Não posso dizer ámen a tudo, só porque vivo em Leiria e gosto desta cidade!...
2011/08/02
2011/07/30
À coca duma distracção do espantalho
(clic para ampliar)
Ai os meus ricos figos!...
Um meu vizinho usa este espantalho, no seu quintal, em variadas situações e épocas do ano, há já uns tempos, enquanto resultar, julgo eu!
Dada a actual conjuntura, lembrei-me de tomar esta fotografia a pensar na necessidade evidente e premente que o nosso país teria de se dotar de precauções parecidas.
É que andam por aí uns passarões!...
É que andam por aí uns passarões!...
Os da foto parecem uns passarinhos que mal depenicarão os figos, mas, nunca fiando!...
(texto ainda não segundo as normas do novo acordo ortográfico)
@as-nunes
(texto ainda não segundo as normas do novo acordo ortográfico)
@as-nunes
2011/07/28
Aprender a usar a nova ortografia
Fragmento da capa do livro "Saber usar a nova ortografia" de Edite Estrela, Maria Almira Soares e Maria José Leitão, da Ed. Objectiva - julho 2011
Vai daí, comprámos, cá em casa, dois livros que nos possam ajudar a aprender, duma forma prática, mas rigorosa, a correcta grafia da língua portuguesa, como resultado da aplicação do Acordo de 1990.
Para começar:
A base de legitimação do trabalho de Edite Estrela (Saber usar a nova ortografia) é o VOP, Vocabulário Ortográfico do Português, do Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), considerado pelas instâncias competentes como vocabulário oficial da língua portuguesa.
Por mim, depois de muitas hesitações, já fiz a minha opção. Vou usar (tentar) a norma ortográfica resultante da aplicação do acordo de 1990. E, com isto tudo, já estamos em meados de 2011.
Penso que seja de toda a vantagem começar a inserir-se uma nota a referir que se usa o novo acordo ortográfico, no final ou no início de cada texto, particularmente os que os vamos tornando públicos, por qualquer via, nomeadamente por esta nossa via dos blogues.
E na nossa correspondência, como fazer?
É que me parece que vai demorar bastante tempo até que a maior parte de nós faça uma opção definitiva. O que venho observando é que já há quem o faça. A imprensa por exemplo, melhor dizendo, alguns colaboradores dos jornais e revistas.
Não vai ser tarefa fácil, esta da mudança da norma ortográfica da língua portuguesa!...
2011/07/26
A Carolina, futura artista plástica?
(clic para ampliar - vale a pena)
O pai (o Bruno, meu filho) tinha muita imaginação que revelava, em criança, através do desenho, hoje em dia, através da programação de jogos de computador.
A mãe (Ana Catarina Dâmaso) , excelente pintora (exageradamente recatada, talvez), ao mesmo tempo designer de cerâmica de reconhecida qualidade.
-
Ah, já me passava da ideia referir-me ao contexto em que este desenho aqui veio parar:
Estávamos os dois, eu e a Carolina, agora que está de férias do infantário, no meu escritório, em secretárias separadas.
- Toma lá, é p´ra ti!
E lá foi espairecer um bocado, a brincar com os gatos..a Ema e o Ivo.
@as-nunes
2011/07/24
Leiria, terra de encantos...tantos!
O Castelo de Leiria... visto do lado Norte. Tinha chegado no dia anterior...
Ao chegar a casa... as antenas da minha estação de rádio amador, CT1CIR, a espreitarem, por cima da copa da figueira do meu vizinho.
Da janela do meu quarto. Quantas fotografias já eu não tirei deste ângulo? E quantas outras (nas mais variadas épocas do ano) já não publiquei aqui, nesta teia de emoções que é este meu "Dispersamente..."?
Etiquetas:
castelo de leiria,
Cortes e montes - vistas panorâmicas,
da janela do meu quarto,
dentro-de-ti-ó-leiria,
freguesia barreira
2011/07/23
Agora que me lembro
canon pc 1560; vel.obt.: 9,31; df: 311 mm; f/5; iso 125
(clic para ampliar)
Há FOGO na Sra. do Monte!
Nesse terrível Agosto de 2005
O fogo bravo, lavrava
Nesse terrível Agosto de 2005
O fogo bravo, lavrava
À varanda, deste lado
Incandescente, bramava
Incandescente, bramava
O malvado
A rir das angústias
Do Povo,
Do Povo,
Cansado,
Arrasado...
E rugia
Qual rufia
A paisagem,
De verde e fantasia
Em fumo e cinzas
Jazia,
Em fumo e cinzas
Jazia,
Vazia...
Queria voltar a Olhar
E ver, do lado de cá, da Barreira
Aquele Céu e aquela Terra
A sorrir daquela forma altaneira
Que tanto me faziam sonhar
E amar
A Natureza, a Vida, Deus!
Até outro Tempo, Sra. do Monte!
Que seja p´ra melhor
P´ra pior já basta assim...
António S. Nunes
Março de 2006
Queria voltar a Olhar
E ver, do lado de cá, da Barreira
Aquele Céu e aquela Terra
A sorrir daquela forma altaneira
Que tanto me faziam sonhar
E amar
A Natureza, a Vida, Deus!
Até outro Tempo, Sra. do Monte!
Que seja p´ra melhor
P´ra pior já basta assim...
António S. Nunes
Março de 2006
Posted by as-nunes at Tuesday, March 28, 2006
---
Naquela data publiquei no meu blogue "viveremleiria.blogspot.com" este ensaio poético.
Aqui o deixo... para memória futura. Nem que seja só para me avivar a minha própria memória.
Entretanto admire-se, na foto, tirada agora mesmo, a paisagem a que me referia no texto acima, Tempo ameno, 6 anos depois, a paisagem renovada, remoçada!
-
Ocorreu-me, agora, que tinha este escrito, assim num momento sentimental, de nostalgia, talvez.
Fui repescá-lo, nem sabia bem onde estava, na altura não usava a técnica das etiquetas temáticas, o próprio Google esteve-se marimbando para o seleccionar e lhe dar relevo, de modo que se tornou difícil encontrá-lo.
Aqui, neste meu camarada e confidente "dispersamente...", eu na minha plenitude dispersa, nevoeiro/sol/céu azul-estrelado, a montanha, horizontes, árvores, família, amigos, a Natureza-Deus enfim!..., talvez consiga organizar-me um pouco melhor, talvez...
-
Hoje, a Zaida lembrou-se de reorganizar a disposição dos livros da nossa biblioteca. Em determinada altura passa-me pelas mãos o livro
"Lendas da
Guatemala"
de
Miguel Angel Asturias, publicações dom quixote, Dezembro de 1967.
Ainda me lembro como me veio parar às mãos. Ofereceram-mo, estava eu há um ano em Leiria.
Folheei-o e dei com esta passagem do grande Nobel de 1967:
...
"A memória é uma cega que nos vultos vai enxergando o caminho"
O título do II capítulo deste livro é: "AGORA QUE ME LEMBRO". O primeiro parágrafo termina assim:
...
... ", fazem a conta dos meus anos com grãos de milho, somando de um em um da esquerda para a direita, como os antepassados os pontos que marcam os séculos nas pedras. O conto dos anos é triste. A minha idade fá-los entristecer."
-
17horasFui à mesma varanda. Um pouco para a esquerda, tendo em conta os limites da foto acima, uma grande nuvem de fumo, a espraiar.se no horizonte. Está vento, como já vem sendo habitual, neste mês de Julho, aqui no Litoral Oeste, pelo menos do Mondego para Sul.
Anda por aí fogo!...
Etiquetas:
citações,
eu poeta,
memórias,
Miguel Angel Asturias,
minhas redes sociais,
os meus blogues,
poesia,
premios Nobel,
sra. do monte
2011/07/22
Tanto livro para ler!...
No último dia que passámos em V.N. de Milfontes abriu lá a "X Feira do Livro de Verão", na Rua Sarmento Rodrigues, na zona histórica.
Fomos visitar esta Feira com a ideia de dar uma vista de olhos. Comprámos quatro carradas de livros: Zaida, eu, a Mafalda e a Carolina.
A foto mostra só a minha carrada.
Esta amostra junta aos muitos livros que tenho por ler na biblioteca cá em casa, pode significar o quê?
Que ando a comprar livros de mais? Que ando a ler pouco?
Estou a ficar preocupado. E ainda mais preocupado fiquei quando li o Prefácio que António Lobo Antunes escreveu no livro "A Consciência de Zeno" de Italo Svevo, integrado na «Biblioteca António Lobo Antunes», edição D. Quixote.
Resmunga ele:
...
Continua a ser espantosa a frescura técnica desta obra, cheia de descobertas formais e de soluções de escrita que ainda hoje se encontram longe de haverem sido exploradas. Talvez o sejam no dia em que aqueles que batem palavras no computador aprenderem a ler - que é coisa que duvido.
Fiquei a remoer, um tanto pretensiosamente, talvez:
Será piada para mim?
E com esta me vou, por ora, mas a cogitar seriamente no tempo que me resta para ler tantos livros que gostava mesmo de ler...
@as-nunes
2011/07/19
De regresso a Leiria, paragem certeira em Grândola
De regresso a Leiria
(vindos de V.N. de Milfontes)
, seguimos pela EN 120, passando por Cercal, Santiago do Cacém (onde parámos para meter combustível, que tinha subido de preço naquele dia, e para ver o estado dos pneus, que eu vinha desconfiado que a pressão não estava boa) e parámos, para almoçar em Grândola.
Há muitos anos que não parava em Grândola, a vila está bonita, tem um Jardim central de grandes dimensões e acolhedor. Notei que o Lódão, árvore que eu bastante aprecio, faz parte representativa do conjunto arbóreo deste jardim e não só.
Almoçámos num dos restaurantes, situados no largo fronteiro a uma capela, que é um Museu, mas que estava fechado. É um aspecto que se estranha - e não é só aqui, em todo o país - dado que os museus, igrejas e outros monumentos deviam ter horários mais flexíveis, de modo a que quem pode fazer turismo, os possa visitar sem que para isso tenha de marcar dia e hora.
Interessante foi o facto de termos sido abordados por um jovem/adulto a vender livros de poesia de sua autoria. Como, quer eu quer a Zaida, gostamos imenso de livros, logo ali demos uma olhadela nos temas tratados e na forma como a palavra estava trabalhada. Comprámos dois livros de poesia. Claro, aproveitei logo para trocar umas impressões com o autor, que disse chamar-se Pedro Águas, e que me autorizou a fotografar o momento.
Chegados a casa, constatámos que Pedro Águas tem um curriculum invejável na área das letras, jornalismo e fotografia. Consulte-se, por exemplo, aqui e aqui .
Estávamos a acabar o almoço, chegava um grupo de motards, talvez vindo de Faro, não perguntei.
As motas deram logo nas vistas. Pelas suas características sui generis, cores garridas e tripulantes trajados a rigor de motard, barbas, lenços no pescoço, chapéus, roupas ao estilo. Matrículas estrangeiras, uma das bandeiras parecia-me da Croácia.
Não resisti à tentação de as fotografar.
Prosseguimos a viagem, seguindo para Alcácer do Sal, continuando na EN120. Aqui passámos para a A2, depois cortámos para a A13, que liga a Santarém e daqui passámos para a A1.
Os netos, entretanto, aproveitaram para tirar uma soneca.
E cá estamos de novo em Leiria.
Ah, para que conste: cortei a barba!... Não aguentei a pressão psicológica!
@as-nunes
2011/07/18
V. N. de Milfontes - Adeus...
Ainda em V. N. de Milfontes - fotos da Mafalda. Eu só apareço em cena porque alguém havia de a fotografar a ela própria.
Muitas mais fotografias temos para mostrar. Talvez numa próxima exposição, quem sabe?
2011/07/16
V. N. Milfontes - Barbas, história e lazer
Decidi-me, desde Segunda-Feira passada, experimentar a sensação de andar com a barba por fazer. Os meus netos e a Zaida bem me andam a olhar de lado, a mandarem-me "bocas", que até pareço mais velho, que a barba não me fica nada bem, etc. Já prometi (com os dedos cruzados atrás das costas) que era só esta semana. Estou a dar comigo a começar a dar-lhe um jeito, afinando o limite superior, a ver no que é que vai dar esta "aventura".
Hoje, logo pela manhã, em pleno centro histórico de V.N. de Milfontes, encontrei o amigo Augusto Silva, começámos a falar sobre a vila. Acabámos por ficar na palheta durante quase uma hora, ali mesmo, no Largo da Junta de Freguesia. Já o tinha visto por aí, uma ou duas vezes. O snr. Augusto surpreendeu-me completamente. Denotou muita facilidade de diálogo, conhecimentos muito interessantes sobre a história desta vila, trocámos impressões gerais sobre as nossas próprias vidas. Condescendeu em que lhe tirasse a foto de cima, barba de 8 meses, segundo me informou. Pelo que me apercebi, a sua vida, já na era dos 74 anos, daria para escrever um romance. É reformado da Marinha (chegou a Sargento-Chefe), tendo participado, embarcado, nas campanhas militares que desenvolvemos nos anos 60 e 70, em Angola e Guiné.
Vista panorâmica do imenso estuário do rio Mira, com as suas praias muito frequentadas nesta altura do ano.
Daqui partiram Gago Coutinho e Sacadura Cabral para a sua extraordinária aventura da primeira travessia aérea do Atlântico Sul, rumo ao Brasil.
Capela de S. Sebastião. O Snr. Augusto disse-me que, actualmente, está remetida a pouco mais que velórios (normalmente da gente mais humilde, que a de mais posses ou pertencente às classes sociais mais favorecidas e reconhecidas da vila, vão para a nova Igreja em devoção a N. Sra. de Fátima, na parte mais moderna da vila). Há uma outra Igreja na vila, na zona histórica, perto da margem direita do rio Mira, dedicada a N. Sra. da Graça (em honra de quem se realiza, anualmente, a 15 de Agosto, uma festa religiosa e que terá uma ligação íntima à época em que V. N. de Milfontes foi fundada por D. João II; mais precisamente em 1496). Esta Igreja era dotada de uma decoração interior recheada de belos arabescos e altares em talha dourada. Segundo me apercebi no decorrer da amena conversa que tive com o Snr. Augusto, fiquei a saber que todo esse conjunto decorativo em talha dourada desapareceu há uns anos atrás, por alturas dumas obras de recuperação do telhado. Que foi uma pena, disse, acrescentando que, nessa época não estava presente na vila, mostrando-se muito surpreendido por ninguém - decididamente - ter levantado a hipótese de se indagar do destino dado a essas talhas. Terão sido desencaminhadas para local incógnito? Hoje em dia aquela igreja tem o seu interior reduzido às paredes nuas e pouco mais.
@as-nunes
@as-nunes
Subscrever:
Mensagens (Atom)