Mostrar mensagens com a etiqueta plátanos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta plátanos. Mostrar todas as mensagens

2013/02/05

Ao plátano do Telheiro

Na estrada Telheiro (Barreira) - Leiria, ao chegar ao RAL 4

Os braços do plátano à entrada do Telheiro
dobrados por vezes pelo vento
árvore na estrada que a humaniza
qual mão em alto relevo rendilhada

@as-nunes 


2012/11/23

Perdido e Achados

Rotunda dos Peregrinos/Fátima - S. Mamede, uma vista celestial, o liquidâmbar cor de outono a sobressair
A descer do cume da Sra. do Monte, o vale da zona das Fontes/Cortes, uma vista idílica
A alameda interior do acesso ao solar com capela privativa da Quinta de S. Venâncio, Vale de Lobos/Cortes, plátanos centenários e monumentais...
À entrada principal da Qta. de S. Venâncio, dois cedros, belos, simbólicos e de grande porte, ao fundo vislumbra-se, para quem conhece a zona, o viaduto aéreo do IC36 (liga A8, A17, A19, IC2 à A1...), sobrevoando o vale do liz em toda a sua largura, naquela zona vital, do ponto de vista de aproveitamento agrícola e ambiental em geral (rio Lis e sua fauna piscícola - barbos, bogas, ruivos, enguias - as suas bucólicas margens bordejadas de salgueiros, choupos, ulmeiros, freixos, a extensa variedade de aves que lá vivem e nidificam:  melros, patos, cotovias, canários, garças, verdelhões, estorninhos, piscos e tantas mais...)
 Placas e mais placas de sinalização, úteis, sem dúvida, para quem circula de automóvel, mas extremamente poluidoras do ambiente visual...

Há dias assim
Momentos distraídos
Pensamentos em turbilhão
Caminhos deslaçados
Viagem de automóvel
Trajeto curto
Semanal
Habitual
Leiria Pousos
Variante norte
A bezerra morreu?!
Embiquei no corte para a A1
Alerta erro vital
Sem hipótese de ressalva
Viagem alongada
Direção Fátima obrigatória
Regresso via S. Mamede
Sra. do Monte a encurtar caminho
Alô Pousos, há algo
Muito importante?
Que não, esta semana não
Regresso a Leiria
Sigo pela N 356-2
Já a referi aqui
Olha que cores fabulosas!
Quinta de S. Venâncio
Plátanos majestosos
E cedros
Uns e outros centenários
Rotunda de serviço
Acessos rodoviários
Caríssimos, desnecessários
Sumptuosos, perdulários

Pensamentos em correria
Tensão em demasia
Valha-me a fotografia
E a poesia …

2012/03/21

Leiria do Lis e das árvores que o ladeiam

 
 

mais um dia mundial
agora à poesia dedicado
minha inspiração frugal
não me traz nenhum recado


nas minhas veias só correm
imagens de tudo o que vêem
e dessa forma só fazem
versos que delas provêem

antónio s nunes
@as-nunes  

Posted by Picasa

2011/11/18

IC36 prestes a entrar em serviço, após uma razia de floresta, nivelamento de montes e vales, poluição visual

Vale de Lobos e Telheiro; floresta e monte esventrados, habitações em equilíbrio instável
O IC36, obras imponentes, em pleno predomínio sobre a paisagem, ali era uma floresta de carvalhos, sobreiros e pinhal. Paciência? Alcatrão e betão antes de tudo? A qualquer preço? Em nome do desenvolvimento, do futuro? Futuro sem floresta?  Ali podia ter-se feito um túnel, evitava-se a destruição do meio ambiente à superfície,  respirava-se outro ar.
Não é só casmurrice da minha parte, ou será? Já nem sei que dizer, os jovens é que deviam ser chamados a dar a sua opinião acerca do que querem para o futuro do planeta.
Vale do Lis visto do Vidigal, via externa, as folhas outonais dos plátanos da quinta de S. Venâncio a acenarem-nos, de longe, como que a dizerem-nos adeus.
Inicio a subida da rua dos Lourais. Olá, anima-te, mostram-se-me estas rosas de todos os anos, dum meu vizinho.
O IC36 aqui mesmo ao pé, vai passar a ser um instante para se ir para a A1, A8, A17, A19. Viva, viva, tantas vias para andarmos de automóvel por aí fora, que importam as árvores, o Vale do Lis, o vale do Lena, os Pousos cortado ao meio?
-
18nov - 10h30 - últimas notícias do IC36:
Já se circula no IC36. Uma obra monumental, esperemos que não venha a ser mais uma obra faraónica. O impacte ambiental é tremendo. Ver-se o vale do Lis e as encostas dos dois lados - Nascente com o Vidigal, S. Romão , Pousos e Poente, Vale de Lobos e Telheiro -, de cima daquele viaduto de quase um quilómetro, como que a sobrevoar  com os pés assentes nas suas sapatas gigantescas, toda aquela zona mítica, parece que muitas e românticas referências de Leiria, se esfumaram em menos de um fósforo.
O Castelo de Leiria e o Santuário de N. Sra. da Encarnação a recortarem-se no horizonte, uma nova silhueta que ficou ao nosso alcance...

Que venha a ser para o bem das novas gerações... 

2011/11/12

Leiria: acessos ao IC36 em Vale de Lobos e Quinta de S. Venâncio


Rotunda Vale de Lobos/IC36-N 356-2
(clique para ampliar - lá estão: A1, A8, A17, A19; viva a fartura!)

Com a presente entrada neste meu blogue, pretendo muito prosaicamente, deixar uma nota informativa para os meus leitores poderem tentar perceber como é que, dentro em breve, vai funcionar o circuito rodoviário aqui na zona de Leiria.

É que as coisas vão ficar muito diferentes, não vai ser fácil encaixar este esquema para as pessoas se movimentarem com à vontade, aqui em Leiria, e nas suas deambulações na zona. 

Parece que se está a tornar evidente que alternativas para circular em zonas portajadas não vão faltar.

Aliás, já dou comigo a falar no Entroncamento de Leiria


Mas não quero ser demasiado repetitivo. Fiquem só a saber, desde já, olhando as placas de sinalização na via de entrada no IC36, quem sai da rotunda que fica ao pé da Quinta de S. Venâncio e na de Vale de Lobos (do outro lado do viaduto), que, seguindo aquelas indicações se pode sair do centro de Leiria (na estrada das Cortes) e ir logo direitinho para 4 auto-estradas:


A19A8A17 e a A1; aliás a intenção primeira do IC36 é ligar a A1 à A8 (por sinal vizinhas muito chegadas, sempre uma ao lado da outra).


Entretanto, reparem na desenvolvtura daquela alameda de plátanos, por dentro da Quinta de S. Venâncio, que agora vai ficar à sombrinha daquele viaduto.
E que dizer da zona florestal e agrícola da Quinta de Vale de Lobos? 


Tanto que eu ouvi falar na defesa daquela zona florestal e do Vale do Lis entre as Cortes e S. Romão, pelo menos!... 



2011/11/10

Valha-nos este bucolismo em terras do Lis e do Lena



Hoje, em dia de discussão na Assembleia da República do Orçamento do Estado Português para 2012.


Os mais desfavorecidos que paguem a crise!...
@as-nunes
Posted by Picasa

2011/04/01

Leiria: os plátanos do rio Lis


Leiria, Rio Lis 
Os plátanos a renovarem o seu hábito... 
Na margem esquerda do Lis há Tílias, ainda não se nota o noviço das folhas que estão a brotar...

Hoje não me apetece falar da crise, de quem é a culpa do estado a que este país chegou, de bater mais no ceguinho, de fazer coro com as hordas ululantes dos que só se mostram quando vêm que a onda é de feição!... 
Que cada um faça a sua parte!...

2009/04/11

Plátanos e o Mosteiro da Batalha

(clic para ampliar)

Capelas Imperfeitas no Mosteiro da Batalha.
Há que acrescentar que as podas dos Platanus também não são nenhuma perfeição. Pelo contrário, são ambiental e tecnicamente imperfeitas. Incorrectas, inadmissíveis. Só se pode tolerar parcialmente um argumento de peso. O facto destes Platanus terem sido plantados num local e de forma a que, em poucos anos, ficariam, irremediavelmente, a tapar a vista sobre um dos mais espectaculares monumentos do Mundo. Mas, assim como não se estropia um ser humano só porque é demasiado alto e gordo e está a tapar a vista das pessoas que estão à sua frente para ver um espectáculo raro e Belo, também se devia ter tido a devida atenção quando os Platanus foram plantados naquele local. O Mosteiro da Batalha já lá estava há muito tempo, de certeza absoluta!...

De qualquer modo:

HÁ ALGUM MONUMENTO MAIS IMPORTANTE QUE A NATUREZA?
Posted by Picasa

2009/03/30

Choupos em Leiria - Rio Lis



Choupo negro ou Populus nigra, na margem direita do Rio Lis em Leiria, junto à ponte do Arrabalde. Passeio pedonal muito utilizado pela população. Uma das áreas da cidade preferidas para se fazer marcha, corrida e ciclismo (nalguns troços com as devidas cautelas dada que a via é a mesma). Óptima também para passear com a família.
A mancha verde da cidade de Leiria está instalada fundamentalmente ao longo do Rio Lis, na encosta do Castelo, no Jardim Luís de Camões, na Praça da República (pinheiros mansos), nas instalações ajardinadas do Seminário Diocesano de Leiria (dotado de um autêntico jardim botânico e com bastantes árvores, particularmente choupos e tílias), em terrenos pertencentes à Prisão Escola de Leiria (pinheiro), quintas particulares e antigas (em vias de extinção?) designadamente a Quinta de S. Venâncio com a sua frondosa e antiga alameda de plátanos e ao longo das avenidas principais (Av. Marquês de Pombal, Av. 25 de Abril, Av. Dr. Sá Carneiro(*) - grevillea robusta e ameixoeiras de jardim, Av. Dr. Adelino Amaro da Costa(*) - Grevillea robusta e Jacarandá, Av. 22 de Maio(**) - Grevillea robusta e Jacarandá).
-
(*) Respectivamente Primeiro Ministro e Ministro da Defesa Nacional de Portugal, mortos na explosão e queda dum avião civil (avioneta) ao levantar voo do aeroporto da Portela em 1980 (ainda hoje não se conhecem os contornos deste acidente, aventando-se várias hipóteses, incluindo a de atentado).
(**) Evocativa do dia do Município de Leiria. Esta avenida segue da rotunda do Arrabalde d´Aquem até à rotunda das Almoinhas e é a continuação da Av. Adelino Amaro da Costa, que vem desde a Rodunda das Indústrias, ao início da Av. Sá Carneiro.
Posted by Picasa

2008/09/18

1ª Fábrica de papel em Portugal - Rio Lis, Leiria


(1) No séc. XV a moagem de cereais era uma das tradições de trabalho e de riqueza na região. Dos Caniços ao

Arrabalde podiam contar-se sete moinhos, para além do pisão do papel, pertencendo uns aos Mosteiros de Alcobaça e de Santa Cruz de Coimbra e outros, ainda, a abastados proprietários que os podiam, ou não, alugar a rendeiros. Em 1411, D. João I permitiu, por Carta Régia, a Gonçalo Lourenço de Gomilde, homem da Corte, que"...em dois assentamentos velhos que em outro tempo foram moinhos que estão no termo e na ribeira da nossa vila de Leiria...junto à ponte dos caniços..."instalasse"...engenhos de fazer ferro, serrar madeira, pisar burel e fazer papel ou outras coisas que se façam com o artifício da água...contando que não sejam moinhos de pão...". (in "Roteiro Cultural de Leiria "Do Moinho do Papel à Tipografia Judaica" - ed. "Região de Turismo Leiria/Fátima").

Muitas outras fábricas se instalaram em Portugal (particularmente a partir de meados do séc. XVI) permitindo um desenvolvimento da técnica papeleira que deu a um português - Moreira de Sá - a honra de fabricar pela primeira vez em todo o mundo papel de pasta de madeira de pinho, em 1802, na sua fábrica junto do Vizela (1). ((1) A História de Portugal, de A.M.Cunha Lopes, p. 54).

Até há bem pouco tempo o edifício principal do moinho mantinha a traça arquitectónica original e teimava em laborar, precisamente, na arte de fazer farinha. Ainda é vivo e activo noutra profissão o último moleiro daquele moinho.


As rodas do moinho, reconstruídas e enquadradas no conjunto requalificado das instalações onde funcionou a 1ª fábrica de papel, como acima ficou dito, com início em 1411. Estas instalações localizam-se entre a "Rua da Fábrica de Papel" e a "Ponte dos Caniços", no Rio Lis, cujo nome foi mantido desde aquele longínquo séc. XV. A abertura destas instalações museológicas está prevista para breve.
Informação bastante pormenorizada pode ser lida a pág. 24 e seguintes da "revista municipal" de Leiria, nº 30 de dezembro de 2007.
Um aspecto actual do Rio Lis, poucos metros antes da "ponte dos caniços". Originalmente, a flora ao longo do rio era constituída exclusivamente por salgueiros, freixos, amieiros e choupos. Segundo julgo saber, os muitos plátanos, alguns de porte monumental, que se podem observar na actualidade, foram introduzidos ao longo das margens do rio, a partir do princípio do séc. XX.
Posted by Picasa

2008/09/09

Diário duma manhã em Leiria

Perto das 9 horas. Margem direita do Rio Lis. Zona do antigo Parque da Fonte Quente. Os plátanos, majestosos, em preparativos para o Outono que se avizinha.

A Sra. D. Felismina, já duma certa idade (mais ainda que a minha, talvez pudesse ser minha mãe, portanto já podem ver), acabou de trazer, aqui ao meu escritório, no Largo da Sé, em mão própria, esta dose de marmelada. Esta senhora vive e tem estabelecimento de cestos e outros utensílios em vime, aqui perto, na Rua Direita, mesmo ao lado do "Pina".
Tem esta fotografia a finalidade de informar os frequentadores ou simples passantes deste blogue, todos bons amigos que muito prezo, que esta marmelada é a melhor do Mundo (e talvez até consiga provar, daqui a uns tempos -quanto ainda não sou capaz de prever, por isso é que coloquei a designação "Pina" entre aspas - e dos arredores). E mais. É feita à antiga, com marmelos e tudo!
Vou já comer só um bocadinho, que acabei de almoçar há pouco. Coisas de vizinhos doutros tempos, daqueles tempos das visitas e conversas porta a porta. Tenho saudades desse tempo, mas o Mundo não pára, está sempre a pular e a querer avançar!
Será que o está a conseguir?

Posted by Picasa

2008/04/17

Árvores e passeios, uma convivência difícil

"Foto denúncia
Árvore no meio do passeio impede normal circulação

Na Rua Francisco Marto, entre o Museu da Vida de Cristo e a Rotunda Sul, está uma árvore no meio do passeio que para além de impedir a passagem de uma cadeira de rodas ou um carrinho de bebé, até impede a passagem de um simples peão, alerta um leitor. Na sua opinião, a árvore não deve ser cortada, até porque está ali há muitos anos, mas considera que o muro deve recuar cerca de um metro junto à árvore de forma a permitir que as pessoas possam circular em segurança."
(In notícias de Fátima de 11 de Abril de 2008) - Amabilidade do semanário, que agradeço.
-
Casos como este contam-se aos milhares (com toda a certeza) só no nosso país. Torna-se nítido que: a) a árvore já estava no local e quem planeou a urbanização da zona pouco se incomodou com o traçado do passeio, da rua, da planta da casa, ou tudo ao mesmo tempo; b) a árvore (um plátano, pelo que se pode depreender) foi plantada já depois da estrada aberta, da casa construída e do exíguo passeio feito.
A verdade é esta: se fossemos resolver todos os casos semelhantes usando a solução mais simples, abate da árvore, como tem vindo a acontecer em demasiados casos, muitas e variadas árvores acabariam por desaparecer.
Que fazer, então? Adopta-se a sugestão do leitor ou abate-se a árvore?
Se o dono da casa tiver sensibilidade para a Natureza e para o futuro do ambiente na cidade de Fátima, pois poderia condescender e o problema ficaria resolvido. E seria uma boa solução.
E se o dono da casa não concordar? Alarga-se o passeio, estreitando a rua? Será viável sob o ponto de vista do trânsito automóvel? Chama-se o urbanista e ele que "invente" uma solução alternativa?
Abater a árvore? De modo algum. Quantos anos não terá este plátano? Quantas referências emocionais não terá já gerado, quer para os moradores da área quer para os visitantes de Fátima?
Estamos perante um imbróglio que, tudo leva a crer, terá sido causado por péssimo planeamento urbanístico e ganância. Alargasse-se um pouco mais o passeio, na altura de se ter construído, ou a casa ou a rua e já nada disto aconteceria!
Bom planeamento urbanístico e ambiental do território precisa-se. Urgentemente!

Posted by Picasa

2008/04/10

DIA DA ÁRVORE

Tílias na margem esquerda do rio Lis.

Plátanos na margem direita

Fotos tiradas de cima da Ponte da Fonte Quente, em Leiria.


Posted by Picasa

2008/02/16

Entardecer pardacento...

Entardecer pardacento
Inverno, Primavera?
Clima em fingimento
Alma Humana sincera?!

Pensamento em nostalgia
Em corrente sinuosa
Será noite, será dia?
Bonança tormentosa!

Uma bruma m´ inquieta
Neste momento de quietude
Será a vida de cor infinita

No seu rumo sem virtude
Deslizando… aflita...?
Talvez se ouça uma sineta!?

antónio

16fev2008

Posted by Picasa

2007/10/23

Balada do encantamento...Leiria

..Junto à ponte do Arrabalde, o Outono 2007 a espreitar-se ao espelho, através do rio Lis.

Recantos encantados de Leiria. Ou não fosse a cidade do fado/canção:
Balada do encantamento...
Dentro de ti, ó Leiria
Vive uma moira encantada,
Não sabe ser minha amada,
E tem por nome Maria.

Leiria foste um ladrão
Leiria do rio Lis.
Roubaste-me o coração
E, vê lá tu, sou feliz.
(Letra e música de D. José Pais de Almeida e Silva)
Posted by Picasa

2007/10/16

Entardecer de S. Venâncio!?...

À entrada da Quinta de S. Venâncio, atrás referenciada... do lado de lá segue a estrada Leiria-Cortes, muito perto do preciso local onde se limita a zona da cidade com as Cortes.
Entardecer Outonal...com Cedros, Plátanos e...muita folha velha acastanhada ou amarelecida pelo tempo...apesar de ele próprio andar muito confuso!...

Fala-se em que esta Quinta virá brevemente a transformar-se numa zona de Turismo Rural. Não seria má ideia!...

Posted by Picasa

2007/10/13

Quinta de S. Venâncio - Leiria

Legenda: (fotos de Abril de 2007) (clic para ampliar)
1 - Portão de entrada do lado poente ("...acompanha a aludida estrada municipal até encontrar o portão da Quinta de S. Venâncio, junto ao quilómetro 0,980, e continua, depois, pelo caminho particular que atravessa aquela Quinta e se dirige para a sua estrada principal, situada na estrada nacional nº 856-2, junto ao quilómetro 10,130, nas proximidades da Quinta de Vale de Lobos, e, aí, desvia-se para sudoeste, por um caminho público..." conforme "Anais do Município de Leiria" - vol II -1993 - João Cabral ("limites da cidade de Leiria", de acordo com o Decreto nº 358/72 de 21.9,1972(*));
2 - Alameda de plátanos centenários desde o portão até ao edifício principal da Quinta, incluindo uma capela privativa (**);
3 - Fachada nascente do edifício principal da Quinta. Repare-se na imponência que se pressente terá sido a vida desta Quinta nos seus tempos áureos. (***)
-
(*) O nº desta estrada está errado no "Anais..." pág. 62. Trata-se da Estrada Nacional 356-2. Daqueles erros de simpatia, que afinal são muito antipáticos.
Poder-se-á dizer que a entrada principal da Quinta de S. Venâncio ficará na parte mais a Sul da Rua de Vale de Lobos, que vai da Praça Rotária (Mc Donalds como é conhecida popularmente) atè à Quinta de Vale de Lobos, na Guimarota.
(**) Em próximo post voltarei para falar expressamente sobre esta capela; a capela de S. Venâncio. A sua história é muito interessante. Toda a Quinta também tem muito a ver com a história das invasões francesas. Como uma grande parte do concelho de Leiria, aliás.
(**a) - Ver Cedros centenários da quinta aqui
(***) No suplemento "Viver" - Jornal de Leiria - de 16 de Fevereiro de 2006, Damião Leonel, escreve mais uma das suas variadíssimas crónicas sobre Eventos históricos relacionados com Leiria, sempre muito bem documentadas e estruturadas. Desta feita, aborda a temática da "Quinta de S. Venâncio".Com base nesta crónica podem extrair-se algumas informações muito interessantes e de rigor, dados os contactos que este jornalista estabeleceu com elementos da própria família, como aliás me confirmou pessoalmente.Com a devida vénia do autor, comecemos, então, por uma fotografia que mostra a família Oriol Pena no palacete da Quinta, estávamos no séc. XIX, antes das invasões francesas (se se fizerem as devidas comparações com a foto 3, da actualidade, pode constatar-se que se trata duma cena junto à fachada nascente do palacete).
Esta quinta foi destinada inicialmente a Pavilhão de caça, até ao reinado de D. João VI. Entretanto, no decorrer das invasões francesas, é destruída, tendo os proprietários, os Oriol Pena, fugido para o Brasil. Só em 1886 ou 1889 é que a propriedade foi reconstruída e voltou a atingir os fulgores de outrora com Joaquim Xavier, que foi senador na Corte, homem culto e influente. Entre os visitantes ilustres desta Quinta contam-se o rei D. Carlos e a rainha D. Amélia e até José Relvas, proclamador da República em 1910, aqui esteve, talvez motivado pela sua paixão pela fotografia. Aqui foram instalados o telescópio, uma biblioteca e um estúdio de fotografia, tecnologia muito atraente e recente, que trouxe a esta Quinta vultos da ciência e das artes.
Este brasão, que passou a ser o brasão da família Oriol Pena está incrustado na fachada do actual Montepio Geral (Leiria - Rua Vasco da Gama) e é constituído pela simbologia das famílias Figuieiredo (à esquerda com 3 folhas verdes de figueira) e dos Mello (à direita). Neste edifício esteve instalado o Hotel Central, que ardeu num brutal incêndio em 1974 (antes da dita revolução dos cravos, esclareça-se). Constituiu o palacete dos Oriol Pena dos seus tempos áureos do séc. XIX. Também foi barbaramente saqueado pelos franceses aquando das invasões.
Todas estas famílias, Oriol Pena, Figueiredo e Mello, estão ligadas genealogicamente à família Charters d´Azevedo.
-
Aditamento em 16 de Outubro de 2010
1891 -
A 27 de Dezembro o Districto de Leiria anunciava a inauguração do edifício do Grande Hotel Liz do capitalista alcobacense Francisco de Oriol Pena...
-
NOVO ADITAMENTO - Cópia das minhas fotografias, usadas abusivamente sem qualquer referência da sua autoria (ver aqui) 7fev2012