2007/07/14
Nunca é tarde demais
2007/07/13
Largo da Sé em Leiria
2007/07/11
Ainda as 7 maravilhas
Não, não vou falar das 7 velhas maravilhas do Mundo. Nem tão-pouco das novas 7 maravilhas do Mundo. Nem das 7 maravilhas de Portugal. Talvez até nem vá falar de maravilha nenhuma…
Vou apenas contar uma estória em dois actos.
Primeiro Acto:
A estória começa em Julho do ano passado: mês 7. Aconteceu haver necessidade de substituir canos de escoamento das caleiras do prédio do Largo da Sé, nº 7. Depois de várias diligências junto dos serviços camarários (terão sido 7???) foi autorizada tão importante obra, a cujo processo, veja-se, foi atribuído o nº 707. E, coincidência, o número de referência do ofício em que se comunicava o deferimento da obra, começava por 7 e acabava em 7: 7297 (engraçado: 7+2 são 9… cá está sempre o 7 – à vista ou disfarçado…).
No tal ofício eram mencionadas as condições a cumprir rigorosamente. Dizia o ponto 7: “Colocar tapumes e resguardos (até 2 m) à volta da zona ocupada, os quais deverão ser enquadrados esteticamente com a zona envolvente.”
Segundo Acto:
Em Julho – mês 7 – de 2007, notei que procediam a uma “perfuração” no Largo da Sé. Até pensei que talvez houvesse petróleo por aqueles lados, o que seria uma maravilha! Talvez a 7ª elevada à 7ª potência!...
Mas não! O buraco foi cheio de cimento e nele colocado, veja-se, um painel publicitário! Moderno, apelativo, um autêntico candidato a 7ª maravilha!
Enquadrado esteticamente com a zona envolvente?
Que as 9 (7+2) Musas valham a quem teve tal ideia!
Zaida Paiva Nunes
Leiria - Portugal
(clic para ampliar)
2007/07/10
Ainda a propósito de TORGA e de Leiria
2007/07/07
TORGA
Vamos lá a falar, mais uma vez, de Miguel Torga. Até para não esquecermos que se está a comemorar, durante o corrente ano, o Centenário do seu Nascimento.
Há dias estávamos nós, os membros do ELOS Clube de Leiria, em jantar/reunião, eis que, inevitavelmente, veio à conversa este tema. Andamos em preparativos para se efectivar uma sessão de homenagem a este nosso grande escritor, que também foi médico, o Dr. Adolfo Rocha. Mais pormenores sobre esta sessão, que irá ter lugar em Leiria, muito proximamente, serão brevemente divulgados, quer neste sítio quer no sítio do próprio Elos Clube.
A propósito, ocorreu-me que em 2004, integrado na colecção "25 Poemas" da Ed. Folheto, foi dado à estampa o livro "De Leiria partidos - Em mim presentes" de Arménio Vasconcelos.(*)
Escreve o autor na sua introdução ao livro: ..."Os que chamamos a este livro são alguns dentre os que tiveram a ver com Leiria; e que nós vemos como a Leiria ligados, de um modo mais ou menos estreito."...
Um dos poemas insertos neste livro evoca "Miguel Torga". Permito-me, com a devida vénia, transcrevê-lo:
.
Meu Gigante
Fui parido na Montanha
Num casulo entre horizontes
De altas cumeeiras
Nevadas.
Pinchei sobre fragas e penedos.
Tomei o gosto da carqueja
Do tojo, da urze, da giesta.
Bebi a água cantante
Dos córregos e das
Levadas.
Vagueei por outros mundos.
Por longínquos horizontes.
Mas certo é ser nestes montes,
De granito,
De xisto,
Que existo.
E quando medito,
Homem,
Português
E vagabundo:
Vejo-te, Torga,
Do tamanho do Mundo.
2007/07/06
Eucalipto-de-flor-vermelha
Eucalipto-de-flor-vermelha, Corymbia ficifolia
Espécime existente no jardim da Escola Secundária Domingos Sequeira, em Leiria, é o mais espectacular de todos os eucaliptos floridos.
Produz grandes feixes de flores escarlates a alaranjadas, no fim da Primavera e no Verão. Os frutos que se seguem são de tamanho assinalável e assumem a forma de um barril incompleto. Pode-se observar este pormenor por ampliação da foto da esquerda ou a do post anterior e já referido.
Cresce até 9 metros.
Há uns meses atrás fotografei-a, ainda não estava em flor.
Fui professor nesta escola de 1966 a 1968 e não me lembro de, nesse tempo, ter dado por esta árvore. É provável que não me tivesse apercebido da sua beleza, dado que, nesse tempo, íamos de férias em princípios de Julho e só retomávamos o serviço em Outubro. Entretanto, não posso precisar qual a sua idade. É que já passaram 40 anos!
2007/07/04
Pela estrada plana toc, toc, toc...(*)
Como TOC dirigi-me, hoje, logo pela manhãzinha, estrada fora, Leiria, Curvachia, Chainça, Santa Catarina da Serra - não, não me apeteceu ir pela A1 - até que estacionei num enorme parque junto ao Centro Apostólico Paulo VI - Fátima, em cujo Auditório, teve lugar mais uma acção de formação eventual promovida pela nossa Câmara, a CTOC. Íamos tratar de assuntos técnicos e de estudo de legislação recente abordando temas como:
. Segurança Social:
- Lei de Bases da Segurança Social;
- Protecção Social no Desemprego;
- Reforma por Invalidez e Velhice;
. Alterações ao Código do Iva:
- Regras especiais de tributação de desperdícios, resíduos e sucatas recicláveis;
- Regimes de renúncia à isenção do IVA nas operações relativas a bens imóveis;
- Serviços de construção civil, incluindo a remodelação, reparação, manutenção, conservação e demolição de bens imóveis, em regime de empreitada e subempreitada.
Estivémos por lá, de volta destes assuntos, todo o santo dia!...
Entretanto, poder-se-á perguntar, mas o que é que as flores da berma daquela estrada têm a ver com um assunto tão sério?
Nem eu sei. Tudo e nada...
2007/07/03
IC2 - da ponte Marinheiros-Marrazes
Não seria mais coerente usar simplesmente a palavra "reunião"? Ou será que temos que fingir a sério que estamos ao leme da União Europeia?
Associações de ideias ao sabor da corrente contínua do pensamento...
2007/07/02
IC2 - caos em Leiria
2007/07/01
Por terras d´Algodres
Na sequência do casamento duma minha sobrinha, na Igreja de S. Tiago de Belmonte, mesmo ao lado do panteão dos Cabrais, no qual estão depositados restos mortuários de Pedro Álvares Cabral(*), acabámos por, hoje (dia seguinte), na companhia do amigo-guia e bloguista Al Cardoso, participar do III Encontro de Gastronomia de Muxagata, ali perto, para os lados de Fornos de Algodres.
O local do encontro, lugar ermo, serrano, como não podia deixar de o ser, tem uma ermida dedicada a Nª Senhora dos Milagres. Estava organizado em moldes muito típicos, comeu-se e bebeu-se segundo os sabores e cozinhados tradicionais, ao ar livre, em contacto directo com a Natureza e as crenças religiosas da região.
Aproveitei para visitar a capela, de cujo interior, através dos vidros da janela da zona do coro, tirei uma das fotos, aqui apresentadas. Por curiosidade, também fotografei uma perspectiva da dita capela, em primeiro plano uma árvore igual às que, há uma década, foram arrancadas do Largo da Sé, em Leiria (ainda hoje não me conformo com essa decisão arbitrária tomada pela Câmara Municipal da altura).
Não me alongo em mais pormenores sobre este festival porque sei que, quer o alcardoso, quer o arqueologomoura, se lhe vão referir e ao seu contexto histórico, com muito mais propriedade da que eu seria capaz de lhe transmitir.