coutinho. É membro da Academia Brasileira de Belas Artes, titular da Cadeira nº 26. Está classificado em enciclopédias, dicionários e anuários. Em 1996 foi.lhe atribuído um Voto de Louvor pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, pela dedicação com que exerceu as suas actividades culturais. Representado no Museu Maria da Fontinha com cerca de sessenta Obras (vide págs. 17, 27, 59, 65, 73, 131, 233, 269, 281, 283 do livro supra-citado).

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2009/02/01

George Viviam, pintor inglês do séc.XIX, em Leiria e outras localidades portuguesas

Estas gravuras (1 e 2 integradas no conjunto acima) são de pertença particular.

(Litografia das mais representativas do que era Leiria no princípio do séc. XIX - clic para melhor apreciar)
As outras cidades que Vivian retratou nas gravuras litografadas do conjunto acima são: Porto (ver em baixo), Setúbal, Braga, Sintra e Coimbra
-
Deste artista inglês, que publicou, em Londres, no ano de 1839, um livro intitulado Scenery of Portugal & Spain, ficaram também conhecidas, por ex., os trabalhos litográficos sobre Sintra ou Leiria (o que se mostra acima), datados do mesmo ano. Infelizmente, pouco ou nada sabemos sobre a vida e obra de G. Vivian.
O pouco que consegui apurar encontrei-o num site "Old Church Galleries" :

George Vivian (1798-1873), desenhador e pintor em Londres, viajou através de Espanha e Portugal fazendo esboços de muitas construções típicas e cidades. No seu regresso, Vivian completou os mais famosos desenhos e publicou uma colecção de litografias sob o título “Scenery of Portugal & Spain”. O trabalho é constituído por 33 desenhos magníficos gravados em pedra por L. Haghe. Vivian seleccionou os mais interessantes e pitorescos cenários para as litografias, conseguindo uma viva imagem pictórica de países, tal como se apresentavam no princípio do séc. XIX.

(Traduçao do autor do blogue)
-
A litografia ao lado representa uma vista panorâmica desde os Jardins Públicos, LISBOA, em 1839.
...Terá estado em Portugal na década de 30 do séc. XIX, depois de ter viajado pelo Mediterrâneo europeu, pela Alemanha e pela Escandinávia. Como todos os românticos do seu tempo do seu tempo que nos visitaram, publicou (1839) um livro de viagens, intitulado Scenery of Portugal and Spain, enriquecendo o texto com delicados desenhos litografados por L., Haghe, obra que atinge elevadíssimos preços quando, raramente, surge em alfarrabistas.
(in Vol. XVIII do Grande Dicionário Enciclopédio Ediclube)
.
(clic para ampliar)
Facilmente se pode concluir que esta imagem foi tomada desde o alto da actual Rua de Santa Catarina, no PORTO.
Sem dúvida que todas estas gravuras constituem excelentes provas documentais do que era o aspecto das cidades de Portugal e o tipo de vida que as nossas
gentes levavam.

De notar que esta é uma das 6 gravuras que constam da colecção acima apresentada.


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2007/12/14

Aos amantes da Poesia!


O Elos Clube de Leiria e a Editora Folheto, vêm por este meio endereçar-lhe o convite para a sessão de apresentação da I Antologia de Poetas Lusófonos. Como vem referido no mesmo, esta sessão terá lugar no dia 15 de Dezembro de 2007, pelas 16 horas na sede da Região de Turismo Leiria/Fátima, Leiria, Portugal. No convite, poderá ainda conhecer o programa para a sessão de apresentação.
A "I Antologia de Poetas Lusófonas" é uma edição da editora leiriense Folheto Edições & Design com a colaboração do Elos Clube de Leiria.
Participaram 81 Poetas de 9 Países de 4 Continentes (Europa, América, África e Ásia), com 244 Poemas.
Esta obra, com 264 páginas, que tem como objectivo a promoção da Língua Portuguesa, apresenta na capa uma obra de arte da autoria do reconhecido artista plástico brasileiro, Neo Surrealista, Comendador Renato Bordini.
A apresentação da obra será da responsabilidade de Arménio Vasconcelos, Presidente do Elos Clube de Leiria, e Adélio Amaro, Coordenador Editorial.
Na sessão de apresentação haverá um momento de poesia com a participação de vários poetas e ainda um momento musical com composições e direcção do Maestro Vicente Narciso e vozes de Dina Malheiros, Genealda Sousa e Lucília Narciso.
Depois da apresentação em Leiria, a "I Antologia de Poetas Lusófonos" será apresentada em Lisboa na Livraria Bulhosa, em Faro e também no Rio de Janeiro (Brasil).
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O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, endereçou uma mensagem de cumprimentos à editora leiriense Folheto Edições, após ter conhecimento da apresentação da "I Antologia de Poetas Lusófonos", a levar a efeito no dia 15 de Dezembro, do corrente ano.

2007/07/14

Nunca é tarde demais



Em 5 de Outubro do ano passado fez-se uma justíssima homenagem a José Maria de Almeida, pintor ilustre, natural de Cunha Alta, Mangualde, mas que viveu a maior parte da sua vida no Brasil. Na oportunidade, a Associação Cultural Pedras Vivas, em Cunha Alta, tornou patente uma exposição de pintura, na sua sede. Ocorreu-me, quase 10 meses passados, deixar aqui mais um registo para a memória futura.
1ª foto: A filha do homenageado a escrever o seu testemunho num memorial em tela;
2ª foto: No decurso da visita à exposição: Dr. Arménio Vasconcelos (Presidente do Elos Clube de Leiria, que colaborou na homenagem) e D. Ana Rita, a filha do homenageado;
3ª foto: Um aspecto da zona exterior da sede da Associação Pedras Vivas, antiga Escola Primária de Cunha Alta. Um dignificante exemplo de como aproveitar as instalações de Escolas que têm sido desactivadas da sua função primeira.
» biografia com reproduções de quadros
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2007/06/16

Carlos Barão - exposição de Pintura em Leiria


Bem tenho barafustado contra o uso de faixas publicitárias a tapar parte da fachada do edifício(*) do ex-Banco de Portugal, em Leiria.
Creio que tenho que desistir.
Além do mais, uma coisa é certa. Mesmo com todas estas chamadas de atenção, são poucas as pessoas que aderem às iniciativas deste tipo. Será que a cultura em geral é só para as elites? Será que a população em geral não é sensível ao "Belo"?
Que fazer? Será que não se está a conseguir incutir o gosto pelas Artes nas Escolas, logo desde os primeiros passos?
Quem é Carlos Barão e qual é o seu estilo de pintura? Visitei esta exposição, como o faço com todas as que passam por estas instalações. Não sendo expert na matéria desta exposição não me poderei alongar em grandes considerações acerca do estilo e da pintura de Carlos Barão. Mas gostei de tomar contacto com os motivos, técnicas e estilos utilizados pelo autor.
Uma reflexão, em jeito de título para um dos trabalhos expostos (que tentei fotografar mas que não sabiam se me podiam conceder essa autorização) me ficou a bailar no cérebro: "O "Belo" não é uma imagem. É fantasia unida ao afecto."
Mais informação poderá ser obtida no local desta exposição e
aqui. O site da Câmara Municipal de Leiria é demasiado sintético, diria mesmo, extemamente parco, na apresentação desta exposição. Penso que seria útil colocar mais e melhor informação aquando da apresentação de determinados eventos de interesse público, como seria o presente caso.
(*) ver uma das próximas entradas neste blogue. (ter em conta que a concepção deste edifício esteve a cargo de Ernesto Korrodi)
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2007/02/09

SALANGA em Leiria


Notas explicativas:
a
) O cartaz está colocado numa montra da cidade de Leiria, no Largo das Forças Armadas (Edifício da Zara);
b) Salanga é um artista plástico de Leiria (oriundo de Angola) e sócio fundador da Associação Internacional de Artes e Letras de Leiria;
c) O reflexo do lado esquerdo representa um aspecto da Sé Catedral de Leiria;
d) Na parte direita da foto vê-se a Torre Sineira da Sé, no enfiamento da Rua da Vitória;
e) Salanga é, efectivamente, e pelo que conheço pessoalmente, um artista nato e muito conceituado no mundo da pintura, sendo frequentemente, convidado para fazer palestras sobre Artes Plásticas e para orientar cursos de sensibilização e formação, a diversos níveis;
f) Todos os dias úteis circulo nesta zona, até porque aqui tenho escritório e casa.

Reprodução dum seu quadro na capa dum livro, editado em 2006.
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2006/10/05

JOSÉ MARIA de ALMEIDA - O Homem e o Artista

O ELOS CLUBE de LEIRIA, as Associações Culturais e Recreativas de Cunha Alta e a Câmara Municipal de Mangualde, levaram a efeito, no dia 4 do corrente mês, no Auditório da Biblioteca Municipal de Mangualde, uma Sessão de Honra, no Centenário do nascimento de José Maria de Almeida.
Bem se pode dizer que a alma desta iniciativa foi o Presidente da Direcção do Elos de Leiria e Director da Casa-Museu Maria da Fontinha, Dr.
Arménio Vasconcelos, superiormente coadjuvado pelo Vice-Presidente do mesmo ELOS CLUBE, Adélio Amaro e com a participação activa de vários outros membros deste clube. É de toda a justiça realçar a íntima e interessada participação de outras entidades, nomeadamente as ligadas à comunidade da terra de nascimento do ilustre pintor homenageado.
Dado que já muito se encontra publicado acerca da vida e obra de
José Maria de Almeida e na expectativa de uma grande reportagem deste acontecimento, quer na imprensa de Mangualde quer no Correio de Leiria, não me irei alongar na descrição pormenorizada do que me foi dado assistir pessoalmente na qualidade de membro do já dito Elos Clube de Leiria.
A seguir deixo aqui patente uma pequena mostra das muitas fotografias que recolhi na oportunidade, algumas já hoje, dia 5 de Outubro.

Esta placa toponímica foi descerrada, imediatamente antes da sessão de honra na Biblioteca Dr. Guilherme Alves, na presença do Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, da filha do Pintor homenageado, Ana Rita, do Presidente do Elos Clube de Leiria, outras individualidades e muitas mais testemunhas do acto.

Autoridades e Convidados que compunham a Mesa da Sessão, no momento em que se cantava o Hino Nacional da República Portuguesa imediatamente a seguir a se ter escutado com emoção o Hino Nacional do Brasil. Pode observar-se, no lado direito da foto, o busto do homenageado junto ao qual se encontra o seu autor e grande amigo do Pintor, o escultor brasileiro Gilberto Mandarino.

(continua em próximo post)