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2013/03/28

Janela (in)discreta ou nem por isso

Ao estilo do meu vizinho de cima...

Por vezes assalta-me esta indecisão: continuar a publicar verbetes no meu blogue, duma forma dispersa e dispersiva, como tem sido meu hábito desde 2006, ou dar prevalência à crítica política e social, dado o momento conturbadíssimo que estamos a viver.

Acontece até que, não raramente, me sinto algo desconfortável por me “entreter” e entreter os meus leitores com assuntos que não abordam especificamente temas sérios, quer dizer, as questões de interesse cívico/político. É que, cada vez mais, temos todos de ser políticos, no sentido em que se não formos nós a participar na formação duma opinião pública bem fundamentada, estaremos eternamente nas mãos de uns quantos “iluminados” que tiveram a ideia e/ou padrinhos que lhe permitiram seguir uma carreira política nos partidos e, dessa forma, virem a ser quem define e executa a estratégia tendente a nortear a nossa vida enquanto cidadãos duma comunidade, o nosso país em instância média.

No entanto, temos de admitir que já há por aí comentadores e analistas políticos  em abundância. Se calhar até já os haverá em excesso. E com a entrada em cena de José Sócrates, na RTP, a coisa promete…

De modo que a minha tentação, até por uma questão de auto-defesa mental, é manter esta minha linha de rumo, abordar duma forma mais ou menos espontânea, os temas que me forem ocorrendo, sem pretensões de poder constituir-me numa referência obrigatória como guia de quem quer que seja.

Com Sócrates de volta ou sem Sócrates, caia o Carmo ou a Trindade, vou tentar manter este rumo que tracei para o “DISPERSAMENTE…”.

Ocorreu-me escrever isto, hoje… 

em tempo:
Como ficar calado? Lá terei que dar o dito por não dito! 

@as-nunes

2011/09/22

Extrema ocidental da Europa: o Outono à porta...

Vale a pena ver o vídeo em écran panorâmico. As imagens podem parar-se segurando o cursor com o rato.
Informação por defeito.


.....................................................
....................................................PAIXÃO


....................................Folhas caídas
....................................Caídas dos ramos
....................................Folhas caídas
....................................Caídas no chão
....................................Folhas que voam
....................................Folhas que bailam
....................................Num doce bailar
....................................E o vento d´outono
....................................É delas o par
...........................................
....................................E dançam  e dançam
....................................O vento e as folhas
...........................................
....................................Vermelhas  que lindas!
...........................................
....................................Será da estação?
...........................................
....................................Ou estarão coradinhas
....................................De pura paixão?
...........................................
...........................................      Zaida Paiva Nunes
Precisamente há um ano atrás coloquei neste meu blogue o seguinte post:
Outono com Fernando Pessoa
Até é uma vergonha. Este blogue com um cabeçalho a apelar à inspiração de Fernando Pessoa, tão pouco se lhe tem dedicado!... Falta imperdoável!...

@as-nunes

2011/08/25

Lourais - caixa de correio e os castanheiros do Abílio...ah a tropa também vem à baila


Já aqui vivo há uma data de anos!
Só agora é que reparei na originalidade desta caixa do correio! 
E - coisas que acontecem mesmo aos mais atentos - só dei por esta singularidade, ao ver a fotografia no Picasa!

Passei por aqui porque fui fotografar uns castanheiros que costumo observar da varanda. Andava, há que tempos, para os fotografar mais ao pé.

clique para ver melhor
Não tarda nada aí temos, novamente, as castanhas assadas e a água- pé!...

Estes castanheiros são do meu vizinho Abílio. Estivemos, na mesma altura, de 1969 a 1971, na tropa. Encontrámo-nos, por acaso, no Hospital Militar em Nampula, onde eu fui parar na sequência de um acidente de automóvel, do qual resultou eu ter ficado inconsciente durante quase um dia. O Abílio era enfermeiro. 
Já em Leiria, volta e meia, encontrávamo-nos por aí. 
Descobrimos, há dias, que somos vizinhos! Sinais dos tempos modernos! Olhámos um para o outro num estabelecimento de materiais para a agricultura, aqui nas redondezas, e reconhecêmo-nos.
- Ena, ena, não me reconheces?
- Ena pá, como estamos velhos!...
-

Eu, por exemplo, era assim quando andava na fase de treino militar para a Guerra que travávamos nas ex-colónias do Ultramar.


Éramos cerca de 24. Constituíamos o 2º pelotão da Companhia, que ia começar os três meses de especialidade militar, depois de termos passado o Verão (Julho a Setembro de 1968) na EPI - Escola Prática de Infantaria, no Convento e tapada de Mafra (era quase tudo nosso). A nossa especialidade era Administração Militar. Parece que a bandalheira naquela área da tropa era por demais. De modo que os que estavam a ser seleccionados, naquele momento, era só malta com formação académica nas áreas da Economia e de Finanças. Acabámos todos por ser mobilizados para Moçambique. Também lá foi parar o nosso muito "querido e adorado" cap. Valério.
A foto que agora vos mostro tem a sua história. É assim:
Na secretaria da EPAM (Escola Prática de Administração Militar, ao Lumiar, na altura) dizem-nos, assim à última da hora, que temos que entregar com urgência, duas fotos tipo passe, fardados com a farda de cadetes (nós, que éramos milicianos, lá tínhamos essa farda!?). Vai daí aparece, já nem me lembro de onde, uma camisa branca, um casaco da ordem e do estilo e um boné a condizer.
Magros ou gordos, todos lá conseguimos tirar a foto enfiados naquela medida de roupa. 
Foi um desassossego!...  
@as-nunes


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2011/07/30

À coca duma distracção do espantalho

(clic para ampliar)

Ai os meus ricos figos!...
Um meu vizinho usa este espantalho, no seu quintal, em variadas situações e épocas do ano, há já uns tempos, enquanto resultar, julgo eu! 
Dada a actual conjuntura, lembrei-me de tomar esta fotografia a pensar na necessidade evidente e premente que o nosso país teria de se dotar de precauções parecidas. 
É que andam por aí uns passarões!...
Os da foto parecem uns passarinhos que mal depenicarão os figos, mas, nunca fiando!...


(texto ainda não segundo as normas do novo acordo ortográfico)
@as-nunes
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2008/09/09

Diário duma manhã em Leiria

Perto das 9 horas. Margem direita do Rio Lis. Zona do antigo Parque da Fonte Quente. Os plátanos, majestosos, em preparativos para o Outono que se avizinha.

A Sra. D. Felismina, já duma certa idade (mais ainda que a minha, talvez pudesse ser minha mãe, portanto já podem ver), acabou de trazer, aqui ao meu escritório, no Largo da Sé, em mão própria, esta dose de marmelada. Esta senhora vive e tem estabelecimento de cestos e outros utensílios em vime, aqui perto, na Rua Direita, mesmo ao lado do "Pina".
Tem esta fotografia a finalidade de informar os frequentadores ou simples passantes deste blogue, todos bons amigos que muito prezo, que esta marmelada é a melhor do Mundo (e talvez até consiga provar, daqui a uns tempos -quanto ainda não sou capaz de prever, por isso é que coloquei a designação "Pina" entre aspas - e dos arredores). E mais. É feita à antiga, com marmelos e tudo!
Vou já comer só um bocadinho, que acabei de almoçar há pouco. Coisas de vizinhos doutros tempos, daqueles tempos das visitas e conversas porta a porta. Tenho saudades desse tempo, mas o Mundo não pára, está sempre a pular e a querer avançar!
Será que o está a conseguir?

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2008/02/24

Soares Duarte - 75º Aniversário

Sem publicidade, por desnecessária,no célebre Restaurante "Casarão", no Alto-Vieiro, Leiria, 23/2/2008

Soares Duarte, um bom amigo, senhor duma capacidade de memória invejável, nos seus 75 anos, na companhia da esposa Luísa. A família mais chegada também esteve em força. Juntou alguns dos seus amigos mais íntimos para comemorar esta data (bem, fez anos 2 ou 3 dias antes) tão significativa da sua vida.
Frei Vicente - Cantor de música tendencialmente de cariz religioso cristão, designadamente a celebérrima "Monte Sinai". Cada vez mais Franciscano, como ele próprio se confessa publicamente, presenteou a assistência com um rol de belíssimas canções do seu reportório. Chegou a ser o responsável pela Igreja dos Franciscanos ou da Portela, em Leiria, no final dos anos 60.
O Prof. Casimiro (*), como todos os seus amigos ainda o continuam a chamar, cantou, para nosso gáudio e pretexto de canto em coro, o célebre fado de Coimbra (de onde é natural), "Amor de estudante", entre outras e variadas canções, em honra do nosso amigo e companheiro de tertúlia.
Soares Duarte é um declamador de poesia imprescindível em qualquer manifestação cultural literária, para além de escrever da mais pura e bela poesia. Reformou-se como realizador de produção da RDP.
Amor de estudante

Dizem que amor de estudante
Ai, não dura mais que uma hora
Só o meu é tão velhinho
Inda se não foi embora

A cabra da velha torre
Ai, meu amor chama por mim
Quando um estudante morre
Os sinos tocam assim.
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(*) morreu em 13mar2018.
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