2011/05/04

Lourais: registo de nascimento de mais uma ninhada de gatos. Um deles já tem nome: "FMI"

A ninhada recém-nascida...o mais novo nasceu cerca das 8 horas da manhã.
A primeira carícia da Carolina.
A Riscas não gosta muito de ser fotografada!...
Registo de nascimento duma ninhada de gatos num jardim, algures nos Lourais, na freguesia de Barreira, Leiria.
Quatro gatos, presumivelmente 3 gatos e uma gata, filhos da Riscas. Aqui foi abandonada, bebé, há uns meses, sempre muito desconfiada, fugidia. Aqui foi crescendo, e agora eis que nos "presenteia" com quatro filhotes, nascidos na madrugada de hoje, dia 4. Como podem ver são bem desenxovalhados!
O nome da mãe foi-lhe dado pela Carolina, minha neta, 4 anos de idade.


Mais 4 bocas a sustentar. Precisa-se de ajuda! 
Daqui a 3 meses, estarão aptos a serem adoptados. 
Assim apareçam voluntários, que bastante jeito nos davam!
O contacto pode ser via e-mail.
Vou dando notícias...
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A propósito, o gato da 2ª foto já tem nome. Chama-se "FMI"!...
@as-nunes 
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Opinar...(?!)

(clic para ampliar)
Estava a ver um jogo dos iniciados do UDL em Santa Eufêmea - Leiria
Tinha esta composição guardada no meu computador.
Tem a data de 1 de Abril de 2011.
Acabei por não a usar na altura.
Premonições?!...


Afinal, a natureza simbólica daquele dia, parece que se revelou, no caso concreto que se segue.


Tinha acabado de participar no programa de Soares Duarte, «Conversas e Ideias», na Rádio Batalha, um dos melhores programas (na minha opinião, claro, também na de muitos e dedicados ouvintes) daquela estação emissora. Uma estação com um grande e significativo historial na comunicação radiofónica. Locais, assim se denominam estas emissoras, a maior parte delas nascidas da carolice de uns quantos amantes da rádio (entre os quais muitos radioamadores, a maior parte das vezes enquadrados por profissionais competentes), após a legalização de algumas «estações piratas» que começaram a emitir sem licença logo a seguir ao 25 de Abril de 1974.


Este meu apontamento, vem a propósito daquele programa (que já não é, por "não estarem reunidas as condições"...) e da minha colaboração com aquela rádio, a convite de um "senhor da rádio", assim considerado desde sempre que me lembro deste meu especial e particular amigo: Soares Duarte.
Amigo e companheiro destas andanças e doutras, sempre relacionadas com o associativismo, cultura, promoção da língua portuguesa, divulgação desta região Centro Oeste de Portugal.


Sou radioamador encartado (CT1CIR, desde 1982, a emitir em ondas curtas, em FM nos 2 metros, em UHF nos 70 cm, experiências múltiplas em comunicações digitais, antes mesmo de se falar em PC e internet - vaidade a minha, dirão, eu concordo).
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Ninguém é tão velho que não espere que depois de um dia não venha outro
Seneca ()
Roma Antiga
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Já não somos jovens, fisicamente, mas vai uma aposta em como estamos ainda em condições de nos pormos ao lado de quem quer que seja, nestas áreas? Da comunicação via rádio, mas também na imprensa, na escrita - poesia e prosa - na blogosfera, no associativismo cultural, recreativo e desportivo. Podia começar aqui a enumerar dezenas e dezenas de associações às quais, quer o meu amigo Soares Duarte (ele, particularmente, que é inspirado na sua personalidade e no seu carácter que me dispus a escrever este apontamento neste meu blogue), quer eu próprio, para dizer da minha/nossa experiência/s de vida, que, devidamente aproveitada/s, têm dado o seu contributo à sociedade em que estamos integrados.


Não pretendo entrar em pormenores, senti-me no dever de deixar aqui este meu testemunho de solidariedade e de consideração, não só por Soares Duarte, mas também e muito especialmenbte, pelos ouvintes da Rádio Batalha, que se habituaram a ouvir este programa, às Segundas e às Quintas, e um outro, ao Sábado, mais ligeiro, mas igualmente, de serviço público, a fazer companhia, com música e a palavra ajustada ao momento e às circunstâncias.
É que, pelo que me apercebi, Soares Duarte deixou, inopinadamente, de ter lugar na grelha de programas da Rádio Batalha.
Diga-se, entretanto, que estes programas eram produzidos e colocados no ar pelo próprio Soares Duarte, graciosamente, assim era a vontade do próprio.


Porquê?
Não percebo.


Mas não concebo que uma rádio como esta, que para além de ter intuitos comerciais, também tem o dever de participar na promoção de outros valores mais ligados à divulgação da Cultura no seu sentido amplo,  possa dispensar uma tão reconhecida colaboração.


Se acaso o leitor me tiver ouvido, a "conversar", de vez em quando, com o "senhor da rádio" Soares Duarte, nos 104,8 Mhz ou até via internet, sempre lhe quero aqui deixar uma dica:


Eu era apresentado como António Nunes... (para evitar confusões, deve intercalar-se entre as duas palavras do nome, as iniciais A.S.
Obrigado pela sugestão do comentário 1)


@as-nunes

2011/05/02

A Língua Portuguesa e Viseu

(clic para ampliar e melhor poder ler)


A nossa «Madre Língua» é a matriz cultural e identitária de todos nós, membros da CPLP e das comunidades migrantes da Diáspora Lusíada. O convite que a seguir se apresenta é dirigido a todos os nossos Concidadãos — Damas e Cavalheiros — que se identifiquem com o projecto da criação da «Associação de Amizade e Apoio à Língua Portuguesa no Mundo»: todos são, portanto, bem-vindos!... Camões fica feliz e agradece e a Língua Portuguesa fica mais forte, porque mais protegida!...

(Fernando Paulo Baptista)


Letra recolhida aqui

Viseu, Senhora da Beira


Parte I


Viseu, Senhora da Beira,
Eternamente bonita,
Fidalga e sempre romeira,
De uma beleza infinita!

Numa das mãos um rosário,
Na outra o fuso a bailar;
Ao longe a voz do Hilário
Cantando um fado, ao luar.

Refrão:

Viseu, linda cidade museu,
Onde Grão Vasco nasceu,
Um génio de pintor nato.

Alvor, do lusitano valor
Desse general pastor
Que se chamou Viriato.

Parte II


Viseu, das serras erectas,
Com seus castelos roqueiros;
És musa de alguns poetas,
Como foi Tomás Ribeiro.

Ai como eu gosto de vê-la,
Branca de neve e até
Sulcando a Serra da Estrela
De tamanquinha no pé.






Viriato


Hilário (a)
Grão Vasco (b)
Viriato (c)
Tomás Ribeiro (d)













Estas fotos também são daqui




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2011/05/01

Governações X.P.T.O.; ontem como hoje

Já em Abril de 1919 o "Século Cómico", Suplemento humorístico do "Século" (que saudades deste jornal!), então sob a Direcção de Acácio de Paiva, a capa era a que se vê. Ilustrava - desenho do que ficaria para a histórtia como um dos precursores da arte da caricatura em Portugal, Stuart Carvalhais, com toda a certeza, já que ele era o caricaturista de serviço no "Século" - o que se passava em Portugal à época,
o país à nora,
como agora.


José Relvas(*) era o chefe do governo em 1919, depois de ter sido ministro das Finanças do Governo Provisório.
Fez parte do Directório do Partido Republicano que levou a efeito a Revolução de 5 de Outubro de 1910.


Repare-se como já nessa altura se usavam as siglas X.P.T.O. Hoje - quase 100 anos volvidos - novamente tão em voga!


A história a repetir-se?!...
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Acácio de Paiva foi um Poeta humorista, Prosador de grande prestígio, Jornalista de referência, Crítico literário de nomeada, escreveu inúmeras obras de Teatro, algumas levadas à cena em Teatros como o ABC, Trindade, Politeama, escreveu contos em versos para crianças, tem composições musicadas (O fado Liró cantado por Fernanda Maria, por exemplo), etc.
Nasceu em Leiria, no Largo da Sé, nº 7,  em 14/4/1863 e faleceu, com 81 anos de idade, na sua casa das Conchas, no Olival -  Ourém, em 29/11/1944.
Está no prelo mais um livro monográfico em sua homenagem, iniciativa editorial da Junta de Freguesia de Leiria, a sair à estampa muito brevemente.
Neste blogue podem consultar-se alguns registos sobre Acácio de Paiva seguindo este link.
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Hoje, 1 de Maio de 2011, na Biblioteca Municipal de Alcanena, pelas 15 horas, um Grupo de Poetas de Alcanena e de outras localidades, vai-se juntar em mais uma sessão mensal de poesia. 
O Poeta a estudar vai ser precisamente Acácio de Paiva.
A "brigada de Leiria" lá estará, com vem sendo habitual, agora por maioria de razões.
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(*) http://www.republica2010.com/figuras/figuras_joserelvas.php
Leiria, 1/5/2011- 04h28
@as-nunes
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2011/04/29

Lourais - Barreira -Leiria e as suas Rosas







Os olhares dos Lourais
Nesta Barreira altaneira
Nestas rosas sensuais
Mesmo aqui à minha beira


antónio nunes
(...)
Quantos versos mais não se poderiam escrever em homenagem a estas e outras rosas, de cá e de lá, do outro lado do Lis!?... 
@as-nunes
Assim,


As palavras,
escorregadias
nuvens aladas
quais enguias


aí vão elas
rio abaixo
tão singelas
num fogacho


não me fugissem
me permitissem


a todas as rosas
dedicar
um poema
até ao fim...


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2011/04/26

Cortes - Leiria: Quinta do Cónego

foto 1

foto 2


foto 3

foto 4
foto 5


foto 6
foto 7


foto 8

foto 9
De há uns anos a esta parte que, sempre que consigo obter elementos identificativos sobre as muitas - históricas e românticas quintas, de várias localizações, claro, particularmente de Leiria -  os partilho com os leitores deste blogue.
Desta feita, divulgo alguns pormenores que reputo interessantes, acerca duma quinta que há muitos anos conheço, de ver por fora, ao passar na Estrada Principal das Cortes, a que liga a Ponte Cavaleiro à povoação das Cortes propriamente dita.
Trata-se da Quinta do Cónego, sobre a qual não encontrei referências mais precisas (talvez pela leitura apressada que fiz dos dois volumes "ReCortes do jornal daí"(*) ed. do "Jornal das Cortes", 1997(vol 1) e 2007(vol. 29) e do tempo escasso que possa ter dedicado a esta matéria. 


(*)Aditamento, 29-04-2011-14h gmt:
Podem-se ler, nestes livros, vários textos, que me escaparam na tal leitura rápida, nos quais se aborda a possibilidade (quase certeza) de esta "Quinta do Cónego" , na sua versão anterior à actual,  com todas as suas envolvências, ser uma referência importante do enredo do romance de Eça de Queiroz, "O Crime do Padre Amaro". Eça identifica esta quinta, no seu romance, como a Quinta da Ricoça, que pertencia ao  Cónego Dias e que ficava nos Poiais. 
Ora, a Quinta do Cónego, da altura, pertencia efectivamente ao Cónego Lemos. A sua localização tem muito a ver com o micro-topónimo Pousias, ali mesmo na extrema Norte das Cortes.
Como se pode inferir do que se escreve no  I vol. das obras referidas, a pp 249 a 259, (J.C. de Janeiro a Junho de 1991, Carlos Fernandes, de Julho de 1990 e de Dezembro de 1995, Manuel Paulo Maça).  


Penitencio-me, desde já, pela minha ingratidão face a tão meritório trabalho, se a minha busca se vier a revelar insuficiente, o que é quase certo acontecerá. Se assim for, muito agradeço a indispensável achega, para que esta minha contribuição possa ser de mais utilidade para os navegantes/investigadores que estejam a vogar nesta onda da web.
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O projecto de arquitectura do edifício principal da Quinta é da autoria do célebre Arquitecto intimamente ligado a Leiria, que foi Ernesto Korrodi. Aliás, basta observar com um mínimo de atenção, o estilo desta obra para  que se lhe pudesse ser facilmente atribuído, ainda que referência a esse facto se possa ler no painel de azulejos que se pode ler na foto 4. Cabe, nesta oportunidade, fazer alusão à discrepância de datas que se observam numa lápide que encima a porta principal de entrada do edifício (foto 7, em que se diz que a   construção foi feita em 1919 e a foto 4, em que essa mesma data é reportada a 1922. Provavelmente, isso significará que a traseira da casa terá levado mais 3 anos a concluir-se).
As características típicas da arquitectura de Ernesto Korrodi - de que existem vários exemplos em Leiria - referem-na como arquitectura civil revivalista, Arte Nova, traço romântico. 
A planta é rectangular, bastante irregular e com cobertura em vários telhados, de 3 e 4 águas.
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Muito próximo desta Quinta, cerca de 200 metros a Sw, está referenciada uma importante Estação Paleolítica - a da Quinta do Cónego, Cortes, lugar de Pousias, estrada da Ribeira.
Esta estação, actualmente praticamente desactivada, foi investigada por diversas vezes, no âmbito do estudo de ocupações paleolíticas da bacia hidrográfica do rio Lis.
Há materiais lá recolhidos, depositados no Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia.
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Seguindo este link pode aprofundar-se a matéria relativa às escavações arqueológicas atrás referidas.
Leia-se "Intervenção Arqueológica na Estação Acheulense da Quinta do Cónego, Pousias - Cortes - Leiria" da autoria de João Pedro Cunha Ribeiro, Assistente da faculdade de Letras da Universidade do Porto.
As conclusões deste estudo são muito interessantes tendo em conta que nele se evidencia a presença do Homem Paleolítico nesta zona do rio e do vale do Lis.

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2011/04/25

O Cravo e a Rosa

Inesperadamente, no meio das folhas duma «Selecta Literária» antiga, eis que encontro esta reprodução duma pintura com a boca.
Tão fresca que ela estaria nessa altura!
Será possível a reconciliação entre o cravo e a rosa?!...
Ou os ideais simbolizados por aquele cravo não passaram de uma utopia que fez sonhar uma geração?!...
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2011/04/23

Os Livros e as Rosas

Estou a tentar seguir o fio condutor do pensamento conservador, na óptica dum célebre autor americano.

Dias de temporal, veja-se o ar carrancudo do horizonte, na direcção das Cortes - Leiria, Sra. do Monte e Serra da Maúnça, quem está a olhar do lado da encosta onde assenta toda a freguesia da Barreira.

A beleza ímpar desta rosa, um amarelo nítido e fantástico!



Que o branco angélico destas rosas possa ser prenúncio de dias de paz para Portugal e o Mundo.
Neste dia tempestuoso, em que se comemora o Livro, como instrumento primordial da transmissão do pensamento, não resisti a dar visibilidade à Natureza e a alguns os seus retratos mais característicos desta época do ano.
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Hoje, 23-4-2011 pelas 11h00, na Rádio Batalha, no programa de Soares Duarte, fala-se de Livros, enquanto se saboreiam umas amêndoas da Páscoa. Zaida Nunes vai intervir. Este vosso amigo também. Incidirei essa passagem pela rádio fazendo referência ao conteúdo agora e aqui exposto. Sucintamente, claro. Nada nem ninguém pode substituir um bom livro.
@as-nunes
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2011/04/22

Bom fim-de-semana prolongadíssimo!...| KANIMAMBO, João Maria Tudela!


Kanimambo, João Maria Tudela! Uma voz e uma recordação eternas!... (deixou o mundo dos vivos, hoje, com 81 anos)
Kanimambo, Moçambique, por ter ficado a conhecer uma terra tão mítica, que me ficou para sempre no coração. Maputo (então, Lourenço Marques), Quelimane, Beira, Nampula, Ilha de Moçambique, Praia da Choca... (1969-1971)
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(clic para ampliar)
A gerência desta casa deseja a todos os seus visitantes e amigos que gozem um bom fim-de-semana prolongado!


Contas feitas dá:
5ª feira à tarde (com um jeitinho ficou todo o dia), Sexta-Feira Santa, Sábado, Domingo de Páscoa, Segunda-Feira (Viva a Revolução dos Cravos)


ou seja, 5 dias seguidos...


Bem, convém que a malta venha com vontade de retomar o trabalho na próxima Terça-Feira
(tinha escrito originalmente, "Quarta-Feira", tal era a embalagem!...não fora o Luís Coelho a alertar-me, ainda choviam reclamações e a gerência ficava em maus lençóis, até porque podia ser acusada de difamação)
@as-nunes
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2011/04/19

Oitenta e nove mil metros quadrados. E um país por achar neste país.



O LONGO SONO

Depois da tempestade
o longo sono.
Os tributos. A fome.
E o estrangeiro por dono
deste país que já não tem no nome
a independência da palavra liberdade.

in 
o CANTO 
e as ARMAS

Manuel Alegre,1970

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2011/04/17

O mundo às avessas?!...


O Mundo às avessas?!...
Anteontem, a olhar a Lua em Quarto-Crescente, no lugar de Lourais, Barreira, Leiria. Que horas seriam?!...
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A S&P manteve o “rating” dos EUA em “AAA”, mas reviu em baixa o “outlook”. A notação de dívida da maior economia do mundo está sob vigilância “negativa”, quando estava “estável”, de acordo com a Bloomberg.

O mesmo é dizer que a perspectiva da S&P para os EUA é de corte de “rating”.

(Notícia em actualização)   

Jornal de Negócios - Sara Antunes
às 16hoo gmt de hoje, 17-04-2011 
As Bolsas estão todas em queda abrupta.
Mais uma Batalha importante da III Guerra Mundial?
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2011/04/16

Dentro de ti, ó Leiria: as árvores

 Pormenor das folhas dum Carvalho alvarinho, muito jovem, o Quercus robur
 Folhas de tília, aquela mais verde e vistosa, plantada na esquina do Jardim Luís de Camões, Leiria, com o Largo do Papa e a "estrada da Figueira"... 
Não me canso de a olhar, quase diariamente, já ao longo de muitos anos.
Um pormenor de um dos recantos de maior encantamento de Leiria. Do jardim Luís de Camões, quem olha para aquele conjunto de árvores logo acima da fonte/cascata, que, com o decorrer dos tempos, já nem se percebe muito bem o que é: um lago sem vida, um conjunto de repuxos inactivos, uma fonte em cascata que não o é, uma reminiscência do passado romântico daquele local, o que será? 
O conjunto é das minhas recordações daquela zona de Leiria que mais vezes tenho fotografado. Acompanho, todos estes últimos anos, a evolução daquele local, com muita regularidade. Até dou pela falta de uma faia que deixaram secar, de tantas barbaridades que ali são cometidas aquando da montagem de barracas ao longo do Marachão para várias actividades. As árvores são utilizadas para as mais diversas finalidades, até para pregar ferros, holofotes, contadores de electricidade, etc.
Este conjunto arbóreo é dos mais diversificados e harmoniosos de Leiria:
- dois padreiros, falsos plátanos 
- dois Ácer negundo
- uma tília
- uma faia púrpura
- uma melia azedarach
- um liquidâmbar
- a saudade da outra faia, agora está lá o sítio, não houve a preocupação de lá plantar outra em sua substituição.


Em tempos de FMI em Portugal!...


@as-nunes

2011/04/13

Nós por cá não queríamos o fmi

 Ao cair da tarde. Lourais, na parte da Barreira - Leiria, uma pequena tira ao longo da rua. É que os Lourais dividem-se nos favores de pertencerem ou à Barreira ou às Cortes. Para nascente, as Cortes, Sra. do Monte, Serra da Maúnça, o vale do rio Lis, de permeio. 
Da rua, que separa as duas  freguesias, num pequeno lanço, tiro umas quantas fotografias, antes de entrar em casa...
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 - rosa encarnada...ou grená?, as duas cores, fiquemos assim 
- uma figueira de figos escuros, já a fazerem-se e a mostrarem-se. Temporãos... 
-estevas de flor pequena branca
- o céu para lá da chaminé de casa (já dentro de portas) e da Lua em quarto-crescente 





Lá fora, ooooooo EfffffMiiii ...