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2011/03/16

Leiria, junto à Sé, olá Olaia linda!...



Hoje, logo pela manhã, em Leiria. Estou a entrar no prédio da "Pharmácia Paiva". Lanço um olhar abrangente, alcança-se a Sé, o estaleiro de obras no seu Largo, a Rua da Vitória (a relembrar os tempos da vitória dos Aliados na II Guerra Mundial), a Rua D. Sancho I, ao fundo o Largo Cónego Maia.
Ainda não tinha dado por elas. Lá estão, mais uma vez, as Olaias em flor, lindas, Primavera à porta, Largo Cónego Maia requalificado. Com os choupos que o projecto inicial pretendia abater, ainda de pé, perfil histórico, sensível à vontade dos habitantes!...


No Japão, as centrais nucleares a colapsarem após um violentíssimo terramoto acompanhado por um devastador "tsunami"...
A Natureza a manifestar-se... a repetir-nos, ininterruptamente, que o Homem só existe enquanto uma minúscula parte do Infinito!...
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2009/12/03

Leiria - Rua D. Sancho I



A caminho do Largo da Sé. Não consegui passar. Um vizinho deixou-me entrar na sua casa e fui sair mais à frente.


Já era tempo da Câmara Municipal de Leiria resolver este problema de escoamento das águas pluviais do Adro da Sé.
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2009/01/15

Chove em Leiria

Depois de semanas de frio intenso em todo o País, eis que, hoje, (são 14h30), chove a cântaros em plena cidade de Leiria. A água que se acumula no Adro da Sé, jorra em bica para o meio da Rua D. Sancho I, provocando alguma perturbação no trânsito naquela zona, já por si, muito desarrumada e desorganizadíssima.

- continuar-se-á a abordar em próximas entradas a questão candente do Centro Histórico de Leiria.

2006/11/14

Um destaque digno de registo...

Está-se a falar de Acácio de Paiva, Insigne Poeta Leiriense. A casa onde nasceu, em Leiria, no Largo da Sé.



Uma placa de homenagem a Acácio de Paiva na fachada da casa onde nasceu.

Um fragmento duma criação em letra gótica com alguns excertos de poemas seus. É visível o bucolismo destes seus versos, associados aos rios Lis e Lena, que se juntam, à saída de Leiria, e lá seguem unidos, pelos campos fora em direcção ao mar da Vieira.
Viveu os últimos anos da sua vida em Olivais - Ourém:
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"Neste lugar pitoresco, encontra-se uma artística residência rural onde viveu a família do poeta Acácio de Paiva. No pátio abarrocado chama a atenção a fonte de pedra setecentista."

2006/04/12

D. SANCHO I e Leiria

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D. SANCHO I - O POVOADOR
(reinou de 1185 a 1211)
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D. Sancho I foi chamado de "Povoador" em virtude de ter colocado habitantes em lugares onde não havia ninguém para os trabalhar e defender, e os árabes (mouros, muçulmanos, sarracenos) podiam ocupar.
Convidou muitos colonos estrangeiros para aqui se fixarem. Utilizou, tal como seu pai, os serviços da gente ligada à Igreja, para convencer as pessoas a viver em Portugal. Guilherme, Deão de Silves ( O Deão é um dignitário eclesiástico que preside ao cabido. O cabido é o conjunto de cónegos de uma catedral) foi por essa Europa fora arregimentar gente da França e da Flandres (zona da Bélgica e da Holanda) para povoar o país.
Embora pequeno, Portugal não tinha gente suficiente, nem para o defender, nem para o desenvolver. Aqui se misturaram povos de todas as raças, de todos os credos e de todos os sangues.
Ele soube concretizar o pensamento do pai e dos avós ao consolidar um país onde os povos se sentissem livres e seguros. Entregou parte das terras a colonos franceses e flamengos e às Ordens Militares (as Ordens Religiosas Militares: Templários, Santiago, Hospitalários, Calatrava, nunca combatiam contra os reis cristãos) que se tinham formado por causa das Cruzadas. Alguns dos monges guerreiros acabaram por se fixar no território devido às benesses concedidas pelo rei.
Em 1195 dá ao Castelo de Leiria, e ao seu termo, a categoria de município (a cidade tinha leis próprias).No início do reinado, D. Sancho, tenta fixar as fronteiras até ao Algarve: conquista Alvor, Silves, Albufeira, mas os árabes contra atacaram, fazendo-lhe perder estas terras e ainda Alcácer, Palmela e Almada. A partir deste momento o rei compreendeu que valia mais um pássaro na mão do que dois a voar. Dedicou todo o cuidado a tornar estável o pequeno território e a deixá-lo crescer naturalmente.
D. Sancho I, apesar de utilizar os serviços da Igreja, teve contudo alguns conflitos com os bispos do Porto, de Coimbra e ainda com a Santa Sé devido ao pagamento do censo.
Em 1210, D. Sancho, isenta o clero do serviço militar, salvo em caso de invasão árabe.
D. Sancho I lutou com dificuldades de toda a espécie, desde a peste, tremores de terra, fome e guerras; mesmo assim deixou consolidado e rico o pedaço de terra que pouco ia além de Lisboa.
Foi no reinado de D. Sancho I que nasceu o taumaturgo Santo António de Lisboa (1195-1231).
A poesia dá os seus primeiros passos. D. Sancho I é um dos nossos primeiros trovadores.