2006/11/29
Parabéns!...
Parabéns a você
Sabem quem faz hoje aninhos?
Onze, mais concretamente?
A Mafalda? Acertaram!
É ela, precisamente.
Onze anos já passaram
Desde que ela nasceu.
De então até agora
Só alegrias me deu.
Porque ela é, acreditem,
Uma menina adorável.
Bonita, cheia de vida,
Ternurenta e afável.
E se onze anos já fez
Muitos mais eu lhe desejo.
Parabéns, querida netinha,
Abracinhos e um beijo.
Avó Zaida
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Faço meus os versos da avó. É como se eu próprio os tivesse escrito. Sinto-os da mesma maneira!
Avô Tó
Legalização do Aborto ou...
"Nos termos que me foram propostos pela Assembleia da República e cuja constitucionalidade e legalidade foi dada por verificada pelo Tribunal Constituc ional, decidi convocar para o dia 11 de Fevereiro de 2007 a realização do refere ndo sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez".
A campanha para o referendo sobre o aborto vai decorrer entre 30 de Janeiro e 09 de Fevereiro. (Agência Lusa)
19h00
Em bom rigor qual a diferença visível entre estas duas formas de expressão?
É que o público em geral (o povo) é constituído pelos "entendidos" na matéria e os que se baralham com estes subterfúgios de linguagem.
2006/11/26
Um livro de 1916 - Samuel Maia
.Não conhece o médico e ilustre escritor Samuel Maia?
..
Nome: Samuel Domingos Maia de Loureiro
Nascimento: 1874, Ribafeita, Viseu
Morte: 1951, Lisboa
Médico, romancista, poeta e dramaturgo
Em 1929, um artigo no parisiense "Le Figaro"(*) sobre os escritores mais importantes de Portugal refere-se a Eugénio de Castro, Augusto Gil, António Nobre, Aquilino, Samuel Maia, Lopes de Mendonça e Ferreira de Castro (FRANÇA: 129). Ou seja, o ´autor viseense gozava então de uma incontestável centralidade, o que, talvez por força dos modismos, até dos próprios profissionais da literatura, não se verifica na actualidade.` (Martin Sousa)
Também já me referi a Samuel Maia em post anterior.
Hoje volto a este assunto derivado a uma circunstância algo invulgar. Há dias recebi um e-mail com remetente que se identificou como sendo de Leça da Palmeira e que me anunciava que tinha de sua posse o livro “Mudança d´Ares” de Samuel Maia.
Muito gostaria de saber das voltas que este livro terá dado desde a data da sua publicação em 1916. O meu interlocutor refere-se ao espólio de uma herança e que tinha muita pena se este livro acabasse por ter um destino menos digno. Soube que eu me interessava pelo trabalho de Samuel Maia, através de tentativas ensaísticas publicadas na Net baseadas no trabalho de Martin Sousa. Por sinal, este investigador, na altura da publicação do seu trabalho, mostrava-se indeciso quanto à data da publicação deste livro: 1915?1916?
Resumindo e concluindo: aquele livro acabou por me chegar às mãos.
Foi com grande emoção que o folheei, muito velhinho mas conservado, com todas as folhas, capa e contracapa. Trata-se de um romance, muito entrelaçado com cartas de Lisboa para a Beira Alta e vice-versa. Foca interessantíssimos aspectos da vida daquela época, quer na cidade de Lisboa, quer nas terras do interior Beirão, centralizado muito na zona da freguesia de Ribafeita, em Viseu – segundo as minhas deduções, após a sua leitura.
A minha emoção é mais particularmente intensa porque o Dr. Samuel Maia foi uma figura incontornável ligada à minha aldeia natal. Foi senhor da Quinta do “Cimo do Povo”, uma referência importantíssima para o lugar de Casal, ainda hoje, e que continua nas mãos de um seu neto.
Tempos houveram em que a população do Casal de Ribafeita vivia, numa grande medida, do trabalho "à jorna", nas terras do Dr. Samuel Maia, que eram muitas.
Ainda me lembro, nas minhas frequentes e prolongadas idas à aldeia, de ver grupos de mulheres a irem “para as ceifas” da cevada e do centeio. À noite juntavam-se todas numa grande sala, lá dentro uma grande mesa, na qual ceavam à farta.
Também fazia parte da “paga” a autorização para ir apanhar em determinado dia, cerejas das boas e vistosas cerejeiras, que havia nas ditas propriedades do Dr. Samuel Maia/herdeiros.
Em tempo: (26 Out 2013):
Rntretanto, escrevi um livro "Falando de Acácio de Paiva", ed. da Junta de Freguesia de Leiria, 2013, em que faço vaárias referências a "Samuel Maia" pelas suas íntimas ligações literárias, jornalismo e amizade que manteve com Acácio de Paiva. Muito se pode ler consultando este blogue em "Acácio de Paiva" e, principalmente, o livro.
Brevemente, penso poder disponibilizar o livro on-line.
2006/11/24
Os Blogues anónimos e os outros
O semanário “Região de Leiria”, saiu hoje com uma extensa reportagem sobre “o mundo dos blogues”.
Em síntese, essa reportagem pretende relacionar os blogues com cinco chavões a que deu especial ênfase: Denúncia, calúnia, propaganda, política, boato. Reportagem essa que é apresentada em 1ª página com a foto/montagem que se reproduz a seguir.
Não me vou alongar em grandes considerações acerca dos possíveis objectivos mediáticos daquela reportagem. De qualquer modo a ideia com que fiquei foi que se pretendeu passar para o público uma ideia menor do que é o mundo dos blogues.
Só para vossa orientação, caros leitores, aqui deixo alguns sub-títulos desse trabalho:
Blogues agitam política local;
Autarcas negam acompanhar os novos fóruns electrónicos;
Partidos atentos;
Do blogue para o tribunal;
Foi você que pediu um boato?;
Anonimato não é uma garantia absoluta;
Padre blogger sem papas na língua;
As caras por detrás dos blogues.
Referindo-se aos blogues da região constata-se que foram referenciados:
Ourém- 6; Pombal – 5;Porto de Mós – 5; Leiria – 1; Batalha – 3
Como se pode ver, Leiria enquanto concelho, capital de Distrito, só lhe descortinaram um blogue.
Eu sei que há mais…
Centenário de um grande poeta - ANTÓNIO GEDEÃO
Que não era nada feio
O que tinha de extraordinário
Era um feitiço no meio"
IMPRESSAO DIGITAL
Os meus olhos são uns olhos.
E é com esses olhos uns
que eu vejo no mundo escolhos
onde outros, com outros olhos,
não vêem escolhos nenhuns.
Quem diz escolhos diz flores.
De tudo o mesmo se diz.
Onde uns vêem luto e dores
uns outros descobrem cores
do mais formoso matiz.
Nas ruas ou nas estradas
onde passa tanta gente,
uns vêem pedras pisadas,
mas outros, gnomos e fadas
num halo resplandecente.
Inútil seguir vizinhos,
querer ser depois ou ser antes.
Cada um é seus caminhos.
Onde Sancho vê moinhos
D. Quixote vê gigantes.
Vê moinhos? Sâo moinhos.
Vê gigantes? Sâo gigantes.
António Gedeão
2006/11/22
"O sonho é ver as formas invisíveis" - Fernando Pessoa
Vou ser, mais uma vez, avô no feminino!
Estou muito contente!
E a avó, toda vaidosa, já foi “pôr a render” algumas economias!
Olhem-me só para isto!...
Do Sonho à Realidade
Em sonhos eu vejo-te
em sonhos eu sinto-te
em sonhos eu oiço-te
em sonhos eu sorrio-te
e tu sorris-me
Em sonhos vejo-te
e já te amo muito
Carolina
E sonho com o dia
em que,
milagre da vida e do amor,
poderei ver-te, sentir-te,
abraçar-te…
e orgulhar-me
de ser novamente
AVÓ.
Zaida
2006/11/19
Um Sábado em pleno
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De tarde lá foi a família toda ver o Gui às piscinas Municipais de Leiria a participar no "Festival dos Tubarões".
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À noite, começámos por ir à "Festa da Luz" na Igreja do Telheiro. O Gui, no 3º ano de catequese, foi participar na cerimónia, muito simbólica nesta fase de sensibilização para a religião católica, do reacendimento da vela do baptismo. A cerimónia consiste em renovar a Luz da vela do baptismo com a luz recolhida do Círio Pascal.
Uma cerimónia cheia de simbolismo e carregada de significado...
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A partir das 21 horas, sessão de lançamento do livro "Artur Agostinho" - 50 perguntas, da autoria de Adélio Amaro, que passará a ser o 1º de uma nova colecção que vai apresentar várias personalidades de relevo nacional utilizando o formato "50 perguntas, 50 respostas".
O Autor e o personagem central do livro, Artur Agostinho, presentearam a asistência com brilhantes palestras.
A apresentação do livro esteve a cargo do Dr. Acácio de Sousa, Director do Arquivo Distrital de Leiria.
Todos os membos da Mesa usaram da palavra, permitndo-me eu, refeir a intervenção da Dra. Emíla Maria Agostinho, presidente da Associação humanitária "A nossa âncora", a favor da qual reverte uma parte da receita da venda deste livro. Custa somente 10 euros.
Através da sequência fotográfica que a seguir se apresenta poder-se-á ficar com uma ideia do quão interessante se revelou este serão:
Da esquerda para a direita: Adelino Mendes, em representação do Governador Civil de Leiria; Acácio de Sousa, Adélio Amaro, Artur Agostinho, Isabel Damasceno (Presidente da C.M. de Leiria), Américo Batista Santos (Juiz jubilado) e Emília Agostinho (filha de Artur Agostinho). Na parte extrema da esquerda da Mesa estava presente Vitor Ramos, artista plástico e indefectível amigo de Artur Agostinho, que estava no uso da palavra e não ficou nesta fotografia, visualmente, mas as suas palavras pressentem-se, pelo menos para quem o conhece e para quem esteve no Auditório da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Leiria.
Mais pormenores sobre esta nobre associação em www.anossaancora.pt
Grupo Coral Cantábilis sob a orientação do Maestro Vicente Narciso. Uma brilhante actuação, interpretando "Camarinhas" (1 das 1027 recolhas do Cancioneiro Popular da Câmara Municipal de Leiria), "Um pequeno quadro", de Afonso Lopes Vieira e "Leiria", de Marta Azevedo.
Tuna "Tuma Acanénica da Escola Superior de Educação de Leiria", organizadora que é do "Real Festival das Tunas Académicas", no decorrer do qual atribuem o Prémio D. Dinis, seu patrono.
Interpretaram "Fausto", "Fado a Leiria" e "Serenata".
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Seguiu-se uma sessão de fados pelo grupo "Entre Linhas". Uma actuação muito agradável.
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Por último, teve lugar a sessão de autógrafos concedidos pelo autor, Adélio Amaro e pelo homenageado, Artur Agostinho, que foi quem me deu, nessa altura, a triste notícia de que o Benfica, que jogava nessa noite, tinha acabado de perder 3-1 com o Braga. Mais um ano de desengano no horizonte dos Benfiquistas!...
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* Mais pormenores sobre este livro em
http://dispersamente.blogspot.com/2006/11/um-livro-sobre-artur-agostinho.html
2006/11/17
Snra. Doutora, minha irmã
Irão desculpar-me os leitores deste pobre blogue, tão disperso, tão beirão, intimista também.
Não posso, não quero resistir à vontade que tenho de fazer alarde que a minha irmã mais nova acabou de se Doutorar em "Linguística Portuguesa" na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Como não tenho de minha posse, para já, outro material mais recente, deixo aqui, expostas, a capa (acima) e a contra-capa (parciais), dum seu livro baseado na tese de Mestrado na mesma área do recente doutoramento:
Edição: Imprensa Nacional-Casa da Moeda
Capa: Luis Moreira
ISBN: 972-27-1187-3
(Colecção: filologia portuguesa; dirigida por IVO CASTRO)