2010/10/20

POUSOS - Leiria: Que o Senhor dos Aflitos nos ajude!...


Ainda bem que há quem se esteja a preparar para a Festa com tanta antecedência e entusiasmo!

Pousos é uma povoação limítrofe da cidade de Leiria.
Pelo que se vê, os festeiros que preparam as festas de 2011 em honra do padroeiro da terra, nasceram em 1961. Terão, portanto, 50 anos, quando chegarem os festejos populares e religiosos do próximo ano.

Apesar de todas as desgraças anunciadas para o nosso País parece que a campanha de angariação de fundos não está a correr mal de todo.
Quem sabe se o Ministro das Finanças e o Primeiro Ministro Sócrates não estarão a fazer mal as contas e afinal não estamos assim tão nas lonas como isso?!...

Que o Senhor dos Aflitos nos valha!...

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2010/10/18

Leiria: olhares da Rua do Lis

Em tempos de desassossego (ai o Orçamento do Estado 2011, ai os nossos orçamentos familiares, ai a nossa vidinha a andar para trás!...) o que nos vale é que ainda há quem encare a situação com toda a calma (autêntica, espero eu!...)


(Vale a pena ampliar - clic)
Por estes dias de Outubro...
Instantâneos olhados desde a Rua do Lis.
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A semana começa com notícias indiciadoras das convulsões sociais que por aí vêm, por causa do Orçamento do Estado para 2011!...
Vai ser um desassossego, está-se mesmo a ver!...
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2010/10/14

Êxtase e inquietude!...

Descendo a Rua de Martingil, no lugar de Marrazes, a maior freguesia do Concelho de Leiria, hoje, ao finar da tarde, olhar na direcção da cidade. Panorama imponente do Castelo de Leiria, do casario da cidade, do Santuário da Nª Sra. da Encarnação, dos montes da Maúnça e do enfiamento da Serra dos Candeeiros, o azul do céu com um fundo de cinzento do nevoeiro a enfeitar-se para a noite que aí vem...
Lá em baixo, segue o famoso IC2, em obras de alargamento e outras melhorias (que bem precisado estava nesta zona do seu percurso), a caminho do IC36 (logo a seguir à curva ao fundo), que vai ligar a A8 à A1 cruzando os lugares da Mourã, Telheiro, Vale de Lobos, Vale do Lis/Cortes, Pousos. Itinerário de 10 km, talvez não tanto, com um viaduto sobre o Vale do Lis, um túnel (no Telheiro) e uma área de grande contestação porque a opção foi de corte de terrenos em profundidade e a céu aberto quando as populações reclamavam um túnel; Casal dos Maios/Pousos.
Obras em bom ritmo, quem diria que há crise de obras públicas?
Já estavam em pleno andamento antes das últimas medidas drásticas tomadas pelo Governo, quando não lá teriam ficado para as calendas gregas! É claro que também estava em jogo o lobby das Auto-Estradas! Ligar a A8 à A1 nesta zona do País é ouro sobre azul tendo em vista poder criar-se/fortalecer-se mais uma fonte de receita através da futura portagem dessa via (mais próxima do que muitos de nós estamos a imaginar).
De qualquer modo, um conjunto de obras, de importância nitidamente relevante para toda esta estratégica área geográfica de Portugal.
Ao fim da rua, ao longe, para os lados da Barosa, logo atrás, Marinha Grande, Vieira, o Atlântico a abrir a cama para o Sol se deitar!...

Hoje, ao cair da tarde, no lugar dos Marrazes, sobranceiro ao Arrabalde, leito do Rio Lis, águas a correr devagarinho, mansamente, ao encontro do Rio Lena, aqui mais ao lado direito da fotografia, próximo, na Barosa, os dois, juntinhos, unidos para sempre, a namorar em direcção à Praia da Vieira...
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O Orçamento do Estado para 2011 a ensombrar o êxtase destes poéticos momentos!...
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2010/10/10

HOMEM, ABRE OS OLHOS E VERÁS




Homem,
Abre os olhos e verás
Em cada outro homem um irmão.


Homem,
As paixões que te consomem
Não são boas nem más.
São a tua condição.


A paz,
Porém, só a terás
Quando o pão que os outros comem,
Homem,
For igual ao teu pão.

(A Esperança Desesperada)
Armindo Rodrigues
__________________________________

 (Armindo Rodrigues - Evocação de um Poeta quase esquecido) 


(...) 
Ou no sentido dialéctico de sempre inquirir a realidade social e humana que o rodeava, sabermos ainda que na vida e na poesia sempre Armindo Rodrigues ergueu a sua voz, falou alto e com justiça, participou corajosamente no acto de emendar o rumo da História que, como poucos de nós, viveu por dentro nas linhas cruzadas da própria vida e do tempo que lhe coube viver:

Toda a justiça é injusta, porque julga,
toda a ordem desordem, porque impõe,
toda a verdade errada, porque muda.

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2010/10/07

Castanheira de Pêra - Centenário da República


Comemorava-se o Centenário da República com uma Exposição, na «Casa do Tempo», subordinada ao tema "A Cerâmica e a República", de peças das mais representativas de Rafael Bordalo Pinheiro.
Encontrei e tive oportunidade de trocar algumas palavras com Kalidás Barreto, um velho camarada de lides políticas e sindicais dos tempos do imediatamente pós- 25 de Abril de 1974. Kalidás Barreto, nesses tempos, tinha uma postura sindical muito mais radical do que defendia o seu partido. Por meu turno, acabei por participar do Congresso de Fundação da UGT, em contraposição à CGTP. A talvz imaginária divisão entre Unidade e Unicidade Sindical. Velhas lutas. Jovens entusiastas à procura dum rumo novo para a novel Democracia com a qual se estavam a escrever as primeiras letras da III República.

Entretanto, não quero deixar de exprimir aqui e agora o meu louvor ao trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Leiria da ASSP (Associação de Solidariedade Social dos Professores), que organizou esta excelente visita-convívio, para vincar também a comemoração do Dia Internacional do Professor.

Bem gostaria de deixar mais notas sobre este convívio. Muita simpatia, bom convívio, cooperação excelente da Câmara Municipal de Castanheira de Pêra (que nos proporcionou um excelente passeio guiado pela espectacular zona serrana do concelho).

O espaço dum blogue não me permite, porém, tais veleidades. Pelo menos para já. Fica aqui a promessa de voltar com mais algumas fotos  elucidativas.
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A UGT e a CGTP já formalizaram um acordo de unidade na acção para a "Manifestação Nacional de 24 de Novembro de 2010" contra as medidas de combate ao déficit preconizadas pelo Governo para 2011. (8 OUT 2010 - últimas notícias)
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2010/10/03

O Estado e a Justiça Fiscal

"O Estado contemporâneo alimenta-se de impostos pagos pelas empresas e pelos cidadãos. Neste ensaio sobre justiça fiscal pretende-se reflectir sobre o eterno problema da repartição da carga tributária entre os contribuintes: tributar mais os rendimentos ou mais o consumo? Conceder benefícios fiscais? A quem?A questão da justiça fiscal é também o problema da despesa pública descontrolada e do efeito no aumento dos impostos gerado por fenómenos como a corrupção e a fraude fiscal, que crescem com apoio em leis complexas, tribunais formalistas e sigilo bancário encobridor."




Numa altura em que, com a cobertura legal da Lei Fiscal em vigor, se aumentam duma forma brutal as Receitas Fiscais, vem a propósito ler-se com atenção, o derradeiro contributo para uma boa aplicação dos princípios basilares do Direito Fiscal ao serviço do Estado e do seu Povo, prestado por um homem nobre e de causas, como sempre foi o Professor  JL Saldanha Sanches, falecido em Maio passado.





J. L. Saldanha Sanches
Fundação F M dos Santos
Relógio d´Água Editores -  2010

Escreveu esta frase lapidar:
"Hoje em dia, em Portugal, a crise geral do Estado social prestador obriga a uma distribuição de sacrifícios que, para ser legítima, deverá atingir todas as camadas da sociedade."


A meditar em consciência! Por todos nós, Portugueses!...


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2010/10/01

Vem aí a IV República?


Alguma coisa se deveria fazer quando o sistema político e administrativo da Nação entra em plano inclinado em direcção ao colapso.
Mas, caros amigos e compatriotas.
Como é que vamos levar à prática tantas, tão diversificadas e tão "originais" propostas como as que temos ouvido por aí, a esmo?
Temos que ser realistas. Sabe-se que a sociedade humana funciona de acordo com regras que foi o próprio homem que as engendrou. Que se têm vindo a refinar com o decorrer dos tempos. Que estamos concebidos para lutar pela sobrevivência. Que, nesta sequência, somos egoístas.


Como dar a volta a este círculo vicioso?
No caso concreto dos países que vivem em regimes Democráticos. Quem vai tomar a iniciativa de alterar o sistema vigente em Portugal, por exemplo? Alguém sabe, no estado actual da Nação? A Assembleia da República nos termos precisos e estritos da Constituição?
A mudança radical que, quando confrontados com situações concretas como a que estamos a viver, somos levados (os que são lesados e ficam no limiar ou mesmo em estado de pobreza) a propor, será que alguma Assembleia da República irá levar avante tal iniciativa? Claro que não.


A alternativa seria uma Revolução. Quem é que encabeça e fica a liderar os processos revolucionários? A História já se encarregou de nos mostrar à saciedade em que é que esses PREC acabam. Experiências, teorias novas que não são mais que as mesmas de sempre envoltas em embrulhos ilusoriamente sedutores!...



Muito sinceramente, à medida que a marcha inexorável do tempo vai passando pelas nossas vidas, cada vez vamos ficando mais desiludidos com o animal que somos! Uma besta quadrada!


Resumindo e concluindo.
O que é que cada um de nós deve fazer? Vamos para a rua fazer manifestações contra o "sistema"? Vamos destruir o "sistema" partindo a louça toda?
Ocupamos a Assembleia da República e decretamos uma Nova Constituição? Nós, quem?!...
Vira o disco e toca o mesmo!
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(texto adaptado de um comentário escrito no "Clube dos Pensadores" no calor da "refrega" dum debate sobre o actual estado da Nação)
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De candeias às avessas!

Cá andamos, de candeias às avessas, às voltas com o Futuro...

Que mais nos irá acontecer?!...

Apesar de tudo o Rio Lis está lindo. Aos meus olhos, pelo menos!
E continua a correr para o mar!...

Unidos Venceremos!...
Assim os nossos políticos que têm a missão de governar correcta e justamente o nosso País, se consciencializem que não podem desbaratar o erário público e que têm a obrigação indeclinável de zelar por este Povo como um todo.


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Uma vindima ali em frente...

(clic para ampliar)

Duma janela (indiscreta) de minha casa...
Uma vindima na antiga, conhecida pelo nome de "Quinta do Cabreiro", assim me ensinaram quando era membro da Junta.
A ocupar uma parte da Carvalhinha e outra nos Lourais, uma tira a poente da Rua dos Lourais.
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