2007/06/06

Amieiros do Lis e do Lena


Um amieiro (alnus glutinosa) junto à ponte dos Caniços, em Leiria. Muitas outras variedades de árvores se podem apreciar naquela zona do rio, no seu próprio leito, em tempo seco e nas suas margens: salgueiros, amieiros, choupos, plátanos, freixos e outras, até pinheiros.
Toda a zona marginal do Rio Lis(*), desde S. Somão até às Almoinhas, passando pelo centro ribeirinho da cidade, foi alvo de obras de requalificação no âmbito do chamado "Programa Polis". Ao longo de todo esta marginal foram construídas vias e pontes pedestres (ao mesmo tempo ciclo vias, talvez seja de regular a difícil convivência entre estas duas vertentes de fruir os tempos livres) que estão a começar a ser muito procuradas pela população. Também foram instalados muitos bancos de jardim estrategicamente colocados de modo a que as pessoas possam apreciar o leito do rio, em dois pontos da cidade transformados em autênticos lagos/espelhos de água.
O resultado é deslumbrante! Para já!
Asim a água não falte ao Lis!...E se preservem outras vertentes ambientais, de modo a que a Natureza não nos desampare!...
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(*) Também no Rio Lena. O Lis e o Lena correm, de mansinho, um ao encontro do outro, até que se abraçam e fundem-se, num só, à entrada das terras de Ulmar. E lá vão, os dois, juntinhos, num derradeiro devaneio esforçado, até ao mar da Vieira!...
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...
Rio que se fez tinta,
em versos para sempre repetidos
por ventos nas ramadas dos salgueiros,
por gemidos nas noras embaladas.
...
Lis & Lena (Saga Imaginária)
Ed. Folheto 2007, ISBN 978-972-8821-77-7
Luís Vieira da Mota
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2007/06/05

Ambiente e Poder

Hoje acordei com este espírito.
Pessimista, revoltado!
Alarmado, também.
Faço mais uma vez um apelo veemente aos jovens de todo o Mundo! Reparem nos pequenos/grandes indícios que nos estão diariamente a saltar à vista, a alertar-nos para o rumo que estamos a dar ao nosso Planeta!
E estão agora os senhores do G8 a reunirem-se, a dizerem que estão preocupados com as alterações climáticas! Que já não sabem o que fazer para inverter esta terrível tendência para o aquecimento global e para o preocupante ritmo do degelo das calotes polares!
Hoje mesmo, o Governo de Portugal, começou a divulgar intenções de medidas a tomar na área das radiações nocivas à saúde humana, a dizer que nada está provado, mas que é preciso estudar como deve ser o problemas das radiações electromagnéticas geradas pelos equipamentos de transmissão móveis, vendidos e usados aos milhões, servidos por imensas - em muitos casos autênticos mamarrachos inestéticos - estações retransmissoras instaladas nos sítios mais inconvenientes que imaginar se possam.
Alguém tem dado ouvidos aos radioamadores e técnicos independentes de telecomunicações que se têm vindo a manifestar contra a forma como estes equipamentos têm andado a ser usados, já há muitos anos, seguramente mais de década e meia?

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2007/06/02

IPL - ABD - ELOS, uma trilogia cultural

Tive o privilégio de participar no auditório 1 da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria numa sessão pública organizada pelo IPL - Instituto Politécnico de Leiria e com a participação da ABD – Associação Brasileira de Desenho e Artes Visuais e do ELOS Clube de Leiria.
A sessão tinha como objectivos:
a) Assinatura de protocolo de colaboração entre o IPL e várias entidades culturais (as acima referidas e outras);
b) Entrega de medalhas e comendas a várias figuras nacionais pela ABD;
c) Entrega de medalhas da Casa-Museu Maria da Fontinha – Além do Rio – Castro Daire e Diplomas de Reconhecimento ao Mérito outorgados pelo Elos Clube de Leiria.
d) A cerimónia teve a sua fase final com a inauguração duma exposição de “Pintura e Escultura Portuguesas, dos Séculos XIX e XX”, na Biblioteca José Saramago, sita no campus 2 do IPL. Haverá, no mesmo local, uma segunda exposição imediatamente a seguir (de 15 a 28 de Junho de 2007), de arte Brasileira.

Joaquim Vieira, Galerista empenhado, Leiriense, que muito tem contribuído para a divulgação da Pintura Portuguesa, Brasileira e de autores de outras nacionalidades. Tem ao peito as Medalhas "Júlio de Oliveira" outorgada pela ABD e de "Honra ao Mérito" da Casa-Museu Maria da Fontinha.

Reproduções dos Diplomas de "Comendador Grande Oficial" da ABD e de "Reconhecimento ao Mérito" do Elos Clube de Leiria.

Medalha outorgada pela Casa-Museu MARIA DA FONTINHA.

NB.:
2) Consultar o post do caricaturista Zé Oliveira, um dos laureados com estas medalhas e diplomas. Está muito explícito e extremamente conciso. Parabéns Zé Oliveira. Tenho a impressão que até já nem vou escrever mais nada no blogue a respeito das instituições a referir relativamente a esta sessão.
3) Mais informação sobre este evento pode ser consultada no blogue do ELOS CLUBE de LEIRIA e no CORREIO de LEIRIA. (Para breve, vamos lá a ver...)

2007/06/01

O FUTURO nas mãos das CRIANÇAS!...

A todas as crianças do Mundo!
Que do meio da selva descontrolada em que o Mundo está transformado, possam despontar os futuros dirigentes das Nações, que venham a ter a capacidade de se entenderem e proporcionar uma vida mais Justa e Solidária para todos.
Nós, os adultos da actualidade, temos o DEVER de preservar o AMBIENTE para que as gerações vindouras possam viver SAUDÁVEIS!
Que os ricos não sejam tão gananciosos e os pobres menos pobres!
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2007/05/31

Estrada ou caminho?

Esta Estrada (?!) não vai dar a nenhuma eira. Fica na margem direita do Rio Lis e termina abruptamente numa vivenda. Haverá necessidade de se continuar a chamar Estrada(?!).
É que, segundo qualquer dicionário da língua portuguesa, "estrada, s.f. caminho mais ou menos largo para a circulação de pessoas e veículos."
Quem quererá referenciar outras "estradas da eira" espalhadas por esse país fora? Só que, na maioria dos casos, o topónimo há-de ser : "Rua da Eira" ou mesmo "Caminho da Eira".
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2007/05/29

Grevileea robusta

Agora, que me estou a começar a sentir mais familiarizado com alguns aspectos básicos da Botânica e, porque me sintonizo muito facilmente com a Natureza em todos os seus aspectos, vou passar a abordar a questão das árvores de Leiria com mais regularidade.
- Grevillea robusta Grevílea-robusta (Grevillea robusta) é a maior planta do género Grevillea. É nativa da costa leste da Austrália. É uma árvore de crescimento rápido, de folha perene, que atinge 18-35 m de altura e tem folhas verdes delicadamente denteadas e bipinuladas, semelhantes à folhagem dos fetos. As folhas têm geralmente 15-30 cm de comprimento com o lado inferior branco acinzentado ou cor de ferrugem. As suas flores são cor laranja-ouro com floração tipo Callistemon, com 8-15 cm de comprimento na primavera, num caule de 2-3 cm. As sementes, maduras no final do inverno ou começo da primavera, frutificam em folículos marrom escuro, com cerca de 2 cm de comprimento, com uma ou duas sementes chatas, com asas. (in Wikimedia) -
Há pouco mais de um ano, nem me tinha ainda apercebido desta árvore. E estranhei por todo o separador central da Avenida Sá Carneiro, em Leiria, numa extensão de cerca de 1km, ter sido arborizado com estas árvores (ainda não a conhecia, julgava eu) intercaladas com ameixoeiras de jardim. Acontece que circulo nessa via diariamente e deu-me a curiosidade de indagar de que árvore se tratava, até porque a plantação foi feita em idade muito jovem.
Passei a observar com mais atenção as árvores de Leiria. Foi então que descobri o blogue dias-com-arvores. E o “Atlas das Árvores de Leiria”, uma peça muito bem concebida e melhor levada à prática. Está, no entanto, a necessitar de actualização. Entusiasmei-me pelo conhecimento rigoroso (o mais possível através de observações pessoais) das árvores de Leiria, o que coincidiu com uma grande remodelação da arborização de várias áreas urbanas e jardins desta cidade, que se tem verificado nos últimos tempos. Afinal, a Grevillea robusta já existe em Leiria há muitos anos, nem eu sei quantos serão, muitas décadas com toda a certeza. Senão veja-se o porte desta árvore localizada precisamente na alameda da margem esquerda do Rio Lis, mesmo por detrás do Edifício do Turismo (foto acima, da direita, na vertical, datada de ontem).

Repare-se, também, na beleza das flores da Grevillea Robusta, em plena floração nesta altura do ano. Esta árvore já vos foi apresentada, mas tinha o hábito de Inverno.

O nome do género, com mais de 250 espécies de que a mais frequente entre nós é a Grevillea robusta (muito usada na arborização das zonas de serviço em auto-estradas), homenageia Charles Francis Greville (1749-1809), um dos fundadores da Horticultural Society of London, hoje Royal Horticultural Society. (in http://dias-com-arvores.blogspot.com/search?q=grevillea )
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2007/05/26

Sabe o que é um TOC?

Este blogue é mesmo assim.
Disperso. Quanto baste. A ver se o seu autor não dá em doido varrido. Recebi agora mesmo um comentário da minha colega de profissão betips (sabem o que é ser-se TOC? é das profissões mais interessantes (?!) para se ser nesta época do ano!?).
E com o Simplex, que anda a gatinhar e a ensaiar os primeiros passos principalmente à custa dos toc, a nossa vida ainda está mais emocionante! A papinha aparece feita e nem se dá por quem vai para a cozinha aguentar o calor do forno! E que temperaturas que ele atinge! Mas não! Os TOC até nem fazem nada, nem têm que se preocupar com a qualidade e rigor da informação que é prestada pelas empresas! Aliás, há muitos empresários que até se esquecem completamente que os toc existem! E também se esquecem completamente que as declarações electrónicas que seguem via site da DGCI também têm a sua própria assinatura electrónica. Que os responsabiliza, antes de mais, porque são eles os responsáveis pela boa e regular gestão das suas empresas!
Bom. Havemos de voltar a falar desta questão com mais profundidade e em público para que as coisas fiquem claras!
... É Domingo, 27 de Maio, 19h30. Vim à varanda do meu escritório espairecer um bocadinho. Andam por aí carros com futebolo-amadores, Sportinguistas, a fazer barulho, cachecóis ao vento, a cantar vitória. Devem ter ganho a Taça de Portugal. Que lhes faça bom proveito e gozem enquanto podem. Pró ano tem de ser a vez do SLB, tenham lá santa paciência!...
Só mais uma breve nota, que tenho que dar mais uns remates das Declarações Electrónicas!
Esta composição veio na sequência dum comentário ao post anterior. Dedico-o especialmente à betips em sinal de solidariedade e agradecimento da sua lembrança de me dizer olá.
Quando há que lançar Simplex, IES e outras iniciativas do género contem connosco, os TOC.
E nós, podemos contar com quem? Com a CTOC pois então! De qualquer modo é urgente que esta profissão passe a ser olhada com outros modos, em muitos casos. E não é só no relacionamento com os empresários mas também com os serviços públicos!
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NB: O post anterior teve que ser reconstituído em virtude de problemas técnico/digitais entretanto ocorridos. Espero que não esteja muito diferente do original.

2007/05/25

Uma pausa...

No novo Rossio, mais precisamente no moderno ajardinamento no Largo Papa Paulo VI em Leiria.*

As opiniões divergem quanto ao seu estilo.

A verdade é que não são do conhecimento geral as justificações para este estilo, muitos ângulos rectos, nenhuma protecção dos espaços verdes e ajardinados.

Poder-se-á dizer que esta zona da cidade está a ficar diferente e polémica, ainda que as pessoas em geral não consigam formar uma opinião segura.

* Oficialmente ainda é o Largo 5 de Outubro de 1910. Talvez não fosse má ideia, a comissão de toponímia da Câmara debruçar-se sobre esta questão. O Largo 5 de Outubro abrange toda a área, que vai da Praça Rodrigues Lobo até ao início da Avenida Heróis de Angola?

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2007/05/23

Velharias? Requalificação?

Frequento com assiduidade esta zona da cidade de Leiria. Largos do Papa e Cónego Maia, mesmo ali junto à Sé e Jardim Luís de Camões.
Há dias observei esta cena. Desenrolava-se uma operação de retirada de artefactos antigos (pareceram-me) em pedra do interior do edifício, de sempre conhecido pela sua fachada histórica e da palavra gravada em alto relevo e em pedra, "GARAGE".
Nesta data está entaipada para obras. Claro que parte do ajardinamento recente e calçada à portuguesa, uma pequena área diga-se, mesmo assim toda a zona em frente ao prédio, vai ficar inutilizada. Bem se podia ter evitado fazê-la para dias depois ser destruída.
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Espera-se que aquela fachada seja devidamente conservada, que é um ex-líbris da cidade.
Repare-se (por ampliação da foto do lado esquerdo) na placa toponímica a indicar que estamos no Largo 5 de Outubro de 1910, coisa que muita gente desconhecerá, visto que aquele Largo é conhecido popularmente por Largo Papa Paulo VI. As estremas deste Largo têm uma história interessante: a) vai da Praça Goa, Damão e Diu (onde está hoje a fonte luminosa no meio dum grande e soalheiro empedrado, qual rink de patinagem) à Av. Heróis de Angola; b) No séc. XV era designado por Rossio Novo e, mais tarde, na Planta da Cidade de 1809, é referenciado simplesmente como Rossio; c) De 1877 a 1910 foi designado oficialmente por Campo D. Luís I; d) Assumiu a toponímia actual em 10 de Outubro de 1910, por deliberação camarária.(*)Mais uma temporada de reboliço na zona do Rossio de Leiria.
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(*) Pode consultar-se "Toponímia de Leiria e um pouco da sua história", edição da Junta de Freguesia de Leiria - 2005, de Alda Sales Machado Gonçalves.

2007/05/22

Placas identificadoras de árvores



Como já se devem ter apercebido pela leitura arrevesada da placa acima, esta árvore do Largo da Sé, em Leiria, é um Jacarandá acutifolia.
O que me traz a este fórum é a falta de cuidado que se tem revelado nestes anos todos que já decorreram desde que uma quantidade representativa de árvores foi plantada em Leiria, por alturas do 50º Aniversário do Ateneu Desportivo de Leiria, relativamente às placas que, nessa oportunidade, foram colcocadas e muito bem. Ou desapareceram na voragem das obras que têm sido levadas a cabo na cidade ou, muito simplesmente, já não se conseguem ler, por mal colocadas, como acontece na Praça Rodrigues Lobo.
É só uma chamada de atenção.
Uma nota mais alegre: reparem nos Jacarandás: estão a florir, de azul lilás, como é seu ex-libris!

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