2011/05/15

Pombal num Sábado estival


Hoje tirei toda a manhã para acompanhar o meu neto ( a irmã também quis ir, para confraternizar...) e a equipa de Futebol da União Desportiva de Leiria, da classe dos rapazes que estão a passar para os treze anos. 
Aliás, o Guilherme e a sua mãe,  juntaram familiares e amigos, da parte da tarde, em sua casa, para apagar as 13 velas da praxe. Claro, não podia faltar um bolo com um campo de futebol e a equipa do FCP, oferta da avó Zaida!
Força Guilherme, a vida é uma luta permanente, temos que a enfrentar com determinação. Como tu és capaz, bem se vê!


Fomos a Pombal.
Há muito tempo que não ia para aquelas bandas, agora que o IC2 deixou de ser uma via que eu utilizei, durante décadas, diariamente.
Lá está a silhueta do Castelo de Pombal, cegonhas empoleiradas num dos sítios mais altos da cidade, fartei-me de lhes tirar fotografias, consegui observar as movimentações dos progenitores e dos filhotes, impávidos ao movimento da cidade e ao jogo que colocou em confronto futebolístico as equipas da União de Leiria e do Paulo Roma (Paulo?, acho que sim...).
Os rapazes da UDL lá ganharam 7 contra 3 golos dos das camisolas laranja.


Segundo julgo perceber andam a fazer uns jogos para apurar a classificação de várias equipas para um Torneio, já a cheirar a final de época.
Na foto, o 31 da UDL, o Guilherme ( tem andado hesitante, se Guilherme se Moura, para nome "artístico") numa jogada de médio-ala pela esquerda. Parece que tem jeito, o rapaz.
Até me ouvi a gritar para o campo, como se fosse treinador:
- vai, vai...chuta agora!
E então não é que até deu uma jogada de golo de belo efeito, para abrir o activo?


Estava cá uma brasa, o tempo, apesar de estarmos ali mesmo à beirinha do rio! 
Que até leva boa água, por sinal!...


@as-nunes
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2011/05/13

Acácio de Paiva: Evocação em Alcanena


A casa (a de azulejos, "pharmácia Paiva") onde nasceu Acácio de Paiva, ainda na posse da família Paiva. Largo da Sé,Leiria, nestes dias...


     ....................................NoNo lado direito, acima, (fragmento duma fotografia que me foi gentilmente cedida pelo seu bisneto Luís Maria de Sampaio e Paiva Camilo Alves)
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No último encontro de Poesia e Cultura do Grupo da Biblioteca Municipal de Alcanena, evocou-se o Insigne Poeta Leiriense, Acácio de Paiva.

A organização, a cargo dos serviços da Biblioteca, elaborou e publicou a brochura, cuja capa e contra-capa se podem observar acima e ao lado. Claro que sendo a Zaida sobrinha-neta de Acácio de Paiva e eu próprio um entusiasta pela vida e obra deste ilustre filho de Leiria, acabámos por fazer as honras da sessão. 
O que muito nos envaideceu, naturalmente. 
E quem melhor que a Zaida Paiva Nunes para dizer os poemas mais representativos do estilo humorista e extremamente humanista de Acácio de Paiva? Foi uma sessão muito interessante e que proporcionou que alguns dos presentes ficassem a conhecer melhor a personalidade poética e literária de Acácio de Paiva e a sua extraordinária emoção com que escreveu dos melhores sonetos e outros estilos poéticos a enaltecer Leiria, cidade e arredores, os seus rios Lis e Lena, o seu Castelo, a Sra. da Encarnação, as Olhalvas, as Cortes, quanta ternura ele devotou a Leiria, em vida, e que perdurará para sempre através dos seus versos lançados ao vento, aos milhares, publicados por dezenas e dezenas de jornais, revistas, participações em livros de vários autores, colectâneas, em peças teatrais, etc.
Um Crésus Perdulário, como diria o Dr. Américo Cortez Pinto no seu livro com este título, editado em 1968.

O único livro que publicou tem o título "Fábulas e Historietas", edição de 1929. Algumas destas fábulas e historietas foram publicadas no livro de Leituras (II Tomo) para o Ensino Técnico, conforme se pode ver na sua edição de 1949 (que me veio parar às mãos através dos meus pais, imagine-se...).
Muito mais me apetecia escrever sobre Acácio de Paiva...(*)
Já se está a trabalhar no sentido de lhe prestar mais uma justa homenagem, este ano, em Leiria. 
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Pode-se ler um poema a Leiria, "Cidade Flor", da sua autoria, no blogue "dentro de ti ó Leiria", seguindo este link.
(*) Ler mais aqui


@as-nunes
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Recantos de Leiria em revista





1- Depois de passar por debaixo do arco da Torre Sineira da Sé de Leiria, ia eu a caminho da esquadra da PSP, para lá deixar uma reclamação contra o facto de, durante esta madrugada, um grupo de vândalos, ter andado a partir vidros das janelas, à pedrada, no Largo da Sé e área circundante. Ficou feito o registo para a estatística, que para actuação criminal nem vale a pena. Diz que não é possível averiguar das impressões digitais numa pedra que entrou pela janela e se quedou no interior dum quarto num 1º andar.
2- No regresso, aproveitei o facto de estar lá no alto, perto do Castelo de Leiria, para observar a cidade. Aqui temos uma perspectiva do Adro da Sé, por entre uma Tília e um Jacarandá em flor.
3- Uma chaminé típica com a data de 1895 nela gravada. Nas rua D. Afonso Henriques. Observam-se muitas chaminés datadas, por estas bandas. Presumo que signifiquem a data da construção da casa.
4- Abacates, fruto do Abacateiro que se destaca lá no alto, no jardim do edifício do comando da PSP, que já foi o Paço Episcopal.
5- Em frente da esquadra da PSP, esta belíssima e corpulenta Tília tomentosa.
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2011/05/10

Leiria e Jardim Luís de Camões: Finalmente!

Jardim Luís de Camões, em Leiria, há uns dias atrás. E no princípio do ano, aqui.
Para além do célebre painel azul de que tenho vindo a dar nota, há já longos anos, também é de notar a presença de um outro painel de propaganda política. Inadmissível!
Deixo aqui esta sequência fotográfica só para que fique registado uma mudança com muito significado para o Centro Histórico de Leiria.


Na primeira foto ainda se vê o Painel de dimensões desproporcionadas, que, durante anos e anos esteve a entaipar o Jardim Luís de Camões em Leiria. Um jardim dos mais simbólicos desta cidade encantada mas que tarda a mostrar a sua cara, limpa, desempoeirada, digna de ser visitada!...


Na segunda foto, já lá não se vê o dito painel azul, desenquadrado esteticamente, no centro histórico da cidade de Leiria.
Como é que foi possível mantê-lo tanto tempo naquele sítio?


Inacreditável!...


Só mais um apontamento em jeito de lamento e de requerimento.
Não será possível aumentar o ritmo das obras nas ruas da cidade?
É que andamos nisto há tanto tempo que até já lhe perdi a conta. 
E como o Centro Histórico de Leiria tem sido submetido a tamanha tortura, que quase lhe está a cortar cerce todo o seu comércio, a sua alma, digamos assim!...


Há trabalhos de requalificação que têm de ser feitos. Mas não se podia programar a sua execução de forma a não transformar a cidade num estaleiro permanente?!
@as-nunes 
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2011/05/08

Assembleia Constituinte da Associação de Amizade e Apoio à Língua Portuguesa no Mundo



Engº Domingos Simões Pereira - Secretário Executivo da CPLP
Um dos membros da Mesa de Honra com que se iniciou a Assembleia - Tertúlia
Os três vectores fundamentais na base da CPLP: a concertação político-diplomática, a cooperação e a promoção da Língua Portuguesa.

Foi aprovada por unanimidade e aclamação a Associação de Amizade e Apoio à Língua Portuguesa no Mundo.


Eram cerca das 23 horas e 45 minutos de 6 de Maio de 2011, na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu.


O Dr. Fernando Paula Baptista acabava de fazer o pronunciamento de tal deliberação. Uma delegação de Leiria (Soares Duarte, Zaida Nunes e António Nunes) estiveram presentes e fazem parte dos sócios constituintes desta novel e promissora Associação.
Façamos votos para que os seus objectivos possam ser alcançados, de facto.
O apoio da CPLP (conforme se pode ver na segunda foto), do Instituto de Camões, de todos os Institutos e Universidades de Viseu, da Câmara Municipal de Viseu, Governo Civil de Viseu e outras entidades, manifestou-se inequivocamente, no decorrer da sessão.

ENQUANTO HOUVER UM POETA DE LÍNGUA PORTUGUESA À SUPERFÍCIE DA TERRA E À LUZ DO SOL, JAMAIS FACA DE MORTE ALGUMA CONSEGUIRÁ CORTAR A ENERGIA FOTO-VOLTAICA QUE REVOLVE, DESDE A FUNDURA DOS ÉTIMOS, A «ALMA DAS PALAVRAS» E AS ENTRANHAS SUBLIMINAIS DA NOSSA MADRE LÍNGUA, OU MATAR A «COITA DE AMOR MORTAL» QUE ALIMENTA E PERPETUA ESSA LOUCA, INCANDESCENTE E PROMETEICA PAIXÃO DE FOGO CRIADOR!...



Foi com este entusiasmo contagiante e fé inabalável em que é possível a Defesa e Promoção «desta nossa doce língua» que Paulo Baptista, o grande promotor da iniciativa da criação duma Associação que, partindo de Terras de Viriato, há-de vir a constituir-se num movimento imparável de dimensões Planetárias, finalizou a sua explícita e entusiasmante comunicação à Assembleia!...
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De notar - porque deve ter passado despercebido a muita gente -  que o dia 5 de Maio foi instituído como o "Dia da Língua e da Cultura" no espaço da CPLP.

ps.:
Mais material alusivo a este evento marcante será publicado neste blogue, em próximas entradas.

@as-nunes 

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2011/05/05

Cerejas dos Lourais

Estava distraído a observar a "Riscas", atenta aos nossos movimentos, naquele recanto do jardim onde tem os seus filhotes.

Olhei na direcção da Cerejeira, há já uns dias, talvez uma semana, que não a mirava. Apresentou-se com os seus frutos, já a encherem-se de cor, ruborizados talvez pela minha surpresa.
Já?!...


Em Fevereiro, talvez, fui apreciar uma exposição de desenhos de Carmo Pólvora, nas antigas instalações do Banco de Portugal, em Leiria. Fiquei a saber que esta ilustre Leiriense tem desenhos seus a ilustrar o livro de Poesia "Cerejas - Poemas de Amor - de autores portugueses contemporâneos", Ed. Tágide e da Câmara Municipal do Fundão, 2004.
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A cereja


A cereja começou por uma flor
branca e singela
.... (talvez tenha começado um mês antes,
.... num dia em que o cerdeiro surpreendeu
.... na sua própria carne mil ânsias e tremores
.... de renascer...
...................... Isto foi
.... na primavera, antes de o sol ser rei.)
...


Fez-se maior: um fruto claro,
pequeno planeta límpido e sereno.
Rosado
e logo após rubro, da sede de entregar-se,
piscou o olho aos estorninhos,
aos tentilhões.
...


Está só. Encarquilhada, unútil,
recusada de melros e pardais,
a cereja lentamente se enrola sobre si
e morre.


assim poetiza A.M. Pires Cabral
a contar a vida possível duma cereja, daquelas mais difíceis de colher, escondidas dos olhares, provavelmente.
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http://dispersamente.blogspot.com/search/label/cerejeiras (pode-se acompanhar a saga duma cerejeira desde o princípio deste ano).
@as-nunes 
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2011/05/04

Lourais: registo de nascimento de mais uma ninhada de gatos. Um deles já tem nome: "FMI"

A ninhada recém-nascida...o mais novo nasceu cerca das 8 horas da manhã.
A primeira carícia da Carolina.
A Riscas não gosta muito de ser fotografada!...
Registo de nascimento duma ninhada de gatos num jardim, algures nos Lourais, na freguesia de Barreira, Leiria.
Quatro gatos, presumivelmente 3 gatos e uma gata, filhos da Riscas. Aqui foi abandonada, bebé, há uns meses, sempre muito desconfiada, fugidia. Aqui foi crescendo, e agora eis que nos "presenteia" com quatro filhotes, nascidos na madrugada de hoje, dia 4. Como podem ver são bem desenxovalhados!
O nome da mãe foi-lhe dado pela Carolina, minha neta, 4 anos de idade.


Mais 4 bocas a sustentar. Precisa-se de ajuda! 
Daqui a 3 meses, estarão aptos a serem adoptados. 
Assim apareçam voluntários, que bastante jeito nos davam!
O contacto pode ser via e-mail.
Vou dando notícias...
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A propósito, o gato da 2ª foto já tem nome. Chama-se "FMI"!...
@as-nunes 
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Opinar...(?!)

(clic para ampliar)
Estava a ver um jogo dos iniciados do UDL em Santa Eufêmea - Leiria
Tinha esta composição guardada no meu computador.
Tem a data de 1 de Abril de 2011.
Acabei por não a usar na altura.
Premonições?!...


Afinal, a natureza simbólica daquele dia, parece que se revelou, no caso concreto que se segue.


Tinha acabado de participar no programa de Soares Duarte, «Conversas e Ideias», na Rádio Batalha, um dos melhores programas (na minha opinião, claro, também na de muitos e dedicados ouvintes) daquela estação emissora. Uma estação com um grande e significativo historial na comunicação radiofónica. Locais, assim se denominam estas emissoras, a maior parte delas nascidas da carolice de uns quantos amantes da rádio (entre os quais muitos radioamadores, a maior parte das vezes enquadrados por profissionais competentes), após a legalização de algumas «estações piratas» que começaram a emitir sem licença logo a seguir ao 25 de Abril de 1974.


Este meu apontamento, vem a propósito daquele programa (que já não é, por "não estarem reunidas as condições"...) e da minha colaboração com aquela rádio, a convite de um "senhor da rádio", assim considerado desde sempre que me lembro deste meu especial e particular amigo: Soares Duarte.
Amigo e companheiro destas andanças e doutras, sempre relacionadas com o associativismo, cultura, promoção da língua portuguesa, divulgação desta região Centro Oeste de Portugal.


Sou radioamador encartado (CT1CIR, desde 1982, a emitir em ondas curtas, em FM nos 2 metros, em UHF nos 70 cm, experiências múltiplas em comunicações digitais, antes mesmo de se falar em PC e internet - vaidade a minha, dirão, eu concordo).
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Ninguém é tão velho que não espere que depois de um dia não venha outro
Seneca ()
Roma Antiga
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Já não somos jovens, fisicamente, mas vai uma aposta em como estamos ainda em condições de nos pormos ao lado de quem quer que seja, nestas áreas? Da comunicação via rádio, mas também na imprensa, na escrita - poesia e prosa - na blogosfera, no associativismo cultural, recreativo e desportivo. Podia começar aqui a enumerar dezenas e dezenas de associações às quais, quer o meu amigo Soares Duarte (ele, particularmente, que é inspirado na sua personalidade e no seu carácter que me dispus a escrever este apontamento neste meu blogue), quer eu próprio, para dizer da minha/nossa experiência/s de vida, que, devidamente aproveitada/s, têm dado o seu contributo à sociedade em que estamos integrados.


Não pretendo entrar em pormenores, senti-me no dever de deixar aqui este meu testemunho de solidariedade e de consideração, não só por Soares Duarte, mas também e muito especialmenbte, pelos ouvintes da Rádio Batalha, que se habituaram a ouvir este programa, às Segundas e às Quintas, e um outro, ao Sábado, mais ligeiro, mas igualmente, de serviço público, a fazer companhia, com música e a palavra ajustada ao momento e às circunstâncias.
É que, pelo que me apercebi, Soares Duarte deixou, inopinadamente, de ter lugar na grelha de programas da Rádio Batalha.
Diga-se, entretanto, que estes programas eram produzidos e colocados no ar pelo próprio Soares Duarte, graciosamente, assim era a vontade do próprio.


Porquê?
Não percebo.


Mas não concebo que uma rádio como esta, que para além de ter intuitos comerciais, também tem o dever de participar na promoção de outros valores mais ligados à divulgação da Cultura no seu sentido amplo,  possa dispensar uma tão reconhecida colaboração.


Se acaso o leitor me tiver ouvido, a "conversar", de vez em quando, com o "senhor da rádio" Soares Duarte, nos 104,8 Mhz ou até via internet, sempre lhe quero aqui deixar uma dica:


Eu era apresentado como António Nunes... (para evitar confusões, deve intercalar-se entre as duas palavras do nome, as iniciais A.S.
Obrigado pela sugestão do comentário 1)


@as-nunes

2011/05/02

A Língua Portuguesa e Viseu

(clic para ampliar e melhor poder ler)


A nossa «Madre Língua» é a matriz cultural e identitária de todos nós, membros da CPLP e das comunidades migrantes da Diáspora Lusíada. O convite que a seguir se apresenta é dirigido a todos os nossos Concidadãos — Damas e Cavalheiros — que se identifiquem com o projecto da criação da «Associação de Amizade e Apoio à Língua Portuguesa no Mundo»: todos são, portanto, bem-vindos!... Camões fica feliz e agradece e a Língua Portuguesa fica mais forte, porque mais protegida!...

(Fernando Paulo Baptista)


Letra recolhida aqui

Viseu, Senhora da Beira


Parte I


Viseu, Senhora da Beira,
Eternamente bonita,
Fidalga e sempre romeira,
De uma beleza infinita!

Numa das mãos um rosário,
Na outra o fuso a bailar;
Ao longe a voz do Hilário
Cantando um fado, ao luar.

Refrão:

Viseu, linda cidade museu,
Onde Grão Vasco nasceu,
Um génio de pintor nato.

Alvor, do lusitano valor
Desse general pastor
Que se chamou Viriato.

Parte II


Viseu, das serras erectas,
Com seus castelos roqueiros;
És musa de alguns poetas,
Como foi Tomás Ribeiro.

Ai como eu gosto de vê-la,
Branca de neve e até
Sulcando a Serra da Estrela
De tamanquinha no pé.






Viriato


Hilário (a)
Grão Vasco (b)
Viriato (c)
Tomás Ribeiro (d)













Estas fotos também são daqui




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2011/05/01

Governações X.P.T.O.; ontem como hoje

Já em Abril de 1919 o "Século Cómico", Suplemento humorístico do "Século" (que saudades deste jornal!), então sob a Direcção de Acácio de Paiva, a capa era a que se vê. Ilustrava - desenho do que ficaria para a histórtia como um dos precursores da arte da caricatura em Portugal, Stuart Carvalhais, com toda a certeza, já que ele era o caricaturista de serviço no "Século" - o que se passava em Portugal à época,
o país à nora,
como agora.


José Relvas(*) era o chefe do governo em 1919, depois de ter sido ministro das Finanças do Governo Provisório.
Fez parte do Directório do Partido Republicano que levou a efeito a Revolução de 5 de Outubro de 1910.


Repare-se como já nessa altura se usavam as siglas X.P.T.O. Hoje - quase 100 anos volvidos - novamente tão em voga!


A história a repetir-se?!...
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Acácio de Paiva foi um Poeta humorista, Prosador de grande prestígio, Jornalista de referência, Crítico literário de nomeada, escreveu inúmeras obras de Teatro, algumas levadas à cena em Teatros como o ABC, Trindade, Politeama, escreveu contos em versos para crianças, tem composições musicadas (O fado Liró cantado por Fernanda Maria, por exemplo), etc.
Nasceu em Leiria, no Largo da Sé, nº 7,  em 14/4/1863 e faleceu, com 81 anos de idade, na sua casa das Conchas, no Olival -  Ourém, em 29/11/1944.
Está no prelo mais um livro monográfico em sua homenagem, iniciativa editorial da Junta de Freguesia de Leiria, a sair à estampa muito brevemente.
Neste blogue podem consultar-se alguns registos sobre Acácio de Paiva seguindo este link.
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Hoje, 1 de Maio de 2011, na Biblioteca Municipal de Alcanena, pelas 15 horas, um Grupo de Poetas de Alcanena e de outras localidades, vai-se juntar em mais uma sessão mensal de poesia. 
O Poeta a estudar vai ser precisamente Acácio de Paiva.
A "brigada de Leiria" lá estará, com vem sendo habitual, agora por maioria de razões.
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(*) http://www.republica2010.com/figuras/figuras_joserelvas.php
Leiria, 1/5/2011- 04h28
@as-nunes
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