2007/07/14

Nunca é tarde demais



Em 5 de Outubro do ano passado fez-se uma justíssima homenagem a José Maria de Almeida, pintor ilustre, natural de Cunha Alta, Mangualde, mas que viveu a maior parte da sua vida no Brasil. Na oportunidade, a Associação Cultural Pedras Vivas, em Cunha Alta, tornou patente uma exposição de pintura, na sua sede. Ocorreu-me, quase 10 meses passados, deixar aqui mais um registo para a memória futura.
1ª foto: A filha do homenageado a escrever o seu testemunho num memorial em tela;
2ª foto: No decurso da visita à exposição: Dr. Arménio Vasconcelos (Presidente do Elos Clube de Leiria, que colaborou na homenagem) e D. Ana Rita, a filha do homenageado;
3ª foto: Um aspecto da zona exterior da sede da Associação Pedras Vivas, antiga Escola Primária de Cunha Alta. Um dignificante exemplo de como aproveitar as instalações de Escolas que têm sido desactivadas da sua função primeira.
» biografia com reproduções de quadros
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2007/07/13

Largo da Sé em Leiria

Um modelo exemplar de apresentação do Largo da Sé Catedral de Leiria!?...
Atestados de menoridade espalhados pela cidade! Diz que se chamam totems. Talvez porque estamos numa cidade de índios?!
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2007/07/11

Ainda as 7 maravilhas

Não, não vou falar das 7 velhas maravilhas do Mundo. Nem tão-pouco das novas 7 maravilhas do Mundo. Nem das 7 maravilhas de Portugal. Talvez até nem vá falar de maravilha nenhuma…
Vou apenas contar uma estória em dois actos.
Primeiro Acto:
A estória começa em Julho do ano passado: mês 7. Aconteceu haver necessidade de substituir canos de escoamento das caleiras do prédio do Largo da Sé, nº 7. Depois de várias diligências junto dos serviços camarários (terão sido 7???) foi autorizada tão importante obra, a cujo processo, veja-se, foi atribuído o nº 707. E, coincidência, o número de referência do ofício em que se comunicava o deferimento da obra, começava por 7 e acabava em 7: 7297 (engraçado: 7+2 são 9… cá está sempre o 7 – à vista ou disfarçado…).
No tal ofício eram mencionadas as condições a cumprir rigorosamente. Dizia o ponto 7: “Colocar tapumes e resguardos (até 2 m) à volta da zona ocupada, os quais deverão ser enquadrados esteticamente com a zona envolvente.”
Segundo Acto:
Em Julho – mês 7 – de 2007, notei que procediam a uma “perfuração” no Largo da Sé. Até pensei que talvez houvesse petróleo por aqueles lados, o que seria uma maravilha! Talvez a elevada à potência!...
Mas não! O buraco foi cheio de cimento e nele colocado, veja-se, um painel publicitário! Moderno, apelativo, um autêntico candidato a maravilha!
Enquadrado esteticamente com a zona envolvente?
Que as 9 (7+2) Musas valham a quem teve tal ideia!

Zaida Paiva Nunes
Leiria - Portugal

(clic para ampliar)

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2007/07/10

Ainda a propósito de TORGA e de Leiria

Zé Oliveira é, de há bastantes anos a esta
parte, o cartoonista de serviço, do semanário "A Região de Leiria". Quem seguir o link terá oportunidade de ler duas excelentes e oportunas crónicas por si concebidas, por altura do 10º aniversário da morte de Torga, e que realçam a nítida falta de reconhecimento dos Leirienses por muitas personalidades que, duma forma ou doutra, estão ligadas a esta cidade.









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Neste ensejo, permito-me acrescentar, em jeito de divulgação e reforço do conteúdo do post anterior, que o ELOS CLUBE de LEIRIA está a envidar esforços no sentido de promover uma sessão de homenagem ao grande escritor, que também viveu e trabalhou em Leiria, Miguel Torga.
O programa desta sessão será divulgado muito em breve, segundo julgo saber.

2007/07/07

TORGA


Vamos lá a falar, mais uma vez, de Miguel Torga. Até para não esquecermos que se está a comemorar, durante o corrente ano, o Centenário do seu Nascimento.
Há dias estávamos nós, os membros do ELOS Clube de Leiria, em jantar/reunião, eis que, inevitavelmente, veio à conversa este tema. Andamos em preparativos para se efectivar uma sessão de homenagem a este nosso grande escritor, que também foi médico, o Dr. Adolfo Rocha. Mais pormenores sobre esta sessão, que irá ter lugar em Leiria, muito proximamente, serão brevemente divulgados, quer neste sítio quer no sítio do próprio
Elos Clube.
A propósito, ocorreu-me que em 2004, integrado na colecção "25 Poemas" da Ed. Folheto, foi dado à estampa o livro "De Leiria partidos - Em mim presentes" de Arménio Vasconcelos.(*)
Escreve o autor na sua introdução ao livro: ..."Os que chamamos a este livro são alguns dentre os que tiveram a ver com Leiria; e que nós vemos como a Leiria ligados, de um modo mais ou menos estreito."...
Um dos poemas insertos neste livro evoca "Miguel Torga". Permito-me, com a devida vénia, transcrevê-lo:
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Meu Gigante

Fui parido na Montanha

Num casulo entre horizontes
De altas cumeeiras
Nevadas.

Pinchei sobre fragas e penedos.

Tomei o gosto da carqueja
Do tojo, da urze, da giesta.

Bebi a água cantante
Dos córregos e das
Levadas.

Vagueei por outros mundos.
Por longínquos horizontes.

Mas certo é ser nestes montes,
De granito,
De xisto,
Que existo.

E quando medito,
Homem,
Português
E vagabundo:

Vejo-te, Torga,
Do tamanho do Mundo
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-
(*) Presidente do Elos Clube de Leiria

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2007/07/06

Eucalipto-de-flor-vermelha


Eucalipto-de-flor-vermelha, Corymbia ficifolia

Espécime existente no jardim da Escola Secundária Domingos Sequeira, em Leiria, é o mais espectacular de todos os eucaliptos floridos.
Produz grandes feixes de flores escarlates a alaranjadas, no fim da Primavera e no Verão. Os frutos que se seguem são de tamanho assinalável e assumem a forma de um barril incompleto. Pode-se observar este pormenor por ampliação da foto da esquerda ou a do post anterior e já referido.
As folhas são muito parecidas com as do eucalipto propriamente dito. De realçar que, durante muito tempo, esta árvore era cientificamente classificada na família dos eucaliptos, razão porque mantém o nome vernacular por que ainda é conhecida popularmente. Não existem muitos exemplares desta árvore em Portugal, talvez menos de 100.
Cresce até 9 metros.
Há uns meses atrás fotografei-a, ainda não estava em flor.
Fui professor nesta escola de 1966 a 1968 e não me lembro de, nesse tempo, ter dado por esta árvore. É provável que não me tivesse apercebido da sua beleza, dado que, nesse tempo, íamos de férias em princípios de Julho e só retomávamos o serviço em Outubro. Entretanto, não posso precisar qual a sua idade. É que já passaram 40 anos!
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2007/07/04

Pela estrada plana toc, toc, toc...(*)




Como TOC dirigi-me, hoje, logo pela manhãzinha, estrada fora, Leiria, Curvachia, Chainça, Santa Catarina da Serra - não, não me apeteceu ir pela A1 - até que estacionei num enorme parque junto ao Centro Apostólico Paulo VI - Fátima, em cujo Auditório, teve lugar mais uma acção de formação eventual promovida pela nossa Câmara, a CTOC. Íamos tratar de assuntos técnicos e de estudo de legislação recente abordando temas como:
. Segurança Social:
- Lei de Bases da Segurança Social;
- Protecção Social no Desemprego;
- Reforma por Invalidez e Velhice;
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Alterações ao Código do Iva:
- Regras especiais de tributação de desperdícios, resíduos e sucatas recicláveis;
- Regimes de renúncia à isenção do IVA nas operações relativas a bens imóveis;
- Serviços de construção civil, incluindo a remodelação, reparação, manutenção, conservação e demolição de bens imóveis, em regime de empreitada e subempreitada.
Estivémos por lá, de volta destes assuntos, todo o santo dia!...
Entretanto, poder-se-á perguntar, mas o que é que as flores da berma daquela estrada têm a ver com um assunto tão sério?
Nem eu sei. Tudo e nada...
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(*) Este verso soou-me a familiar, do antigamente. A gente jovem, provavelmente, nem faz qualquer ligação deste título com um poema que, nos anos 50, constava do nosso livro de leituras da 4ª classe (actual 4º ano do Ensino Básico). O Google levou-me a este sítio , onde o podemos ler na íntegra. Como nós gostávamos daqueles textos, os poucos que, muitos de nós, tínhamos ocasião de ler, reler e decorar!...

2007/07/03

IC2 - da ponte Marinheiros-Marrazes

Hoje, de manhã, à volta das 9 horas. Os bombeiros e demais serviços de protecção civil, em trabalhos de limpeza da via, após o aparatoso acidente de ontem. Achei graça ao ouvir o Governador Civil a falar em "breefings" de avaliação da situação para decidir da reabertura desta rodovia, uma das principais artérias do sistema circulatório do país. Por associação de ideias veio-me à lembrança a primeira vez em que ouvi e usei esta palavra inglesa: Moçambique, Nampula, 1970; o General Kaúlza de Arriaga ia fazer um "breefing" à minha unidade militar e eu também fazia parte do grupo participante.
Não seria mais coerente usar simplesmente a palavra "reunião"? Ou será que temos que fingir a sério que estamos ao leme da União Europeia?
Associações de ideias ao sabor da corrente contínua do pensamento...
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2007/07/02

IC2 - caos em Leiria

IC2 - Leiria, hoje, ao cair da tarde. Trânsito cortado nos dois sentidos. Imagine-se o caos que se instalou nesta via tão importante, numa zona de completo estrangulamento, até pelas horas que levou a resolver-se o problema. Um auto-tanque carregado de combustível, perto muitos prédios de apartamentos.
A verdade é só uma. O IC2 (antiga EN1), já deveria ter sido alargado, em toda esta área de Leiria (e não só), há muito tempo. Mas como o dinheiro não dá para tudo deu-se prioridade ao megalómano projecto do Estádio e o resultado está à vista. Um desastre financeiro e social e a complicação tremenda que é utilizar o IC2, particularmente nesta zona estranguladíssima de Leiria.
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2007/07/01

Por terras d´Algodres


Na sequência do casamento duma minha sobrinha, na Igreja de S. Tiago de Belmonte, mesmo ao lado do panteão dos Cabrais, no qual estão depositados restos mortuários de Pedro Álvares Cabral(*), acabámos por, hoje (dia seguinte), na companhia do amigo-guia e bloguista Al Cardoso, participar do III Encontro de Gastronomia de Muxagata, ali perto, para os lados de Fornos de Algodres.
O local do encontro, lugar ermo, serrano, como não podia deixar de o ser, tem uma ermida dedicada a Nª Senhora dos Milagres. Estava organizado em moldes muito típicos, comeu-se e bebeu-se segundo os sabores e cozinhados tradicionais, ao ar livre, em contacto directo com a Natureza e as crenças religiosas da região.
Aproveitei para visitar a capela, de cujo interior, através dos vidros da janela da zona do coro, tirei uma das fotos, aqui apresentadas. Por curiosidade, também fotografei uma perspectiva da dita capela, em primeiro plano uma árvore igual às que, há uma década, foram arrancadas do Largo da Sé, em Leiria (ainda hoje não me conformo com essa decisão arbitrária tomada pela Câmara Municipal da altura).
Não me alongo em mais pormenores sobre este festival porque sei que, quer o
alcardoso, quer o arqueologomoura, se lhe vão referir e ao seu contexto histórico, com muito mais propriedade da que eu seria capaz de lhe transmitir.
»» Aproveitaria para pedir a opinião de quem se sentir disponível para o efeito: a árvore do plano da capela será um "Plátano bastardo, padreiro", classificação científica "Acer pseudoplatanus"?
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