2008/07/13

Jardinagem em tempo de férias

Clicando em cima da foto, visualiza-se um vídeo-amador (classe C, talvez melhore nos próximos tempos, quando souber trabalhar melhor com a máquina, uma "Samsung i8", coisa barata, que o tempo é de vacas magras...) em que se pretende apresentar uma pequena panorâmica do jardim caseiro que temos vindo a construir, eu e a Zaida, ao longo destes últimos 15 anos. Tanta canseira! Talvez por isso mesmo, quando temos ocasião de o apreciar com mais vagar, achamo-lo mais bonito...

Fazia tenção de aqui apresentar a 2ª parte deste vídeo, talvez a mais deslumbrante. Desisti de tal intento. Eram mais 85 MB de vídeo e a minha ligação à internet, a única possível neste local, parte da Rua dos Lourais, é através de comunicações via éter, que me proporciona, na melhor das hipóteses, 80k de velocidade de comunicação digital. O jardim foi implantado em terreno em declive e da parte Nascente, olhando a linha do horizonte, vê-se a Sra. do Monte e Cortes, este lugar sede de freguesia, local idílico e mítico. Há que ter em conta que nas Cortes nasce o Rio Lis, fonte inspiradora de muitos e ilustres poetas e prosadores que aqui viveram e vivem. Citando somente a título de referência, refiram-se os nomes de Rodrigues Cordeiro, José Marques da Cruz, Afonso Lopes Vieira. E tantos outros que, pelo seu engenho e pela sua arte, da lei da morte se vão libertando. Recentemente foram editados dois livros com compilações dos artigos impressos no "Jornal das Cortes" nos últimos 20 anos. Uma forma iniludível de sintetizar praticamente toda a história duma terra com tantos pergaminhos como é, sem dúvida, Cortes, aqui em frente, vistas airosas, a cinco km de Leiria - cidade.

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2008/07/12

Serra em tempo de praia?




Nem tanto ao mar nem tanto à terra? Já não sou tanto de ir para a praia como era noutros tempos que já lá vão! ...

Freguesia das Cortes - Leiria

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2008/07/11

Que é feito destes colegas radioamadores?

Lembram-se? Estávamos em 1998, no Largo da Sé,em Leiria, na sede da UAPR - União das Associações Portuguesas de Radioamadores.
A fotografia está propositadamente distorcida para vos avivar a memória. Está tudo QRV? ... Saudades, amigos!

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2008/07/09

Catalpa - árvores em Leiria

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No Marachão, em Leiria, ali perto da Ponte da Fonte Quente e do espelho de água do Rio Lis.

Há muito tempo que ando para deixar aqui registado que, finalmente, fiquei a conhecer pelo nome próprio esta árvore: a catalpa.

Nome Vulgar:

Catalpa

Família:

BIGNONIACEAE

Género:

Catalpa

Nome científico:

Catalpa bignonioides

O tempo anda meio enfarruscado, a pedir chuva. A temperatura oscilante, a meteorologia retirada das observações dos satélites, meia-baralhada.
As árvores cá vão andando menos mal. Apesar da doença do nemato do pinheiro bravo, que anda a dar muitas dores de cabeça às pessoas, particularmente os industriais de serração e os proprietários, que têm razões para andar preocupadas com o fenómeno.
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nota: prometo que vou deixar aqui escrito o nome da doença do pinheiro, parece que muito perigosa para a espécie e que se tem propagado porque, segundo também já li, os responsáveis técnicos não tiveram na prescreveram a terapêutica mais adequada.Que não saía dum determinado raio de acção, diziam e escreveram nos relatórios. Afinal saiu e parece que já não há grande capacidade de a controlar. Será que vamos ficar sem as florestas de pinheiros? Aqueles que escaparem aos incêndios?

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Maputo - Moçambique


Fotos recentes tiradas por um amigo meu em Maputo - Moçambique. Aprecie-se (clic em cima da foto) a arte e cor dos trabalhos de artesanato e pintura expostos. Tal como eu os cheguei a ver ao vivo de 1969/71, quer em Maputo (na altura, Lourenço Marques) quer em Nampula.

2008/07/06

Alô S. Tomé e Príncipe

Que o Futuro de S. Tomé e Príncipe venha a proporcionar motivos de muitos e abertos sorrisos às crianças deste país.

Um grupo de amigos do Eugerque, junto à Maternidade Agostinho Neto

Nª Sra. do Carmo, venerada com muita convicção pela população de S. Tomé.

O Eugerque emprestou-me estas fotos para digitalizar. Da próxima vez que for à sua terra-natal que nos traga mais fotografias.

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Vídeos: Picasa ou YouTube?


Há uns dias que o jardim não era regado. Deixei que a água corresse um bocadinho, junto a um muro. Começou a ouvir-se o som característico da água corrente como se fosse a murmurejar pelo meio dos seixos dum ribeiro. Não resisti a fazer este vídeo...para partilhar convosco.

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Já que estamos a trocar algumas impressões: Fiz também o upload para o YouTube. A qualidade da imagem não parece ser tão perfeita como através do Picasa. Ora reparem...

2008/07/05

200 anos depois...


Homenagem aos Leirienses mortos pelas tropas francesas em 5 de Junho de 1808. Uma coroa de flores e o respectivo toque da banda militar de honra. 200 anos são passados. Há que recordar o passado de modo a que não se repitam os erros então cometidos.
Postada entre dois oficiais superiores do Exército, encontra-se a Presidente da Câmara Municipal de Leiria, Dra. Isabel Damasceno. Ao fundo o perfil do Castelo de Leiria.

A mesa de apresentação do livro evocativo desta triste efeméride. Estamos no Salão Nobre da Câmara Municipal de Leiria. Por coincidência ou não encontram-se gravadas em relevo numa das paredes, as palavras "LIBERDADE" e "IGUALDADE"...
Da esquerda para a direita: Vitorino Guerra, historiador; Carlos Fernandes, coordenador; Vitor Lourenço, vererador; Editor e apresentador
Vencido o passo da Portela, deixaram aí os franceses o parque de artlharia junto à igreja de S. Bartolomeu, com um corpo unido, que seria de 700 homens: o mais espalhou-se pela cidade e seus arrabaldes, matando e roubando quanto se encontrava, e, perpretando os mais agravantes atentados. Mulheres, crianças, velhos, enfermos e aleijados, era tudo sacrificado com igual impiedade. Os templos, as casas, as ruas e os campos ofereciam as mesmas cenas de mortandade, saque, sacrilégios e libertagem: nada escapou ao furor destes bárbaros. - José Acúrsio das Nevesin "O Massacre da Portela - 200 anos" - Carlos Fernandes - ed. textiverso
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2008/07/04

O massacre da Portela – 5 de Julho de 1808

Amanhã comemoram-se 200 anos sobre o massacre de quase todos os habitantes da cidade de Leiria, à época uma pequena urbe.
Este momento histórico da invasão das tropas de Napoleão, comandadas pelo general Margaron, saldou-se no massacre de cerca de 120 leirienses, muitos fuzilados sumariamente por terem de sua posse qualquer das alfaias agrícolas usadas na altura.
Existe documentação bastante para se perceber e compreender o que se passou nesse fatídico dia, mas a sua dispersão é grande, repartida por capítulos de alguns livros (por exemplo, “A Mãezinha” de Júlia Moniz (Barreira), Villa Portela (cap. I do livro), "História da Barreira" de Borges da Cunha (Barreira), entre outros, e muitas gravuras da época.
No âmbito das comemorações desta terrível data para as gentes de Leiria e milícias em número reduzido, comandadas por alguns soldados do Batalhão Académico de Coimbra, realizam-se várias iniciativas, dentre as quais se destacam:

1- Lançamento do livro “O massacre da Portela – 200 anos depois” ed. Textiverso coordenação de Carlos Fernandes, no Salão Nobre da Câmara Municipal, pelas 16h30; Sábado, 5 de Julho de 2008;
2- Exposição cedida pelo Museu da Marinha, no Arquivo Distrital de Leiria, que ficará patente até 29 de Agosto;
3- Homenagem aos mártires do massacre, junto ao local assinalado com uma placa evocativa no muro sul do Convento da Portela (Rua Dr. João Soares);
4- Exposição de 100 gravuras de época, de grandes dimensões, na Casa Museu João Soares, Cortes, Leiria; algumas destas gravuras são inéditas, como as da autoria de João Mouzinho de Albuquerque , que esteve em Leiria, de passagem, no séc. XIX;
5- A Câmara organizará um colóquio sobre este tema, nos próximos dias 14 e 15, na Escola Superior de Educação de Leiria.
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2008/07/01

Um jardim ao lusco-fusco

Há locais pouco divulgados, praticamente desconhecidos, apesar de todo o seu encanto paisagístico e ambiental, da sua história e da sua beleza romântica, vinda dos tempos do séc. XIX. Daqueles tempos em que uma grande parte das actuais povoações, nos limítrofes das cidades, estavam a dar os seus primeiros passos decisivos para se virem a transformar nos actuais populosos aglomerados rústico/urbanos. Dos tempos em que os senhores da Nobreza, com os seus títulos abrasonados de Condes, Viscondes, Marqueses, detinham as suas terras de cultivo com a sede nos seus palácios e solares.
Estas fotos retratam o estado actual dos jardins (com algumas árvores exóticas e monumentais) do antigo Solar do Visconde da Barreira, Leiria.
Apesar de ser natural de Viseu, porque eu e os meus ancestrais lá nascemos, numa aldeia, no horizonte a Serra de S. Macário, vivo nestas terras, dividido embora com Leiria - cidade.

Repare-se nas fotos:

1 - Estava-se nos preparativos duma petiscada das tasquinhas da Barreira. Olhe-se o tronco dum Plátano, com umas largas dezenas de anos;
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2- O Sol estava quase a passar para lá do cume da elevação nos terrenos circundantes, as árvores (plátano, tílias, choupos, cedros) começavam a recortar-se no azul decadente do horizonte filtrado pelas suas folhas;
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3- Idem, idem.
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"Ó árvore, alguém pensou
na tua imensa alegria
quando enfim rompeste a crosta
e a alcançaste à luz do dia?"


Fernanda de Castro

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(Quantos dias já não passaram desde esse dia?)
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4- A noite já tombava, a luz dos candeeiros ajudava à visão. As velas tinham como finalidade afastar os mosquitos que, dada a humidade proveniente do lugar e dos dois lagos do jardim, zumbiam, de todas as variedades, ali à volta dos foliões, alguns bem comilões e beberricadores, como não é de espantar nestas circunstâncias.
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Estou a tentar fazer um levantamento botânico das plantas e árvores deste jardim.
Serei capaz? Entusiasmo não me falta.



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