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2012/08/15

No Casal, um lugar sem igual

Por terras de Viriato...


Comunhão

Tal como o camponês, que canta a semear
A terra,
Ou como tu, pastor, que cantas a bordar
A serra
De brancura,
Assim eu canto, sem me ouvir cantar,
Livre e à minha altura.

Semear trigo e apascentar ovelhas
É oficiar à vida
Numa missa campal.
Mas como sobra desse ritual
Uma leve e gratuita melodia,
Junto o meu canto de homem natural
Ao grande coro dessa poesia.

Miguel Torga
Antologia Poética
Pp 120
Publicações Dom Quixote

2007/08/03

Capela do Casal - Ribafeita

No post anterior mostrava-se a capela da minha terra natal, fotografia de Agosto de 2001.
Em Abril do corrente ano, apresenta-se como se vê. Ao lado há um grande Largo, agora alcatroado.

Só faço um reparo: esqueceram-se das árvores?!

Confirma-se que a festa é, este ano, de 11 a 13 de Agosto.

2007/07/31

Santíssimo Salvador - Festas religiosas - Casal/Ribafeita e Barreira/Leiria

Aproximam-se a passos largos as datas em que é costume festejarem-se os Santos Padroeiros das várias localidades de Portugal e de outros países. É imperioso referir o Brasil, com imensas e fervorosas manifestações e festas, simultaneamente religiosas e profanas, na maior parte dos casos. O padroeiro da localidade do meu nascimento é o mesmo que o da freguesia onde vivo actualmente. Este ano, os fins-de-semana das festas, são,respectivamente, 10 a 12 e 4 a 6 do corrente mês.
Daí, ocorrer-me que seria boa ideia escrever algo sobre este tema e as razões (quem as conseguirá invocar com rigor?!) da adopção do orago
Santíssimo São Salvador - Casal ou SS Salvador - Barreira, como padroeiro das respectivas festividades religiosas anuais. As festas em honra deste padroeiro, que são do meu conhecimento mais íntimo, decorrem antes do dia 15 de Agosto, como já referido; Casal - Ribafeita - Viseu e Barreira - Leiria.

Na foto do lado esquerdo pode ver-se a capa do livro que, com todo o entusiasmo, carolice e carinho, este vosso interlocutor escreveu e a Junta de Freguesia da Barreira editou, em 2004. Trata-se dum ensaio monográfico e histórico com os dados que me foi possível coligir durante o período de 2000 a 2004, duração do mandato em que fiz parte da respectiva Junta, sem esquecer que aqui habito desde 1993.
A foto do lado direito tem, para mim e para muitos outros Casalenses, um significado muito especial. Aqui se apresenta a capela da nossa santa terrinha, numa perspectiva carregada de simbolismo e que muita nostalgia e saudade me transmite. De há dois anos a esta parte, quer a capela em si, quer a sua envolvência; adro, árvores (o cedro e a oliveira) e o largo à volta sofreram obras que alteraram bastante o seu aspecto. Para melhor, dizem a maioria dos actuais residentes, sem o devido cuidado de preservar as recordações dos que tiveram que abandonar a sua terra para irem governar a sua vida para outras paragens, digo eu, por exemplo. Que até posso estar isolado nesta minha posição. O que mais me deixa saudades são as árvores que havia à volta da capela. Foram abatidas; o cedro porque estava a minar um muro e parece que também os alicerces da capela. Pois. Parece que foi a vontade da maioria. Só tenho que me render à evidência dos factos...
Vou ver se encontro uma foto que tirei há uns meses atrás para a colocar também aqui. Assim se poderá comparar. Ai, mas aquele cedro, que saudades dos meus tempos de criança em que ele também o era...
E do meu padrinho e tio Serafim, há pouquíssimo tempo falecido, com 80 e tal anos.
E das minhas tias: Aurelina, Dores e Cassilda, para falar só das que deste mundo partiram mais recentemente, as duas primeiras que viviam ali mesmo à volta da nossa capela...

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