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2014/06/03

Ainda o snr. Manuel da Gertrudes - Antologia de Poesia Popular - 1999






Aproxima-se o dia do 100º Aniversário do Snr. Manuel, do grupo de Poesia e Cultura da Biblioteca Municipal de Alcanena.

Através dum alfarrabista encontrei a Antologia supra. 

A edição desta  Antologia enquadrou-se no âmbito das celebrações do bicentenário do nascimento de Almeida Garrett (1799/1999).

O snr. Manuel participou nesta Antologia com quatro poemas seus.





2011/09/24

A idade da Poesia



O Snr. Manuel . tem 97 anos. Faz parte do grupo de poetas de Alcanena, coordenação da Biblioteca Municipal desta vila Ribatejana.
Hoje, 24 de Setembro de 2011, um Sábado, durante praticamente toda a tarde, estivemos em tertúlia a tentar acompanhar a obra de Ana Luísa Amaral. Para autodidactas, na sua maioria, a tarefa não é fácil, mas constituiu um desafio emocionante.

No que me toca, foi mais uma experiência gratificante na minha caminhada - serôdia, talvez - para aprender a apreciar os variados estilos de poetas das mais díspares correntes literárias e artísticas. Acresce a todas estas dificuldades, uma outra - quiçá a mais complicada - que reside no facto de que Ana Luísa Amaral dedica uma boa parte da sua actividade a investigações Poéticas Comparadas.
Como sempre acontece, a coordenação destes encontros prepara uma brochura com a biografia e uma amostra da obra literária do autor, previamente seleccionado, a sugestão tomada por consenso dos participantes.

No final, como é hábito, os participantes lêem poemas de sua própria autoria, alguns escritos no momento e/ou expressamente para este efeito.

O poema cujo manuscrito se reproduz acima, do Snr. Manuel ., é assim:

Desce do céu meu amor
Vem abrandar a dor
Que me aflige e tortura
Que me há-de fazer sofrer
Enquanto eu viver
Até ir p´ra sepultura

Agora quando na tua rua eu vou a passar
Fito sempre o meu olhar
Na casa onde tu moravas
Mas não te vejo lá sorridente
Donde às escondidas da tua gente
Uns papelinhos me atiravas

Esses papelinhos eu ia apanhar
Mas só depois de espreitar
Se estava alguém na rua
Os lia com sofreguidão
Alegrava-se-me o coração
Com a forma como te assinavas - sou tua
-
Como ficar indiferente a tanta espontaneidade e singeleza de um poeta com quase 100 anos de vida, a evocar (talvez) a sua primeira, quem sabe, a única namorada da sua vida?!...
@as-nunes

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2011/06/12

13 de Junho - Dia da freguesia de Leiria




SAUDAÇÃO A LEIRIA


Linda cidade do Lis!
Majestoso o seu castelo
Esse monumento belo,
Alcáçova d´um trovador
Chamava-se ele Dinis -
- Rei poeta e lavrador,
Aos amores cantou os seus madrigais
Mandou plantar pinhais
Ali bem perto do mar
P´ra que à noite a maresia
Os pudesse vir beijar,
Pinheiros que foram história
Foram mastros de glória
De uma epopeia importante,
Pinheiros que foram naus -
- Caravelas do Infante;
Leiria abençoada
P´la rainha que foi santa,
Não sei se houve mão de fada?
Porque Leiria sempre encanta!
Aguarela verdejante
Diluída no seu rio
És d´uma beleza constante
Aos pintores faz desafio;
Cidade Laboriosa
Frenética no seu labor
Essa é a marca do povo -
- Do povo trabalhador.
A Praça Rodrigues Lobo
Em todo  seu explendor
É uma justa homenagem
Ao poeta - ao escritor;
Tanto havia p´ra dizer
Muito para contar
É da história esse dever
E também de se orgulhar
Cidade de mil cores
De lendas
De El-Rei e seus amores
Por poetas foi brindada
De tão ilustrada memória
Ficou nos anais da história
Leiria Musa Cantada...

Alzira Bento
Alcanena (Grupo de Cultura e Poesia de Alcanena)
(Versos inspirados num momento de expectativa
vivida pela autora em convalescença (há uns anos, não especificámos quando)
nesta cidade de poetas e musa inspiradora para
todos os poetas de todos os cantos do mundo...)

Salve, D. Alzira, nos seus muitos anos de vida
Salve, D. Alzira, pelo seu extremoso amor à poesia
Salve, D. Alzira, por estes inspirados versos a Leiria

Obrigado, D. Alzira, pela oferta destes maviosos versos a Leiria, ainda e só na versão dactilografada.
-
Mais sobre Leiria e o significado simbólico e histórico do dia 13 de Junho (de 1545) para a cidade.
Siga este link.
@as-nunes

2011/01/30

Samora Correia: X Encontro de Poetas Populares do Ribatejo


Mesa do encontro, coordenação de Domingos Lobo (2º da esquerda para a direita)
No dia 29 de Janeiro de 2011, (Sábado) realizou-se o « X Encontro de Poetas Populares do Ribatejo » com início às 10.00 horas, no Auditório do Palácio do Infantado, em Samora Correia.

João Sabino, decano dos poetas de Samora Correia, com a bonita idade de 90 anos, a dizer, de memória, o poema "O Governo e o Pimba". Uma sátira muito aplaudida, a propósito da actual situação política, económica e social do país.
Piedade Salvador a ler o prefácio do livro "Pensamentos sobre...", edição da Câmara Municipal de Benavente, cuja receita reverterá a favor da constituição dum fundo para o restauro mais que urgente da igreja matriz de Samora, no mesmo largo (o da República). 
Esta Igreja é considerada um monumento nacional, já resistiu a um violento Terramoto e encontra-se em estado de degradação evidente.
O jovem poeta Jorge Carola(*), a autografar o seu livro de sonetos, "O Dorso das Palavras", Garrido Artes Gráficas, 2004. Na foto com Soares Duarte, que fez grupo com o autor deste apontamento, Maria Luísa e Zaida Nunes, em representação de Leiria.

Vogava

Vogava o navio no raso mar
Lá chega do horizonte, vindouro
E louco está o meu sonho, amar
Possuir vida imensa e ouro.

Cada vez o tempo quer-me aclamar
Mais e eu sem coragem e sem louro
Só o meu Tejo me pode afamar
Por ser mais belo que o rio Douro.

Sobe em mim a vontade de viver
Não quero jamais voltar à tristeza
De viver apartado da beleza.

Como quero brilhar numa estrela
Aquela que brilha mais amarela
Ela a rainha com certeza.

Apesar de simples convidados, leram-se poemas de Zaida Paiva Nunes e Soares Duarte.
Fazemos parte, a convite, do Grupo de Poetas de Alcanena, que esteve presente em força, com o apoio da Câmara Municipal de Alcanena.

Zaida Paiva Nunes
Leiria
A apresentar os poemas de sua autoria:
- Aquilo que grito
- Quando um dia







(Copyright © António S. Nunes)
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