Mostrar mensagens com a etiqueta ponte dos caniços. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta ponte dos caniços. Mostrar todas as mensagens

2011/01/11

Interlúdio fluvial...

Junto à ponte dos Caniços, em Leiria, as águas do rio Lis acolhem-se num açude, local perfeito para se pescarem barbos e bogas.
- Portugal a meter água, também à pesca. Só que no presente, é dos credores internacionais que nós estamos necessitados.  


Águas abundantes, estas as do rio Lis, nos dias que correm. Ei-las, fogosas, antes de se precipitarem, por entre salgueiros, choupos e amieiros (na foto), na voragem da corrente, passando sucessivamente ao lado da primeira fábrica de papel que houve em Portugal (hoje, um museu), do Jardim e Igreja de Sto. Agostinho, reminiscências da primeira central hidroeléctrica de Leiria, ponte Hintze Ribeiro, ponte Ernesto Korrodi, Marachão abaixo (em plena cidade de Leiria)...até chegar à foz na Praia da Vieira.

Hoje não me apetece escrever sobre coisas sérias, finanças, dívidas, fmis e quejandos...

Amanhã, quem sabe, cá estarei, de retorno às congeminações sobre o momento que se vive em Portugal. Só se fala de política, presidenciais, bpns, afinal até estamos a conseguir atingir os objectivos de déficit preconizados para se começar este ano D  de 2011, na esperança de que possamos, daqui a uns anos largos voltar a falar de desafogo (aparente, presumivelmente...).
Hallo Titania. Hope very fast better weather in your country, Australia. The best for you.
link Titania
-
ACTUALIZAÇÃO - 12-01-11
Austrália em alerta máximo com inundações e fogos
Em Brisbane, habitantes foram aconselhados 
a deixar as casas.
A quatro mil quilómetros, centenas de pessoas fogem
ao fogo. (JN)


Algo de muito grave se passa com as alterações climáticas em todo o Mundo!
A crise não é só financeira!
Há que repensar com urgência uma Gestão Global do Planeta Terra!

Posted by Picasa

2008/09/18

1ª Fábrica de papel em Portugal - Rio Lis, Leiria


(1) No séc. XV a moagem de cereais era uma das tradições de trabalho e de riqueza na região. Dos Caniços ao

Arrabalde podiam contar-se sete moinhos, para além do pisão do papel, pertencendo uns aos Mosteiros de Alcobaça e de Santa Cruz de Coimbra e outros, ainda, a abastados proprietários que os podiam, ou não, alugar a rendeiros. Em 1411, D. João I permitiu, por Carta Régia, a Gonçalo Lourenço de Gomilde, homem da Corte, que"...em dois assentamentos velhos que em outro tempo foram moinhos que estão no termo e na ribeira da nossa vila de Leiria...junto à ponte dos caniços..."instalasse"...engenhos de fazer ferro, serrar madeira, pisar burel e fazer papel ou outras coisas que se façam com o artifício da água...contando que não sejam moinhos de pão...". (in "Roteiro Cultural de Leiria "Do Moinho do Papel à Tipografia Judaica" - ed. "Região de Turismo Leiria/Fátima").

Muitas outras fábricas se instalaram em Portugal (particularmente a partir de meados do séc. XVI) permitindo um desenvolvimento da técnica papeleira que deu a um português - Moreira de Sá - a honra de fabricar pela primeira vez em todo o mundo papel de pasta de madeira de pinho, em 1802, na sua fábrica junto do Vizela (1). ((1) A História de Portugal, de A.M.Cunha Lopes, p. 54).

Até há bem pouco tempo o edifício principal do moinho mantinha a traça arquitectónica original e teimava em laborar, precisamente, na arte de fazer farinha. Ainda é vivo e activo noutra profissão o último moleiro daquele moinho.


As rodas do moinho, reconstruídas e enquadradas no conjunto requalificado das instalações onde funcionou a 1ª fábrica de papel, como acima ficou dito, com início em 1411. Estas instalações localizam-se entre a "Rua da Fábrica de Papel" e a "Ponte dos Caniços", no Rio Lis, cujo nome foi mantido desde aquele longínquo séc. XV. A abertura destas instalações museológicas está prevista para breve.
Informação bastante pormenorizada pode ser lida a pág. 24 e seguintes da "revista municipal" de Leiria, nº 30 de dezembro de 2007.
Um aspecto actual do Rio Lis, poucos metros antes da "ponte dos caniços". Originalmente, a flora ao longo do rio era constituída exclusivamente por salgueiros, freixos, amieiros e choupos. Segundo julgo saber, os muitos plátanos, alguns de porte monumental, que se podem observar na actualidade, foram introduzidos ao longo das margens do rio, a partir do princípio do séc. XX.
Posted by Picasa