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2012/02/29

Porque não, vamos lá para o telhado?!...

 A Ema como que a desafiar-me; sabes há quantos anos é que montaste as antenas da tua estação de rádio, no telhado? Pois, já lá vão 20 anos; pouca manutenção tens feito e, lembra-te, estás a ficar velho!

Hoje decidi-me, aproveitei o ensejo duma ida ao sótão com o Snr. Marques, eletricista de alto gabarito, ex-colega de Ensino na antiga Escola Industrial de Leiria, 1966/7/8, levei a caixa das ferramentas, não me esqueci de levar as duas máquina fotográficas, pisguei-me pela janela de sótão, e lá passei uma grande parte do dia, em trabalhos de manutenção de antenas, cabos de transmissão, uma telha partida pela equipa ao serviço da PT, que lá tinha andado a montar a TDT (só dei por essa falha porque me deu para ir ao telhado, não me disseram nada quando a partiram e deram o trabalho por terminado).
E fotografei belas vistas panorâmicas sobre a encosta da Barreira/Carvalhinha/Quinta do Cabreiro, vale do Lis, encosta da Sra. do Monte, Cortes, eu sei lá, uma assombração, todas aquelas vistas panorâmicas fabulosas que eu não me canso de fotografar; como diria Assis Pacheco, um pasmado sem cura!
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Um dia no telhado...

Sou radioamador há 30 anos…
Gosto de fotografia,
desde sempre...
Gosto de ir ao telhado
Nas asas da fantasia.

Deixem-me pasmar o horizonte...
Já não tenho 30 anos, nem 50...
Mas o poder tocar o próprio éter
Mesmo aos 65 anos de vida
É uma grande emoção!...
Sempre foi!...

Viva a Vida!...

Se a alma existe
Eu quero ficar
Nas ondas da rádio
A olhar, a falar...

Com quem quer que seja
Onde quer que esteja!...

António Nunes
CT1CIR
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também tenho um filme para mostrar, vamos lá a ver se não se perde nas asas etéreas das ondas hertzianas!...
@as-nunes

2011/11/29

Lourais e Carvalhinha em contraluz


Do lado de cá, em contraluz, no Domingo passado, a cerejeira do meu vizinho em fim de ciclo, uma "figueira-do-inferno", vislumbram-se algumas laranjas na própria árvore, a quinta do cabreiro (era do snr. David, mas ficou com este nome, foi como me ensinaram, há uns 10 anos atrás), lá acima olhamos para poente...


Entretanto:
O nosso fadário, esse continua cada vez mais atiçado!...
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nb.: figueira-do-inferno é o nopal 
@as-nunes

2011/11/22

Duma varanda do lado de cá



São tantas as desgraças sobre que se pode escrever, hoje em dia, na nossa região, no nosso país, na Europa, no mundo inteiro, que, para não me afastar da minha musa inspiradora, nela me amparando, como se de um pronto-socorro se tratasse, eis que aqui vos deixo esta sequência de fotografias do que me prendeu a atenção durante o dia de hoje, a olhar só aqui à minha volta, sem mais divagações.

(Para quem aqui passe, distraidamente, não conheça o ambiente:
- Amanhecer sobre as Cortes, Sra. do Monte, Leiria;
- A quinta aqui ao lado, terras à espera de ordens do "borda d´água"; o folheado em amarelo é duma cerejeira;
- Ao anoitecer do lado de lá, das Cortes, em dia de chuva e algum frio.) 
@as-nunes

2011/09/05

Duma janela cá de casa



-Não julgues o cavalo pelo arreio. (*)


Tenho acompanhado a evolução deste potro praticamente desde que nasceu. Pelas minhas contas deve ter uns dois anos, nem isso. É muito vivo e parece aprender depressa, pelas evoluções que consegue durante os treinos a que está a ser submetido.
Devidamente arreado quando chegar a altura, há-de ser um belíssimo e útil cavalo, tudo o indicia.
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(*) Tinha aqui mesmo à mão um livro que me ofereceram, há uns tempos, com o título "As Raízes do Povo" (Notas etnográficas sobre o Concelho de Viseu), edição de 2009 da Associação de Solidariedade Social, Cultural e Recreativa de Gumirães.
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Hoje o arquivo já não é como dantes, a memória. E é por isso que se guarda neste livro, com amor, como era uso dantes, as sobras que ainda há desse tempo de memória (Alberto Correia - Etnólogo)

@as-nunes
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2011/08/10

O campo em tempo de Praia e de pânico global




"É urgente inventar a alegria
....multiplicar os beijos, as searas,
...é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras"................
..............................                                                      Eugénio de Andrade
Há dias foi muito badalada uma nota no chamado "mural" do Facebook do nosso Primeiro Ministro. Que ia para férias, uns dias. Aproveitou o pretexto, para mais uma vez, chamar a atenção para nos prepararmos para reforçadas medidas governamentais anti-crise, gravosas para a qualidade da nossa vida, como portugueses.

Pois sim, que vão todos para férias, mesmo que só tenham tomado posse há pouco mais de um mês e no auge do furacão que se está a abater sobre as contas de todo o mundo, com o cenário dantesco que se vive a nível global provocado pelo corte no rating dos USA, alerta lançado pela agência de notação, também Americana, Standard & Poors.

O pânico nos investidores financeiros de todo o mundo é geral. Tocam campainhas por todo o lado a impulsionar à fuga das Bolsas. O crash é generalizado e violento. Os políticos dos vários Gês bem se andam a desdobrar em reuniões em formato virtual, à falta de tempo real para deslocações pessoais 
(só falta que as novas tecnologias consigam desmaterializar o próprio homem ). 
Todo este enredo se desenrola à velocidade da luz!

Uma loucura!

Será que jamais conseguiremos simplificar a vida do homem?
Não somos Deus, omnipotente, omnipresente, capaz de dominar ferreamente as emoções humanas, os seus sentimentos, o medo, o oportunismo!...

Salve-se quem puder, parece ser a palavra de ordem lançada aos sete ventos!

Felizmente - e em contradição com o sentimento de inquietação que nos domina - o mundo está de tal modo globalizado e interdependente, que, para apagarmos o fogo nas nossas casas temos que ajudar a apagar os outros fogos que grassam por todo o Planeta!
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Entretanto, no meio de todo este bulício incrível, nos campos, o Homem e a Natureza, conseguem fazer maravilhas, produzindo o essencial para suportar a vida.

Cebolas, abóboras, um cavalo a alimentar-se com o feno que brota da terra...
Enquanto houver quem cultive os campos e a Natureza não nos desamparar, ainda haverá esperança para a Humanidade!
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Porque não aplicar penas de serviço cívico, nas quintas de produção agrícola, aos Ingleses apanhados em flagrante delito de actos de vandalismo puro e de roubo de bens de luxo e/ou de marca durante os distúrbios violentíssimos que se estão a verificar nas cidades do Reino Unido?


Às tantas estou é a meter a foice em seara alheia!...
@as-nunes


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2011/01/16

Fotografar para não endoidar

clic para ampliar

Em jeito de legenda:


1- Vindo de lá de cima, junto à Igreja matriz da Barreira, ouve-se o som da música da festa de Sto. Amaro, o protector dos aleijadinhos dos ossos - que dos outros nem sei;
2- Passei o fim-de-semana, uma grande parte, a trabalhar a terra, uma porção à volta de casa, anteriormente coberta de relva (grama ou escalracho) para semear favas,cenoura, alho, feijão, nabiças, grelos de nabo e plantar couves (de desfolhar e de repolho) e alfaces;
3- As fotos alusivas à cidade de Leiria, Centro histórico e Largo do Papa, são de 6ª feira passada (ou terão sido tiradas na 5ª, ou na 4ª? foi por um desses dias);
4- O gato siamês é o "Chaneco", dos nossos vizinhos, habitual do nosso lado, ia a passar por debaixo da minha janela, apercebeu-se da máquina fotográfica, olhou e ajudou a focar a imagem;
5- Podem observar-se vários instantâneos, sobre as Cortes, Sra. do Monte, ao amanhecer e ao cair da tarde, como me vai ocorrendo. Também se podem ver perspectivas sobre a parte poente à volta de casa, na direcção da "Quinta do Cabreiro" (agora já não é assim conhecida, mas foi dessa maneira que me ensinaram a identificar este lugar, dos meus tempos em que fiz parte da Junta da Barreira, anos 2001 a 2004). Não me canso de tirar fotografias destas vistas!... Um regalo para o olhar e uma emoção para a alma!...
6- Há dias recebi uma notificação para pagar em 15 dias uma multa de 30€ por ter estacionado há uns meses atrás, em cima do passeio. Estava em serviço... (mas não sou polícia);
7- Não podia esquecer a camélia...branca, linda,
- calmante, para compensar o ruído bruto da campanha eleitoral para as Presidenciais que por aí anda. Tanta demagogia, tanta palermice (a tentarem enrolar-nos de todas as maneiras, mesmo que imaginárias sejam).


E pronto.
Espero que gostem das fotografias que aqui vos deixo.
Descansemos a mioleira, que ainda dão connosco em doidos!...
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2010/10/01

Uma vindima ali em frente...

(clic para ampliar)

Duma janela (indiscreta) de minha casa...
Uma vindima na antiga, conhecida pelo nome de "Quinta do Cabreiro", assim me ensinaram quando era membro da Junta.
A ocupar uma parte da Carvalhinha e outra nos Lourais, uma tira a poente da Rua dos Lourais.
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2009/10/18

Lourais e Cortes - Amanheceres de Outubro

Um amanhecer dum dia destes, Outono com modos de Verão, duma janela de minha casa na direcção Nascente (Cortes, Sra. do Monte).
O mesmo amanhecer, de outra janela virada para Sudoeste. Os terrenos a serem preparados para a nova época.

Estas fotos constituem, para além do mais, uma resposta a um desafio do blogue da "tulipa": mostrar o que vemos da janela do nosso quarto, como que a fazer lembrar aquela velha canção, "Da janela do meu quarto vejo o Sol...". Aproveitemo-lo pois, enquanto não começa o tempo a ficar farrusco e chuvoso. Que até era uma bênção dos Céus, dada a tremenda seca que se tem instalado por estes lados, ultimamente!
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2009/01/09

Leiria - Frio e Sol matinal

Da janela do meu quarto - Lourais - Barreira -Leiria - Quinta do Cabreiro (para lá do muro) - 7h e...
Povoação do Vidigal - Leiria - entre as 9 e as 10 h
Vista da variante A1 - Leiria, entre as 9 e as 10h - foto captada de cima do viaduto que sobrevoa uma zona da Ribeira do Sirol. Não fui a tempo de fotografar um belíssimo espécime de milhafre que se espanejava nos fios condutores de electricidade em alta tensão...
(clic para poder admirar a beleza das paisagens)
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2008/01/20

Objectiva nas janelas

(clicar para observar ao pormenor)

Hoje, de manhã, soalheira. Esta encosta, já aqui mostrada várias vezes, em diversas épocas do ano, é constituída por terras de cultivo e de pastoreio. No local onde se encontra um homem a cavar, existia não há muitos anos, um pomar. Foi derrubado, talvez porque o resultado da sua exploração acabava por ser negativo.
Esta é uma das vistas de encantamento que ainda consigo observar das janelas de minha casa. Zona intermédia entre o urbano e o rústico. Da janela nascente avista-se a Sra. do monte, as Cortes e o maravilhoso vale do Lis, desde a nascente e durante uns 3 km.
Estamos na freguesia da Barreira - Leiria
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Por volta das 13 horas toda a área de terra lavrada tinha sido cavada à enxada.

Vista panorâmica duma das janelas viradas a Nascente. Travessa dos Lourais, vendo-se um jacarandá com as folhas já amarelecidas, uma grevillea robusta, oliveira e parte da copa duma nogueira. Ao fundo antevê-se o arvoredo que bordeja o rio Lis. Amieiros, salgueiros e choupos são as árvores dominantes. Do lado de lá do rio, um pomar de macieiras e encosta acima o casario a tomar posições, as mais estratégicas, na sanha do homem a roubar a terra às plantas, as autóctones, azinheiras, sobreiros, pinheiro bravo e pinheiro manso. No cimo, a povoação de "Famalicão das Cortes". (Clic para ver estas duas últimas fotos devidamente ampliadas como só a Google o consegue fazer).

Vou acompanhar mais de perto a evolução destas paisagens durante o próximo ano. Assim Deus me dê vida, saúde e a necessária disposição anímica.

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