2007/06/06

Amieiros do Lis e do Lena


Um amieiro (alnus glutinosa) junto à ponte dos Caniços, em Leiria. Muitas outras variedades de árvores se podem apreciar naquela zona do rio, no seu próprio leito, em tempo seco e nas suas margens: salgueiros, amieiros, choupos, plátanos, freixos e outras, até pinheiros.
Toda a zona marginal do Rio Lis(*), desde S. Somão até às Almoinhas, passando pelo centro ribeirinho da cidade, foi alvo de obras de requalificação no âmbito do chamado "Programa Polis". Ao longo de todo esta marginal foram construídas vias e pontes pedestres (ao mesmo tempo ciclo vias, talvez seja de regular a difícil convivência entre estas duas vertentes de fruir os tempos livres) que estão a começar a ser muito procuradas pela população. Também foram instalados muitos bancos de jardim estrategicamente colocados de modo a que as pessoas possam apreciar o leito do rio, em dois pontos da cidade transformados em autênticos lagos/espelhos de água.
O resultado é deslumbrante! Para já!
Asim a água não falte ao Lis!...E se preservem outras vertentes ambientais, de modo a que a Natureza não nos desampare!...
-
(*) Também no Rio Lena. O Lis e o Lena correm, de mansinho, um ao encontro do outro, até que se abraçam e fundem-se, num só, à entrada das terras de Ulmar. E lá vão, os dois, juntinhos, num derradeiro devaneio esforçado, até ao mar da Vieira!...
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...
Rio que se fez tinta,
em versos para sempre repetidos
por ventos nas ramadas dos salgueiros,
por gemidos nas noras embaladas.
...
Lis & Lena (Saga Imaginária)
Ed. Folheto 2007, ISBN 978-972-8821-77-7
Luís Vieira da Mota
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2007/06/05

Ambiente e Poder

Hoje acordei com este espírito.
Pessimista, revoltado!
Alarmado, também.
Faço mais uma vez um apelo veemente aos jovens de todo o Mundo! Reparem nos pequenos/grandes indícios que nos estão diariamente a saltar à vista, a alertar-nos para o rumo que estamos a dar ao nosso Planeta!
E estão agora os senhores do G8 a reunirem-se, a dizerem que estão preocupados com as alterações climáticas! Que já não sabem o que fazer para inverter esta terrível tendência para o aquecimento global e para o preocupante ritmo do degelo das calotes polares!
Hoje mesmo, o Governo de Portugal, começou a divulgar intenções de medidas a tomar na área das radiações nocivas à saúde humana, a dizer que nada está provado, mas que é preciso estudar como deve ser o problemas das radiações electromagnéticas geradas pelos equipamentos de transmissão móveis, vendidos e usados aos milhões, servidos por imensas - em muitos casos autênticos mamarrachos inestéticos - estações retransmissoras instaladas nos sítios mais inconvenientes que imaginar se possam.
Alguém tem dado ouvidos aos radioamadores e técnicos independentes de telecomunicações que se têm vindo a manifestar contra a forma como estes equipamentos têm andado a ser usados, já há muitos anos, seguramente mais de década e meia?

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2007/06/02

IPL - ABD - ELOS, uma trilogia cultural

Tive o privilégio de participar no auditório 1 da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria numa sessão pública organizada pelo IPL - Instituto Politécnico de Leiria e com a participação da ABD – Associação Brasileira de Desenho e Artes Visuais e do ELOS Clube de Leiria.
A sessão tinha como objectivos:
a) Assinatura de protocolo de colaboração entre o IPL e várias entidades culturais (as acima referidas e outras);
b) Entrega de medalhas e comendas a várias figuras nacionais pela ABD;
c) Entrega de medalhas da Casa-Museu Maria da Fontinha – Além do Rio – Castro Daire e Diplomas de Reconhecimento ao Mérito outorgados pelo Elos Clube de Leiria.
d) A cerimónia teve a sua fase final com a inauguração duma exposição de “Pintura e Escultura Portuguesas, dos Séculos XIX e XX”, na Biblioteca José Saramago, sita no campus 2 do IPL. Haverá, no mesmo local, uma segunda exposição imediatamente a seguir (de 15 a 28 de Junho de 2007), de arte Brasileira.

Joaquim Vieira, Galerista empenhado, Leiriense, que muito tem contribuído para a divulgação da Pintura Portuguesa, Brasileira e de autores de outras nacionalidades. Tem ao peito as Medalhas "Júlio de Oliveira" outorgada pela ABD e de "Honra ao Mérito" da Casa-Museu Maria da Fontinha.

Reproduções dos Diplomas de "Comendador Grande Oficial" da ABD e de "Reconhecimento ao Mérito" do Elos Clube de Leiria.

Medalha outorgada pela Casa-Museu MARIA DA FONTINHA.

NB.:
2) Consultar o post do caricaturista Zé Oliveira, um dos laureados com estas medalhas e diplomas. Está muito explícito e extremamente conciso. Parabéns Zé Oliveira. Tenho a impressão que até já nem vou escrever mais nada no blogue a respeito das instituições a referir relativamente a esta sessão.
3) Mais informação sobre este evento pode ser consultada no blogue do ELOS CLUBE de LEIRIA e no CORREIO de LEIRIA. (Para breve, vamos lá a ver...)

2007/06/01

O FUTURO nas mãos das CRIANÇAS!...

A todas as crianças do Mundo!
Que do meio da selva descontrolada em que o Mundo está transformado, possam despontar os futuros dirigentes das Nações, que venham a ter a capacidade de se entenderem e proporcionar uma vida mais Justa e Solidária para todos.
Nós, os adultos da actualidade, temos o DEVER de preservar o AMBIENTE para que as gerações vindouras possam viver SAUDÁVEIS!
Que os ricos não sejam tão gananciosos e os pobres menos pobres!
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2007/05/31

Estrada ou caminho?

Esta Estrada (?!) não vai dar a nenhuma eira. Fica na margem direita do Rio Lis e termina abruptamente numa vivenda. Haverá necessidade de se continuar a chamar Estrada(?!).
É que, segundo qualquer dicionário da língua portuguesa, "estrada, s.f. caminho mais ou menos largo para a circulação de pessoas e veículos."
Quem quererá referenciar outras "estradas da eira" espalhadas por esse país fora? Só que, na maioria dos casos, o topónimo há-de ser : "Rua da Eira" ou mesmo "Caminho da Eira".
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2007/05/29

Grevileea robusta

Agora, que me estou a começar a sentir mais familiarizado com alguns aspectos básicos da Botânica e, porque me sintonizo muito facilmente com a Natureza em todos os seus aspectos, vou passar a abordar a questão das árvores de Leiria com mais regularidade.
- Grevillea robusta Grevílea-robusta (Grevillea robusta) é a maior planta do género Grevillea. É nativa da costa leste da Austrália. É uma árvore de crescimento rápido, de folha perene, que atinge 18-35 m de altura e tem folhas verdes delicadamente denteadas e bipinuladas, semelhantes à folhagem dos fetos. As folhas têm geralmente 15-30 cm de comprimento com o lado inferior branco acinzentado ou cor de ferrugem. As suas flores são cor laranja-ouro com floração tipo Callistemon, com 8-15 cm de comprimento na primavera, num caule de 2-3 cm. As sementes, maduras no final do inverno ou começo da primavera, frutificam em folículos marrom escuro, com cerca de 2 cm de comprimento, com uma ou duas sementes chatas, com asas. (in Wikimedia) -
Há pouco mais de um ano, nem me tinha ainda apercebido desta árvore. E estranhei por todo o separador central da Avenida Sá Carneiro, em Leiria, numa extensão de cerca de 1km, ter sido arborizado com estas árvores (ainda não a conhecia, julgava eu) intercaladas com ameixoeiras de jardim. Acontece que circulo nessa via diariamente e deu-me a curiosidade de indagar de que árvore se tratava, até porque a plantação foi feita em idade muito jovem.
Passei a observar com mais atenção as árvores de Leiria. Foi então que descobri o blogue dias-com-arvores. E o “Atlas das Árvores de Leiria”, uma peça muito bem concebida e melhor levada à prática. Está, no entanto, a necessitar de actualização. Entusiasmei-me pelo conhecimento rigoroso (o mais possível através de observações pessoais) das árvores de Leiria, o que coincidiu com uma grande remodelação da arborização de várias áreas urbanas e jardins desta cidade, que se tem verificado nos últimos tempos. Afinal, a Grevillea robusta já existe em Leiria há muitos anos, nem eu sei quantos serão, muitas décadas com toda a certeza. Senão veja-se o porte desta árvore localizada precisamente na alameda da margem esquerda do Rio Lis, mesmo por detrás do Edifício do Turismo (foto acima, da direita, na vertical, datada de ontem).

Repare-se, também, na beleza das flores da Grevillea Robusta, em plena floração nesta altura do ano. Esta árvore já vos foi apresentada, mas tinha o hábito de Inverno.

O nome do género, com mais de 250 espécies de que a mais frequente entre nós é a Grevillea robusta (muito usada na arborização das zonas de serviço em auto-estradas), homenageia Charles Francis Greville (1749-1809), um dos fundadores da Horticultural Society of London, hoje Royal Horticultural Society. (in http://dias-com-arvores.blogspot.com/search?q=grevillea )
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2007/05/26

Sabe o que é um TOC?

Este blogue é mesmo assim.
Disperso. Quanto baste. A ver se o seu autor não dá em doido varrido. Recebi agora mesmo um comentário da minha colega de profissão betips (sabem o que é ser-se TOC? é das profissões mais interessantes (?!) para se ser nesta época do ano!?).
E com o Simplex, que anda a gatinhar e a ensaiar os primeiros passos principalmente à custa dos toc, a nossa vida ainda está mais emocionante! A papinha aparece feita e nem se dá por quem vai para a cozinha aguentar o calor do forno! E que temperaturas que ele atinge! Mas não! Os TOC até nem fazem nada, nem têm que se preocupar com a qualidade e rigor da informação que é prestada pelas empresas! Aliás, há muitos empresários que até se esquecem completamente que os toc existem! E também se esquecem completamente que as declarações electrónicas que seguem via site da DGCI também têm a sua própria assinatura electrónica. Que os responsabiliza, antes de mais, porque são eles os responsáveis pela boa e regular gestão das suas empresas!
Bom. Havemos de voltar a falar desta questão com mais profundidade e em público para que as coisas fiquem claras!
... É Domingo, 27 de Maio, 19h30. Vim à varanda do meu escritório espairecer um bocadinho. Andam por aí carros com futebolo-amadores, Sportinguistas, a fazer barulho, cachecóis ao vento, a cantar vitória. Devem ter ganho a Taça de Portugal. Que lhes faça bom proveito e gozem enquanto podem. Pró ano tem de ser a vez do SLB, tenham lá santa paciência!...
Só mais uma breve nota, que tenho que dar mais uns remates das Declarações Electrónicas!
Esta composição veio na sequência dum comentário ao post anterior. Dedico-o especialmente à betips em sinal de solidariedade e agradecimento da sua lembrança de me dizer olá.
Quando há que lançar Simplex, IES e outras iniciativas do género contem connosco, os TOC.
E nós, podemos contar com quem? Com a CTOC pois então! De qualquer modo é urgente que esta profissão passe a ser olhada com outros modos, em muitos casos. E não é só no relacionamento com os empresários mas também com os serviços públicos!
-
NB: O post anterior teve que ser reconstituído em virtude de problemas técnico/digitais entretanto ocorridos. Espero que não esteja muito diferente do original.

2007/05/25

Uma pausa...

No novo Rossio, mais precisamente no moderno ajardinamento no Largo Papa Paulo VI em Leiria.*

As opiniões divergem quanto ao seu estilo.

A verdade é que não são do conhecimento geral as justificações para este estilo, muitos ângulos rectos, nenhuma protecção dos espaços verdes e ajardinados.

Poder-se-á dizer que esta zona da cidade está a ficar diferente e polémica, ainda que as pessoas em geral não consigam formar uma opinião segura.

* Oficialmente ainda é o Largo 5 de Outubro de 1910. Talvez não fosse má ideia, a comissão de toponímia da Câmara debruçar-se sobre esta questão. O Largo 5 de Outubro abrange toda a área, que vai da Praça Rodrigues Lobo até ao início da Avenida Heróis de Angola?

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2007/05/23

Velharias? Requalificação?

Frequento com assiduidade esta zona da cidade de Leiria. Largos do Papa e Cónego Maia, mesmo ali junto à Sé e Jardim Luís de Camões.
Há dias observei esta cena. Desenrolava-se uma operação de retirada de artefactos antigos (pareceram-me) em pedra do interior do edifício, de sempre conhecido pela sua fachada histórica e da palavra gravada em alto relevo e em pedra, "GARAGE".
Nesta data está entaipada para obras. Claro que parte do ajardinamento recente e calçada à portuguesa, uma pequena área diga-se, mesmo assim toda a zona em frente ao prédio, vai ficar inutilizada. Bem se podia ter evitado fazê-la para dias depois ser destruída.
.
Espera-se que aquela fachada seja devidamente conservada, que é um ex-líbris da cidade.
Repare-se (por ampliação da foto do lado esquerdo) na placa toponímica a indicar que estamos no Largo 5 de Outubro de 1910, coisa que muita gente desconhecerá, visto que aquele Largo é conhecido popularmente por Largo Papa Paulo VI. As estremas deste Largo têm uma história interessante: a) vai da Praça Goa, Damão e Diu (onde está hoje a fonte luminosa no meio dum grande e soalheiro empedrado, qual rink de patinagem) à Av. Heróis de Angola; b) No séc. XV era designado por Rossio Novo e, mais tarde, na Planta da Cidade de 1809, é referenciado simplesmente como Rossio; c) De 1877 a 1910 foi designado oficialmente por Campo D. Luís I; d) Assumiu a toponímia actual em 10 de Outubro de 1910, por deliberação camarária.(*)Mais uma temporada de reboliço na zona do Rossio de Leiria.
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(*) Pode consultar-se "Toponímia de Leiria e um pouco da sua história", edição da Junta de Freguesia de Leiria - 2005, de Alda Sales Machado Gonçalves.

2007/05/22

Placas identificadoras de árvores



Como já se devem ter apercebido pela leitura arrevesada da placa acima, esta árvore do Largo da Sé, em Leiria, é um Jacarandá acutifolia.
O que me traz a este fórum é a falta de cuidado que se tem revelado nestes anos todos que já decorreram desde que uma quantidade representativa de árvores foi plantada em Leiria, por alturas do 50º Aniversário do Ateneu Desportivo de Leiria, relativamente às placas que, nessa oportunidade, foram colcocadas e muito bem. Ou desapareceram na voragem das obras que têm sido levadas a cabo na cidade ou, muito simplesmente, já não se conseguem ler, por mal colocadas, como acontece na Praça Rodrigues Lobo.
É só uma chamada de atenção.
Uma nota mais alegre: reparem nos Jacarandás: estão a florir, de azul lilás, como é seu ex-libris!

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2007/05/20

Morreu o meu Rouxinol


Morreu o meu rouxinol

Bem cedinho, madrugada,
Inda mal o sol surgia,
Ele cantava, cantava.
Voz de oiro, melodia!

Morreu o meu rouxinol


E quando eu lhe falava,
Ele, atento, me ouvia.
Então cantava, cantava.
Voz de oiro, melodia!


Morreu o meu rouxinol

Quando de tudo cansada
O olhava e o ouvia
Todo o mal me passava.
Voz de oiro, melodia!


Morreu o meu rouxinol

Hoje, já longe a madrugada,
Inda eu o não ouvia.
Morrera, já não cantava…
Voz de oiro, melodia.

Morreu o meu rouxinol


Zaida
-
O nosso rouxinol morreu hoje. Ficou enterrado ao pé de um jasmim recentemente plantado, mesmo junto a uma das portas de nossa casa.
A foto acima é mesmo do rouxinol do poema, tirada em Junho do ano passado.

E os outros trabalhadores?

É tudo muito bonito, os Sindicatos organizam greves do sector público. Umas atrás das outras. Quem paga essas greves?
Quem defende o poder de compra dos trabalhadores do sector privado, daquele que produz a riqueza?
Sabem os chefes dos sindicatos da função pública que a maior parte das empresas do sector privado há quase 5 anos que não actualizam os salários dos seus trabalhadores?
Façam-se contas, muito simples, e veja-se da brutal perda de poder de compra desses trabalhadores. E tudo em nome de quê?
O próprio Governo continua a usar, nas ditas Reformas da função pública e da Segurança Social, dois pesos e duas medidas. Ou vários pesos e várias medidas?
Claro que precisamos de serviços públicos! Mas precisamos igualmente de ser tratados em pé de igualdade, sejamos trabalhadores do sector público ou do privado! Não somos interdependentes?
O Estado não somos todos nós?

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2007/05/18

Nostalgia matinal



Legenda, de cima para baixo:
A) Hoje, logo pela manhã, veio-me a nostalgia do passado. Nesta Escola, a Domingos Sequeira, em Leiria, sob o olhar histórico do Castelo, comecei eu a dar aulas, 6º grupo de então (Economia, Direito Civil e Comercial, Contabilidade, Cálculo, Aritmética e Geometria, Noções de Comércio, etc.), estávamos em 1966. Lá trabalhei de 1966 a 1968, ano em que me obrigaram a ir para a tropa. Mais tarde, em 1985/6, voltei para dar umas aulas de informática à rapaziada do 12º ano. Só no final do ano lectivo é que chegaram os primeiros PC´s. Estávamos todos a aprender...
B) A Snra. da portaria (tenho que lhe voltar a perguntar do nome mas fiquei a saber que é pessoa muito dinâmica e compenetrada do seu ofício) veio logo perguntar-me o que é que estava a fofografar, eu quase que me irritava, afinal démo-nos muito bem. Identifiquei-me e, depois de pedir autorização ao Snr. Engº Director da Escola, entrei e tirei umas fotos a algumas das árvores plantadas no interior das instalações. Esta senhora pareceu-me ser muito conhecedora das espécies arbóreas da Escola. Só para aguçar a curiosidade apresento-vos um pormenor dum eucalipto (atenção que não é o da foto A)), de espécie rara (tenho que indagar qual é a sua classificação). Outras árvores que fotografei: Um Piruliteiro (?), amoreiras com amoras prontas a comer e tudo e outras.
C1) Com a conversa e o entusiasmo esqueci-me completamente que tinha o carro mal estacionado. Resultado: acabei na esquadra da polícia, ali a 200m, a caminho do Castelo, a pagar uma multa. Nem piei!...
C2) Do alto do parque da esquadra, instalada nas antigas instalações do RAL4, mesmo ao lado da Igreja de S. Pedro, a dois passos da entrada do Castelo de Leiria tirei esta foto. Representa a zona do Largo da Sé, vendo-se, para além da Sé catedral de Leiria, outros edifícios envolventes do Largo da Sé, alguns em ruínas, a requerer intervenção urgente. A casa com frontaria de azulejos azuis é da minha família (há várias opiniões classificando-os como "viúva lamego", corroboradas pelo actual (2004) administrador da empresa, com sede em Lisboa junto ao Carmo, em conversa então havida comigo próprio na altura dos trabalhos tendo em vista a publicação do livro, "José Teles de Almeida Paiva-Uma Vida, uma Época, Uma Cidade", que me garantiu que eram muitas as probabilidades de assim ser).
D) O arco anexo à Torre Sineira da Sé (afastada da própria Sé, coisa não comum) que dá acesso à porta de entrada no Castelo, um pouco mais acima. Vinha eu já de regresso da esquadra depois de pagar a antedita multa.
(Esta foto não coube neste post. De modo que para a ver pode-se consultar o post anterior).
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O Arco da Torre Sineira da Sé de Leiria

Esta foto faz parte integrante da alínea D) da legenda do post seguinte
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2007/05/16

Blogues e Jornalismo

Na semana passada o "dispersamente" mereceu o destaque no semanário de tiragem nacional "TAL&QUAL" conforme de pode ler ampliando-se a imagem acima. (clic)
Da leitura do artigo da responsabilidade daquele semanário, pode concluir-se do interesse que muitos dos
comentários aos posts assumem, quantas vezes até para complementar ou mesmo ajudar a esclarecer o conteúdo do próprio post. É o caso presente, em que um comentador acabou por ajudar a esclarecer o caso do tempo de permanência dos cartazes que anunciam obras públicas.
Mais uma atitude exemplar do que pode e deve ser a interdependência dos jornais com os blogues. Quanta informação não circula na blogosfera, que poderia ser, com proveito para todos os leitores, utilizada pela imprensa na devida oportunidade, daí resultando uma maior e mais completa divulgação pelos vários públicos.
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2007/05/15

ZéPenicheiro em Leiria

O Edifício Banco de Portugal – Leiria, que já vos mostrei neste sítio, várias vezes, é um local privilegiado para a organização de exposições, as mais variadas.
Visitei hoje uma exposição designada “LEIRIAJARDIM DE MEMÓRIAS” constituída por pinturas de Zé Penicheiro.
Já tinha ouvido falar de Zé Penicheiro, mas nunca tive oportunidade de ver ao vivo a sua pintura. Vi, revi e gostei.
Permito-me fazer minhas as seguintes palavras de
Fernando Fausto Almeida:
A pintura de Zé Penicheiro afirma-se como um fascinante exercício de rigor, equilíbrio, contenção e expressividade. Nunca o geometrismo das suas composições está inquinado por uma visão esquematizadora ou redutora, friamente académica ou superficialmente decorativista. Muito pelo contrário: aí culmina uma busca exigente e constante de captação do essencial, aí se exprime um olhar agudo, depurado e depurador. Ao serviço desta opção estética, refinando-a e acentuando-a, uma paleta de grande sobriedade, de onde o artista extrai matizes e efeitos surpreendentes.”
O próprio artista diz, no folheto promocional editado pela Câmara Municipal de Leiria, a propósito desta exposição:
Esta exposição procura expressar sinteticamente, o historial da cidade e a beleza singular da paisagem humana duma região, tão rica de costumes e tradições.
As gentes da terra e do mar têm aqui lugar.
Também a minha presença de agora em Leiria, assinala, neste ano de 2007, o ciclo comemorativo dos meus 50 anos de pintura
.”
O quadro nº 1 desta exposição é um “tríptico sobre Leiria”, uma composição que nos mostra aspectos característicos de Leiria, insinuando-se em três visões. Como “Leiriense”, que o sou por adopção, achei-o muito íntimo e extremamente expressivo.
A seguir apresenta-se uma digitalização da capa do folheto da exposição, através da qual tento transmitir as sensações e sentimentos por mim recolhidos nesta minha visita de contemplação e estudo.
Tenho que o dizer: lamento profundamente o reduzido interesse que a população de Leiria tem vindo a demonstrar em relação às várias exposições apresentadas neste belo edifício do princípio do séc. XX, integrando o Departamento de Cultura da Câmara Municipal de Leiria. Apesar dos, talvez, exagerados apelos através de grandes faixas colocadas na fachada do próprio edifício, o que, em contrapartida, não deixa apreciar, na sua plenitude, o perfil verdadeiramente representativo duma das principais obras da arquitectura de Ernesto Korrodi.
-
* Aqui podem-se observar alguns quadros representativos do estilo do pintor.
* Esta exposição estará patente ao público até ao dia 8 de Junho próximo.

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2007/05/13

Chaminés anos 30



Tenho vindo a observar a existência de várias casas antigas com chaminés, dum modelo muito parecido ao desta fotografia. Ainda não consegui concluir da razão da existência deste tipo de chaminés. Se se reparar na fotografia ampliada verifica-se que a data inscrita se reporta ao ano de 1932. A verdade é que as que eu tenho fotografado nos últimos meses, e são muitas, têm datas inscritas muito próximas deste período do século XX. As minhas observações têm abrangido a área à volta de Leiria. Vou indagar o porquê destas chaminés com datas. Talvez signifiquem algo de interessante. A verdade é que não me recordo de ver deste tipo de chaminés noutros locais. A via que se observa em fundo é a variante em auto-estrada que liga a A1 ao IC2, entre Pousos e rotunda aérea da Cova das Faias.
Já agora também vos mostro (na foto do lado esquerdo) o sobreiro monumental e que deve ser muito antigo, cujos ramos se destacam em primeiro plano na foto da casa e da chaminé.

(clic em cima das fotos para obter excelentes ampliações proporcionadas pelo Picasa)
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2007/05/11

Terá que ser assim?

Gosto de Leiria. Adoptei esta cidade como sendo minha, do coração o digo.
Apesar de ter nascido numa aldeia do concelho de Viseu e de ter vivido vários anos no Porto.
Mas há dias em que nos pomos o observar o que nos rodeia e pensamos: será que não se podia evitar alguma desta balbúrdia, desarticulada?
É que não é fácil, deste ângulo, descortinar as maravilhas de árvores e plantas escondidas por detrás de toda esta profusão de automóveis com os seus escapes a todo o gás, os painéis, as faixas, os pneus a servir de suporte, os sinais de trânsito e, aquilo que não se vê, o ruído ensurdecedor dos automóveis, num fim de tarde dum dia de semana.
Estamos na zona do Parque Paulo VI e do Jardim Luís de Camões, em pleno centro histórico de Leiria.

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