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2012/10/24

Há vida para além do Défice

Andreus, Cumeira, freguesia da Barreira - Leiria - Portugal. Uma das freguesias a agrupar, segundo o projeto de reorganização administrativa do Governo.

Mesmo que a figueira não volte a florir,
mesmo que não haja
nem sequer um cacho nos ramos da vinha,
mesmo que as oliveiras mintam
na sua promessa de fruto
e que os campos não voltem a produzir
nem sequer um cardo;
mesmo até que o galo tenha morrido
e se achem vazios todos os estábulos,
mesmo assim, eu quero exultar no Senhor,
achar a minha alegria no Deus que me salva.
O Senhor meu Deus é a minha força,
aquele que torna os meus pés iguais aos das gazelas
e me faz caminhar até às alturas.


HABACUC
Profeta caldeu que terá vivido no séc. VII ou VI a.C.. O texto que
aqui se apresenta é conhecido como O Cântico de Habacuc.

in
Os Herdeiros do Vento
Antologia Apócrifa
JOAQUIM PESSOA
bib. az-biblioteca #1831

2011/03/12

A Vida é bela, o Homem é que dá cabo dela!

(clic para ampliar)

Será que não somos capazes de organizar a vida do Homem em harmonia com a Natureza?


gerações
à rasca
manifestações

Primavera

flores
renascer
ronronar
horizonte
choupos
bosque
nuvens
brancas
sol
luz
céu azul


sim à Primavera
sim ao Amor
sim à Solidariedade


não ao egoísmo
não ao rancor
não à crueldade


Sim à Vida!...


©as-nunes
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2010/12/22

Já não há estrelas no Céu?!


Quero acreditar que sim
que ainda há estrelas no Céu.
E que aquelas, além,
mais brilhantes,
nos vão indicar
um rumo certo
para Portugal,
para a Europa,
para o Mundo.
Um melro, aparentemente recém-saído do ninho, andava, nestes dias, pelo quintal/jardim, descontraído, os gatos de atalaia, a objectiva da minha máquina captou-o, neste momento preciso!...
- Boas Festas
meus amigos, 
quem quer que sejam, 
onde quer que estejam!...
-
12h33 22DEZ2010
Em edição intermitente durante esta época Natalícia...
****
 **  15h44
In

Blogue do "Clube dos Pensadores", comentário que, talvez inspirado no ar que se respira nesta quadra Natalícia, ao mesmo tempo, carregada de expectativas pessimistas, lá deixei escrito.

2010/11/01

A úlima morada


Cemitério de Sto. António do Carrascal - Leiria, hoje
Ainda que só amanhã é que seja o Dia («oficial») dos Fiéis Defuntos
In extremis, ao findar do dia de hoje, 1 de Novembro de 2010

A última morada



Chamam-lhe a última morada...


Lugar mórbido,
Lugar sinistro...


Flores e velas, para quê?
Para quem?
Por uma recordação?
Por pó?
Por nada?


Porquê a última morada?


O que é eterno,
Subiu à Eternidade.


O que é da terra,
Morreu, já não existe.


De quem a última morada?
De quem?
Se aqui já não há nada!

1/11/2007
Zaida Paiva Nunes
in "Talvez" - ed. Folheto 2008

-
Mesmo assim, lá fomos, eu e a Zaida, cumprir o ritual de deixar flores na campa do meu sogro, que morreu e foi enterrado em 1994...
Em tempo, nós, também, fizémos questão de lhe prestar uma homenagem que julgamos merecida, escrevendo o livro "José Teles de Almeida Paiva - 1917-1994 - Uma Vida, Uma Época, Uma Cidade", Ed. Folheto - Leiria.
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2010/09/18

MIL POSTS!...

Foi em 16 de Março de 2006 que iniciei o "Dispersamente".
Mil posts depois e olhando para trás, penso que o resultado é verdadeiramente positivo. Talvez tenha dado mil opiniões; talvez tenha recebido mil críticas; talvez tenha feito mil amigos; talvez, até, mil inimigos. 
Mas, volto a repetir: o resultado foi positivo. Por mil razões. Aprendi tanto, reavivei tantos, tão bons e úteis conhecimentos; partilhei a mais variada informação; conheci tão bons amigos!...
Vou continuar. Não sei se por mais mil posts. Mas vou continuar. Que não me falte a coragem. Que me não desencante com as mil e uma coisas que a vida ainda me reserva. Dia após dia.


Mil vezes obrigado a todos quantos me têm acompanhado ao longo dos meus mil posts ...
 (O Sole mio - Pavarotti)

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2010/08/02

A sombra


A Sombra

É como me sinto
Uma sombra
ensombrada
pelo tempo
que passa
sem tempo

Uma sombra
assombrada
pelo tempo
fugidio
descrente
no fundo do rio
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2009/11/07

Quem nos faz como somos?



Comprei há tempos um livro com este título, de J.L. Pio Abreu.

O título seduziu-me e, depois de desfolhar as suas páginas, pensei que ia gostar de as ler para aprender algo mais sobre mim e os outros, meus semelhantes.
O tempo entretanto, corre tão rapidamente, que já decorreram dois anos.
Só agora é que me decidi a lê-lo com mais atenção.

Hoje, por exemplo, li e reli um capítulo que nos explica como é que o corpo humano assume a forma masculina ou feminina.
Pode concluir-se (?) que tudo se resume, duma forma básica, ao resultado da permanente luta entre dois cromossomas, o X e o Y, sendo que o X é muito mais forte que o Y. O cromossoma X determina que um corpo humano será feminino, pelo que se pode antever que, em consequência, acabam por nascer muito mais mulheres que homens.


E mesmo assim, para que o genoma possa transformar um corpo em masculino, foi necessário que o cromossoma Y se dissimulasse de forma a resistir aos ataques poderosíssimos do seu co-habitante do corpo humano, concentrando-se num dos seus genes, o SRY, transformando-se, assim, no cromossoma XY, esse sim com força bastante para vencer a luta contra o cromossoma X.
Só assim é que o homem vê a luz do dia.


Por ser macho este cromossoma apenas pode sobreviver e preservar a sua identidade transmitindo os seus genes ao corpo duma mulher. Para que essa transmissão ocorra são necessários centenas de milhões de gâmetas, uns com o Y, outros com o X.


Como consequência das dificuldades de êxito dessa transmissão se processar de forma a se conseguir o cromossoma XY, a Natureza dotou o Homem e a Mulher de uma incomensurável força de atracção entre si.


É assim que o Homem tem sobrevivido através dos tempos. Mas também porque o corpo masculino foi dotado duma arma poderosíssima, a testosterona, a hormona que determina toda a impetuosidade do homem, para o bem e para o mal.


Poder-se-á inferir desta breve introdução que é como resultado de toda a violência, impaciência e actividade do homem, induzidas pela testosterona, que o Homem ainda não sucumbiu?


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