2006/06/05

Os Livros e os Blogues

In "mundopessoa"
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"Como seria o blogue do O'Neill?
A quarta edição de Livros em Desassossego marcada para 29 de Junho às 21h30 tem por título Blogues e livros: cúmplices ou rivais?
Na discussão participam
. Pedro Mexia, blogger, poeta e cronista (que já publicou um livro – Fora do Mundo - em que reúne textos que nasceram em blogues que manteve);
. Eduardo Prado Coelho, professor universitário, cronista e crítico literário (que diz não ler blogues) e
. Fernanda Câncio, blogger e jornalista (que não se vê a publicar em livro aquilo que escreve no blogue). O editor de serviço será Vasco Santos, da Fenda. Maria Antónia Oliveira faz a pré-apresentação da biografia de Alexandre O’Neill e tenta encontrar resposta para a dúvida sobre se, caso fosse vivo, o poeta d’A Feira Cabisbaixa teria um blogue. A moderação estará a cargo de Carlos Vaz Marques."

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local: Rua Coelho da Rocha, 16-18 Campo de Ourique 1250-088 Lisboa
Correio Geral cfp@casafernandopessoa.com

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asn

O GATO e os "Sinais" na TSF

"O Gato
Na estante larga da sala de leitura da casa de Branco Rodrigues, amigo de Agostinho da Silva: uma fotografia de Agostinho com um gato ao colo. Branco Rodrigues toma a moldura nas mãos e retira a fotografia. Lê a dedicatória. É uma dedicatória do gato, é o gato que assina, é o gato que transmite a mensagem afectuosa. O gato é o heterónimo de Agostinho. Um dos seus heterónimos vadios
."
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- Graças ao meu amigo Carlos Ponte descobri esta maravilha: Uma dedicatória de um gato, um heterónimo de Agostinho da Silva.
Sabe-se do quanto este eterno filósofo, pensador, era capaz de se entender com os gatos...
Siga-se o link TSF e escolha-se Snais e gatos (13 de Fevereiro de 2006 - coincidências: faço anos nesta data; gosto muito de gatos).
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asn

DUO OURO NEGRO - O Mito vai continuar...

Morreu o Raul, o sobrevivente do inolvidável "Duo Ouro Negro", que começou por ser um trio, se bem se lembram, os mais antigos da geração de 60.

A capa e contacapa de um dos discos de vinil cá de casa (anos 70, princípios de 80) do "Duo Ouro Negro" com o Raul Indipwo e Milo MacMahon.
Adeus, Raul Indipwo.

As tuas canções, a solo ou em duo com o Milo, continuarão a ser ouvidas com o sentimento de sempre...
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asn

GERAÇÃO RASCA ?!

COLOQUEI, HOJE, NO BLOG RECENTEMENTE DESCOBERTO POR MIM, "Geração Rasca", O SEGUINTE COMENTÁRIO:
» a propósito de uma nota sobre os "Rolling Stones"
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asn said...
Caros amigos da geração dos meus filhos, a dita "geração rasca".
Não concordo, de modo algum, que se considerem integrando uma geração a que se vem apelidando de rasca. A cultura de que vêm demonstrando ser detentores, atingiu já níveis muito aceitáveis. Só vos faltará, talvez, uma atitude: tomar conta do poder, correr com os "velhinhos" do Parlamento e injectar sangue novo e racionalmente entusiasta no Governo desta Nação.Eu, como sou da geração 60, considero-me como fazendo parte daquela que é, indubitavelmente, a "geração sandwich".
A propósito de música, lembram-se do "Duo Ouro Negro"? Hoje morreu o último representante deste conjunto musical, que marcou a minha geração, falando-nos de África, através da combinação de estilos e tradições musicais baseadas muitas nos ritos tradicionais africanos.
Adeus, Raul Indipwo.
António Nunes
PS.:Coloquei um link para este blog (excelente e muito representativo e actuante) no "dispersamente.blogspot.com")
05 Junho, 2006
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asn

2006/06/04

A TELEVISÃO e a INTERNET

(A não perder?)
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"Este livro será apresentado por:
- José Manuel Paquete de Oliveira, provedor da RTP
- Tânia Morais Soares, investigadora do ISCTE e do Centro de Investigação Media e Democracia (CIMED)
- Maria Emília Brederode Santos,directora da revista Noesis
No dia 6 de Junho, às 18h 30, na Feira do Livro, em Lisboa.
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O livro “Ecrãs em mudança” reúne contribuições sobre as relações da televisão e da internet com os seus públicos, sobretudo os jovens. Dá também relevo ao provedor de televisão recentemente instituído pela RTP. A interacção entre os públicos e tais tecnologias faz-se, sobretudo, a partir dos ecrãs, face aos quais nos entregamos, quotidianamente, mais ou menos tempo, na nossa actividade profissional e de lazer. Tais ecrãs estão em mudança pois, quer uns quer outros, sofrem transformações constantes nos conteúdos, nos dispositivos, nos públicos, nas tecnologias que os fazem estar presentes nas sociedades modernas. Este livro dá uma contribuição para entender melhor as relações entre os ecrãs e os públicos, facto maior das sociedades contemporâneas. Textos de Jacques Piette/Universidade de Sherbrooke, Dominique Pasquier/École des Hautes Études en Sciences Sociales, Jacques Gonnet/Université de Paris III, Eduardo Marçal Grilo/Fundação Calouste Gulbenkian, Serge Tisseron/Université paris VII, Geneviève Guicheney/France Télévisions.
Abrantes, José Carlos, (Organização),
Ecrãs em mudança,
Livros Horizonte/CIMJ, Lisboa, 2006
Tradução dos textos de francês e de inglês: António Melo e Vera Futscher. www.josecarlosabrantes.net"
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asn

GOVERNAR PORTUGAL, TRAPÉZIO SEM REDE


Quem se der ao trabalho de ler o Diário da República, pode constatar que as medidas, umas já objecto de legislação, outras só no campo da intenção, que o actual Governo de Portugal tem vindo a propalar aos sete ventos são muitas (aliás muitíssimas...) e variadas. No entanto, resutados práticos de curto prazo não se vêm nem se vislumbram ao fundo do túnel.
A médio e longo prazo, sinceramente, também não penso que se esteja no rumo correcto, por uma razão básica e fundamental. Está-se a partir do princípio dogmático que funcionário público, aquele que vive das rendas do Património do Estado (que, em teoria, deveríamos ser todos nós, Portugueses), tem direito a mais de 10 anos para se adaptar à grave crise orçamental e à má situação económica e financeira das empresas em geral. Veja-se a questão do acesso à reforma, das pensões chorudas que se continuam a distribuir como se o Fundo Social (digamos assim) fosse constituído por vários sacos com diferentes destinatários conforme a categoria da classe como cidadão de cada um de nós: de 1ª, de 2ª, de 3ª, de 4ª e assim por diante. Não pode ser! Se há que exigir sacrifícios para se recuperar este País do pântano em que está a caír, se há que se cortar na despesa pública, não se olhe sempre para os mesmos, ou seja, para os portugueses que não têm qualquer capacidade reivindicativa, os trabalhadores das empresas privadas, a maioria dos quais nem aumentos anuais têm há já varios anos e a quem se lhes tirou, dum momento para o outro, sem discussão, muitos das regalias sociais a que já tinham direito. E que dizer das pequenas e médias empresas, que nem sei como é que a maior parte delas ainda têm as portas (entre) abertas?
Será mesmo necessária uma revisão urgente da Constituição da República?
Ou não será, antes de mais, necessário e urgente, haver alguém neste País, com autoridade moral para conseguir convencer os Portugueses com vista ao estabelecimento de um Pacto de Salvação Nacional?

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asn

2006/06/03

A NINHADA VOLTOU A CASA...

Há dias falei-lhes duma ninhada de gatos que apareceu aqui mesmo ao lado de casa.
Na terça-feira passada, para nosso desapontamento, deixámo de os ver. Sem qualquer explicação plausível, desapareceram sem deixar rasto. O que se terá passado? Ficámos na expectativa mas a verdade é que a gata, a que já tínhamos dado o nome de "cinzenta", e os gatitos da sua ninhada (4 que foram os que tínhamos inventariado) deixaram de ser vistos e não tocavam na comida que a Zaida lhes deixava à disposição.
Inesperadamente...apareceram hoje, da parte da tarde. Cheios de fome...
Ei-los, fotografados, o melhor que me foi possível, através do vidro duma janela cá de casa, a saciarem-se com comida que lhes foi proporconada logo que deram sinais de vida.


A "Cinzenta", mãe da ninhada, deixou os filhotes a comerem à vontade e foi à procura de restos de comida que pudessem servir-lhe. Entretanto, também teve acesso a comida embalada, própria para gatos. Foi um "fartote". Não restam dúvidas que a família vinha toda esfomeada. Por onde terão andado?

Cá voltamos ao dilema. O que vai ser destes animais se não formos nós a dar-lhes o devido apoio logístico e a alimentá-los?

Temos que lhes arranjar donos. São muito bonitos mas ainda estão bastante fugidios, assustados, concerteza.

Entretanto, cá dentro de casa, o "Rapazito" não se cansa de observar atentamente as movimentações da gatita, atenta a todos os movimentos e ruídos à sua volta. Tem aspecto de ser animal habituado a ser doméstico. Mas sabe-se lá...


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asn

FEIRA DO LIVRO LEIRIA - SEXTA


Na Sexta-Feira, dia 3 de Junho de 2006, nos preparativos de uma sessão de autógrafos na Feira do Livro de Leiria, na Praça Rodrigues Lobo:
Da esquerda para a direita: José Gil (1), Ambrósio Ferreira (2), Jorge Vicente (3) (de costas) e Zaida Nunes (4).
(1) Co-autor com Jorge Vicente e Constantino Alves do livro "25 Poemas", "A Bica".
É professor Universitário e intervém em Tertúlias poéticas na Internet, designadamente no
http://dialogosdogil.blogspot.com e outros;
(3) Autor do livro recente, "Padre Lacerda - O Reitor dos Milagres", Ed. da Folheto - Leiria;
(4) Zaida Paiva Nunes, autora do livro XIII da col. 25 Poemas, Ed. Folheto - 2005, "Pedaços de Mim" e co-autora com António Nunes,(ambos membros fundadores do ELOS CLUBE DE LEIRIA), de "José Teles de Almeida Paiva - Uma Vida, Uma Época, Uma Cidade".

No decorrer dum serão de Poesia, no palco amovível na Praça Rodrigues Lobo, em Leiria, com os poetas Jorge Vicente, Constantino Alves, representante do Departamento da Cultura da Câmara Municipal de Leiria, José Gil e José Félix.

De lamentar que, tendo Leiria, comprovados talentos literários, nenhum autor deste Concelho tenha sido convidado para participar nesta iniciativa cultural/literária promovida pela própria Câmara Municipal.

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Na mesa da Livraria "Boa Leitura" encontrava-se o conceituado escritor e homem da cultura, um dos fundadores do novel "ELOS CLUBE DE LEIRIA", integrante do Movimento Elista Internacional, um dos principais dinamizadores da CARTES -Cortes, LUIS VIEIRA DA MOTA.
Mais se pode consultar sobre o seu trabalho literário no post colocado em http://viveremeiria.blogspot.com/ link

http://viveremleiria.blogspot.com/2006/05/tripea-livro-de-vieira-da-mota.html

Afinal de contas...


Mas porque será que só se fala dos funcionários públicos?
Alguém se tem manifestado a favor dos "direitos adquiridos", que já foram - sem apelo nem agravo e sem delongas - retirados aos outros portugueses, que ainda são a maioria, silenciosa, que o patrão não é o Estado?
Afinal de contas, quem paga para manter o Estado a gastar em privilégios e mordomias?
Somos todos nós, os portugueses contribuintes.
Ou quem será?

PS.: O F´Santos teve a amabilidade, como o tem vindo a fazer há já vários meses, de enviar este cartoon. Receio bem que a sua intenção não terá sido propriamente coincidente com o meu comentário.
Que os leitores fiquem cientes de que a responsabilidade deste comentário lateral é do autor deste blogue.
Ao F´Santos que me perdoe se assim acontecer. Será uma grande ingratidão da mnha parte, tenho que o reconhecer.
Se bem que eu esteja relativamente à vontade, porque julgo conhecer o bastante da personalidade do F´Santos, mesmo enqanto cartoonista, para aceitar esta eventual divegência de opiniões. Aliás, este tema dava "pano para muitas mangas"...



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asn