2012/12/31

A Lua Cheia a despedir-se do Ano Velho

(enquanto se está a tratar do balanço de 2012...)

Há momentos (3h UTC), as Cortes, a Sra. do Monte e a Serra da Maúnça mostravam esta imagem de serenidade e nostalgia... (foto com exposição 3 seg. , sem tripé - Nokia 3200 - objetiva 18-105 mm)
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Entretanto, em Leiria, na noite de Sexta-feira passada, a Lua Cheia apresentava-se assim:

Fotografia
Na zona da "Zara" - pode ver-se, para além da lua cheia um ponto minúsculo brilhante, o planeta Marte, logo acima da lua, à direita.
Fotografia
Na zona histórica de Leiria
Fotografia

A Lua Cheiíssima ...vista do Largo das Forças Armadas, Leiria, junto à "Zara"

(Fotos com uma Canon SX30IS - 35x zoom, sem tripé)

2012/12/29

Portugal, que futuro?!


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Fechados para balanço:
balancear o 2012
perspetivar o 2013

Talvez ocorra um milagre
uma ideia luminosa
que ajude a aclarar 
o caminho
que os passos 
do Coelho
e o camalear 
do Gaspar
têm andado a trilhar

Virtualmente...

O poeta bem proclama
que o sonho comanda a vida
o governo sonha em delírio
e quem aquece o fogo?
O Zé Povinho, 
sempre o Povo!...


Que o ano de 2013 não nos traga mais desilusões do que as desgraças de que já estamos à espera!...

@as-nunes

2013, o ano da nova era dos impostos desenfreados




Versos desarrumados

Talvez não seja mais
Que um mero aprendiz
Arrumador, pouco mais
destes versos sem matriz

Como que um íman
Na cauda dum  cometa
Há versos que brilham
E saúdam o poeta

Cinzento no branco
O verso soletra
O momento franco
A harmonia de cetra

Poesia é a própria vida
Ora ritmada ora sem rumo
Esta luz coada e sumida
Deste dezembro em fumo

Que motivos azerados
Escreveram estes versos
Soltos, desarrumados
Deste jeito, tão inversos?!

(Um poeta desenganado)

-
Agora, que estamos em Dezembro de 2012,
Precisamente no limiar dum ano
Que nos espreita na esquina do tempo
Com um ar carrancudo,
Caquético mesmo,
Já carcomido pelo tempo futuro…

De muito mau augúrio!...

Isto não é pessimismo
É realismo…
Mesmo que sob os ouvidos adocicados pelas loas do primeiro ministro...

@as-nunes

2012/12/27

(7) Divulga Blogs – Google+ (E a vida continua...)


(7) Divulga Blogs – Google+

TANTAS REDES SOCIAIS...
Tão pouco Tempo!...

Credo!
Que confusão!
O Mundo anda louco, à nora, talvez!...

E como a vida pode ser singela...é só fruir o nosso habitat



Snrs. da GOOGLE!
Não me tirem o meu blogue!
O Dispersamente.
Prometo 
que me porto bem
que não digo mal de vcs
que também participo
na GIGANTESCA teia
que estão a criar
o GOOGLE+

Mas, por favor,
Não acabem com o Blogger!...

@as.nunes

2012/12/26

Foi Deus! ...


Fado cantado por Agnaldo Timóteo
 
OS SINAIS
Saibam quantos vivem
neste mundo imenso:
Deus não cheira a incenso.
É no estrume fresco
e na alga viscosa
que devemos ver
os sinais divinos
com os olhos de quando
éramos meninos.
 
LÊDO IVO
* morreu subitamente (em plena festa natalícia) em 23 de Dezembro pp
Antologia Poética
De “A Noite Misteriosa (1973-1982)
Ed. Afrontamento - 2012

@as-nunes
 

Aqui é PORTUGAL. É bom ser Português. Os verdadeiros portugueses lutam pela sua terra! ...


O alvorecer dum dia a olhar os montes da Sra. do Monte e do Alto da Maúnça.
Do lado de cá estamos na freguesia da Barreira, concelho de Leiria - PORTUGAL
@as-nunes

2012/12/24

"Uma morte súbita na festa" - Lêdo Ivo




MORTE SÚBITA

Mas quem morre, que vida deixa à morte?
E quem vive, que vida deixa à vida?
Aberta a porta, a sombra se dissipa.

Para quem ama, além de horror e cólera,
Existe o amor, raio de sol na relva
E relâmpago acima da floresta.

Para quem vive, o dia sempre hesita
Entre ser claro e escuro, longe e perto
E miragem mirada no deserto.

Entre o que vem e vai e parte e resta,
Quem ama, morre e vive se prepara
Para uma morte súbita na festa.

LÊDO IVO
Antologia Poética (*)
pp. 138
Ed. Afrontamento – Maio 2012
-
Em tempo:
Descobri Lêdo Ivo tarde, talvez tarde em demasia.
Em vida era considerado o maior poeta do Brasil. E agora, que morreu, inesperadamente?
Era  membro da prestigiada Academia Brasileira de Letras, onde ocupava a cadeira nº 10.
Nasceu em Maceió, capital do Estado de Alagoas, em 1924.
Morreu ontem, dia 23 de Dezembro, de ataque cardíaco,  em Sevilha, , onde passava esta quadra natalícia.

Para se ficar com uma ideia da sua personalidade e da sua luta contra o modernismo de 1922, pode ler-se, por exemplo:

Verdade e Mentira

O mar às avessas:
As constelações
São navios.

A poesia é uma mentira.
As estrelas não são navios.
O céu é uma ilusão.

A verdade está na terra,
Nos navios ancorados
Ao longo do cais.
-

2012/12/23

E hoje amanheceu assim...


Esta imagem fantástica
do dia a começar
bem merece um poema
que a possa cantar

Tantos e tão bons poemas ... escolher qual?!...
-
Os meus pais, Daniel e Encarnação, quase 90 anos, ele a conduzir, estão a chegar de Viseu...
há pouco já estavam em Pombal...
Ah, valente pai Daniel... e querias tu, Vitor, vires de propósito, de Viseu a Leiria, para os trazeres?!
E queria eu, António, ir buscá-los a Viseu?!...
Não senhores, ainda estou em condições de guiar por aí... 
Há dias teve que renovar a carta e o médico a sugerir-lhe que ficasse com uma limitação na velocidade, aí os 90 km/hora. Qual quê? Acha que é preciso, Doutor?! 
Ou seja, o médico concordou que está no pleno uso das suas faculdades para conduzir normalmente...
Boa malha, pai!...
...